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Arduino Arduino é TTL ou CMOS?


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Gostaria de saber do pessoal mais experiente, se o Arduino trabalha como CMOS ou TTL.

 

Precisaria saber mais especificamente a partir de qual tensão ele começa a conduzir para aceitar como "UM" nas portas digitais.

 

Aqui pergunto sobre o Arduino nano (acho que é o mesmo MC do uno)

E quanto aos PICs da vida? alguém sabe?

 

obrigado.

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22 horas atrás, Blumer Celta disse:

Gostaria de saber do pessoal mais experiente, se o Arduino trabalha como CMOS ou TTL.

 

Precisaria saber mais especificamente a partir de qual tensão ele começa a conduzir para aceitar como "UM" nas portas digitais.

 

Aqui pergunto sobre o Arduino nano (acho que é o mesmo MC do uno)

E quanto aos PICs da vida? alguém sabe?

 

obrigado.

Só um detalhe para clarificar.

Não é o Arduino que trabalha na tecnologia TTL ou CMOS,é no Hardware que voce deve se concentrar sobres isso.

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Exato, quis me referir, no caso ao atmega328P, pelo que entendo no Arduíno os IOs vão direto para os pinos da placa do arduino, então acho que não deve ter nada que interfira no caminho.

Então eu deveria perguntar: O atmega328P trabalha com TTL ou CMOS?

 

e seu eu ler os pinos analógicos como se fossem digitais? eles (lidos desta forma) também aceitarão o "UM" a partir da mesma tensão que os pinos propriamente ditos como "digitais"?

 

Obrigado.

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36 minutos atrás, Blumer Celta disse:

Exato, quis me referir, no caso ao atmega328P, pelo que entendo no Arduíno os IOs vão direto para os pinos da placa do arduino, então acho que não deve ter nada que interfira no caminho.

Então eu deveria perguntar: O atmega328P trabalha com TTL ou CMOS?

 

e seu eu ler os pinos analógicos como se fossem digitais? eles (lidos desta forma) também aceitarão o "UM" a partir da mesma tensão que os pinos propriamente ditos como "digitais"?

 

Obrigado.

Sim.

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@Blumer Celta ,

 

Pode tratar tudo como CMOS.

voce pode configurar as entradas analógicas para serem entradas digitais comuns, que irão seguir os níveis definidos no Datasheet ( gostou disso ???  Os níveis tanto de entrada como de saída, inclusive com níveis de corrente diferente, estão todos definidos no Datasheet .... ) !

 

Por exemplo, alimentando com 5 V, Uma saída com nível alto fornecendo 2 mA pode atingir 4,9 Volts, mas se puxar 20 mA dela pode cair para 4,5 Volts .... esses valores eu chutei pela experiência,   mas tem os valores exatos no Datasheet.

 

Se você precisa saber exatamente qual o nível de entrada que define como HIGH ou LOW, sugiro que use um schimidt trigger na entrada , pois vai ter problemas nas transições.

 

Eu trabalho assim : abaixo de 45% do VCC tenho certeza que será sempre LOW, e acima de 55% também tenho certeza de que será nível HIGH.

 

Na faixa de 45 a 55 %, é puro chute , então uso o famoso schimidt trigger para evitar isso. Tudo depende do tipo de sinal que vai ter na entrada.

 

Paulo

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42 minutos atrás, Blumer Celta disse:

ler os pinos analógicos como se fossem digitais

Ninguém em sã consciência faria isso nem mesmo hipoteticamente. Quanto aos níveis de tensão 0 e 1, basta uma olhadela no d.s. do mc pag 258 que diz:

Input low voltage, except XTAL1 and RESET pinVCC = 2.7V to 5.5VVIL–0.5 0.3VCC(1)V

Input high voltage, except XTAL1 and RESET pinsVCC = 2.7V to 5.5VVIH 0.6VCC(2)VCC + 0.5V

0.3*vcc pra baixo entende como zero

0.6*vcc pra cima entende como um

Entre os 2... mistério...😁... de fato vale o estado anterior... ou use o s.t. do Paulão pra decidir. Se bem que acho que o mc pode ter entrada s.t. ...

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50 minutos atrás, Blumer Celta disse:

ler os pinos analógicos como se fossem digitais?

IF, Não sei se fui claro,

Não quero fazer assim: analogRead(analogPin); e depois definir se é UM ou ZERO, a partir do valor recebido.

 

Quero fazer assim: digitalread() Mas nos pinos analogicos (pela numeração deles).

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  • Membro VIP

entendi. Até onde sei você define se pino vai ser digital ou analógico antes de tudo. Também penso que os pinos analógicos nascem como entradas digitais mesmo. Pra torna-lo analogico você tem que setar registros ou usar alguma função mastigada arduina. Confirme olhando o d.s. do mc do seu arduino.

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As entradas analógicas podem virar saídas digitais se for necessários. Acrescentando que não vi ninguém comentar acima, elas são numeradas a partir da última porta digital.
Ex: no Uno, a porta analogica 0 é a digital 14, a analógica 1 é a digital 15, e assim por diante.

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15 horas atrás, if. disse:

0.3*vcc pra baixo entende como zero

0.6*vcc pra cima entende como um

Entre os 2... mistério...😁... de fato vale o estado anterior... ou use o s.t. do Paulão pra decidir. Se bem que acho que o mc pode ter entrada s.t. ...

 

Isso que é ler o datasheet kkkkk

 

14 horas atrás, if. disse:

Até onde sei você define se pino vai ser digital ou analógico antes de tudo.

 

Em qualquer momento você faz o que quiser com quase qualquer um dos pinos dos Avrs ... já ví uma aplicação que o cara usava uma bobina para "sentir" que um imã estava se aproximando, e quando a tensão caia abruptamente para zero, sabia que o imã tinha chegado perto , passado a frente da bobina e estava começando a se distanciar da parte traseira dela, então o cara mudava a função, transformava em saída, e gerava uma corrente na bobina para ajudar a repelir o imã, para ele ganhar velocidade. Era um pendulo muito legal !

 

Paulo

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1 hora atrás, aphawk disse:

Em qualquer momento você faz o que quiser com quase qualquer um dos pinos

Claro. Pra uso fixo é obrigatório decidir antes de tudo. Óbvio d+? 🤪

 

Me fez lembrar...Certa feita fiz um meio que conversor ad com pic12f508 com esta técnica. De fato era leitor de potenciômetro. Época das vacas magras sem mc com ad. Imagine o pot entre +5 e entrada e um cap pro gnd.

1º configurava como saída e zerava - descarrega o cap.

TRISIO0=GPIO0=0;

 

depois tornava entrada

TRISIO0=1;

 

Aguardava atingir o nível 1 (a entrada era s.t.) e incrementava uma variável

pot=0;
while(!GPIO0) pot++;

Pronto! Taí meu pot.😁

 

Me fez lembrar parte II...

Vi uma aplicação em era usado um led comum como sensor de luminosidade. Ele piscava e era sensor ao "mesmo tempo". Usa 2 pinos. Algo como: ligado reversamente meio que carrega um cap nele cuja descarga é proporcional a luz incidida... qualquer momento acho o link. Projeto bacaninha pra pobres como eu que não tem led i.r., foto transistor, sensor de luz, ldr e afins.

 

E costumo deixar os pinos não usados como saída e em nível zero. Isso fecha a porta pra influências externas. Vá-te reto!

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@if. ,

 

Eu postei essa aplicação do Led no tópico do meu Tutorial em Bascom heheh , achei muito legal a ideia do autor ....

 

Também usei técnica parecida de descarregar o capacitor para calcular o valor do Pot ... idos de 1986, Z80... ainda tinha cabelo de monte naquela época kkk.


Paulo

 

 

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  • 3 anos depois...

Super relevante esta discussão

 

Eu e o Mestre Andrei, estamos testando uma aplicação para ler memórias PROM com Arduino UNO e NANO. Tivemos alguns problemas e por coincidência queimou o ship Serial/USB da placa Arduino Uno R3 original. Conferimos diversas vezes e não havia erros na montagem, acreditamos que a queima tenha acontecido por incompatibilidade entre CMOS e TTL.

Usamos os CIs DM74S387N e CD-4040.

Nano_Promx.jpg.10be05844bfd8fa4345836a1d0f28af8.jpg

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@Ademilton ,

 

Não.

 

Isso ocorreu devido à problemas com o GND de sua montagem e a do GND do seu computador.

Acontece muito quando usam circuitos externos ao Arduino e conectam na USB do micro.

 

Recomendo que usem um isolador USB deste tipo aqui :

 

https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-4407001698-modulo-isolador-usb-adum3160-usb-a-voltage-isolator-mod-_JM#position=28&search_layout=stack&type=item&tracking_id=d27ae928-5b4e-44ad-a69d-a4274ddea1f2

 

Comprei 5 desses no Aliexpress por menos de 40 reais cada um no ano passado. Funcionam muito bem e vai isolar completamente a parte USB-SERIAL.

 

Paulo

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4 horas atrás, aphawk disse:

problemas com o GND de sua montagem e a do GND do seu computador

De fato quando um terra falha, a referência vai querer passar pelo terra da rede caso ambos usem o 3º pino terra. Vai quizumbar a coisa.

Achei apropriado este isolador pra etapa de linha de produção aliada ao colaborador-operador-programador do mc  com zero noção. De fato aqui já queimaram alguns programadores caros. Está em banho maria um projeto diy pra isolar os sinais de programação de um pic. O clk é unidirecional - tudo bem - mas o de dado é bi o que torna o tróço mais desafiador.  Mas é melhor comprar este daí do Paulão mesmo. Ultimamente estou tentando evitar a fadiga 😮‍💨

 

Já projeto pra um isolador do rs232 tende a ser menos difícil. Sim, existe pré pronto

71Hx-fgp8bL._AC_SX679_.jpg

Mas tem seu custo relativamente alto.

Caso algum dia sinta vontade fazer um, no caso de arduinos&cia como já tem booloader teoricamente bastam 2 opto isoladores de velocidade compatível obviamente.

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1 hora atrás, .if disse:

De fato quando um terra falha

Muito interessante isso, tinha lido há muito tempo atrás algum post aqui no forum mesmo, sobre "o computador se perder" e não saber qual o seu "zero de referência", e neste caso buscar esta informação no terra da tomada.... era algo assim, nem me lembro mais.

 

Mas neste caso citado, como poderia o tal terra se perder? se um fio de terra se desconectar acidentalmente do "chip externo"?

ou poderia acontecer mesmo com tudo conectado direitinho?

 

Agora encuquei... pois o tal chip externo está ligado e alimentado pelo Arduino, e no Arduino também temos chips "externos", além do processador, por exemplo o chip comunicação serial e etc.

 

Desculpem a minha ignorância, mas não consegui entender bem. E agora fiquei com medo de usar meu arduino kkkkk.

 

6 horas atrás, aphawk disse:

Recomendo que usem um isolador USB deste tipo aqui

Este dispositivo também "deve" ser utilizado com outros aparelhos ligados ao USB? agora encuquei legal, estou até com medo de conectar o HD externo e queimar perder dados por conta de uma queima como esta.

2 horas atrás, .if disse:

usem o 3º pino terra. Vai quizumbar a coisa.

Nossa, me achava tão seguro, pois meu PC e meu chuveiro, talvez sejam os únicos a possuir fio terra efetivo em minha cidade (brincadeira, mas não passa muito longe kkk).

e Se o PC não possuir o fio terra, pra onde os dispositivos correriam? ficariam perdidos sem referencia e simplesmente não funcionariam?

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  • Membro VIP
18 horas atrás, Blumer Celta disse:

como poderia o tal terra se perder? se um fio de terra se desconectar acidentalmente do "chip externo"?

ou poderia acontecer mesmo com tudo conectado direitinho?

Mau contatos generalizados. P.ex. conector usb mau encaixado, olha que terrinha mixuruco no conector da gravação

D_NQ_NP_603808-MLB46934898767_072021-O.w

uma puxadinha sem noção pra fora e já era a conexão.

 

18 horas atrás, Blumer Celta disse:

o tal chip externo está ligado e alimentado pelo Arduino, e no Arduino também temos chips "externos", além do processador, por exemplo o chip comunicação serial e etc.

O mau terra mencionado é pro momento gravação por sem noção apenas. No produto final não vai e nem deve ser alimentado pelo conector frutinha. Mas sim, há de se projetar as conexões gnd (e vcc) entre mc e periféricos com e não sem noção. ... acho que é muita sem noção.... chega... agora já tens alguma noção.. espero...

18 horas atrás, Blumer Celta disse:

Se o PC não possuir o fio terra, pra onde os dispositivos correriam? ficariam perdidos sem referencia e simplesmente não funcionariam?

Fio terra de pc é pra segurança pra você não tomar choque. Terra de dados é carinhosamente chamado de gnd e apesar de existir fisicamente, não há conexão lógica entre eles.

18 horas atrás, Blumer Celta disse:

mas não consegui entender bem.

.. tampouco eu consegui explicar 😜

 

 Possua um conversor usb serial e adapte tx-rx  direto nos pinos do mc

1 hora atrás, Ademilton disse:

Pifou o CI ATMEGA 16U2 da serial/USB e não acha o CI.

 

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@Ademilton ,

 

Caramba faz tempo que não via um Uno usando um ATMEGA16U2 como conversor serial .... esse aí é velho kkkkk

 

Realmente é um CI difícil de achar. Acho mais viável comprar uma outra placa desse tipo que hoje em dia usa um CH340 como conversor serial.

 

Tudo que é ligado em meu notebook tem um isolador USB do tipo que mostrei. Sou rádio-amador, tenho dois equipamentos externos de minha própria fabricação, e mais o meu rádio, são 3 equipamentos no total, cada um usando uma porta USB e um isolador. A chance de cair um raio nas minhas antenas é uma realidade, então melhor proteger tudo para não ter o notebook torrado também ....

 

Já ví muito radioamador fazendo montagens com Arduino para controlar o rotor de antena, e eles queimam repentinamente sem motivo aparente. Depois que o pessoal começou a usar esse isolador, as queimas pararam,

 

Paulo

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5 horas atrás, .if disse:

tampouco eu consegui explicar

Muito obrigado pelas respostas.

Consegui entender praticamente tudo.

Entendo que preciso me aprofundar e fazer realmente um curso bom de eletrônica para fazer corretamente as ligações de GND e VCC. Infelizmente ao ver os conteúdos dos cursos profissionais, sobretudo os de eletrônica analógica, percebo que não me falta vontade, mas sei que não sou capaz de compreender todos aqueles cálculos. O que muitos diriam: então está na profissão errada kkkk. Mas é este o ponto, graças a Deus é só um hobby. Por isso vou seguindo até onde consigo ir.

Ficaram umas dúvidas:

Ainda não consegui relacionar o fato do problema ser o CI externo.

Presume-se que dará pau pois em geral o grande parte de quem usa não saberá ligar corretamente ou existe um real problema com CIs externos?

Por exemplo, se pegar o ultimo esquema aqui proposto:

Digamos que os componentes sejam todos soldados;

Com fios de bitola correta;

Ligados de forma correta (entradas com saídas e saídas com entradas);

e os fios também forem soldados nos contatos do Arduino.

Excluiria-se um mau contato nesta etapa, certo?

Neste caso o mau contato poderia ser na conexão do USB, certo?

5 horas atrás, .if disse:

No produto final não vai e nem deve ser alimentado pelo conector frutinha

Esta pergunto, pois também sou adepto de fazer alguns testes com a comunicação serial:

Se o produto final, destinar-se a puxar os dados pra dentro do PC, via comunicação serial.

E for algo que puxe pouca alimentação, haveria necessidade de fazer outra alimentação externa?

Pois acredito que o conector USB já daria conta de alimentar e ainda buscar os dados, certo?

*Este me pareceu ser o objetivo do aparelho proposto.

1 hora atrás, aphawk disse:

Já ví muito radioamador fazendo montagens com Arduino para controlar o rotor de antena, e eles queimam repentinamente sem motivo aparente.

Desculpe a pergunta, pode parecer impertinente, mas pergunto pois realmente pretendo entender e aprender:

Nestes casos que citou, estes aparelhos foram perdidos por:

1 - Caiu um raio ou algo semelhante e "voltou" pele fio da antena, levando o que tinha no caminho, ou;

2 - A antena girou com o vento, e esta por ser grande conseguiu mover de forma inversa a "caixa de redução" do motor que movia a antena, o que ocasionou, por conta da caixa de redução invertida, um alto giro no motor (que agora virou um gerador), mandando tensão para a placa e queimando-a ou

3 - Mediante a bagunça que deixamos em nossas mesas de trabalho (eu deixo pelo menos kkkk), o camarada deu uma batida na aparelhagem, o que fraquejou por instantes a conexão USB, e com isso gerando a tal queima ou

4 - O equipamento criado pelos seus amigos, tinha alimentação própria (acho que chamam isso de ativos), e de alguma forma esta alimentação própria voltou e queimou o que não devia?

 

Penso nestas questões, pois futuramente (quando estiver mais seguro), criar alguns aparelhinhos para amigos, e:

1 - Colocar uma tela OLED como saída de dados ou módulo SD para passar estes dados para o PC, encarecem o produto final.

2 - Eu entendi a necessidade de usar o tal dispositivo USB de proteção, mas, difícil é convencer o usuário final a comprar um produto extra que ele deve usar com meu produto, no que penso que ele dirá: Mas porque eu tenho que comprar mais uma coisa que custa mais caro que seu aparelho para proteger minha usb? porque meu mouse webcam, etc não precisa disto? Aí vou ter que admitir pro usuário que é porque eu não projetei um bom hardware kkkk.

 

4 horas atrás, Ademilton disse:

Pifou o CI ATMEGA 16U2 da serial/USB e não acha o CI.

E mesmo se achar, até onde sei, ele também é um microcontrolador, e neste caso teria que gravar o firmware do novo para o uso.

E... por falar nisso, este CH340 é um chip virgem que precisa de um firmware gravado pelo usuário, ou posso comprar ele para colocar diretamente em meus arduinos stand-alone para que estes tenha função serial?

 

Obrigado.

 

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4 horas atrás, Blumer Celta disse:

Desculpe a pergunta, pode parecer impertinente, mas pergunto pois realmente pretendo entender e aprender:

Nestes casos que citou, estes aparelhos foram perdidos por:

1 - Caiu um raio ou algo semelhante e "voltou" pele fio da antena, levando o que tinha no caminho, ou;

2 - A antena girou com o vento, e esta por ser grande conseguiu mover de forma inversa a "caixa de redução" do motor que movia a antena, o que ocasionou, por conta da caixa de redução invertida, um alto giro no motor (que agora virou um gerador), mandando tensão para a placa e queimando-a ou

3 - Mediante a bagunça que deixamos em nossas mesas de trabalho (eu deixo pelo menos kkkk), o camarada deu uma batida na aparelhagem, o que fraquejou por instantes a conexão USB, e com isso gerando a tal queima ou

4 - O equipamento criado pelos seus amigos, tinha alimentação própria (acho que chamam isso de ativos), e de alguma forma esta alimentação própria voltou e queimou o que não devia?

 

Vamos lá :

 

A queima ocorre por vários motivos. Os fios que vem dos controles de rotor de antena e do potenciometro de posicao são longos, eles servem de antena também ..... basta a antena soltar um pouco mais de potência e as tensões induzidas nesses fios acabam sendo mais altas do que as entradas podem suportar e pronto, queimando as entradas tem de trocar o CI.

 

Um simples mau contato no GND entre os circuitos já é o suficiente para existirem tensões diferenciais nos fios, e também podem queimar as entradas.

 

As antenas não giram com o vento kkkkk, só se tiver algo quebrado no mecanismo do rotor ! 

 

A conexao entre os GNDS precisa ser feita com muito cuidado, e um simples mau contato pode danificar as entradas dos circuitos emvolvidos.

 

Ah, se cair um raio direto nas antenas, não tem salvação garantida para nada.... uso centelhador no cabo das antenas, uso aterramento muito efetivo tanto na torre das antenas como do meu notebook, uso isolador USB , e mesmo com tudo isso a chance de algo sobreviver a um impacto direto é muito baixa.

 

4 horas atrás, Blumer Celta disse:

Ainda não consegui relacionar o fato do problema ser o CI externo.

Presume-se que dará pau pois em geral o grande parte de quem usa não saberá ligar corretamente ou existe um real problema com CIs externos?

Por exemplo, se pegar o ultimo esquema aqui proposto:

Digamos que os componentes sejam todos soldados;

Com fios de bitola correta;

Ligados de forma correta (entradas com saídas e saídas com entradas);

e os fios também forem soldados nos contatos do Arduino.

Excluiria-se um mau contato nesta etapa, certo?

Neste caso o mau contato poderia ser na conexão do USB, certo?

 

Não é que existe CI externo. o CI que é responsável pela comunicação com a porta USB está na função de tratar sinais externos, portanto está vulnerável a problemas de conexão.

Mesmo com tudo perfeitamente soldado, um mau contato no momento de ligar ou desligar o conector pode danificar esse CI.

 

Paulo

 

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Em 02/02/2024 às 13:49, Blumer Celta disse:

Muito obrigado pelas respostas.

Consegui entender praticamente tudo.

Entendo que preciso me aprofundar e fazer realmente um curso bom de eletrônica para fazer corretamente as ligações de GND e VCC. Infelizmente ao ver os conteúdos dos cursos profissionais, sobretudo os de eletrônica analógica, percebo que não me falta vontade, mas sei que não sou capaz de compreender todos aqueles cálculos. O que muitos diriam: então está na profissão errada kkkk. Mas é este o ponto, graças a Deus é só um hobby. Por isso vou seguindo até onde consigo ir.

Ficaram umas dúvidas:

Ainda não consegui relacionar o fato do problema ser o CI externo.

Presume-se que dará pau pois em geral o grande parte de quem usa não saberá ligar corretamente ou existe um real problema com CIs externos?

Por exemplo, se pegar o ultimo esquema aqui proposto:

Digamos que os componentes sejam todos soldados;

Com fios de bitola correta;

Ligados de forma correta (entradas com saídas e saídas com entradas);

e os fios também forem soldados nos contatos do Arduino.

Excluiria-se um mau contato nesta etapa, certo?

Neste caso o mau contato poderia ser na conexão do USB, certo?

Esta pergunto, pois também sou adepto de fazer alguns testes com a comunicação serial:

Se o produto final, destinar-se a puxar os dados pra dentro do PC, via comunicação serial.

E for algo que puxe pouca alimentação, haveria necessidade de fazer outra alimentação externa?

Pois acredito que o conector USB já daria conta de alimentar e ainda buscar os dados, certo?

*Este me pareceu ser o objetivo do aparelho proposto.

Desculpe a pergunta, pode parecer impertinente, mas pergunto pois realmente pretendo entender e aprender:

Nestes casos que citou, estes aparelhos foram perdidos por:

1 - Caiu um raio ou algo semelhante e "voltou" pele fio da antena, levando o que tinha no caminho, ou;

2 - A antena girou com o vento, e esta por ser grande conseguiu mover de forma inversa a "caixa de redução" do motor que movia a antena, o que ocasionou, por conta da caixa de redução invertida, um alto giro no motor (que agora virou um gerador), mandando tensão para a placa e queimando-a ou

3 - Mediante a bagunça que deixamos em nossas mesas de trabalho (eu deixo pelo menos kkkk), o camarada deu uma batida na aparelhagem, o que fraquejou por instantes a conexão USB, e com isso gerando a tal queima ou

4 - O equipamento criado pelos seus amigos, tinha alimentação própria (acho que chamam isso de ativos), e de alguma forma esta alimentação própria voltou e queimou o que não devia?

 

Penso nestas questões, pois futuramente (quando estiver mais seguro), criar alguns aparelhinhos para amigos, e:

1 - Colocar uma tela OLED como saída de dados ou módulo SD para passar estes dados para o PC, encarecem o produto final.

2 - Eu entendi a necessidade de usar o tal dispositivo USB de proteção, mas, difícil é convencer o usuário final a comprar um produto extra que ele deve usar com meu produto, no que penso que ele dirá: Mas porque eu tenho que comprar mais uma coisa que custa mais caro que seu aparelho para proteger minha usb? porque meu mouse webcam, etc não precisa disto? Aí vou ter que admitir pro usuário que é porque eu não projetei um bom hardware kkkk.

 

E mesmo se achar, até onde sei, ele também é um microcontrolador, e neste caso teria que gravar o firmware do novo para o uso.

E... por falar nisso, este CH340 é um chip virgem que precisa de um firmware gravado pelo usuário, ou posso comprar ele para colocar diretamente em meus arduinos stand-alone para que estes tenha função serial?

 

Obrigado.

 

Esta pergunta me deixou na dúvida, porque até o momento eu não havia imaginado que o ATMEGA 16U2-MU fosse um microcontrolador programável, achei que fosse um componente dedicado a Seriais/USB, depois fui observar melhor e seu comentário me despertou a curiosidade porque ao lado deste chip USB há um grupo de pinos jumpers JP2 que provavelmente servem para reprogramá-lo na fábrica. Por este detalhe mencionado por você, eu desisti de repará-lo e adquiri um Arduino Genérico, cheguei a encontrar o componente na RS e na Mouser, mas fiquei com medo de comprar um microcontrolador sem nada dentro,  portanto resolvi aproveitar os componentes da placa para outra finalidade e desisti do UNO R3 original (dedicado) mesmo sabendo que foi um presente do meu Genro. Bom a batalha continua no objetivo principal porque ele queimou quando eu e o Mestre Andrei iniciavamos o desenvolvimento de um dispositivo para ler memórias PROM usando um CD-4040 e algumas memórias da família DM74S387 e DM82S126.

 

Todo dia aprendemos uns com os outros....valeu turma.

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