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Esquema de amplificador de 500w rms com alimentação de 12v


mdnatal

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Amigo, Potência = tensão RMS ao quadrado dividido por R

R, que seria a resistência do alto falante desse modo seria a tensão RMS cuja onda cabe em 12 Volts DC (cerca de 4 Volts RMS) ao quadrado, dividida por P

R = 4 x 4 / 500Watts

R = 16/500Watts

R = 0,032 Ohms

Simples não??? Descubra ai um alto falante com 0,032 ohms de bobina ou que no conjunto ofereça esse valor e podes pensar num amplificador alimentado direto com 12 Volts DC..

Claro, pode adotar algumas alternativas como amplificadores em ponte, ou transformador de impedâncias, mas todas elas soluções na prática todas meia boca ou enviáveis até mesmo pela baixa qualidade do áudio que apresentariam..

Não é por gostar de conversores DC/DC que se usa muito esse tipo de solução, e sim porque é a melhor. Sempre que se dispõe de tensões mais altas e de preferência simétricas mais facilita o amplificador de áudio com alta potência e alimentado por 12 Volts DC..

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Digamos que ele mandasse confeccionar uma bobina especial, que ao invés de ser feita com fios, seria feita com fitas de cobre, tendo a mesma massa e dimensões de uma bobina normal de um alto-falante de 2R, mas com resistência de 0,032 Ohms.

Um amplificador classe AB não daria conta do recado devido a baixíssima impedância da bobina do alto-falante, por isso teria sérios problemas.

Um amplificador classe D poderia dar conta do recado.

Com seu estágio empregando os melhores mosfets do mercado, com baixíssimas resistência quando em modo ON, iria produzir os 500 watts ou até mais que isso.

Eu digo que com a bobina de fita ao invés de fio, se conseguiria baixa impedância necessária à bobina e que um amplificador classe D daria conta do recado devido a seguinte comparação:

O estágio de geração de onda senoidal de um no-break senoidal de onda pura pode ser encarado como um amplificador classe D.

Existe modelos capazes de fornecer uma onda senoidal pura de 60Hz com potência de até 900 watts, utilizando como fonte apenas uma bateria de 12V, ou duas de 12V e 7AH em paralelo.

E digo mais:

A carga em um amplificador até pode ter uma parcela reativa, mas é muito mais resistiva do que reativa por isso é uma carga "tranquila".

A carga no no-break geralmente são retificadores de fontes ATX que produzem fortes picos de corrente por distorção da corrente de consumo, e no entanto o estágio PWM de geração da senoide do no-break se mantem tranquilão segurando a onda.

Embora o nobreak utilize transformador para elevar a tensão, do ponto de vista da entrada em 12V é como se os mosfets trabalhassem em uma impedância baixíssima.

Para gerar os 900watts em onda senoidal pura este no-break vai consumir 82A 12V já incluindo uns 10% de perdas em calor.

O amplificador classe D pode fazer o mesmo feito.

Só precisa conseguir a bobina específica.

Vejo que poderia ser feito o mesmo com um amplificador classe D.

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Ou IGBT que é melhor que mosfet.

Mas mesmo assim, nao se teria nenhuma qualidade no audio.

Não que IGBT seja melhor que mosfet. Não é isso.

Cada um possui uma aplicação específica.

O IGB une todas as vantagem de entrada dos mosfets com todas as vantagens de saída de um transistor bipolar. Possui coletor emissor e gate.

Em baixa tensão não é recomendado. Vai dar as mesmas perdas que um transistor bipolar daria e além do mais é deficiente em freqüência.

O mosfet é mais adequado para essa aplicação.

Em baixas tensões sempre são usados mosfets.

O amplificador se bem projetado, teria a mesma qualidade que qualquer um amplificador classe D comercial.

No caso de amplificadores classe D que são mais eficientes, 12V produzem aproximadamente 8V AC RMS. Teoricamente deveria produzir 8,48V mas estes amplificadores possui uma pequena perda de no máximo 10%, então arredondei para 8V. Se muito bem projetado podem alcançar até 95% de eficiência.

Para a bobina do alto-falante produzir aproximadamente 500 watts, teria que ter 0,125 Ohms:

8V / 0,125 Ohms = 64 Amperes, vezes 8V = 512 watts.

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Estava pensando com os meus botões.....

A finalidade da bobina é produzir força motriz para o movimentar o cone, e para isso ela precisa gerar um campo magnético muito intenso, ou seja, precisa de bastante espiras para isso. Para ter as impedâncias que vocês estão falando, teria de ser feita com um material de cobre muito espesso para aguentar a corrente necessária, para mim parece um compromisso impossível de ser alcançado, pois muitas voltas implicam em uma resistência maior, e , além disso, como seria possível curvar essa bobina, feita de fio quadrado ou redondo ou retangular ( mas de alta seção transversal ), para acompanhar o imã do alto-falante ? E mais , estamos falando de uma corrente média de mais de 40A circulando na bobina do alto-falante....

Já imaginaram um alto-falante de 4 ohms onde circule 40A, qual seria a potência dele ???? 4800 watts Rms ????? Alguém já viu algo parecido com isso em um único alto-falante ? As dimensões do mesmo seriam absurdamente grandes , e a massa do sistema seria tão alta que seria impraticável reproduzir qualquer frequência acima da de um sub-woofer, ou um woofer...

Outra coisa, 0,032 ohms de carga, fica bem impraticável fazer um fio que irá interligar esse alto-falante à saída do módulo, a menos que se use um fio absurdamente grosso para ter pouca perda... e também embora tenhamos Mos-Fets de baixo RDon, o próprio circuito impresso onde eles serão fixados já irão acrescentar uma boa perda até a conexão de saída do amplificador....

Me parece muito mais simples fazer um multiplicador de tensão !

Paulo

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Tem isso também, por mais intensa que seja a corrente, a intensidade do campo também depende da indutância. Se fizer com varias voltas, os campos se somarao mas vai ter resistencia a menos que a bitola do fio seja imensa..

Quanto maior for a impedancia do falante melhor para qualidade. A propria potencia não é linear. Se você pinha um sinal la vqi ter uma tal potencia. Se você por um sinal 2x maior, a potencia fica 4x maior.. Ai o cone ao invés de dobrar a excursão como o sinal fez, ele quadriplica... Sem contar que o proprio falante não é linear.

Por isso é preferivel ter maior tensão e menor corrente. Alem de que os transientes ficam mais visiveis e fieis em um sinal de alta amplitude.

A caracteristica do sinal é apenas a amplitude. Se o cone se movesse perfeitamente proporcional a amplitude do sinal você ouviria um som inimaginável, uma qualidade como se você estivesse ao vivo, claro que também depende do microfone que foi captado...

mas o campo da bobina é proporcional a corrente que circula por ela, mas a corrente não é estão proporcional à tensão pois em alta freq a bobina tem alta reatancia, complicando tudo...

Em estúdios eles equalizam a musica para compensar isso mas.....

por isso se prefere impedancias altas, para diminuir a corrente (que é proporcional a tensão mas causa na desproporcionalidade da potencia e movimento do cone.

antigamente quando se usava capacitor de acoplamento na saida, a philips lançava equipamentos de alta qualidade com caixas acima de 16ohms.. Tinha uma qualidade otima em relaçao as outras...

Outro dia eu com meu amp ouvindo musica com uma caixa de 8ohms, e coloquei uma de 4ohms, os graves ficaram o dobro de intensidade mas os agudos não mudou muito. Ai ficou um som muito forte em graves e pobre em transientes e agudos...

Audio é uma engenharia desgramada!!$!:rolleyes:

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Pois é..... teorias sempre são boas de se discutir, os conceitos expostos alguém sempre pode aprender com eles, mas neste caso, a distância entre a teoria e a prática é intransponível....

Vamos voltar a realidade, e encerrar este tópico, antes de ressuscitarmos os alto-falantes da era dos valvulados.... :D !

Paulo

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Uma curiosidade:

Eu havia lido em algum lugar que uma bobina de alto-fante, as normais mesmo, só rendem em potência apenas 5% e que 95% se perde em calor.

Parece ser uma verdade já que a bobina é até especificada pela resistência, por exemplo:

Bobina de 8 Ohms, bobina de 4 Ohms, bobina de 2 Ohms.

Então ao meu ver uma bobina destas imersa dentro de um imã funciona como um indutor com indutância muito baixa e com uma resistência série, digamos de 8 Ohms.

Este lado resistivo joga energia fora em forma de calor.

E não poderia ter indutância alta mesmo não, senão a própria indutância cancelaria as frequências de áudio mais alta, pois a bobina iria oferecer alta resistência reativa para estas frequências altas.

Digamos que seja um alto falante que responda com uma só bobina, desde as frequências graves, até o começo das frequências agudas. Um pouco mais de indutância na bobina e ele já não responde mais as freqüências médias, ficando só as graves.

Fiz ainda a seguinte comparação:

O magneto de um sistema de ressonância magnética é uma bobina assim como qualquer outra, e possui muitas espiras. A diferença é que o fio é feito com um destes materiais que se torna super condutor quando imerso em nitrogênio líquido.

Então mesmo esta bobina tendo milhares de espiras, a sua resistência elétrica é zero.

O campo deste magneto é classificado por uma unidade de medida conhecida como tesla. Para ter noção desta unidade, veja ao que ela equivale:

1T a 2,4T:

Entre a bobina e o ímã de um alto-falante.

1,25T:

intensidade de um moderno ímã de terras raras ou Neodímio-Ferro Boro:

O imã de neodímio do tamanho de uma moeda pode erguer mais de 9kg.

Fonte: https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/9/93/Duvida_sobre_Tesla.pdf

Existem magnetos por aí em laboratórios com até 60 Teslas e nem núcleo magnéticos eles tem.

Vejo que para aumentar a eficiência dos auto-falantes a solução é eliminar a resistência dos fios que compõe a bobina.

Para eliminar a resistência dos fios da bobina só com super condutor, o que se torna impraticável, visto que precisa de um grande sistema de refrigeração em temperaturas criogênicas.

Mas pode-se usar fios de prata, que é o metal mais condutor que existe.

Imagine aí um alto-falante com uma bobina de dimensões normais, mas feita com fios super condutores??? Não iria perder nada em calor e 1 watt tocaria muito mais alto.

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Por isso que um nobreak é completamente diferente de um falante paara audio. O trafo teoricamente não deve ter resistencia no fio, apenas indutancia.

Se o falante apenas tivesse indutancia, o que aconteceria com os graves de 20hz? Ai você fala, aumenta a indutancia do conjunto para que 20hz ele ja tenha boa reatancia, mas se tiver e os agudos? Se os graves tiver alta reatancia imagina os agudos onde o conjunto vai passar de kohms...

Por isso que falei que quanfo coloquei 4ohms os graves ficaram mais intensos.

Para qualidade nem interessa as perdas, e sim se o falante se movimenta o mais fiel como o audio é (sinal). O audio é uma freq variavel, então deve ter um equilibrio de indutancia com a impedancia. Em comparações de proporcionalidades tanto os potentes quanto os fracos vão ter as mesmo perdas! Se um de 8ohms de 1000W tem 80% de perda, um de 10W 8ohms também vai ter 80% de perda pensando que sao fabricados do mesmo jeito.

O cone só se movimenta pela corrente, quanto maior for a corrente, maior é o campo. Vamos comparar um falante real, de 8ohms. Tenho um aqui de 200W 8hms, frequencia de ressonancia é em 45hz, a caixa é um woofer e 1 tweeter.

a tensão não interessa, o que interessa é a corrente, se eu jogo um sinal de 20hz onde a impedancia está por volta dos 6ohms, vamos supor que terei 3A. Já geraria um campo e ele se movimentaria. À 20hz o alto falante não tem praticamente nenhuma reatancia! o que sobra é apenas a resistencia do fio. Agr imagina se esse falante tivesse resistencia de 0ohms o que aconteceria se eu botar 20hz la? A corrente ia ser tqo alta que queimaria todo.

ele reproduz ate uns 4khz, depois disso é com o tweeter.

em 3ohms acredito que ele ja esteja na faixa dos 60ohms, agr imagina a corrente que teria nele? Baixissima, e o campo não tem nada a ver com a tensão e sim com a corrente. Os agudos somem nele ou ficam mt baixo.

por isso que os falantes são separados por tipos, tweeter, woofer, subwoofer, etc.. Por causa da indutancia etc..

agr se você fizesse um desse super condutivo de 0ohms, mas tivesse uma indutancia que em 20hz ele esteja com 8ohms de reatancia, ai sim! Seria o melhor falante do mundo!!!

mas se os reais que possuem indutancia baixa nem conseguem reproduzir toda a faixa audivel, para boa qualidade precisa dividir ela em pelo menos 3 falantes.

agr imagin esse com 0ohms alta indutancia. Para ele ter 8ohms de reatancia em 20hz teria que ter 60mH!!! Éimpossivel se conseguir isso gom um fio supercondutivo, que núcleo daria isso?

A e a parte principal é: mesmo que fizesse uma falante desse, distorceria o audio. porque reatancia não e a mesmo coisa que resistencia ohmica, ou seja, a corrente não seria em fase com o sinal(e o que faz o campo é a corrente). O bom disso é que reatancia não consome energia igual uma resistiva.

fora que em 20hz ele teria 8hms, mas com essa indutancia mal chegaria em 100hz é nao daria pra ouvir direito! 100hz ainda é grave, se em 20hz você tem uma certa intensidade (corrente) em com apwnas 80hz a mais você teria 5x menor corrente, 5x menor força no cone.. Ja daria uma deslinearidade enorme... A menos que encurtasse a faixa audivel para cada tipo de falante, uns 20 falantes para cada pequena faixa...

os falantes real não sao linear, mas com impedancia num lado da balança e indutancia no outro, da pra conseguir um equilibrio melhor...

Por isso que eu falei, falantes de maior resistencia se tem maior qualidade por: permitir que a indutancia seja menor, assim na faixa audivel a variaçao da impedancia do conjunto seria mais prox da resistencia ohmica, tendo maior linearidade na corrente entre as frequencias..

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Com mais perdas que se tenha, é como valvula x transistor, valvula tem mt mais perdas, mas todo mundo prefere porque qualidade não se discute!

e pra 200w rms com alimentação de 12v diretos, alguém tem um esquema de amplificador

200W PMPO eu ate projeto um pra você!! :D:lol::rolleyes:

Ja te falaram la em cima, se conseguir 50W é muito! Com 12V não conseguiria nem 5W rms em 4ohms! Em bridge pode conseguir 12W em 4ohms..

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e pra 200w rms com alimentação de 12v diretos, alguém tem um esquema de amplificador

Vou procurar aqui em meus arquivos um CI amplificador que promete retirar o máximo de 12V. Ele usa uma técnica que faz a tensão da bateria dobrar usando capacitores.

Mas é o máximo que ele consegue fazer.

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Com mais perdas que se tenha, é como valvula x transistor, valvula tem mt mais perdas, mas todo mundo prefere porque qualidade não se discute!

200W PMPO eu ate projeto um pra você!! :D:lol::rolleyes:

Ja te falaram la em cima, se conseguir 50W é muito! Com 12V não conseguiria nem 5W rms em 4ohms! Em bridge pode conseguir 12W em 4ohms..

Veja este:

http://kravitnik.narod.ru/dtsheet/amplifier/TDA1560.pdf

Este consegue tirar o máximo de 12V

Vou postar o artigo completo

http://imageshack.us/a/img198/9113/zh27.jpg

zh27.jpg

http://imageshack.us/a/img30/7030/s7tt.jpg

s7tt.jpg

http://imageshack.us/a/img822/9814/6k6e.jpg

6k6e.jpg

http://imageshack.us/a/img5/2765/hu1c.jpg

hu1c.jpg

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Por isso que um nobreak é completamente diferente de um falante paara audio. O trafo teoricamente não deve ter resistencia no fio, apenas indutancia.

Se o falante apenas tivesse indutancia, o que aconteceria com os graves de 20hz? Ai você fala, aumenta a indutancia do conjunto para que 20hz ele ja tenha boa reatancia, mas se tiver e os agudos? Se os graves tiver alta reatancia imagina os agudos onde o conjunto vai passar de kohms...

Por isso que falei que quanfo coloquei 4ohms os graves ficaram mais intensos.

Para qualidade nem interessa as perdas, e sim se o falante se movimenta o mais fiel como o audio é (sinal). O audio é uma freq variavel, então deve ter um equilibrio de indutancia com a impedancia. Em comparações de proporcionalidades tanto os potentes quanto os fracos vão ter as mesmo perdas! Se um de 8ohms de 1000W tem 80% de perda, um de 10W 8ohms também vai ter 80% de perda pensando que sao fabricados do mesmo jeito.

O cone só se movimenta pela corrente, quanto maior for a corrente, maior é o campo. Vamos comparar um falante real, de 8ohms. Tenho um aqui de 200W 8hms, frequencia de ressonancia é em 45hz, a caixa é um woofer e 1 tweeter.

a tensão não interessa, o que interessa é a corrente, se eu jogo um sinal de 20hz onde a impedancia está por volta dos 6ohms, vamos supor que terei 3A. Já geraria um campo e ele se movimentaria. À 20hz o alto falante não tem praticamente nenhuma reatancia! o que sobra é apenas a resistencia do fio. Agr imagina se esse falante tivesse resistencia de 0ohms o que aconteceria se eu botar 20hz la? A corrente ia ser tqo alta que queimaria todo.

ele reproduz ate uns 4khz, depois disso é com o tweeter.

em 3ohms acredito que ele ja esteja na faixa dos 60ohms, agr imagina a corrente que teria nele? Baixissima, e o campo não tem nada a ver com a tensão e sim com a corrente. Os agudos somem nele ou ficam mt baixo.

por isso que os falantes são separados por tipos, tweeter, woofer, subwoofer, etc.. Por causa da indutancia etc..

agr se você fizesse um desse super condutivo de 0ohms, mas tivesse uma indutancia que em 20hz ele esteja com 8ohms de reatancia, ai sim! Seria o melhor falante do mundo!!!

mas se os reais que possuem indutancia baixa nem conseguem reproduzir toda a faixa audivel, para boa qualidade precisa dividir ela em pelo menos 3 falantes.

agr imagin esse com 0ohms alta indutancia. Para ele ter 8ohms de reatancia em 20hz teria que ter 60mH!!! Éimpossivel se conseguir isso gom um fio supercondutivo, que núcleo daria isso?

A e a parte principal é: mesmo que fizesse uma falante desse, distorceria o audio. porque reatancia não e a mesmo coisa que resistencia ohmica, ou seja, a corrente não seria em fase com o sinal(e o que faz o campo é a corrente). O bom disso é que reatancia não consome energia igual uma resistiva.

fora que em 20hz ele teria 8hms, mas com essa indutancia mal chegaria em 100hz é nao daria pra ouvir direito! 100hz ainda é grave, se em 20hz você tem uma certa intensidade (corrente) em com apwnas 80hz a mais você teria 5x menor corrente, 5x menor força no cone.. Ja daria uma deslinearidade enorme... A menos que encurtasse a faixa audivel para cada tipo de falante, uns 20 falantes para cada pequena faixa...

os falantes real não sao linear, mas com impedancia num lado da balança e indutancia no outro, da pra conseguir um equilibrio melhor...

Por isso que eu falei, falantes de maior resistencia se tem maior qualidade por: permitir que a indutancia seja menor, assim na faixa audivel a variaçao da impedancia do conjunto seria mais prox da resistencia ohmica, tendo maior linearidade na corrente entre as frequencias..

O falante tem de ser analisado pelo lado físico : ele tem de transformar corrente em força motriz. Olhando por este lado, ele é semelhante a um motor, e isso explica a indutância dele.

Um falante para graves tem de movimentar muito o cone para poder movimentar uma grande massa de ar numa frequência baixa , portanto tem de apresentar uma indutância muito mais alta do que a de um tweeter, que tem de movimentar uma massa muito menor e em alta frequência. Os movimentos dos cones explicam a diferença nas indutâncias, que são o que na verdade traduzem a corrente elétrica em campo magnético para mover os cones.

O efeito que voce observou com a troca do seu falante de 8 ohms por um de 4 ohms é devido ao fato de a poténcia ter dobrado , ou até quadruplicado.

Antigamente existiam falantes que utilizavam bobinas de fios trefilados, eles tinham uma indutância bem maior do que as bobinas com fios redondos, eu testemunhei a troca de um woofer JBL de 4 ohms por um Gauss de 8ohms e bobina trefilada, e esse Gauss apresentava mais SPLs de saída do que o JBL , ambos com a mesma potência aplicada. Bons tempos, 1985....

Também custava mais do que o dobro do JBL e era pelo menos 10 vezes mais caro do que o melhor que era produzido no Brasil...

Quanto à impedância nominal, temos problemas tanto se a aumentarmos muito como se abaixarmos muito.... Os woofers para uso em carros possuem duas bobinas, que podem ser associadas em paralelo, assim se obtém 2 ohms de impedância, o que permite bem mais potência; já se aumentarmos a impedância para 16 ohms, a potencia cairia muito, e para compensar, teriamos de desenvolver amplificadores que trabalhem com uma tensão bem maior do que temos hoje.

A técnica de dois enrolamentos , associados em paralelo, permite um excelente meio de obtermos alta indutância com baixa resistência, resultando em menos perda por aquecimento.

E curiosamente, para fones de ouvido, vale o que foi dito acima : os modelos profissionais possuem impedâncias bem maiores, acima de 200 ohms, justamente para tornar a reprodução o mais linear possivel, fazendo com que os efeitos da variação da impedância devido à frequência seja baixa comparada com a resistência. E claro que eles funcionam com uma potencia bem baixa, afinal as tensões tem de ser altas.

E gostei de ver esse classe H de novo, já tinha me esqueçido dele, esse truque de dobrar a tensão interna usando capacitores é uma jóia da engenharia.

Paulo

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sim, a impedancia x indutancia devem ser equilibradas, por exemplo, se só tiver resistencia e baixa indutancia, ai não se tem campo magnetico, acha que não expliquei direito.

Mas resumindo tudo basicamente é isso: se só tiver indutancia e baixa resistencia, a deslinearidade é muito maior, e mais distorção, pois ai a carga fica ainda mais indutiva como um motor.. Mas se tiver mais resistencia e menos indutância, as perdas sera muito maiores e quase o cone não se movimentará.

Embora um precisa do outro, se eu quero resistencia alta, devo enrrolar mais, e quanto mais eu enrrolo mais indutancia ganho.

é cobertor de pobre.

Por exemplo, um fio (quase nenhuma indutancia) circula 3A gerará uma intensidade X de campo, uma bobina de alta indutancia circulando também 3A, gerará a mesmo intensidade de campo que a 1°. A diferença é que a bobina os campos de cada espira se juntam formando um bem maior que apenas uma espira ou um unico fio como o 1 exemplo.

O desafio é fazer um conjunto com bastante fios (expiras) possivel, sem que a indutancia almente muito. É como você disse, os fones com apenas 1 falante reproduzem toda a faixa audivel 10x melhor que um falante de 4 ou 8ohms..

Os de fone, sao fios bem finos enrrolado, mas não fica em um núcleo de ferro como os falantes, não sei bem sobre o fone mas acho que com isso se ganha resistencia, (bastante fio fino enrrolado) e bastante campo magnetico (pois tem bastante fio la enrrolado) mas pouca indutancia por ser construido diferente... Tem fones qie custam R$5 000,00!! Enquanto um falante de 800W da selenium profissional custa menos de 1000!!

se o falante for um núcleo de ferro lento, fica melhor, pois em altas freq ele perde permeabilidade e a indutancia cai, fazendo com que a impedancia fique mais prox que a nominal. (nao fica igual, mas um falante que tende a aumentar a impedancia 100x até 20khz, aumentaria apenas uns 20x)..

Um outro exemplo: se você tem um falante de 8ohms, e a 1khz ela chega a ter 40ohms. Possui uma tal indutancia. E fosse possivel aumentar a resistencia dele mantendo a indutância, por exemplo para 16ohms, os 40ohms está mais prox dos 16ohms do que 8. porém haveria mais perdas, pois ja que a indutancia e a mesmo, se circular 1A nos dois, haverá a mesmo intensidade de campo, porém a de 8ohms precisa de menor tensão para gerar os 1A (8V) 8W, 16 ohms precisaria de 16V, 16W.. Ou deja, o dobro da potencia para produzir a mesmo intensidade...

é igual valvula, se quer qualidade, tem que gastar!!

Hj em dia a fabricaçao dos falantes de 4 ou 8, tem poucas diferenças na qualidade final, mas os de 8 é preferivel na area profissional e 4 ou 2 em automotivo. Por produzirem mais potencia em menos tensão, para graves são otimos!

Por exemplo, um selenium subwoofer de 8ohms, tem um spl mt maior que qualquer um de 4 automotivo!! Mas também a faixa dele é bem curta!!:D o material do núcleo é feito de varias coisas misturadas etc..

Audio é uma engenharia desgramada!!-_-

e também tem que ter cuidado, o falante não pode ser inteiramente indutivo porque vai distorcer o audio! A caracteristica do audio e a variaçao de tensão, se a corrente na bobina varia conforme a tensão ok! Mas se não for ai é porque o falante não esta produzindo um movimento igual o sinal! Isso se da quando é indutivo, ai a corrente fica atrasada etc etc....

Andei vendo uns manuais da selenium da linha Profissional, os subwoofer realmentr aprensentam maior indutancia que os midrange (pra medios) os tweeter no manual não dizia a indutancia (mas se o midrange ja é bme menor que a dos sub, os tweeter devem ter indutancia ainda menor!

Isso prova que, eles devem trabalhar duro para deixar a indutancia baixa para que a variaçao da impedancia não varie tanto, por exemplo, se o tweeter tem 8ohms, e tem inditancia como um sub, imagina em 20khz qual é a impedancia ele ele teria? Mas isso não quer exatamente dizer que é porque o sub tem que se mover mais... Ja que o ideal seria, se entrar um sinal grave e outro agudo, os dois com mesmo amplitude, os movimentos dos cones deveriam ser iguais!! Mas com velocidade diferente por ser frequencka diferente.

Na musica, os agudos são com amplitudes muitas vezes menor que os graves!

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Exatamente, quando eu trabalhei na Quasar medimos as indutâncias dos falantes para poder modelar o circuito equivalente de todo o sistema, e é isso mesmo o que ocorre , a frequência sobre e a indutância cai....

Pior que agora eu já nāo sei se compensa ficar investindo tanto no som, ontem fiz um teste auditivo e não estou escutando mais as frequências acima de 12 Khz..... Que droga !

Quando a gente tem condicão de montar o som que queremos, os ouvidos já foram danificados kkkkkk !

Paulo

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