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Gui2

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Reputação

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  1. RooT, Entendo e concordo com a tua visão sobre a importância e aplicabilidade dos testes, inclusive eu já havia expressado isso em 27/10. Foi com intuito de contribuição que trouxe minhas considerações. Muito se fala em metodologia do teste, mas se formos ler no CDH percebe-se que ficou muito limitada à descrição dos equipamentos e os testes possíveis de serem feitos. Faltou definir normas de conduta. Ao ler diversos testes percebe-se que há uma preocupação de seguir um roteiro pré-estabelecido, mas há escorregões, e um destes eu citei aqui. Apenas para citar, em um teste de outra fonte já percebi outro erro, que já comentei via forum no tópico dedicado. Neste caso uma fonte que no teste de carga apresentou ruído acima do padrã ATX foi subtmetida ao teste de sobrecarga. Como o teste de sobrecarga deve parar no momento em que o padrão não é mais atendido, então o teste de sobrecarga nem deveria ter começado. E por incrível que pareça a fonte foi elogiada na capacidade que aguentar carga maior do que a especificada. Quanto a rótulos, sempre são perigosos, realmente é assunto para ser muito bem pensado, principalmente quando seu título é tão pejorativo como 'Produto Bomba'. Então fica a minha sugestão, um método mais bem definido, com normas de conduta, e aplicação rígida destas. Reafirmando, minhas considerações não foram em defesa da fonte, mas em crítica ao teste que não respeitou a distribuição de potências da fonte. O teste deveria ter respeitado o limite em 12V, e o aplicador do teste deveria ter advertido da situação particular desta fonte de não ter uma distribuição desejável para os micro de hoje em dia. E, ao respeitar o limite a condução do teste teria se dado de forma bem diferente, provavelmente teria seguido as fases passado a um teste de sobrecarga. Ao final poderia até ter mantido o mesmo rótulo de Produto Bomba, porém seus argumentos seriam mais reais. E também deixaria de levantar dúvidas por leitores mais atentos. Não estou havaliando esta fonte pois não tenho um exemplar muito menos os equipamentos necessários.
  2. Me desculpe RooT, realmente fiz confusão na origem entre as duas fontes. São de fabricantes distintos. Porém, em nada muda os meus questionamentos. Uma vez que já não sou só eu que "vejo coisas", resta quem fez o teste se pronunciar. Quanto à tua concordância com os 90% do ViX, repare que na tua argumentação estás te contradizendo. Se em um micro simples ou um top o consumo em 3.3V e 5V fica em torno de 40W, mas em 12V pode variar entre 200W e 1000W, então não se pode estimar um percentual, no máximo uma faixa percentual ampla. Mas tudo bem, podemos tratar em máquinas médias, e até concordar com este percentual. Ou seja, que em média todos computadores médios atuais consumam 90% da potência total nas linhas de 12V. Porém isso não quer dizer que todas as fontes tem a obrigação de fornecer 90% de suas potências totais nas linhas 12V, como sujeriu o ViX apoiando o equívoco do teste. Só implica em que é desejável que as fontes se apresentem assim. É a história do desejo em meu post anterior. Cada fonte é uma fonte, e por isso a importância de se respeitar as especificações técnicas, principalmente em um ambiente de teste que corretamente se propõe a distinguir Teste de Carga e Teste de Sobrecarga. Essa questão de um percentual elevado em 12V se relaciona à qualidade de distribuição das potências, e não à potência absoluta, declarada ou efetiva. Já citado por mim anteriormente.
  3. Prezado ViX, Tenha em mente que minhas considerações não são defesas de qualquer equipamento. São tão somente considerações sobre aspectos que julguei errados no teste em questão, no caso da Cooler Master. Releia minhas postagens anteriores tendo isso em mente compreenderás melhor meus argumentos. Quanto a esta sua "certeza" dos 90%, sabe-se lá de onde surgiu este percentual, poderia ser maior ou menor, não importa por que não tem qualquer fundamento técnico. Pode até ser um desejo seu, mas uma certeza como tu afirmastes ser, tenho convicção de que não é. Realmente especificações técnicas de fabricantes podem ser mais ou menos fieis, e para avaliar isso o teste também serve. Mas se o teste não respeitar os limites declarados estará invalidando os resultados, mesmo que sem que os leitores percebam. O teste pode e deve por a prova estes limites, esta é a fase do Teste de Carga. Feito isso pode ultrapassar estes limites e relatar o ocorrido, esta é a fase do Teste de Sobrecarga. Foi nisso que eu demonstrei que o teste foi falho: Ao submenter a fonte à sobrecarga em pleno teste de carga, levando a queimá-la sem nem se quer ter assumido a conduta preconizada pelo método para um verdadeiro teste de sobrecarga. Para reforçar meus argumentos demonstrei que no modelo OCZ (de mesmo fabricante e projeto) a conduta do teste foi diferente, daí sim favorecendo o produto OCZ: No Teste de Sobrecarga as linhas de 12V nem se quer foram submetidas à sobrecarga. E como seria de se esperar, no Teste de Carga também não houve sobrecarga destas linhas. Ou seja, as especificações da marca OCZ foram respeitadas, e as da marca Cooler Master não foram. Repare aí a minha preocupação com a maior importância das linhas de 12V no avaliar fontes, o que vai de encontro com a tua "certeza" dos 90%, que eu prefiro considerar apenas como um desejo. Bem, ViX, como dissestes que nem sabes de quais fontes estou falando, é por que não chegastes a ler os testes em questão. Logo, não posso considerar a totalidade de seus comentários, infelizmente. Caso queira se aprofundar no assunto sugiro a leitura. Recomendo novamente o exercício: se aplicasemos o mesmo procedimento de teste da OCZ na Cooler Master (não sobrecarregar as linhas de 12V nem mesmo no Teste de Sobrecarga) será que não teríamos uma outra imagem desta fonte? Fatalmente este exercício nos fará questionar que método é este que submente fontes tão similares a condições de avaliação tão distintas. E será que os demais testes do CDH não pecam nisso também?
  4. Gostaria que me explicassem o seguinte: No Teste de Carga 5 com 12V1 a 27A e 12V2 a 27A, esta fonte foi reprovada em 12V pelo ruído acima do padrão ATX. Mesmo tendo sido reprovada num quesito do padrão ATX o CDH concedeu selo de produto recomendado? ..... Mas tudo bem, uma não observância de critérios que eu nem consideraria haja visto que o pior foi deixar a fonte em sobrecarga em pleno Teste de Carga. O Teste de Sobrecarga é na página seguinte, não é mesmo! ..... Com 27A em 12V1 já havia sobrecarga por que passou o limite informado na distribuição de potências, conforme foto da etiqueta. Mas o pior está por vir! No Teste de Sobrecarga afirmam que partiram do Teste de Carga 5: "... nós aumentamos as correntes para o máximo que conseguimos mantendo a fonte trabalhando dentro das especificações ATX." E o resultado foi 30A em ambas as linhas de 12V, e mais carga ainda nas linhas de 5V e 3,3V. Como partiram do Teste de Carga 5 e aumentaram as cargas se já no teste 5 ela estava reprovada quanto ao ruído em 12V? Repito, com 27A + 27A nas linhas 12V ela já não estava dentro das epecificações ATX, o que esperar então em 30A + 30A.... ? Só podia ter piorado. O teste de sobrecarga nem deveria ter iniciado! Me desculpe, mas neste teste não teve apenas erros de digitação. E infelizmente foram os único percebido até agora.
  5. Prezado Root, Discordo com a tua afirmação de que a única coisa desrespeitada no teste foi a temperatura. Quanto a esta especificação eu nem se quer fiz referência, exatamente por não constar no rótulo publicado no teste. Insito que o teste desrespeitou a espeficiação de corrente máxima em 12V1 e 12V2, sobrecarregando em 28% sem considerar tal situação como um teste de sobrecarga. A partir do teste 16 esta fonte estava em sobrecarga, e nesta situação é que deveria ter sido analisada, da mesma forma que em diversos outros testes do CDH procede com seção específica entitulada Teste de Sobrecarga. Basta ver o teste da OCZ StealthXStream 400 W, fonte de mesmo fabricante e mesmo projeto, que ficará bem claro o que eu digo. Será um erro metodológico ou um equívoco de aplicação da metodologia estabelecida pelo CDH? Eu diria que ambos, vejamos: No teste da Cooler Master houve erro de aplicação ao não considerar a situação de sobrecarga como uma seção separada da de Teste de Carga. Houve uma mistura que comprometeu a conclusão. No teste da OCZ a potência máxima de sobre carga foi encontrada sem nem se quer puxar o máximo especificado pelo fabricante em 12V, o que seria razoável pela importância maior que as linhas de 12V tem sobre as outras. Aqui um erro de método. Por favor, revejam seus conceitos. Deixem de lado seus PRÉ-CONCEITOS e seus preconceitos. Analisem de um ângulo próprio. Quero deixar bem claro que apesar dos pontos levantados por mim aqui, considero os testes do CDH extremamente válidos. Porém se é aberto um espaço para comentários penso que minha retribuição é justamente apontando pontos que podem ser melhorados: Método e aplicação do método. Exercício: Vejam o teste da OCZ e apliquem hipotéticamente o mesmo procedimento do teste sobre a Cooler Master, da seguinte forma: Limitem a corrente das linhas de 12V ao limite da especificação (na OCZ foi até abaixo). Daí então puxem mais das linhas +5V e +3,3V para então ver até quando a fonte aguentaria ou desligaria. O que será que aconteceria?
  6. A questão pode ser colocada de diversas formas. Em outras palavras, o que eu queria é que o teste não desprezasse a especificação da fonte, ou seja, não caisse no erro comum de confundir Potência Total com Potência Combinada. O que eu questionei é se o teste ao não observar os limites declarados da fonte não atribuiu um adjetivo indevidamente. Agora, se a combinação de potências desta fonte é inadequada para as condições reais de uso, na forma que tu colocaste que o teste deveria seguir, isso é outro argumento que nunca foi considerado em nenhum dos testes do Clube, até por que condições reais de uso são muitas e bastante diversas. Um teste de bancada como são estes do Clube não são teste em condições reais de uso. São teste que experimentam os limites do equipamento, e para que sejam verdadeiros é preciso que as limitações desclaradas do equipamento sejam respeitadas. Ultrapassar um limite destes até causar um mal funcionamento é um equívoco metodológico. Já testes em condições de uso seria utilizar a fonte em diversas máquinas diferentes e fazer avaliações individuais. Claro que na prática é impossívem, e por isso a validade do teste de bancada. Agora, um teste de bancada com erro metodológico gerará conclusões equivocadas, ou mal argumentadas.
  7. Prezados Gabriel Torres e demais que endossaram as conclusões do teste, 1) Conforme citação a baixo das Conclusões à página 9: "nós não temos como recomendá-la, já que ela queima se você tentar puxar sua potência rotulada. Por causa disso, temos de dar a ela o nosso selo “Produto Bomba”." 2) Conforme figura 14 da Distribuição da Potência, à página 6, onde destaco: Corrente máxima em 12V1 de 16A e em 12V2 de 16A. 3) Conforme Testes de Carga à página 7, onde desde o Teste 16 a fonte estava submetida a uma sobrecarga (mais de 16A+16A em 12V), vindo a ser reprovada no Teste 20 quando submetida a 21A+20A em 12V, ou seja, 28% de sobrecarga. Eu lhes pergunto: O certo não seria respeitar as especificações, limitando a carga em 12V em 16A+16A e a partir daí incrementar as cargas em 3,3V e 5V para alcançar a potência rotulada? E se dessa forma tivesse sido procedido o teste com aprovação, não terá sido um equívoco atribuir Produto Bomba a esta fonte pelo motivo alegado? Em outras palavras, ao testar a fonte em incrementos de potência até a potência total rotulada sem observar as especifiações do fabricante, não houve o equívoco muito comum e tão denunciado no Clube do hardware de achar que potência total é "tudo" numa fonte?

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