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Big Mutha Truckers 2 :Truck-Me Harder


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Outra ótima opção para quem gosta de caminhões.

História.

Mama Jackson, a infame propietária da maior empresa rebocadora do interior, a Big Mutha Truckers,foi presa acusada de evasão fiscal e inúmeras violações de conduta.

A única esperança de Mama está em seus filhos.Eles devem localizar 6 membros do Júri e suborná-los.

Assim seus filhos Bobbie Sue, Cletus, Earl e Rawkus se juntaram novamente para comprar e vendermercadorias ao redor do estado,executando pequenas missões para aqueles "necessitados",entrando em todos os tipos de confusões nas partes mais quentes do Distrito de Hick!

Inicio.

Agora a Ma está na choça, e o belo do filho que nós escolhermos encarnar vai ter de arranjar dinheiro suficiente para subornar os seis jurados, de maneira a declararem-na inocente. E como vamos arranjar esse dinheiro? Fazendo o mais óbvio: comércio com o nosso camião.

Os primeiros minutos de Truck Me Harder fizeram-me crer que estava perante o mesmíssimo jogo que experimentei em Maio de 2003. Mais de dois anos depois, o jogo não me parecia ter evoluído em nada, e a ideia inicial é que rapidamente me iria aborrecer de fazer sempre as mesmas coisas. Se bem que com o passar das horas me conseguisse envolver um pouco na história, o que é verdade é que esta sequela acaba por cair no mesmo problema do primeiro jogo: a monotonia da jogabilidade. As tarefas repetitivas mantêm-se - comprar mercadoria e ir vender noutra cidade para obter lucro -, e apesar da tentativa de introdução de mini-jogos para distracção, o jogo cansa rapidamente. Truck Me Harder podia (devia?) ser uma expansão, tais as semelhanças com o original. Neste respeito, aplaude-se o preço baixo praticado no nosso país, e que esperamos ver mais vezes.

Os modos de jogo são apenas dois, e esqueçam desde já qualquer multiplayer. Temos a campanha principal, a tal onde devemos recolher dinheiro para subornar os jurados, e o modo de missões, estando a maior parte bloqueada, como é costume. O primeiro modo é o que merece uma descrição mais detalhada, mas lá está, quem conhece o primeiro jogo sabe o que o espera. Para os outros, leiam o que vem a seguir.

Pegamos no nosso camião, e no relativamente pequeno mapa do condado, temos várias cidades. Ao chegarmos a uma, podemos ir ao bar ou à loja. Na loja analisamos os bens, que vão desde madeiras a itens ilegais (peles, tranquilizantes), sendo que só podemos carregar um destes por viagem. E se a polícia nos apanha, podemos dizer-lhe adeus. Se no primeiro jogo tínhamos de “apanhar do ar” (das conversas no bar) qual cidade oferecia mais dinheiro por qual mercadoria, agora temos um gráfico que nos diz logo quem dá mais. E depois temos os diferentes tipos de mercadoria, que requerem diferentes atrelados. Temos de os comprar, pois claro, tal como no jogo anterior.

Nos bares podemos dar uns dedos de conversa com o empregado (muita conversa sem piada para pouco proveito), discutir com uma ou outra personagem mais importante, ou entrar em simples jogos de casino (cartas, etc.).

Depois de adquirirmos a mercadoria, passamos ao fulcro do jogo, que são as corridas. Sim, Truck Me Harder é mais jogo de corridas do que o anterior, colocando inclusive uma contagem decrescente (3, 2, 1, go!) para a partida de cada rota! A agravar ainda mais esta escolha - que a meu ver retira um pouco do sal da série, que era o de possibilitar alguma liberdade no trajecto e nas paragens para missões paralelas -, temos recompensas por chegar à cidade destino dentro do tempo predefinido. Escolhemos entre três dificuldades, sendo a mais elevada aquela que oferece mais dinheiro. Pelo caminho podemos cumprir “missões paralelas”, obtendo bónus em dinheiro por acidentes, espetanços com a polícia, ultrapassar limites de velocidade, dar boleia a vagabundos, etc. mas isto apenas se chegarmos ao destino dentro do tempo limite inicialmente definido. Senão, adeus, bónus!

Mesmo os parking challenges do primeiro jogo mantêm-se presentes e inalterados. As pequenas novidades consistem em novos perigos, como bolas de neve que caem na estrada (e tornam a cair no mesmo sitio, quantas vezes lá passarmos!), ovnis que tentam levar-nos, certamente para usar a bela da sonda anal, e os nossos conhecidos motoqueiros e polícia.

Só isto de novidades, perguntam? Mais ou menos. Há mais uma, mas nem devia existir, tal a má implementação. Aqui e ali saímos do nosso camião, e entramos noutro veículo, seja uma limusina ou um jipe, para uma missão extra. Mas se o controlo dos camiões está aceitável (ainda que pareçam um pouco leves para o que são), o dos carros está muito mau. Estes parecem pacotes de leite, curvam bruscamente e inclinam-se todos perante o mínimo toque, e resumidamente possuem uma física muito má. Estas missões consistem basicamente em acelerar até ao destino, recolhendo algo pelo caminho quando necessário.

O nosso camião sofre danos (mais rapidamente do que seria de esperar), e quando a barra chega ao vermelho começa a deitar fumo, e consequentemente perdemos velocidade e controlo. Mas não passa disso, e se no primeiro jogo tínhamos a garagem para arranjar o monstro, agora isso não é possível. Vamos lentamente a fumegar até ao nosso destino, e quando saímos da cidade voltamos novinhos em folha, ou - e pasmem-se - arranjamos o camião ao atingir veículos de reparação na estrada!

Faz muita falta um mapa como deve ser no ecrã de jogo, e aceder constantemente ao mapa geral no ecrã de pausa é uma chatice. Talvez por isso tenhamos presente a todo o momento um risco verde no radar, que indica o trajecto a fazer até ao próximo destino. Mais uma vez o jogo perde a sua boa ideia inicial, guiando o jogador pela mão, quando lhe devia dar liberdade (e tempo) para explorar o condado.

Visualmente a evolução é pouco perceptível. Certo, existem zonas mais detalhadas, com algumas cidades cheias de prédios a serem um prazer para os olhos, mas é pena que a maior parte do cenário seja para encher chouriços até à próxima cidade. Também existem alguns problemas de clipping, inclusive na versão PC, que é naturalmente a melhor de todas. Os bares e lojas estão mais cuidados, com um pouco de acção FPS… pronto, um pouco do ecrã a andar sozinho até ao balcão. As personagens estão variadas e com aspectos que vão desde o marinheiro ### até à naturalista/nudista, que no fundo é o mesmo que já conhecíamos do primeiro jogo. Mudam-se as personagens, mantém-se o esquema.

No som, estão de volta as várias estações de rádio, e ao menos aqui algumas das conversas podem despertar a atenção do jogador. Pessoalmente, gostei das músicas da estação de rock e da conversa do DJ, que inclui mesmo chamadas dos ouvintes. As vozes tendem a puxar para o exagerado e caricatural, e não são nada de memorável. Umas legendas até caiam bem, já que por vezes existe dificuldade em ouvir certas personagens (Rawkus, especialmente, fala num tom baixo e calmo, como a sussurrar).

Truck Me Harder tem uma superfície de jogo ridiculamente pequena, e num par de horas já percorremos todas as suas estradas. Depois de jogar a qualquer um dos GTA, é um pouco difícil contentarmo-nos com um terreno assim limitado. A jogabilidade repetitiva leva a que o jogo não se acabe tão depressa, mas o problema é que descobrimos rapidamente tudo o que ele tem para oferecer.

Quem nunca experimentou o primeiro jogo e tem curiosidade no tema, até pode passar alguns bons momentos em Truck Me Harder. Mas se já sabem o que vos espera, ou se não são dados a tarefas repetitivas, vão antes dar uma volta com um tal de CJ até San Andreas.

Caracteristicas principais:

Corrida Arcade através do Distrrito de Hick

Mais de 20 personagens para encontrar,conversar e negociar.

Novas missões especiais.

Novas ameaças como aliens :tantan: ,mendigos,motociclistas bêbados,policiais e caminhoneiros rivais.

E as íncriveis radios do distrito oferecendo boa diversão.

Lembrando:

A edição número 59 da revista FullGames está chegando às bancas de todo o país oferecendo o Big Mutha Truckers 2: Truck Me Harder, segunda edição do game de corrida de caminhões da desenvolvedora Eutechnyx lançado internacionalmente no meio do ano passado. A história começa quando Mama Jackson, a infame proprietária da empresa rebocadora, é presa por evasão de divisas e o único jeito dela ganhar a sua causa é contratando o "primo Jacob" para levantando fundos com suas artimanhas. O jogador tem como missão sair pelas estradas e rodovias apostando corridas, levantando dinheiro e fazendo "pequenos favores" para subornar o júri, que só então permitirá que Mama Jackson continue rodando, rebocando, comercializando e principalmente fazendo falcatruas no mundo dos caminhoneiros.

A FullGames juntamente com o Big Mutha Truckers 2 completo pode ser encontrado ao preço de R$ 15,90, oferecendo assim uma opção bastante acessível para obter o game original.

Editora:

Empire Interactive

Produtora:

Eutechnyx

Editora Nacional:

Infocapital

Género:

Corridas

My Notas

Graficos:9.0

Som:5.0

Jogabilidade:9.0

Problemas:10% dos casos sim.

Realidade:6.0

Nota total:7.0

Requisitos do sistema:win98 ou +.

Intel pentium lll 1 GHz ou AMD ,Athlon, ou compativel.

256mb Ram

Placa de video 3d com 32mb compatível com dx 9.0

CD Rom 4x

Placa de som 16 bits

Ótimo jogo para as fx. :joia:

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