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Duvida pra quem entende de AMD


natxy

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Ola,

estou fazendo uma pesquisa sobre Processadores Multicore da AMD, e tenho que saber sobre as tecnologias e as inovaçoes da AMD nos multicore para fazer um debate contra o pessoal da Intel no mesmo tema.

Por incrivel que pareça o pessoal do meu grupo nao achou muita coisa e eu tambem não.Por isso peço a ajuda de vocês! Obrigada

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Apesar do potencial, o Phenom acabou sendo limitado pela arquitetura de 65 nanômetros, que limitou a frequência de clock dos processadores. O pico evolutivo acabou sendo o Phenom X4 9950, que operava a 2.6 GHz, mas possuía um TDP

de nada menos do 140 watts na versão original (que a AMD conseguiu reduzir para 125 watts nas subsequentes), o que é basicamente o limite do que se pode refrigerar usando um cooler a ar.

A solução veio com a migração para a técnica de 45 nanômetros, que além de reduzir custos, abriu espaço para a adição de 6 MB de cache L3 e um conjunto de outras pequenas melhorias. A latência de acesso do L3 foi reduzida em 2 ciclos,

a introdução de um algoritmo mais eficiente de data prefetch, o dobro de banda para operações de checagem de coerência entre o conteúdo dos caches L1 e L2 (em relação ao L3) e o uso de 48 linhas de associação para o L3. Chegamos

então ao Phenom II.

Apesar de parecerem boas no papel, estas são melhorias incrementais, que não possuem um grande impacto sobre o desempenho. As duas grandes melhorias foram mesmo o aumento no tamanho do L3 e a possibilidade de atingir

frequências de operação mais altas, especialmente entre os processadores da série Black Edition, composta pelos chips mais "saudáveis", separados durante o processo de binning dos processadores.

O Phenom II é de 4 a 12% mais rápido que um Phenom do mesmo clock e, com um pouco de sorte, é possível conseguir de 3.5 a 3.6 GHz com estabilidade em um Phenom II (aumentando a tensão em 0.1 ou 0.15V), o que é quase 1 GHz

acima do teto do Phenom, que fica entre 2.6 e 2.7 GHz (em ambos os casos com refrigeração a ar).

É possível fazer overclocks maiores usando um water cooler ou nitrogênio, mas a aplicação nesse caso é muito mais restrita, já que além do custo inicial, a durabilidade do processador em overclocks extremos acaba sendo muito baixa. É o

caso de quem precisa manter o overclock por meia hora para rodar uma suíte de benchmarks e vencer algum concurso (como o www.oc-arena.com), mas não tanto para quem pretende realmente usar o PC no dia a dia.

. Apesar disso, o chip ficou um pouco menor, ocupando uma área de 258 mm², quase 13% menor que os 285 mm² do Phenom original. Comparando as duas, você pode ver por que os fabricantes investem tanto dinheiro em novas técnicas de

produção: elas permitem fazer mais com menos.

Mesmo com as melhorias no cache, a AMD não foi capaz de conseguir atingir a paridade de desempenho por clock com o Core 2 Quad, que embora por uma margem muito menor, continuou sendo um pouco mais rápido clock por clock na

maioria das aplicações. Entretanto, a AMD continuou oferecendo os processadores a um preço mais baixo, com os modelos do Phenom II X4 custando muitas vezes mais barato do que Core 2 Quad com frequências 300 ou 400 MHz inferiores,

o que equilibrou a balança.

Com medo de que versões mais rápidas do Core 2 Quad canibalizassem as vendas do Core i7, a Intel limitou as frequências de lançamento dos processadores. Enquanto a AMD lançou rapidamente modelos de até 3.4 GHz do Phenom II, a

Intel ficou estacionada nos 3.0 GHz do Core 2 Extreme QX6850, dando espaço para a AMD.

Naturalmente, os Core i7 eram capazes de oferecer um desempenho superior, mas a combinação do processador, placa e memórias DDR3 acabava saindo caro, fazendo com que eles se situassem em outra faixa de preço.

Outro fator que ajudou foi o grande volume de tweaks incluídos no AMD Overdrive. Além das funções normais de ajuste de clocks e tensões, um recurso digno de nota é o Smart Profiles. Ele é uma espécie de versão via software do Turbo Mode

do Core i7, que permite reduzir o clock de dois ou três dos núcleos (reduzindo a dissipação térmica do processador) e assim aumentar sua margem de overclock do núcleo ativo, resultando em um pequeno ganho adicional em jogos e

aplicativos single-thread. Ao usá-lo, o software bipassa o agendador do Windows, fazendo com que o thread rode apenas no núcleo reservado:

Embora seja de uso limitado (atendendo apenas a quem usa o Windows XP/Vista/7 e uma placa-mãe com chipset AMD), essas opções acabaram ajudando a reforçar a imagem da AMD entre o público entusiasta, ajudando a aumentar as

vendas.

Com a migração para as memórias DDR3 à caminho, a AMD se apressou em incluir um controlador DDR3 no Phenom II, criando uma série de processadores híbridos, que podem ser usados tanto em placas AM2+ (com memórias DDR2)

quanto em placas AM3 (DDR3), permitindo que você escolha entre usar uma ou outra plataforma de acordo com o que for mais vantajoso na hora da compra. Assim como fez no passado, a AMD usou a compatibilidade com as plataformas

antigas como um diferencial, oferecendo uma opção de upgrade para os donos de placas antigas.

Apesar disso, é importante enfatizar que nem todas as placas AM2+ são compatíveis com os novos Phenom II, pois é necessário uma camada de suporte por parte do BIOS. Na maioria dos casos, um simples upgrade de BIOS resolve o

problema, mas como bem sabemos, nem todos os fabricantes os disponibilizam regularmente. Outra questão que deve ser levada em conta é o consumo dos processadores, já que muitas placas antigas não são capazes de fornecer os 140

watts exigidos por um X4 965 Black Edition, por exemplo.

Por outro lado, as placas AM3 quebram a compatibilidade com os processadores antigos, que não são capazes de trabalhar com memórias DDR3. O slot passou a ter dois pinos a menos (938 no AM3 contra os 940 do AM2+), o que cria um

encaixe de mão única, onde os Phenom II AM3 podem ser encaixados em ambos os slots, mas os processadores antigos não encaixam nos slots AM3 devido aos dois pinos a mais.

Outra pequena atualização implementada no AM3 é o aumento na frequência da ponte norte e do barramento HyperTransport, que foi aumentada de 1.8 para 2.0 GHz. Embora a frequência do HyperTransport não seja tão importante assim fora

dos servidores, o aumento da frequência é aplicado também ao controlador de memória e ao cache L3 (un-core), resultando em um pequeno ganho incremental.

Embora a escolha seja sempre uma coisa bem vinda, a diferença de desempenho entre memórias DDR2 e DDR3 no Phenom II é pequena, já que embora ofereçam mais banda, os módulos DDR3 trabalham com tempos de latência mais altos,

o que faz com que só exista diferença prática caso a diferença de frequência seja muito grande. Ao comparar módulos DDR2-1066 CAS 5 com módulos DDR3-1333 CAS 7, por exemplo, a diferença é praticamente nula, já que o ganho oferecido

pela taxa de transferência é anulado pelo demorado acesso inicial.

Com isso, a escolha acaba recaindo mais sobre a diferença de preço entre as placas-mãe e os módulos de memória, seguindo o curso normal da evolução e substituição dos componentes. Você pode ver alguns benchmarks comparando o

desempenho do Phenom II com memórias DDR2 e DDR3.

Como uma medida de precaução, a AMD lançou as primeiras versões do Phenom II (o X4 920 e o X4 940BE) em versão AM2+, enquanto aguardava o lançamento das primeiras placas AM3. Estas duas versões foram predominantemente

destinadas a integradores e desapareceram rapidamente do mercado com o lançamento das versões AM3.

FONTE: GDH PRESS

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Assim como no caso do Phenom original, o Phenom II é um chip muito grande, o que leva a um número muito grande de chips com defeitos de fabricação. Para garantir um melhor aproveitamento, a AMD segmentou os modelos em 4 séries,

com variações na quantidade de cache e de núcleos ativos:

Phenom II X4 9xx (Deneb): Versão "completa", com os 4 núcleos e 6 MB de cache L3.

Phenom II X4 8xx (Deneb): Versão de baixo custo, com 4 núcleos e apenas 4 MB de cache L3, obtida a partir dos chips com defeitos na área do cache.

Phenom II X3 7xx (Heka): Versão com 3 núcleos e 6 MB de cache L3, obtida a partir dos chips com defeitos em um dos núcleos, mas com todo o cache intacto.

Phenom II X2 5xx (Callisto): Versão com apenas dois núcleos, mas com os mesmos 6 MB de cache L3. Esta é a série de produção mais limitada, obtida a partir dos chips com defeitos em dois dos cores.

Assim como no caso do Phenom X3, não existe nenhuma diferença física entre os chips. Todos saem da mesma linha de produção e a desativação dos componentes é feita unicamente através da programação do firmware. A lista dos modelos

inclui,LISTA NÃO ATUALIZADA:

Phenom X4 900E: 2.4 GHz, 4x 512 KB, 6 MB, 65 watts (baixo consumo, AM3)

Phenom X4 905E: 2.5 GHz, 4x 512 KB, 6 MB, 65 watts (baixo consumo, AM3)

Phenom X4 910: 2.6 GHz, 4x 512 KB, 6 MB, 95 watts (AM3)

Phenom X4 920: 2.8 GHz, 4x 512 KB, 6 MB, 125 watts (soquete AM2+)

Phenom X4 940 BE: 3.0 GHz, 4x 512 KB, 6 MB, 125 watts (soquete AM2+)

Phenom X4 945: 3.0 GHz, 4x 512 KB, 6 MB, 95 ou 125 watts (AM3)

Phenom X4 955 BE: 3.2 GHz, 4x 512 KB, 6 MB, 125 watts (AM3)

Phenom X4 965 BE: 3.4 GHz, 4x 512 KB, 6 MB, 140 watts (AM3)

Phenom X4 805: 2.5 GHz, 4x 512 KB, 4 MB, 95 watts (AM3)

Phenom X4 810: 2.6 GHz, 4x 512 KB, 4 MB, 95 watts (AM3)

Phenom X3 700E: 2.4 GHz, 3x 512 KB, 6 MB, 65 watts (baixo consumo, AM3)

Phenom X3 705E: 2.5 GHz, 3x 512 KB, 6 MB, 65 watts (baixo consumo, AM3)

Phenom X3 700E: 2.6 GHz, 3x 512 KB, 6 MB, 95 watts (AM3)

Phenom X3 700E: 2.8 GHz, 3x 512 KB, 6 MB, 95 watts (AM3)

Phenom X2 545: 3.0 GHz, 2x 512 KB, 6 MB, 80 watts (AM3)

Phenom X2 550: 3.1 GHz, 2x 512 KB, 6 MB, 80 watts (AM3)

O Phenom II é, de certa forma, a resposta da AMD para o Penryn: um processador de 45 nanômetros, com mais cache, consumo elétrico mais baixo e capaz de atingir frequências de operação mais elevadas.

O grande problema é que enquanto a AMD se apressava em concluir a transição para os 45 nanômetros, a Intel preparava a sua próxima arquitetura. Quando a AMD finalmente conseguiu colocar o Phenom II no mercado, a Intel reagiu lançando

o Core i7 e i5 (baseados no Nahalem), que a colocou novamente no topo das tabelas de desempenho.

Além de oferecerem mais poder bruto de processamento e uma arquitetura modernizada, os processadores baseados no Nahalem oferecem respostas para dois problemas antigos: a questão do consumo e o desempenho em aplicações single

-thread, com a combinação do Turbo Mode e a desativação dos núcleos ociosos.

Isso obrigou a AMD a repetir a mesma estratégia que adotou com o Phenom: baixar o preço dos processadores e se concentrar no mercado de baixo e médio custo, mantendo a guerra de preços.

Produzir um processador quad-core para no final desativar dois dos núcleos e vendê-lo como um processador dual-core de baixo custo não é uma estratégia de vendas muito sustentável. No início, o volume de chips com defeitos podia ser

suficiente para justificar a manutenção da linha Phenom X2, mas conforme a técnica de produção é refinada, o volume de chips com defeitos é progressivamente reduzindo, fazendo com que a AMD tivesse cada vez mais Phenoms X4 e cada

vez menos Phenoms X3 e X2.

Não faria muito sentido desativar núcleos em processadores saudáveis para manter a linha de baixo custo e também não seria prudente tirá-la do mercado, dando espaço para a Intel dominar o nicho com os Pentium E e Celerons.

Tendo isso em mente, a AMD se apressou em desenvolver um processador dual-core de baixo custo baseado no processo de 45 nanômetros, dando origem ao Athlon II X2. Ele é basicamente uma versão simplificada do Phenom II com apenas

2 núcleos (cada um com 1 MB de cache L2) e sem cache L3:

A dieta resultou em um chip com apenas 234 milhões de transístores (menos de um terço dos 758 milhões do Phenom II X4), que ocupa uma área de apenas 117 mm² e possui um custo de produção bastante baixo. Na época de lançamento, o

X2 250 (a versão mais cara, de 3.0 GHz) custava apenas US$ 87 nos EUA, disputando diretamente com o Pentium E5400 (de 2.7 GHz), que embora ofereça um consumo elétrico mais baixo, é consideravelmente mais lento na maioria dos

aplicativos.

A política agressiva de preços da AMD com o Athlon II X2 obrigou a Intel a reagir, reduzindo os preços de diversos modelos e atualizando a linha com a série Celeron E3000, um processador dual-core produzido usando a técnica de 45 micron,

que possui 1 MB de cache L2 compartilhado e inclui suporte ao Intel VT e ao EIST. Embora ele não seja capaz de competir diretamente com o Athlon II em desempenho, ele é bem superior ao Celeron E1000 (com seus ridículos 512 KB de L2)

e continua sendo muito barato, mostrando os milagres que um pouco de competição pode fazer.

De volta ao Athlon II, a remoção do cache L3 resultou em uma perda considerável de desempenho, mas ele é parcialmente compensado pelo aumento no cache L2. Sem o cache L3, o tempo total de um acesso à memória também é reduzido,

já que o processador pode iniciar o acesso logo depois que não encontra os dados nos caches L1 e L2, sem precisar procurar também no L3.

Esses dois fatores fazem com que a perda de desempenho seja menor do que poderia parecer à primeira vista, mas ainda assim a ausência do L3 faz falta, fazendo com que o desempenho por ciclo de clock do Athlon II seja não apenas inferior

ao do Phenom II X2 (que possui um generoso L3 de 6 MB), mas também ligeiramente inferior ao do antigo Athlon X2, que apesar de utilizar apenas 512 KB de L2 por núcleo, possui um cache L3 compartilhado de 2 MB. A queda no desempenho

e entretanto mais do que compensada pela maior frequência de operação dos chips, já que o Athlon II foi lançado em versões de 2.9 GHz em diante.

Por ser baseado no Phenom II, o Athlon II X2 herda as outras melhorias trazidas por ele, incluindo o uso do soquete AM3 e os estágios adicionais de frequência do Cool'n'Quiet. Com apenas dois núcleos, a margem de overclock é também um

pouco maior, o que pode ser usado para compensar parte da diferença no desempenho em relação aos Phenom X4. Com um bom processador, você pode conseguir de 3.6 a 3.8 GHz em um Athlon II X2, o que não é nada mal para um

processador de baixo custo.

Inicialmente, a AMD lançou apenas três modelos do Athlon II X2, mas aproveitou para caprichar nas frequências de operação, posicionando os chips com boas alternativas para quem usa o PC predominantemente para jogos e outros aplicativos

sem otimização para processadores quad-core, tarefas onde eles acabam sendo mais rápidos que os Phenom II X3 e X4 de clock mais baixo:

FONTE: GDH PRESS

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Ola,

estou fazendo uma pesquisa sobre Processadores Multicore da AMD, e tenho que saber sobre as tecnologias e as inovaçoes da AMD nos multicore para fazer um debate contra o pessoal da Intel no mesmo tema.

Por incrivel que pareça o pessoal do meu grupo nao achou muita coisa e eu tambem não.Por isso peço a ajuda de vocês! Obrigada

bem, aí está minha contribiçao...um grafico dos proximos quads a serem lançados, incluindo o primeiro processador utilizando a tecnologia AMD fusion...

http://www.inpai.com.cn/doc/pic.aspx?pic=http://img.inpai.com.cn/article/2009/10/9/df8f4656-d253-4869-8aac-9b5a326377df.jpg&id=108059

A proxima linha de processadores AMD foi revelada. como citado anteriormente , AMD lançará a plataforma Leo e o "Thuban" de seis núcleos ano que vem. A AMD lançará uma plataforma totalmente nova em 2011,

enquanto a Intel lançará os processadores Clarkdale de 32nm mais cedo ano que vem.

A AMD tera de aguardar a sua entrada no processo de fabricaçao em 32nm em 2011 e neste periodo, desencadeará a plataforma "Scorpius" equipada com o processador apelidado "Zambezi", que com memória ddr3 ativará mais que quatro núcleos. A nova plataforma usará AM3, interface de segunda geraçao e graficos R9xx. Além da plataforma "Scorpius", a AMD lançará a plataforma mainstream "Lynx", a primeira a utilizar a tecnologia Fusion que contará com quatro núcleos e um núcleo GPU basico.

(desculpa a traduçao básica, quem lê em inglês pode conferir o url: http://en.inpai.com.cn/doc/enshowcont.asp?id=7135

PS: por isso nao largo da AMD, sua primeira plataforma fusion será mainstream, o que quer dizer acessivel financeiramente falando...:D

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