Ir ao conteúdo
  • Cadastre-se

[TUTORIAL] Comprar para uma rede doméstica. Aprendendo através de um caso.


Posts recomendados

  • Membro VIP

Ressalva importante: quando eu escrevo algo como "pelo fio, deve ir até 100 Mbps" ou "[a taxa] seria 36 Mbps", isso é demasiadamente esperançoso. São apenas parâmetros teóricos.

 

Vamos aprender através do estudo de caso das taxas de transferência na rede de uma casa X. Este tutorial condensa tudo de mais relevante que eu aprendi com este Fórum. Ele é o arremate.

 

Focamos em Wi-Fi e por isso o tópico está no sub-fórum Redes Sem Fio. Mas aqui também há informações sobre taxas de transferência quando usando cabos para conectar dispositivos ao roteador.

 

O que está riscado e substituído, ou acrescentado em azul escuro, são correções oriundas da colaboração de terceiros.

 

Agradecimentos a:

Se alguém quiser propor ajustes ou correções, por favor comente com exemplificação de redação.

 

Sobre os métodos de aferição utilizados

 

Para fazer aferições de taxas de transferência, usei o Iperf para Windows e o Iperf para Android. Infelizmente os dispositivos eram 802.11g.

 

Para a consideração da qualidade do sinal wifi, e do modo de comunicação e banda estabelecidos entre roteador e cada cliente, eu olhei para a lista de clientes que é informada pelo próprio roteador, e usei os programas Wi-Fi Scanner e Homedale.
 
Introdução

O antigo roteador, que hoje está como repetidor, é 802.11g 54 Mbps
O novo roteador, Multilaser RE073, é 802.11n 150 Mbps
Somente a multifuncional (muito próxima) consegue estabelecer 130 Mbps
Demais clientes 802.11n ficam otimamente em mais ou menos 60 Mbps
Os clientes 802.11g ficam otimamente em mais ou menos 48 Mbps
São eles dois notebooks e um smartphone mais antigo
A estimativa real de wifi é sempre metade: então 48 Mbps fica 24 Mbps

A estimativa real de wifi é com half-duplex: então 48 Mbps fica 24 Mbps
Isso, de roteador para cliente
A comunicação sem fio cliente-cliente é half-duplex: 24 / 2 = 12 Mbps

Para comunicação sem fio cliente-roteador-cliente: 24 / 2 = 12 Mbps
Na verdade, sabemos (abaixo) que o ótimo real disso fica sendo 10 Mbps
 

Sumário

  • Comunicação sem fio notebook-smartphone, padrão 802.11g
  • Comunicação cliente-fio-roteador-wireless-cliente
  • Comunicação cliente-fio-roteador-fio-cliente
  • Quanto à Internet

E se tudo fosse diferente?

  • Se tudo fosse 802.11n 150 Mbps

  • Se tudo fosse 802.11n 300 Mbps com MIMO

  • Se tudo fosse 802.11n 300 Mbps com MIMO e dual-band

  • Se tudo fosse 802.11ac

  • E se fosse uma rede cabeada Gigabit Ethernet...

 

Comunicação sem fio notebook-smartphone, padrão 802.11g

Surpreendentemente, a repetição WDS não parece ter afetado a comunicação. Ou talvez a degradação causada por ela esteja representada no valor de “Beco ao lado da cozinha” (abaixo, na tabela). Não me lembro mais do registro dos testes exatamente como os fiz. As duas aferições REDE-X-WDS foram realizadas em pontos muito ruins, os quais tem grades de ferro em janelas de madeira, como barreiras. Além de um guarda-roupas em diagonal, e distância. Então, no escopo específico desse estudo de caso, só vale à pena desabilitar o WDS por uma questão de segurança. Na verdade, a chance de alguém querer aproveitar a brecha de exploit do fraco WEP é remota.

 

Atenção! Eu não estou aconselhando usar WEP. Aqui foi necessário, para um ambiente WDS que é ativado apenas esporadicamente.

Quarto ao lado, com muitos clientes   REDE-X       6.60 MbpsQuarto ao lado, com menos clientes    REDE-X      10.40 MbpsSala                                  REDE-X       7.84 MbpsBeco ao lado da cozinha               REDE-X       6.19 MbpsNo meio do muro                       REDE-X       2.61 MbpsNa calçada do quartinho               REDE-X-WDS   1.85 MbpsEmbaixo do pé de seriguela, fundos    REDE-X-WDS   3.26 MbpsEm cima da fossa do piso vermelho     REDE-X        994 KbpsEmbaixo de pé de acácia, quintal      REDE-X       1.48 Mbps

Aferições em uma casa real. Terreno com 450 m² quadrados.
 
Para usar REDE-X-WDS com praticidade, mantem-se as credenciais WEP salvas no cliente. Lembre-se de que aqui o roteador/repetidor deverá estar ligado a minutos, depois do roteador mestre ter sua estação base WDS reativada.

 

Saiba mais: "Rede atualizada com aproveitamento de roteador antigo"
 
Comunicação cliente-fio-roteador-wireless-cliente

Pelo fio, deve ir até 100 Mbps
Do roteador ao cliente 802.11g típico, 48 / 2 = 24 Mbps (limitante que nivela por baixo as velocidades de toda a rede)
Do roteador ao cliente 802.11n típico, 64 / 2 = 32 Mbps (se apenas clientes 802.11n estivessem conectados à rede)
Logo, um arquivo poderia ser transferido a 24 Mbps = 3 MB/s
 
Comunicação cliente-fio-roteador-fio-cliente

Pelo fio, deve ir até 100 Mbps
Logo, um arquivo poderia ser transferido a ~ ( 92 Mpbs = 11,5 MB/s )
Se o funcionamento dos discos rígidos de origem e destino suprisse essas taxas de transferência alcançáveis na rede
 
Quanto à Internet

O plano contratado é 10 Mbps, Oi Velox
A largura de banda típica entre o roteador e um cliente 802.11g, como visto na primeira seção, fica sendo por volta de 24 Mbps; o que consegue aproveitar toda a largura de banda Internet contratada
Mas a Internet daqui está funcionando no real apenas a 6,5 Mbps
E o modem denuncia uma configuração errada ou estrutura inadequada, com o valor 8 Mbps; verei isso com o suporte da Oi

 

Conclusões sobre a compra no novo roteador

 

Toda a melhoria efetiva com o novo roteador consiste apenas em que ele é mais potente e o sinal chega notavelmente melhor tanto na TV da sala como no Chromecast (embutido) de um quarto ao lado. A compra dele evitou a compra de um adaptador wifi para um computador torre e não deixou de propiciar uma atualização para o padrão 802.11n, ainda que este não esteja sendo efetivamente utilizado em nosso dia-a-dia (quando há sempre pelo menos um cliente 802.11g na rede).
 

Rede de computadores é realmente um assunto muito extenso e cheio de poréns. Todas as "pessoas comuns" compram e usam essas coisas sem saber o que compram e usam. E alguns reclamam!

 

 

E se tudo fosse diferente?
 
Se tudo fosse 802.11n 150 Mbps

O cliente típico talvez funcionasse 72 Mbps, estimado em 36 Mbps reais, por ser uma comunicação half-duplex
A transferência sem fio cliente-cliente, half-duplex, cliente-roteador-cliente seria realizada a aproximadamente 36 / 2 = 18 Mbps ~ 2,2 MB/s
A taxa cliente-fio-roteador-wireless-cliente seria 36 Mbps = 4,5 MB/s

Se tudo fosse 802.11n 300 Mbps com MIMO

O cliente típico talvez funcionasse 132 Mbps, estimado em 64 Mbps reais, por ser uma comunicação half-duplex
A transferência sem fio cliente-cliente, half-duplex, cliente-roteador-cliente seria realizada a aproximadamente 64 / 2 = 32 Mbps = 4 MB/s
A taxa cliente-fio-roteador-wireless-cliente seria 64 Mbps = 8 MB/s

Se tudo fosse 802.11n 300 Mbps com MIMO e dual-band

Idem.

Funcionando a 2.4 Ghz e 5 Ghz, se não houvesse barreiras (e há, as paredes), haveria sinal melhor mais longe, próximo às fronteiras do terreno. Porém, como aparelho fica localizado muito internamente, no centro da casa, os 5 Ghz não fariam diferença os 5 Ghz fariam diferença, já que atravessam mais facilmente barreiras tais como paredes.
 
Se tudo fosse 802.11ac

Nem vale a pena cogitar. É muito caro e é tudo diferente, os parâmetros de estimativa etc.
 
E se fosse uma rede cabeada Gigabit Ethernet...

Pelo fio, deveria ir até 1 Gbps = 1024 Mpbs
Logo, arquivo talvez pudesse ser transferido a 1024 Mpbs = 128 MB/s

Se o funcionamento dos discos rígidos de origem e destino suprisse essas taxas, o que somente seria possível com uma estrutura de RAID (contendo vários discos rígidos para redundância e espelhamento) muito cara e nas duas pontas.

Opcionalmente, uma dessas estruturas de RAID, mais econômica, poderia ser feita [apenas] numa ponta, como servidor de arquivos doméstico (NAS), atingindo interna e teoricamente 600 Mbps. Os melhores clientes, sem RAID ou com RAID simples, usando discos rígidos a 300 Mbps, obteriam teoricamente, “dentro da largura da Gigabit Ethernet”, taxas de transferência de 300 Mbps = 37,5 MB/s.

 

Dica: numa configuração Gigabit Ethernet, seria quase sempre muito interessante ter uma máquina proxy fazendo CACHE FULL da Internet.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Os clientes 802.11g ficam otimamente em mais ou menos 48 Mbps

São eles dois notebooks e um smartphone mais antigo

A estimativa real de wifi é sempre metade: então 48 Mbps fica 24 Mbps

Isso, de roteador para cliente

A comunicação sem fio cliente-cliente é half-duplex: 24 / 2 = 12 Mbps

Na verdade, sabemos (abaixo) que o ótimo real disso fica sendo 10 Mbps

:wacko:  :wacko:  :wacko:  :wacko:  :wacko:  :wacko:  :wacko: Isso é uma coisa que é chamada nos meios técnicos de "matemágica". Você colocou uma divisão por 2 a mais aí. Especificamente, o link de 48 Mbps possui taxa de transferência máxima de 48 Mbps/2 = 24 Mbps por ser half duplex, e não 48/4 = 48/2/2 = 12. Eu consigo por volta de 22-24 Mbps num link de 54, então a minha estimativa é a correta (sempre é um pouco menos que o máximo teórico, pois os pacotes de rede possuem dados adicionais além dos dados propriamente ditos, o que é conhecido como o infame "overhead"). Então, é de se esperar algo em torno de 19-21 Mbps com um link de 48 Mbps.

 

Então só vale a pena desabilitar o WDS por uma questão de segurança. Na verdade, a chance de alguém querer aproveitar a brecha do fraco WEP é remota.

Mas de acordo com os seus próprios resultados, o WDS foi mais lento do que a rede normal na maioria dos testes! Como você não colocou informações quantitativas (sim, porque eu não faço a menor ideia de como é sua casa), como intensidade do sinal e velocidade do link...

Quanto a exploits de WEP... eu conheço um cara que sempre deixava o portão da casa dele aberto durante o dia, e nada aconteceu. Até que um belo dia, alguém furtou a bicicleta dele. A única diferença é que as consequências de usar WEP não são tão graves, mas não é porque o risco é remoto que desleixar na segurança é aceitável. Esse é um péssimo conselho. WEP só é aceitável se você tiver um cliente que suporte apenas WEP, como o Nintendo DS "não-Lite". Também não faz sentido algum deixar o WDS ligado quando não existem repetidores...

 

Funcionando a 2.4 Ghz e 5 Ghz, se não houvesse barreiras (e há, as paredes), havaeria sinal melhor mais longe, próximo às fronteiras do terreno. Porém, como aparelho fica localizado muito internamente, no centro da casa, os 5 Ghz não fariam diferença.

 Isso é uma conclusão curiosa, porque 5 GHz tem alcance menor que 2.4 GHz. Mas, como o espectro é mais livre na banda de 5 GHz, é possível obter um link de melhor qualidade, mas não necessariamente de alcance maior.

 

Opcionalmente, uma dessas estruturas de RAID, mais econômica, poderia ser feita [apenas] numa ponta, como servidor de arquivos doméstico (NAS), atingindo interna e teoricamente 600 Mbps. Os melhores clientes, sem RAID ou com RAID simples, usando discos rígidos a 300 Mbps, obteriam teoricamente, “dentro da largura da Gigabit Ethernet”, taxas de transferência de 300 Mbps = 37,5 MB/s.

 

Curioso você mencionar isso do RAID. Acredito que essa figura de 300 Mbps tenha vindo dos meus posts sobre o meu NAS no tópico do RB433, certo?

Eu realmente escrevi que o HD não estava saturando link na escrita, isso foi um erro da minha parte (cheguei a essa conclusão errônea pois acreditei que isso explicasse a diferença entre a performance de escrita e de leitura pela rede), como vou explicar a seguir: A taxa de transferência do cliente para o NAS (i.e., uma escrita no NAS pela rede) não é tão rápida porque o protocolo tem um certo overhead e a minha rede não é exclusivamente dedicada para o NAS. Eu testei aqui e dessa vez consegui uma escrita de 640 Mbps pelo NFS, mas local eu cheguei a mais de 1 Gbps. Realmente, no dia que eu fiz aquele post, eu estava conseguindo por volta de 300-500 Mbps, mas isso depende muito das condições atuais da rede, já que ela não é exclusiva do NAS. Pensando bem, isso não foi um bom teste, eu deveria ter ligado os 2 computadores diretamente para medir a performance do protocolo.

Eu falei naquele post que o fator limitante é a rede, isso é bem óbvio, já que ela teoricamente tem menos banda que sequer um link SATA 1, a latência é maior e a rede em si possui overhead grande, já que usa protocolos bem mais complexos do que o ATA ou SCSI (esses 2 últimos são os principais fatores na queda de performance em relação ao acesso local aqui).

É por isso que foram desenvolvidos protocolos como Fibre Channel e iSCSI: para reduzir o impacto do overhead em armazenamento por rede.

  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP

:wacko:  :wacko:  :wacko:  :wacko:  :wacko:  :wacko:  :wacko: Isso é uma coisa que é chamada nos meios técnicos de "matemágica". Você colocou uma divisão por 2 a mais aí. Especificamente, o link de 48 Mbps possui taxa de transferência máxima de 48 Mbps/2 = 24 Mbps por ser half duplex, e não 48/4 = 48/2/2 = 12. Eu consigo por volta de 22-24 Mbps num link de 54, então a minha estimativa é a correta (sempre é um pouco menos que o máximo teórico, pois os pacotes de rede possuem dados adicionais além dos dados propriamente ditos, o que é conhecido como o infame "overhead"). Então, é de se esperar algo em torno de 19-21 Mbps com um link de 48 Mbps.

Eu errei em algumas coisas (que abordarei a seguir), mas nisso eu acho que acertei e você se confundiu. Até mesmo de acordo com orientação que recebi por outro tópico ontem.

A primeira divisão dar-se entre roteador e cliente, pelo simples fato de ser uma conexão sem fio. A segunda divisão dar-se por que são dois clientes sem fio indo ao roteador para se comunicarem. Uma coisa que realmente eu confundi: o half-duplex é a primeira divisão, não a segunda.

 

Mas de acordo com os seus próprios resultados, o WDS foi mais lento do que a rede normal na maioria dos testes! Como você não colocou informações quantitativas (sim, porque eu não faço a menor ideia de como é sua casa), como intensidade do sinal e velocidade do link...

Exatamente. Aqueles locais de aferição são muito ruins. Na verdade, eu afirmei que o WDS não interfere quando o cliente é cliente da estação. Isso é certeza. Mas não tenho o registro do caso de teste para quando o cliente é cliente do repetidor.

 

Quanto a exploits de WEP... eu conheço um cara que sempre deixava o portão da casa dele aberto durante o dia, e nada aconteceu. Até que um belo dia, alguém furtou a bicicleta dele. A única diferença é que as consequências de usar WEP não são tão graves, mas não é porque o risco é remoto que desleixar na segurança é aceitável. Esse é um péssimo conselho.

Esse meu "conselho" está restrito ao escopo do caso estudado. Nele, o tal repetidor WDS tem o propósito de conectar um computador por cabo. Eu preferi fazer isso invés de equipar o computador com um adaptador wifi. Também é um uso para o roteador antigo, ainda 802.11g 54 Mbps.

 

WEP só é aceitável se você tiver um cliente que suporte apenas WEP, como o Nintendo DS "não-Lite".

O roteador que está como repetidor, um antigo NETGEAR, só exerce essa função se for com WEP. Mais uma vez a minha fala está restrita ao escopo do caso estudado. Ele se comunica com um ponto de acesso virtual configurado no roteador mestre, que faz a compatibilidade com a configuração de estação base WDS, já que o ponto de acesso real usa WPA2. De outro modo, aconteceria "conexão limitada" em algum cliente, não lembro se em todos ou apenas nos clientes do repetidor.

 

Também não faz sentido algum deixar o WDS ligado quando não existem repetidores...

Concordo. É como temos feito, já que aquele computador conectado por cabo quase não é usado. Aliás, o ponto de acesso virtual WEP, e a estação base WDS, também são desativadas no novo roteador (mestre). Eu fiz uma simples aplicação Android para facilitar essa ativação/desativação. Como ela está imatura e ainda não avaliei os trechos de código exemplo usados, quanto a licenciamento, não a compartilho; por enquanto. Depois, se a app for trabalhada, poderá servir a vários modelos de roteador. A quem se interessou: minha prioridade para isso é baixíssima; lamento. Outra vez, por enquanto, trata-se de coisa específica do caso estudado.

Curioso você mencionar isso do RAID. Acredito que essa figura de 300 Mbps tenha vindo dos meus posts sobre o meu NAS no tópico do RB433, certo?

Sim. Muito obrigado por compartilhar conhecimento e experiência.

 

A taxa de transferência do cliente para o NAS (i.e., uma escrita no NAS pela rede) não é tão rápida porque o protocolo tem um certo overhead e a minha rede não é exclusivamente dedicada para o NAS.

 

Eu já entendia isso, não se preocupe. Preferi simplificar as coisas.

 

:wacko:  Eu testei aqui e dessa vez consegui uma escrita de 640 Mbps pelo NFS, mas local eu cheguei a mais de 1 Gbps.

Como é mesmo o seu RAID (em detalhes)?

 

Eu falei naquele post que o fator limitante é a rede, isso é bem óbvio, já que ela teoricamente tem menos banda que sequer um link SATA 1, ...

Aqui você fala de rede Ethernet 100 Mpbs, não é?

 

... [na rede] a latência é maior e a rede em si possui overhead grande, já que usa protocolos bem mais complexos do que o ATA ou SCSI (esses 2 últimos são os principais fatores na queda de performance em relação ao acesso local aqui).

Mas aqui já podemos incluir a Gigabit Ethernet, não é?

 

É por isso que foram desenvolvidos protocolos como Fibre Channel e iSCSI: para reduzir o impacto do overhead em armazenamento por rede.

Por favor, aponte aqui uma ou duas páginas que exponham claramente essas novidades.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

A primeira divisão dar-se entre roteador e cliente, pelo simples fato de ser uma conexão sem fio. A segunda divisão dar-se por que são dois clientes sem fio indo ao roteador para se comunicarem. Uma coisa que realmente eu confundi: o half-duplex é a primeira divisão, não a segunda.

Agora sim, isso faz mais sentido. Só lembrando que isso é válido somente se os 2 clientes estiverem usando a rede simultaneamente, um cliente ocioso consome bem menos banda, para apenas manter a conexão "viva". Se cada cliente consumisse 50% da banda disponível o tempo todo minha rede já tinha entrado em colapso  :zoio:

Esse meu "conselho" está restrito ao escopo do caso estudado. Nele, o tal repetidor WDS tem o propósito de conectar um computador por cabo. Eu preferi fazer isso invés de equipar o computador com um adaptador wifi. Também é um uso para o roteador antigo, ainda 802.11g 54 Mbps.

 

Deveria ter explicitado isso no seu texto. O fato do seu tópico possuir o título de "tutorial" não ajuda...

Seu texto, portanto, passa a impressão de que aqueles métodos descritos neles são recomendáveis a qualquer situação, quando na verdade são aplicáveis somente ao seu caso.

 

 

Quanto ao NAS:

  • Só uso 1 HD, então não possuo RAID
  • Essa taxa de transferência local foi obtida com esse HD, usando o dd (e sim, não só desabilitei o cache como usei um tamanho grande de arquivo)
  • Eu uso uma rede Gigabit, então o que eu falei é aplicável a uma rede Gigabit
  • Ethernet é apenas uma camada física (ver: modelo OSI), logo o grande problema aqui é do IP e do NFS.
  • Curtir 1
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP

A primeira divisão dar-se entre roteador e cliente, pelo simples fato de ser uma conexão sem fio. A segunda divisão dar-se por que são dois clientes sem fio indo ao roteador para se comunicarem. Uma coisa que realmente eu confundi: o half-duplex é a primeira divisão, não a segunda.

 

Agora sim, isso faz mais sentido. Só lembrando que isso é válido somente se os 2 clientes estiverem usando a rede simultaneamente, um cliente ocioso consome bem menos banda, para apenas manter a conexão "viva". Se cada cliente consumisse 50% da banda disponível o tempo todo minha rede já tinha entrado em colapso  :zoio:

Deveria ter explicitado isso no seu texto.

 

Fiz a afirmação valendo para um cliente comunicando-se com o outro.

Mais especificamente, para a "comunicação teste" cliente-servidor do Iperf.

 

Tenho incluído suas correções no texto, com os devidos créditos.

 

Esse meu "conselho" está restrito ao escopo do caso estudado. Nele, o tal repetidor WDS tem o propósito de conectar um computador por cabo. Eu preferi fazer isso invés de equipar o computador com um adaptador wifi. Também é um uso para o roteador antigo, ainda 802.11g 54 Mbps.

Deveria ter explicitado isso no seu texto. O fato do seu tópico possuir o título de "tutorial" não ajuda...

Seu texto, portanto, passa a impressão de que aqueles métodos descritos neles são recomendáveis a qualquer situação, quando na verdade são aplicáveis somente ao seu caso.

Se quiser, proponha-me alterações com exemplos de redação. Trechos.

 

Update1

 

@victhor393, agora o tutorial foi renomeado: "[TUTORIAL] Comprar para uma rede doméstica. Aprendendo através de um caso."

 

Melhorou?

 

Update 2

 

@victhor393, tentei melhorar a redação. Veja se satisfaz.

 

Ethernet é apenas uma camada física (ver: modelo OSI), logo o grande problema aqui é do IP e do NFS.

 

Eu entendo assim:

  • Rede Ethernet ‒ é sempre 10/100, capaz de 100 Mbps
  • Rede Gigabit Ethernet ‒ capaz de 1 Gbps
Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP

 

Agora sim, isso faz mais sentido. Só lembrando que isso é válido somente se os 2 clientes estiverem usando a rede simultaneamente, um cliente ocioso consome bem menos banda, para apenas manter a conexão "viva". Se cada cliente consumisse 50% da banda disponível o tempo todo minha rede já tinha entrado em colapso  :zoio:

Deveria ter explicitado isso no seu texto. O fato do seu tópico possuir o título de "tutorial" não ajuda...

Seu texto, portanto, passa a impressão de que aqueles métodos descritos neles são recomendáveis a qualquer situação, quando na verdade são aplicáveis somente ao seu caso.

 

Depende, porque já alguns casos onde desejam 99% wireless, inclusive servidores, impressoras, etc. Se forem uns 6 usando a rede simultaneamente, este problema de banda baixa ocorre facilmente. O que informei a @alexandre.mbm já deixei em diversos tópicos e mais de uma vez. Já até pensei em fazer um tópico único, mas nem todos querem ler para achar uma resposta, que achei que o modo colaborativo não raro é mais rápido para solucionar o problema dos outros.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP

Não entendi. Qual é o ponto?

 

Agora eu que não entendi. Rs.

 

Mas se for o que penso, vou tentar resumir. No fórum como geral muitas dúvidas já foram parcialmente solucionadas, mas a informação boa, verdadeira e real está dispersa. Se um leitor fosse dedicado, não teria que criar muitos tópicos para encontrar uma forma de resolver o problema. Mas como é um meio colaborativo, alguém pode vir dar um caminho, ele ser aplicado e funcionar. Se não funcionar ele volta. Em parte diferente do que você fez, estava incrédulo ao aceitar que um móvel poderia impactar negativamente na rede, mas através do método empírico entendeu o que ocorre. Normalmente este tipo de aprendizado traz grande conhecimento, no entanto toma tempo.

 

Então o surgimento de tópicos de "Como um aparelho x  em modo AP ", vão continuar surgindo, mesmo que o procedimento seja igual em 99% dos casos, como muitos não sabem o que fazem tornando a configuração difícil. Não vejo problema no surgimento destes tópicos, mesmo porque o fórum depende deles para se manter, esta facilidade de criar tópicos para tirar dúvidas trouxe flexibilidade para que todos tirem suas dúvidas, mesmo que continuem surgindo frases corriqueiras como up, alguém ajuda?, ninguém ajuda?,..., estaremos aqui para tentar ajudar esta pequena alma. 

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP
Se um leitor fosse dedicado, não teria que criar muitos tópicos para encontrar uma forma de resolver o problema. Mas como é um meio colaborativo, alguém pode vir dar um caminho, ele ser aplicado e funcionar. Se não funcionar ele volta.

 

Discordo. A quantidade de tópicos pode não a ver com o leitor ser aplicado ou não. A pessoa pode ter um problema complexo, com várias possibilidades de frente, e conseguir separá-las, para a atrair a atenção mais específica em cada um delas.

 

Pelo contrário, é muito maçante quando encontramos um tópico pretendendo resolver um grande problema com várias frentes possíveis. Se a pessoa quer apenas consultoria, que pague por ela! Agora, se investe uma ou duas semanas "para estudar junto com o Fórum", criando e gerenciando conhecimento, aí o julgamento é outro. Ela vem colher mas também vem com o objetivo de devolver. Como? Através de pequenos tópicos facilmente deglutíveis, e através de tópicos posteriores de síntese.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 4 meses depois...
  • Membro VIP

Hoje eu obtive os seguintes resultados com o IPERF:

 

WIFI: ligação que se vende como sendo 54 Mbps
notebook 802.11g x roteador 802.11n x notebook 802.11g
um ao lado do outro, a menos de 1 metro de distância
Realidade: 5 Mbps
9%

CABO: ligação que se vende como sendo 100 Mbps
notebook CABO roteador wifi CABO notebook
um ao lado do outro, a menos de 1 metro de distância
Realidade: 88 Mbps
88%
 

Praticamente o cabo foi 10 vezes mais rápido do que a wifi.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Visitante
Este tópico está impedido de receber novas respostas.

Sobre o Clube do Hardware

No ar desde 1996, o Clube do Hardware é uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas comunidades sobre tecnologia do Brasil. Leia mais

Direitos autorais

Não permitimos a cópia ou reprodução do conteúdo do nosso site, fórum, newsletters e redes sociais, mesmo citando-se a fonte. Leia mais

×
×
  • Criar novo...