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Prototipo da hórus 2000


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Numa olhadela superficial percebo inconsistências. Uma (01) delas é que me lembro vagamente que deves encostar 2 diodos no dissipador pra dar uma equilibrada entre temperatura e polarizações. + 01... não percebi na placa D3 D4...

Dica: coloque as referências na serigrafia. E de novo...

16 horas atrás, Isadora Ferraz disse:

se funcionou e ficou satisfeito, xapralá...

🙂

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@Isadora Ferraz ,

 

Os diodos que você se refere são os de ajuste do ponto quiescente do amplificador.

 

O uso do BC639 facilita bastante o estágio espelho de corrente, com um pouco mais de ruído do que os clássicos BC549  que complicariam a simplicidade do projeto mas teriam um ruído mais baixo. De qualquer maneira, com um ganho de 40 vezes, acredito que a diferença seria inaudível.....

 

Se reparar no estágio de saída, ele é um Darlington, formado pelos pares tip41/2sc5200 e tip42/2sa1943.

 

Quando se usa saída desse tipo, o uso de apenas dois diodos deixa a corrente quiescente muito baixa, o que faz ocorrer uma distorção mais alta nos pontos de crossover no sinal de saída, o que é parcialmente anulado pela realimentação negativa.

 

A solução clássica é o uso de 3 diodos em série, e claro que todos devem estar acoplados térmicamente nos dissipadores dos transistores de saída. Mas aí tem de ajustar os resistores R3 e R16 para diminuir um pouco essa corrente quiescente, ou usar o velho trimpot em série com os diodos para fazer o ajuste preciso de corrente. 

 

Usar apenas dois diodos permite que o circuito funcione sem nenhum ajuste manual, com um pequeno aumento na distorção de saída, antigamente falávamos que apenas audiófilos perceberiam essa distorção.... mas claro que quando tinha meus 25 anos meus ouvidos eram muito melhores e permitiam perceber a distorção nos agudos, hoje em dia mal escuto algum agudo kkkkkkkk ! 

 

No restante, um circuito clássico, diferencial na entrada para espelhamento, fonte de corrente constante, um bom projeto do Mariano André.

 

Quanto ao layout da PCB, acho que a trilha de terra deveria ser mais grossa, para evitar possíveis oscilações e aumento de distorção em volumes mais altos. Mas, se funcionou, manda bala kkkkkk

 

O Mariano tem no blog dele um exemplo de PCB que me parece mais elaborado.

 

Ahhhhhh ..... se existisse esse parzinho 2SC5200/2SA1943 nos meus tempos de Quasar .........

 

Paulo

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Um de nós tá meio perdido aqui... ok pode ser eu sim...

Em 07/08/2020 às 00:24, Douglaslopes disse:

Saindo D3 e D4

estão na lateral

Percebo que no esquema tem 1 catodo pro -Vcc e na pci... nem tanto. E otras cositas más.  Por gentileza dá uma conferida e se for o caso, revisada ou explicada e corrija eu. Nada pessoal, claro... é só pra manter a boa reputação do forum.🙃

s, aphawk disse:

hoje em dia mal escuto algum agudo

Eu escuto o tempo todo... sério... um zumbido no ouvido kk.

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@aphawk @aphawk @Isadora Ferraz 

o par de saida nao e darlingnton ela a saida recebe a excitaçao do circuito driver. O transistor darlingnton e totalmente diferente e um transistor duplo internamente com controle de corrente internamente. 

Esse circuito nao e preparado pra darlingntons de saida.

Aqui uma amostra de um cicuito de transistor darlingnton.

Eis aqui um transistor darlingnton.

 

download (1).png

adicionado 6 minutos depois

@aphawk pela citaçao ja sei que se trata do carlos mergulhao ele copia muito a linha da quasar.

So fala em quasar.

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7 horas atrás, Douglaslopes disse:

o par de saida nao e darlingnton ela a saida recebe a excitaçao do circuito driver. O transistor darlingnton e totalmente diferente e um transistor duplo internamente com controle de corrente internamente. 

Esse circuito nao e preparado pra darlingntons de saida.

Entre usar um transistor darlington ou usar dois transistores comuns pra formar um darlington dá quase no mesmo na questão do funcionamento do circuito. 

 

No seu caso Q2 e Q3 formam um darlington NPN, e Q8 e Q9 formam o darlington PNP. 

 

A diferença maior fica mais nas questões de grandezas como limites de tensão, ganho e corrente. Com os dois transistores separados temos mais liberdade pra escolher pares que sejam mais adequados ao circuito. 

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9 horas atrás, Douglaslopes disse:

par de saida nao e darlingnton ela a saida recebe a excitaçao do circuito driver. O transistor darlingnton e totalmente diferente e um transistor duplo internamente com controle de corrente internamente. 

Esse circuito nao e preparado pra darlingntons de saida.

Aqui uma amostra de um cicuito de transistor darlingnton.

Eis aqui um transistor darlingnton.

 

Meu Deus ..... qualquer um que tenha no mínimo primeiro ano de técnico em Eletrônica reconhece o par darlington tanto na parte positiva como na negativa !

 

Ou você achava que isso de transistor darlington é recente e só existe ele prontinho para comprar como se fosse uma única peça ???? Existem muitos circuitos inclusive comerciais que utilizam DOIS transistores separados para fazer o Darlington.

 

Essa ideia vem de 1953, de um tal de Sidney Darlington que é reconhecido como o "inventor" dela.

 

Olhe o esquema da esquerda que você mesmo postou e vai reconhecer a configuração !

 

E porquê que você diz que esse circuito "não é preparado"  para usar darlington na saída , se ele já usa ???

 

Se eu não soubesse como esse circuito funciona eu não teria comentado que seria melhor acrescentar um diodo nele.

 

Para terminar, não sei quem é o Carlos Mergulhao que você cita. Eu uso o meu nome desde que entrei aqui no CDH, inclusive assino os meus tutoriais com meu nome completo. E não me lembro de ninguém com esse nome / apelido ter trabalhado lá.

 

Eu trabalhei na Quasar e também na EES, que era uma continuação da Quasar. Conheci bem o Alexandre, filho do Igor, e aprendi muita coisa com todos os projetistas de lá, trabalhei em quase todos os setores, desde a fabricação das PCB, seleção de componentes, projeto de montagem interna, teste final dos produtos, e laboratório de desenvolvimento.

 

Para a época, os aparelhos eram muito bons, principalmente a famosa linha X , que tinha componentes bem diferentes da linha normal. Por exemplo, os pré-amplificadores RIAA usavam capacitores de precisão, de mylar, com 2% de tolerância. Os resistores usados no RIAA eram selecionados com os mesmos 2%. As placas eram testadas individualmente, todas elas, para se garantir que a curva RIAA não variasse mais do que 0,5 dB . O pré geral também recebia cuidados especiais, e o ajuste de graves / agudos tinha de apresentar no máximo 1 dB de variação em relação ao anunciado.

 

Todos os diodos e transistores eram selecionados individualmente, e nos pré-amplificadores eram selecionados os de ruído muito baixo.

 

Para que você tenha uma ideia do que acontecia  naquela época, a Quasar comprava todos os semicondutores da Trancham em um regime bem curioso :

 

Os transistores de baixo ruído chegavam em pacotes de mil, e eram passados em uma giga de teste de ruído; existia um máximo de ruído para eles serem aprovados para uso, e como naquela época já existia muita falsificação, todos eram testados, e de cada mil menos de 300 passavam pelo teste, o resto era devolvido e trocado por outros.

 

E olha que esse primeiro teste era apenas para ver os que tinham o ruído máximo especificado pelo fabricante !

 

Para a linha X, esses 300 que haviam sido aprovados eram novamente testados na giga e selecionados aqueles que tinham o ruído mais baixo.

 

Depois, eram colocados no traçador de curvas, e se verificava a linearidade, e desses 300 não se aprovava nem 30 .....

 

Existia um procedimento de seleção e aprovação para os transistores de média potência e outros para os transistores de saída. Por exemplo nos de média potencia eram selecionados pares PNP/NPN de ganho semelhante e de característica térmica semelhante quanto ao VBE, isso após terem sido pré-selecionados no traçador de curvas quanto à linearidade.

 

Os transistores dos módulos de potência da linha X eram a maioria japoneses, exceto os de saída, e esses japoneses eram coisa de louco .... no traçador de curvas eles tinham a curva que a gente aprende na faculdade, totalmente retas planas , paralelas , de igual distância quando se aumentava a corrente.... muito diferente dos americanos e europeus, que assustam a gente até hoje !

 

Na época o pessoal reclamava do alto custo desses aparelhos da linha X, mas o que encarecia era exatamente o procedimento de seleção e testes das placas individuais, e claro, os capacitores de Mylar de precisão, que eram usados também no pré-amplificador geral, no controle de graves e agudos, e os transistores japoneses de alta qualidade.

 

Mas a baixíssima distorção e excelente sonoridade desses aparelhos eram reconhecidas por todos, inclusive a concorrência.

 

 

 

Hoje em dia, ninguém tem a experiência que tivemos, tanto na Quasar como na Cygnus, foram a melhor escola que um recém-formado como eu podia ter, um lugar onde a prática moldava as teorias, e onde os mais experientes ensinavam os novatos.

 

Quando vejo as pessoas postarem circuitos de amplificadores para serem montados por pessoas sem nenhuma aparelhagem técnica de testes de componentes, só posso olhar, rir por dentro, e ver a que ponto que chegamos. Ver uma quantidade enorme de conceitos de qualidade serem desprezados, como a distorção por crossover neste projeto aqui apresentado por você, e com a enorme possibilidade de se comprar componentes fora de especificações ou pior ainda, falsificados, é muito triste para quem teve a experiência que eu tive.

 

Ver que a grande maioria dos montadores de amplificadores nem saberem quem é Douglas Self, e nem conhecer a fundo o trabalho do Baxandall , é perceber que não se ensina mais nada de teoria hoje em dia, as escolas viraram currais, onde se tosquia o aluno durante anos para no final formarmos um "profissional"  que vai acabar trabalhando em outra área .... e que não sabe nem os fundamentos teóricos para poder evoluir no seu trabalho.

 

 

 

 @Douglaslopes , me desculpe pelo que vou escrever agora :

 

Um conselho que te dou : antes de comentar algo, tenha certeza do que sabe a respeito.

 

Aqui no CDH temos excelentes profissionais, muitos tiveram um grande passado técnico, e estão aqui para tentar transmitir um pouco dessa experiência a quem está chegando agora.

 

O que escrevemos aqui permanece durante anos e anos, e pode servir como uma memória escrita do conhecimento abundante no passado mas perdido nos dias atuais.

 

Paulo

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Olá amigo. Por gentileza dá uma revisada geral. De minha parte só vou registrar de novo o lance dos diodos que agora de agravaram 1 pouco + pois percebo invertidos na serigrafia além da tradicional falta de referência. Resumindo, a pcb não está muito compatível com o esquema.

De novo nada pessoal ok? Só mesmo pra tentar manter um pouco a 'estrutura técnica' do forum num patamar aceitável. Mas sim, reconheço sua boa intenção ok?:tw_thumbsup:

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21 horas atrás, Douglaslopes disse:

transistor darlingnton e totalmente diferente e um transistor duplo internamente com controle de corrente internamente. 


Só notei este absurdo agora ...

 

De onde você tirou isso de um Darlington tem controle de corrente interno ????

 

Uma das coisas que os darlingtons são famosos é pela enorme variação de ganho de corrente entre duas peças aparentemente iguais ... se controlar o ganho de um transistor na fabricação já é muito difícil, imagine o de dois Juntos cujo ganho total é calculado pela multiplicação do ganho individual  deles , isto é se o ganho deles pode variar 100%, o ganho do Darlington pode variar 200% !

 

Paulo

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@Douglaslopes ,

 

De novo este esquema ??????

 

Você já fez um outro post sobre esse mesmo amplificador, no qual a @Isadora Ferraz já havia observado erros no layout, fazem poucos dias.

 

Eu inclusive citei sobre esse projeto do Mariano, e ainda avisei que no blog dele existe um layout muito bem acabado.

 

Para quê você fez este novo post ?

 

Mesmo que você tenha feito outra placa , deveria ter postado ela no seu outro post original !

 

Não está percebendo que isto é prejudicial para todos, pois podem achar que esta sua placa já foi testada ?

 

Por favor, quando iniciar um post sobre um assunto, CONTINUE SEMPRE NELE , mesmo que seja criticado CONTINUE SEMPRE NO MESMO POST.

 

E, cá entre nós, esse amplificador é  BOM. Para ser Excelente, tem de implementar algumas modificações.

 

Mas é um circuito que funciona, não precisa de nenhum ajuste, e bastaria avisar que quem for montar TEM DE FIXAR TERMICAMENTE OS DIODOS NOS DISSIPADORES .

 

Paulo

 

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