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Altamir Gomes

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Reputação

25
  1. LOL! Para se ganhar bolsas de pesquisa, especificamente. Mas caso torne-se o chefe de um departamento de P&D multibilionário antes de iniciar um doutorado, para que a concessão da bolsa mesmo? ;-) Ex., o Charlie pode viajar no barato de vez em quando mas é de confiança, caso contrário não seria confidente de tantas infos, o que infelizmente não é o caso de alguns dos próprios executivos dessas empresas de TI! Como ele faz muito o social, deve até ter visto o momento exato que algum figurão amoleceu a língua.
  2. O Sr. Eng. Dirk "O Poderoso Chefão" Meyer optou por um mestrado na área de Administração. Conheço gente apenas com o diploma em Administração que bate qualquer Doutor Eng. em termos de aptidão técnica... e ainda por cima gerencia bem um negócio! Como se vê, saber gerenciar a confidencialidade das informações transeuntes é um requisito essencial que não é nada fácil e pode ser um pouco demais de responsabilidade, mesmo para Workaholics. Mas as festinhas aliviam ;-)
  3. Opa, a ISA influencia sim na necessidade de se ter ou não mais regs. Por exemplo, arquiteturas com suporte a instruções de carga-e-execução (LE) e leitura-modificação-escrita (RMW) como a x86 diminuem bastante a pressão sobre o arquivo de regs, inclusive em código típico de jogos como multiplicação de matrizes, modulação de operações matemáticas transcendentais, armazenamento e recuperação de constantes, etc. Até recentemente, sim, mas a tendência é incluir recursos cada vez mais relaxados de processamento, como é o caso do ARM Cortex-A8, e atualmente o A9 MPCore. Pode ser mais adequado referirmo-nos às CPUs de consoles de última geração como strongly-ordered devido a alguns truques oriundos da filosofia fora-de-ordem (buffers intermediários, arbitração um algo sofisticada no acesso aos barramentos, etc.) que no entanto não as tornam CPUs fora-de-ordem de fato.
  4. Existe um consenso de que em código x86, arquivos de 32-128 registradores não proporcionam nenhum ganho de performance dramático sobre 16. Já com 16 regs vs. 8, a maioria dos códigos de aplicativos apresenta uma melhora significativa. Claro, somando-se aí o fator de que as CPUs desses consoles apresenta quantidade menor de regs de renomeação e geralmente possuem buffers e esquemas de reordenação de instruções mais simples, o que exige por tabela maiores arquivos de regs arquiteturais, ou seja, acessíveis diretamente através da ISA. 8 regs colocam pressão excessiva sobre a máquina de execução fora-de-ordem. Partindo de 16 regs numa máquina weakly-ordered há um balanceamento já razoável destes recursos.
  5. Levando a coisa no sentido de que os 8 registradores do x86 IA-32 são argumento contra, claro... com um register file de 16 fica muito mais difícil afirmar que o x86 não serve para consoles.
  6. Maior quantidade de registradores de dados = arquitetura de CPU mais eficiente e rápida.
  7. RAS! O desempenho de processamento é o segundo item na lista dos interessados pelo Beckton, tenho acompanhado isso de perto... P.S.: o GTK+ torna a programação para GUI uma moleza :-)
  8. O importante para a AMD é emplacar sua arquitetura de GPU no XBox 3, pois a aparição do x86-64 nos consoles era já uma certeza, seja por esta ou pelas concorrentes. Os 16 registradores no modo 64-bit são O Argumento a favor do x86 nos consoles...
  9. Da parte da AMD o produto está finalizado e já está sendo enviado para os OEMs. O produto só não está no mercado devido a pormenores e provavelmente veremos algumas ofertas na Newegg durante a sessão de vendas no Natal. Comparar os resultados das equipes de design dos Atom e BC é interessante pois a Intel, assim como a AMD, têm de usar os componentes e processos básicos disponíveis sofrendo de praticamente as mesmas limitações. Vence quem sintetizar o melhor design e fizer as escolhas mais sóbrias.
  10. Os valores em idle divulgados são do sistema completo, nenhum review isolou o consumo individual dos núcleos da CPU. Vale lembrar que o objetivo setado para o BC não é ser campeão em performance absoluta móvel mas ser um dos mais eficientes em performance/Watt com um desempenho razoável e próximo do Turion. Sejamos honestos, neste quesito (o que a AMD se propôs a fazer) a ES testada esmagou os Atom e as versões moveis do Nehalem, proporcionou uma das maiores humilhações que a Intel sofreu desde o lançamento do Athlon ou do Opteron e serve como testamento de que a turma de Haifa, apesar de ser muito boa, ainda tem que comer muito capim para chegar no nível do time de design da AMD/ATi. Em nenhum dos testes os CPUs Intel fizeram frente à eficiência do concorrente. Resta saber se o produto final apresentado nos notes obterá esse mesmo desempenho.
  11. Não é bem assim. O volume de produção de 32nm da Intel ainda está baixo. Conseguir façanhas da eletrônica em laboratório é uma coisa, já fabricá-las em quantidade é outra completamente diferente.
  12. Considerado que o Ontario será lançado para thins e netbooks e o Llano rodará a 3+ GHz em oposição a 1,4-1,8 GHz, o desempenho está razoável.
  13. ...isso desde 2007. Não tem novidade alguma mesmo, só para quem estava dormindo debaixo de uma rocha. Pelo menos, à parte, o JF acabou soltando o throughput por chip Interlagos das instruções AES (16 por ciclo de relógio vs. 6 do Westmere-EP), que no final das contas não tem nada a ver com ponto flutuante.
  14. sirroman, passo a pergunta sobre a FP do Bulldozer pois já falei muito disso neste tópico, se continuar parecerei um bitolado No aguardo das possíveis respostas do Thiago e do Eduardo.
  15. Não sei... desconfio que sim pois o management da Intel prefere isolar bastante os grupos e cobra foco e objetividade máximos. Até mesmo dentro de cada equipe há uma grande tolerância pela opção de cada um de ficar quieto no próprio canto; já o management da AMD não gosta que ninguém fique isolado, procuram incentivar a comunicação de grupos distantes entre si, bastante conversa fiada pelos corredores, muita animação etc. e os grupos na AMD também são mais compactos e em menor número e portanto mais fáceis de se gerenciar, o que lhes permite "afrouxar as rédeas" e se entenderem melhor. P.S.: o ambiente na AMD lembra um pouco a Digital Equipment Corporation, que foi uma das empresas mais inovadoras na área de computação mainstream de todos os tempos. A AMD faz muitas parcerias para a lida com processos de fabricação. Foi importante na época do Athlon K7 para conseguirem as interconexões de cobre com a Motorola e depois o SOI graças à IBM. Na parte de projetos, eles contam com a experiência de veteranos das séries RISC 29K, do Alpha 21264 e da empresa NexGen absorvida pela AMD. O trabalho (ou milagre, se preferir) que eles já fizeram com células e componentes padrão, comuns, e processos de fabricação de segunda mão, é inigualável e impressiona até mesmo veteranos da Intel: os AMDers são verdadeiros artistas do design de microprocessadores. Acredita-se que o top-tier da empresa seja responsável pela introdução das novas uarchs (K6 NX686, K7 Argon, K8 Sledgehammer etc.) e outras equipes secundárias fiquem com o trabalho de melhoramentos. Ainda há uma aproximação entre as duas, pois a AMD é uma das proprietárias da GF, e além disso a proximidade e a identificação com a IBM já fazem parte da cultura da empresa.

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