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Physics

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  1. O post de Physics em Qual o resultado confiar? Calculadora de potência EVGA ou Outervision? foi marcado como solução   
    Felizmente, você não conseguirá encontrá-las no Brasil, pois são modelos lastimáveis. A diferença entre as recomendações é simples: cada um considera um parâmetro, mas a EVGA é mais realista. No fim, ambas as recomendações são ruins, mas não é isso o que você deve considerar quando utilizar uma dessas ferramentas. Nesse tópico eu explico mais sobre isso.
     
     
    É bastante improvável. Ou melhor, até podem ser mais eficientes, mas dificilmente terão boa qualidade, como o @Normal user comentou.
  2. O post de Physics em Dimensionamento - Como escolher uma fonte de alimentação foi marcado como solução   
    Olá, Clube do Hardware, tudo bem com vocês? Vim aqui trazer um artigo que fiz em colaboração com um colega da Shared Team, trazendo a revisão de um texto que havíamos produzido há um ano, agora melhor direcionado para ser um guia de escolha de fontes de alimentação.
     
    Admiramos bastante os textos do Faller, que é uma enorme referência para nós e resolvemos trazer um texto mais atualizado, mostrando também o nosso ponto de vista e método de recomendação.
     
    Diferente do que muitos fazem entender, o consumo dos computadores não é tão simples quanto o consumo de uma lâmpada. Durante o uso, ocorrem diversas variações porque a carga não é linear, você não simplesmente ligará o seu computador e utilizará a sua potência máxima.
     
    Por conta disso, uma falácia frequentemente é comentada sobre fontes de alimentação: quanto maior a potência rotulada, maior o consumo.
     
    Sabendo disso, chegamos a conclusão de que a recomendação envolve não apenas a configuração, mas também a forma de utilização.
     
    Utilização básica, como: navegação, programas de escritório ou editores de textos não forçam o computador de forma significativa, ou seja, este não alcança um consumo elevado.
     
    Utilização profissional, como: modelos tridimensionais, edição de vídeo ou programas de arquitetura forçam consideravelmente o computador, mais do que a utilização básica, muitas vezes exigindo o máximo dos componentes.
     
    Há, no entanto, outro cenário usual, a utilização em jogos. Este tipo apresenta uma variação ainda mais irregular em comparação com outras aplicações, pois neste temos envolvidos o consumo da placa gráfica e do seu processador de formas variadas, onde a utilização destes componentes é imprevisível, com situações onde um é bastante exigido, enquanto o outro não, onde ambos são muito exigidos e onde nenhum é muito exigido.
     
    Por tal motivo, costuma-se recomendar fontes de alimentação com base em picos de consumo. Neste ponto, é onde encontramos opiniões conflitantes. Uma dessas opiniões é a recomendação com base em picos, preventivamente. De certa forma, não é errado pensar assim, mas com tanto acesso à informação, podemos ser mais razoáveis. O maior problema que esse método nos traz é o seguinte, suponhamos que um consumidor tem um orçamento limitado para escolher uma unidade para a sua configuração de alto consumo e ele tem duas alternativas neste caso:
     
    Escolher uma fonte de alta qualidade e potência menor. Escolher uma fonte de qualidade média ou baixa e potência maior.  
    Não é muito difícil de se imaginar a escolha mais provável. Dessa forma, o usuário opta pela unidade mais potente, esperando melhores resultados, entretanto, isto nem sempre ocorre. Há diversas desvantagens em unidades mais baratas, com maior potência. Todas começam no interior:
     
    Topologias pouco eficientes.  
    Por exemplo, é comum ver fontes de alimentação de baixo custo utilizando a topologia double forward no estágio primário. Esta topologia, apesar de ser bastante moderna em comparação à topologia half-bridge, apresenta maior ruído eletromagnético audível, é menos eficiente e não apresenta filtragem de ripple ótima, em comparação com a topologia half-bridge & LLC resonant converter.
     
    Componentes de menor qualidade.  
    Por exemplo, é comum ver fontes de alimentação de baixo custo utilizando fans com mecanismos inferiores, que tendem a apresentar baixa durabilidade, MOSFETs que têm problemas de estabilidade com alta carga ou capacitores que tendem a apresentar muitas falhas. Esses componentes degradam-se mais rapidamente, o que afeta o fornecimento energético da fonte de alimentação.
     
    Fornecimento energético pouco estável.  
    Por exemplo, é comum ver fontes de alimentação de baixo custo apresentarem ripple elevado, quedas de tensão intensas, transient response ruim e proteções mal configuradas.
     
    Outro ponto que não é levado em consideração é a potência máxima de saída na trilha principal, que depende da topologia de regulação de saída.
    Por exemplo, temos uma fonte com group regulation no secundário, sendo este modelo rotulado a 450W e outro modelo, com as mesmas especificações, mas utilizando um DC-DC converter.
     
    Ambas, logicamente, devem entregar 450W, mas não é exatamente assim que funciona. O primeiro modelo não é capaz de entregar toda a sua potência na trilha de 12V, portanto, para obter esses 450W, soma também a potência das trilhas de 5V e 3,3V. Enquanto isso, a outra unidade consegue entregar esses 450W em 12V, não precisando combinar a potência e ainda tendo tensões mais estáveis em cross-loads.
     
    Parâmetros a serem considerados
     
    Portanto, para fazer uma recomendação com base nesses parâmetros, deve-se obter uma relação entre a média e picos de consumo do sistema. Ademais, também deve se considerar se a qualidade do fornecimento energético é condizente à configuração.
     
    Há fatores que se destacam para realizar recomendações:
     
    Funcionamento em overclock Consumo médio do sistema durante a utilização Potência entregue pela unidade e o seu fornecimento elétrico  
    Também há fatores que não se destacam para realizar recomendações:
     
    Melhorias futuras à longo prazo  
    Idealmente, considere o sistema atual para que você possa utilizar melhor a unidade. Futuramente, escolha um modelo condizente à configuração. A tendência do mercado é a redução de consumo, apesar de lançamentos recentes terem contrariado essa ideia.
     
    Superdimensionamento preventivo  
    A recomendação baseada em superdimensionamento de nada adianta. Você apenas estará perdendo o tempo que passou a pesquisar pelo consumo da configuração. Além disso, a sua unidade poderá operar em faixas de carga indesejáveis, por exemplo, onde poderá ocorrer um aquecimento por semi-passive modes (eco modes) configuradas indevidamente, operação menos eficiente em cargas baixas e a tendência à escolha de modelos de menor qualidade ao procurar por modelos de alta potência.
     
    Operação da fonte de alimentação
     
    É possível perceber que muitas recomendações têm como base a seguinte constatação:
     
     
    No entanto, devemos considerar também que diferentes unidades têm diferentes faixas de eficiência. Esse argumento anterior é defendido com outro argumento:
     
     
    É neste ponto em que divergimos entre o consumo em carga máxima e com os picos. O seu sistema não consumirá constantemente o mesmo que consome em carga máxima, há variações. Suponha a seguinte situação:
     
    Você tem uma configuração em que a principal utilização são jogos (que como dito anteriormente). Em várias situações, o seu processador não é muito exigido ou sua placa de vídeo reduz o uso para resfriamento (ajuste automático de frequência). Aqui temos o primeiro consumo. Em outras situações o seu processador e sua placa de vídeo são exigidos ao máximo. Aqui temos o segundo consumo. Contabilize isso para obter um consumo médio. Observe que ele é consideravelmente menor do que o esperado.
     
    Você ainda pode pensar que o consumo médio é uma coisa e que os picos acabarão com a sua configuração, mas acaba por se esquecer de uma importante característica elétrica.
     
    O guia de desenvolvimento de fontes de alimentação, criado pela Intel, é o que as fabricantes devem seguir para projetar suas unidades. Nesse documento, temos as especificações de diversos requerimentos e neste verificamos claramente o seguinte ponto:
     
     
    Unidades de alta qualidade mantêm-se estáveis em situações como essa. Portanto, as recomendações não precisam ser exageradas apenas para manter os picos dentro do limite operacional especificado da unidade. É claro, existem situações diferentes, mas este princípio é especialmente interessante para reduzir a quantidade de recomendações exageradas.
     
    Unidades de baixa qualidade não se dão muito bem com esses testes, pois estes requerem algo que unidades do tipo não têm: orçamento.
     
    Para a melhoria dos resultados de transientes, precisa-se de um controlador com resposta mais rápida, maior frequência de operação e maior capacitância. Com isso, temos um custo elevado. Portanto, no caso dessas unidades, um dimensionamento elevado pode ser levado em consideração, pois além desse quesito, ainda temos:
     
    Load regulation Line regulation Ripple  
    Geralmente, unidades de baixo custo apresentam baixo desempenho nesses quesitos, procurando alcançar um custo acessível e exigem mais cuidado ao serem dimensionadas para a configuração.
     
    Unidades que se saem mal nesses quesitos, são unidades as quais eu desconsidero em qualquer situação, pois tornam-se um desperdício por conta do dimensionamento necessário.
     
    Sobre essas características elétricas, elas são extremamente importantes. Quanto mais elevadas forem as oscilações em corrente contínua, maior é o aquecimento dos capacitores dos seus componentes e menos eles duram, mais instáveis se tornam as frequências operacionais e perde-se confiabilidade.
     
    Unidades com capacitores de filtragem de baixa qualidade perdem sua eficácia em um período curto, intensificando ainda mais essas oscilações, podendo trazer danos ao sistema.
     
    O mesmo também vale para a instabilidade da tensão de saída. Caso a tensão esteja muito elevada, pode ocasionar a queima de alguns componentes. Se estiver elevada, exige maior corrente, o que aumenta a temperatura e reduz a durabilidade.
     
    Segundo Jon Gerow, diretor de engenharia de fontes de alimentação da Corsair, suas unidades são testadas de uma forma bem interessante.
     
    Apesar da empresa não fabricar as fontes de alimentação, eles simulam a durabilidade das unidades em um determinado período, para atribuir a garantia. Assim eles têm um maior controle sobre ela. Conforme o que ele disse, as unidades devem durar, sendo utilizadas ininterruptamente, em sua potência máxima especificada, pelo tempo da garantia, dentro das especificações. Isso deveria ser seguido por todas as empresas, mas muitas empresas optam por baratear os seus produtos utilizando manobras que, por muitas vezes, agregam menor qualidade, fazendo com que as unidades não durem tanto quanto no exemplo dado acima. Por isso, diversos fabricantes costumam fazer recomendações superdimensionadas de suas unidades, para que durem mais ou não agridam os componentes dos seus consumidores.
     
    No caso de alguma unidade ter problemas de produção ou erros que causem problemas aos sistemas dos usuários ao ser utilizada desta forma, a empresa deve alertar ao público.
     
    Consumo dos componentes
     
    Para finalizar, como recomendação para calcular o consumo dos seus componentes, o principal é que você utilize análises, verificando testes práticos com medições apuradas. Para consumo de placas de vídeo, eu recomendo que você procure testadores que fazem uso do programa Powenetics da Cybenetics Labs que é extremamente apurado e bastante interessante.
     
    Existem diversos sites que calculam a potência dos componentes, mas eles não são apurados, mesmo assim, servem de base em algumas ocasiões. Costumo utilizar a calculadora da Outervision.
     
    Reitero que não é muito apurada, mas é útil ao consumidor. Recomendo que quando for utilizá-lo, considerem, ao invés da potência recomendada, a potência exibida na tabela de distribuição de corrente e verifiquem isso no rótulo da fonte de alimentação também.
     
    Observação: esse texto expressa a opinião do autor. É embasado em observações realizadas durante um longo período. Este é sujeito a erros e discrepâncias, apesar de ser direcionado à auxiliar a comunidade.
  3. O post de Physics em Análise de componentes - Como escolher uma fonte de alimentação foi marcado como solução   
    Olá, novamente! Seguindo o que dizemos no tópico anterior, cá estamos com mais um tópico do nosso guia de seleção de fontes de alimentação. Dessa vez, é sobre a minha área favorita: a seleção de componentes. A fim de resumir e não extender muito mais o tópico, eu procurei listar apenas dois componentes essenciais. Com a ajuda dos meus parceiros, conseguimos produzir este texto para vocês. Aproveitem!
     
    A escolha de uma fonte de alimentação, além do dimensionamento, conforme mostrado anteriormente, envolve outras variáveis, uma delas é a qualidade de construção dos modelos.
     
    No meio das fontes de alimentação, é bastante comum que verifiquemos que as empresas selecionem componentes que sejam apenas suficientes para a sua demanda. Essa prática pode ser resumida em: se o produto é funcional, então isto é suficiente.
     
    No entanto, devemos alertar que a qualidade de um produto o afeta em dois pontos críticos, que sempre devem ser considerados para se realizar qualquer compra:
     
    Durabilidade do produto  
    A durabilidade do produto se refere ao tempo em que o modelo se encontrará operacional, ou seja, operando em plena capacidade, sem apresentar defeitos. É gravemente afetada, não apenas pelos modelos dos componentes, mas pelo projeto como um todo, o que envolve desde o desenho dos circuitos até o local de utilização.
     
    Confiabilidade do produto  
    A confiabilidade, por sua vez, se refere ao tempo em que o modelo encontrará apresentando resultados estáveis, ou seja, dentro das suas especificações, com fornecimento energético de boa qualidade. Aqui está um ponto que poucos realmente consideram, afinal, nos testes realizados em unidades novas, que acabaram de ser retiradas de suas embalagens, há uma boa chance de que a performance obtida seja agradável, mas unidades com qualidade de construção baixa, acabam sofrendo mais com a ação do tempo. Conforme a degradação dos seus componentes ocorre, a degradação do seu fornecimento energético também.
     
    Essas unidades, em um período geralmente curto, começam a apresentar vícios e resultados inferiores. Não é incomum ver unidades de baixo custo começarem a ter problemas de desligamento devido a degradação de componentes, que tornam a line regulation instável.
     
    Também podemos verificar isso quando alguma unidade começa subitamente a apresentar ruído elevado no fan ou em seus indutores, assim como nos componentes e ainda casos em que os componentes começam a ter problemas de estabilidade ao operarem em overclock.
     
    O usuário naturalmente fica embasbacado nesta situação, imaginando o que poderia ter ocasionado tudo isso. Em algumas ocasiões, suspeitam corretamente da fonte de alimentação, mas dificilmente entendem o porquê de um modelo que teria se saído bem em testes ter apresentado tantos problemas. Por fim, culpam o testador.
     
    Verificação e análise
     
    É comum ver especialistas analisarem componentes das suas unidades. Apesar de muitos se aterem a analisar componentes passivos, pois temos uma introspecção de dados remetendo à qualidade destes componentes, permitindo que seja possível avaliá-los independentemente do circuito onde estes foram inseridos, também podemos verificar componentes diferentes, como transistores e resistores.
     
    Orgulho-me bastante de poder trazer, em conjunto com a minha equipe, análises compreendendo uma verificação aprofundada dos componentes utilizados, permitindo aos usuários entenderem melhor sobre a qualidade dos componentes utilizados. Por isso, também é possível compartilhar algumas experiências com relação às análises de componentes. Para isso, introduzirei dois componentes relevantes, que devem ser verificados pelo consumidor.
     
    Hold-up capacitor
     
    Capacitores são componentes que não recebem a atenção que merecem, mas afetam consideravelmente a confiabilidade das unidades. A partir disso, destacamos um capacitor, em específico, cuja qualidade é essencial para o funcionamento adequado de qualquer unidade. Este é o hold-up capacitor do primário, um capacitor eletrolítico bem grande e com tensão operacional bastante elevada.
     
    Muitas fontes de alimentação utilizam hold-up capacitors para manter energia suficiente na saída da bridge rectifier para alimentar uma carga quando a tensão retificada cai e sobe novamente na metade do ciclo de tensão AC seguinte. Quando a tensão da linha retificada vai abaixo da tensão através do hold-up capacitor, o capacitor alimenta o circuito conversor de energia que o segue. Assim, este capacitor garante uma operação suave e sem falhas para toda a alimentação de energia.
     
    O hold-up capacitor é carregado a partir da saída do retificador, através da baixa resistência do retificador e da linha AC, de modo que a tensão através do capacitor segue a tensão da linha retificada enquanto ele carrega. O capacitor então descarrega através do conversor de energia que alimenta a carga.
     
    Geralmente, quando se fala sobre este capacitor, tem-se uma ideia sobre qualidade, que se baseia na escolha de modelos de empresas japonesas e isso coincide com uma história interessante sobre esse tipo de capacitor utilizado em fontes de alimentação.
     
    Um capacitor eletrolítico é um tipo de capacitor que utiliza um eletrólito para alcançar uma capacitância maior do que outros tipos de capacitores. Segundo relatos, a história por trás deste problema seria de que um cientista trabalhando para a Rubycon, deixou a empresa e começou a trabalhar para a Luminous Town Electric, na China. Ele desenvolveu uma cópia de um eletrólito à base de água da Rubycon, que é utilizado nos capacitores de ESR baixa, que eram bastante utilizados em placas-mãe. Infelizmente, sua equipe partiu e roubou sua fórmula do eletrólito.
     
    Eles, então, começaram a produzir toneladas do eletrólito e forneceram a muitos fabricantes de capacitores de Taiwan. Infelizmente a fórmula estava incompleta e não continha os aditivos que impedem a ocorrência de eletrólise dentro dos capacitores e a liberação de gás hidrogênio que explode o capacitor nas aberturas na parte superior ou inferior do capacitor. A partir disso, os capacitores de baixa qualidade teriam surgido.
     
    No entanto, devemos lembrar que essa história teria ocorrido há décadas atrás e que as fabricantes se desenvolveram consideravelmente ao decorrer do tempo, principalmente após um fenômeno conhecido como praga dos capacitores, no qual, durante um certo período, capacitores eletrolíticos de todas os fabricantes estavam apresentando defeitos em diversos eletrônicos. Atualmente, é possível encontrar diversos fabricantes de Taiwan, Coréia do Sul e China (muitos dos quais estabeleceram empreendimentos conjuntos com empresas japonesas), com produtos de qualidade similar ou superior aos produtos de empresas tradicionais japonesas.
     
    Desmistificando
     
    A partir desse ponto, devo assumir que muitos conhecem uma certa lista de níveis de fabricantes de capacitor, que é amplamente utilizada pela comunidade. No entanto, gostaria de fazer uma recomendação:
     
     
    Primeiramente, a lista de níveis considera apenas as empresas e não os seus produtos. Tudo bem que, normalmente, saber quem é a empresa que fabrica pode dizer bastante sobre o funcionamento do modelo, a validade de suas especificações e a sua confiabilidade durante a utilização, mas há diversos pontos citados no texto que passam despercebidos pelos leitores.
     
    Primeiramente, os aclamados capacitores japoneses são capacitores de empresas japonesas. Isso quer dizer que eles não são, necessariamente, fabricados ou verificados no Japão. Muitas dessas fabricantes recorrem às suas instalações na Malásia, China, Tailândia e Coréia do Sul, onde podem produzir com custo reduzido. Em algumas ocasiões, também negociam a produção nas instalações de outras empresas, geralmente fornecendo o eletrólito para que o capacitor seja fabricado. De forma geral, a partir disso, é interessante que sejam consideradas as características dos componentes em relação à sua aplicação.
     
    É comum que fontes de baixo custo menosprezem esse componente. Segundo os dados obtidos por projetistas atuais, cujo enfoque é a redução do custo de produção, os capacitores teriam menor relevância com relação aos resultados obtidos. No entanto, isto é uma inverdade, pois se não fosse assim, unidades de maior qualidade não se preocupariam em escolher capacitores de alta capacitância e ESR baixa.
     
    De forma a simplificar a procura, listarei características cruciais para que devem ser consideradas para se avaliar a qualidade de capacitores, mesmo quando não estão acessíveis:
     
    Resistência em série equivalente (ESR)  
    A resistência em série equivalente (ESR) de um capacitor é a resistência interna que aparece em série com a capacitância deste. Menores valores indicam que o capacitor está mais próximo do seu estado ideal. Isso propicia a redução de oscilações de tensão, gera um aumento de eficiência e reduz o aquecimento do capacitor, por consequência. Entretanto, se as unidades utilizarem apenas capacitores com valores baixos deste parâmetro, pode haver instabilidades de tensão por falta de resistência.
     
    Temperatura máxima rotulada  
    Se refere à temperatura máxima em que o modelo pode operar. Valores acima do especificado podem ocasionar em explosão. Quanto maior a temperatura máxima, maior é a durabilidade do capacitor. Seguindo a regra de Arrhenius, a cada 10°C a menos, temos o dobro de vida útil para o capacitor, portanto capacitores com rotulação mais alta de temperatura terão maior durabilidade.
     
    Tensão operacional rotulada  
    Se refere à tensão máxima a qual o modelo suporta operar. Valores acima do especificado podem ocasionar em queima. Quanto maior a tensão operacional, maior é a durabilidade do capacitor. Caso essa margem seja muito alta, também pode-se ter um efeito positivo quanto ao tempo de sustentação, em comparação com um modelo com capacitância similar e tensão operacional mais baixa.
     
    Tempo de vida útil  
    Com nome autoexplicativo, se refere ao tempo de vida útil operando em suas condições especificadas máximas, portanto, modelos que operam em condições menos intensas, duram mais.
     
    Capacitância  
    A capacitância é a capacidade de um componente ou circuito de coletar e armazenar energia sob a forma de uma carga elétrica. Quanto maior o seu valor, maior é a capacidade de armazenamento do capacitor. Isso propicia o aumento do tempo de sustentação, o tempo de resposta a transientes, permite a execução dos ciclos de chaveamento e aumenta a eficiência, por consequência. No entanto, se as unidades utilizarem apenas capacitores com valores altos deste parâmetro, pode haver perdas de eficiência.
     
    Geralmente, a ESR é diretamente relacionada à capacitância. Quanto maior for a capacitância, menor é a ESR.
     
    Como são escolhidos?
     
    Como devem imaginar, capacitores de boa qualidade não são muito baratos, principalmente modelos de empresas renomadas. Com a imensa quantidade de benefícios apresentados acima, você deve se questionar se a economia neste componente é realmente válida. Do ponto de vista da fabricante, devo dizer que é uma economia muito bem vinda. Por exemplo:
     
    Você tem um orçamento para uma fonte de alimentação bastante limitado e quer reduzir os custos de fabricação, mas precisa atingir uma meta de eficiência. A você, são oferecidas duas opções. A primeira, é investir em um controlador de chaveamento melhor e transistores mais potentes no primário. A segunda, é investir em um capacitor maior. Bom, até o momento você deve considerar as condições, se os transistores que você estava considerando tinham potência suficiente, se o seu controlador tinha uma performance decente. E então, a pessoa comenta sobre a diferença de custos de cada alteração. A primeira custaria por volta de U$1,50 e a segunda custaria por volta de U$2,50.
     
    A diferença de custos é suficientemente relevante para que qualquer fabricante repense sobre a utilização de um capacitor melhor, mesmo que em detrimento de uma maior confiabilidade.
     
    Fans
     
    O fan é outro componente ao qual nos referimos como essencial para a durabilidade. Neste componente tem-se uma grande incidência de defeitos, mal funcionamento e retorno à garantia. Fans são muito propícios a apresentarem defeitos, principalmente se apresentarem baixa qualidade.
     
    Então, primeiramente, é importante falarmos um pouco sobre o tipo de fan utilizado nas fontes de alimentação. Quando falamos de computadores, de forma geral, o tipo de fan utilizado é o fan com motor sem escova.
     
    Motores sem escova são construídos com um eletroímã estacionário e ímãs que rotacionam, funcionando de contrariamente aos motores com escova. No caso de fans utilizados para este fim, instala-se o ímã na armação das pás, e esta armação tem um eixo. Este conjunto se move quando instalado na moldura do fan. Os eletroímãs são instalados nele, mas eles não se movem. O eixo da armação das pás é instalado no meio da peça, onde os indutores estão instalados, no rolamento.
     
    Esses motores podem utilizar vários indutores. Costuma-se adotar mais indutores para que seja possível reduzir o ruído produzido em alta velocidade de rotação. Para controlar esses indutores, utiliza-se um motor driver IC, cuja função é alimentar esses indutores para rotacionar o fan. Há diversos métodos de controle, alguns desses ICs utilizam sensores baseados em Hall effect, no entanto, é mais comum que se encontre controladores de baixo custo, que não conseguem executar essa tarefa de modo adequado, ocasionando em um ruído audível elevado no motor. Esse problema ocorre principalmente em modelos cujo ajuste de velocidade é baseado em tensão, enquanto modelos que utilizam modulação por largura de pulso sofrem menos com isso. No entanto, o ruído não se limita aos motores. Normalmente, é atribuído apenas ao rolamento.
     
    O rolamento é o componente que permite que o eixo do motor gire, sendo o ponto de contato entre o conjunto do eixo da armação das pás e a moldura. É bastante comum verificar que entre os fans utilizados nos computadores, os rolamentos baseados em mancal se destacam. Isso ocorre pois, em geral, são mais silenciosos do que os rolamentos baseados em rolamento de esferas. No entanto, modelos que utilizam sleeve bearing tendem a apresentar ruído extremamente elevado ao decorrer do tempo. Isso ocorre pois o lubrificante seca com o correr do tempo e não pode ser evitado. Lubrificantes de melhor qualidade se mantêm vivos por um período maior, mas ainda assim, são afetados pela temperatura operacional e pelo tempo de uso. No entanto, a secagem e a consequente falta de lubrificante não ocorrem apenas por culpa deste. O formato interno do rolamento é relevante nessa questão. Por exemplo:
     
    Fans baseados em sleeve bearing não são adequados para montagem horizontal, pois quando instalados nesta orientação, o óleo dentro do mancal se concentra em um dos lados do eixo, de maneira não uniforme. Isto faz com que ocorra um aumento do atrito, que consequentemente fará com que mais ruído seja produzido. Por isso, estes são inadequados para serem utilizados em fontes de alimentação, mas os fabricantes tendem a utilizá-los pelo custo reduzido que têm. Enquanto isso, fans baseados em rifle bearing, não têm esse problema. Por terem ranhuras na parte interna do rolamento, o lubrificante é bombeado por todo o rolamento, assim sendo distribuído de maneira mais uniforme. Ainda há também o fluid dynamic bearing, criado e patenteado pela Matsushita (Panasonic), também baseado em mancal, mas o eixo rotaciona dentro do mancal, fazendo com que este esteja sempre lubrificado, sendo assim bastante silencioso. Começou a ser amplamente utilizado após a concessão da patente à Protechnic Electric.
     
    Algumas fontes de alimentação também têm fans baseados em double ball bearing, que apresentam maior durabilidade e podem operar em temperatura mais elevada, mas que sofrem com ruído elevado durante a sua operação. A exceção fica para quando operam em alta velocidade. Também há o magnetic levitation bearing, patenteado pela Sunon, que faz conjunto do eixo da armação das pás levite dentro do cilindro da moldura por meio do magnetismo. Esses modelos apresentam ruído muito baixo do rolamento. No entanto, se operarem em alta velocidade, produzem maior ruído audível pelo deslocamento de ar e também por conta do motor. Apenas a Corsair faz uso deste segundo tipo de rolamento em suas fontes de alimentação.
     
    Seleção dos fans
     
    Considerando tudo isso que foi citado acima, podemos concluir que selecionar um modelo cujo fan é adequado não é uma tarefa muito simples, mas que é possibilitada por conta de análises e avaliação. De maneira breve, destaco alguns pontos para serem verificados a fim de encontrar um fan que atenderá não apenas quesitos relacionados à durabilidade, mas também à produção de ruído e refrigeração:
     
    Motor driver integrated circuit  
    Conforme mencionado anteriormente, um controlador melhor incide em menor ruído e um controle melhor. Sendo extremamente difícil de se verificar o modelo deste componente, é interessante que se procure pelo relato de usuários com relação ao ruído do motor, que se caracteriza por ser um ruído de indutores. Geralmente ocorre quando o modelo é forçado a operar em uma velocidade muito abaixo do seu máximo operacional.
     
    Velocidade máxima operacional  
    Se refere à velocidade máxima em que o modelo pode operar. É necessária atenção para que o modelo tenha capacidade de rotação suficiente para ser utilizado na unidade, de forma que a refrigeração seja suficiente para o modelo. Alguns fabricantes tendem a fazer seus fans operarem com velocidade mais baixa, propiciando a criação de pontos de calor ou superaquecimento, que reduz a vida útil de componentes mais sensíveis, principalmente os capacitores.
     
    Formato e quantidade de pás  
    Este é outro parâmetro crucial. O formato das pás exerce uma influência extremamente alta com relação ao airflow e a static pressure. No entanto, não existe um único formato que resolva todos esses problemas, então este é bastante dependente da sua aplicação. Como não é simples verificar qual é o formato mais adequado, considere dois parâmetros. O primeiro é o fluxo de ar, que se refere à quantidade de ar movimentado. O segundo é a pressão estática do fan, que se refere à pressão de resistência contra a qual o fan tem que soprar para mover o ar na direção desejada. Com estes dois parâmetros, somados à identificação do espaço de ventilação (grelha e posição da fonte de alimentação), pode-se determinar se a escolha é adequada.
     
    Quantidade de indutores  
    Conforme mencionado anteriormente, mais indutores resultam em menor ruído em alta velocidade operacional. No entanto, deve-se lembrar que mais indutores também são mais propensos à ruído elétrico e intensificam o problema relacionado ao ruído do motor operando em baixa velocidade. Geralmente, é comum que os modelos utilizem apenas 4 indutores, mas fabricantes de fans para gabinetes de computador costumam fazer modelos com até mesmo 6 destes.
     
    Rolamento utilizado  
    Conforme mencionado anteriormente, rolamentos melhores incidem em maior durabilidade e menor ruído. Rolamentos adequados tendem a apresentar durabilidade maior do que 6 anos, enquanto o sleeve bearing tende a apresentar defeitos após 3 anos.
     
    Grelha da unidade  
    Este parâmetro é importante, pois esta deve se relacionar com o direcionamento do fluxo, assim como também deve ser adequada para que o modelo consiga extrair o ar corretamente. É importante que seja considerada na hora de se escolher o modelo do fan. No entanto, isso não costuma ocorrer, pois alguns fabricantes tendem a utilizar grelhas com mais aberturas com modelos focados em static pressure, assim como outros utilizam grelhas muito fechadas, que interferem gravemente na ventilação, obrigando o fan a operar em velocidades mais altas, a fim de reduzir o aquecimento.
     
    Encontrando dados
     
    Conforme os pontos apresentados, pode-se perceber que, apesar do alto grau de complexidade do funcionamento de uma fonte de alimentação, há pontos sobre os quais podemos nos apoiar para avaliá-las. É claro que há muitos outros pontos além dos dois citados, mas estes dois, o fan e o hold-up capacitor, são sempre cruciais na hora de se avaliar o tempo de garantia que será dado para o projeto.
     
    No entanto, é preciso encontrar estes dados, que nem sempre são acessíveis. Entre os métodos a se utilizar para encontrá-los, destacamos:
     
    Procurar informações em análises  
    Um bom método é a leitura de análises e comentários de especialistas. É possível ver especialistas inserirem dados e documentos dos componentes utilizados e discorrerem sobre eles.
     
    Buscar por folhas de dados  
    Sugiro que recorram às folhas de dados do produto, que podem ser encontradas ao buscar o código completo do produto no seu buscador ou acessando o site da fabricante.
     
    Contatar a fabricante  
    Por fim, um método que recomendo em casos complexos, é que contatem a fabricante a fim de obter alguma folha de dados ou especificações.
    A partir desse método, pude iniciar um perfil de compartilhamento de folhas de dados, onde coloco informações sobre componentes utilizados nas fontes de alimentação analisadas pela minha equipe e que me servem para auxiliar fabricantes a desenvolverem projetos com um melhor controle sobre as suas listas de componentes.
  4. O post de Physics em Cabos para evga 550 B3 foi marcado como solução   
    Modelos de fontes de alimentação. O nome do padrão dos cabos da empresa, adotado por esses modelos, é o EVGA TYPE 1 (se quiser fazer cabos personalizados, será fácil encontrar o esquema elétrico desses conectores).
  5. O post de Physics em XPG Pylon 450W vs Pichau Nidus 500W foi marcado como solução   
    Você pode muito bem pegar qualquer uma das duas e ter um resultado satisfatório, mas a PYLON é superior. A topologia de regulação implementada é mais estável em crossloads, a potência é similar (450W em 12V contra 456W em 12V) e o ripple é mais baixo.
  6. O post de Physics em Sobre a fonte Corsair CX550 foi marcado como solução   
    Realmente, não foi uma decisão muito sábia mesmo. No entanto, não posso dizer que a sua escolha foi errada, é um projeto bom, com boa performance, sofrendo apenas com alguns lotes defeituosos, feitos no mesmo período. Uma boa quantidade embarcou no Brasil, porque a importação da Corsair para o nosso país precisa ser feita em dezenas de milhares de unidades, para enfrentar os impostos e trazer preços de maneira competitiva.
     
     
    Bom, na realidade, preocupante mesmo é sair do requerido pela Intel, mas realmente os resultados obtidos pela equipe do TecLab não são nada bons. Agora, lembre-se que não há apenas uma revisão dessa linha. No total, são duas revisões para cada unidade:
     
    Fabricada pela Channel Well - Plataforma personalizada (características da GPS e HAR)  

     
    Fabricada pela Great Wall - Plataforma ATX-BL modificada  

     
    A revisão mais vendida e mais comum, além de ser a revisão que apresentou os defeitos de fabricação é a fabricada pela Great Wall, que sofreu algum problema na montagem, afetando diversas linhas da empresa.
     
    Agora, você mencionar a CXM 550W não faz sentido. O projeto é completamente diferente, da entrada de energia até os conectores de alimentação.
     
    Fabricada pela Channel Well - Plataforma personalizada (características da GPN e CSB)  

     
    A plataforma da CXM 550W é objetivamente inferior: a topologia double forward e a baixa frequência de chaveamento propiciam ripple elevado. O tempo de sustentação é baixo por conta do controlador utilizado, o clássico CM6800T. E, é claro, temos um dimensionamento abismalmente ruim do capacitor de sustentação. No entanto, devo relembrar que isso acontece em todos os modelos baratos que não tentam se adequar ao ATX12V V2.52, como os modelos da Mancer, SuperFrame; NIDUS, VS, CV, VTC, VTE, GM V2 e muitos outros.
     
    Eu, sinceramente, acho um design completamente impensado, como evidenciado pelo Behemot na análise dele, mas os fabricantes preferem dizer que o custo manda, dimensionar os MOSFETs com folga e mandar a capacitância pro inferno, sem se importar com os ciclos de chaveamento.
     
     
    Outro ponto que merece ser lembrado: as proteções da CX também são feitas de maneira diferente da CXM.
     
    Modelos com LLC e DC-DC geralmente se apoiam muito mais nos seus controladores de chaveamento do que no circuito integrado de monitoramento. Aliás, se tem uma coisa que não funciona em nenhum design é o UVP e o OVP. Sabe o motivo? Os fabricantes reclamaram há quase uma década que essas proteções acabavam com os projetos, que desligavam sem motivo e mais uma montanha de desculpas. E o que será que a Intel fez?
     
     
    E então eles removeram o limite das proteções de incríveis 10% de desvio para adoráveis 30% de desvio.
     

     
    Chega a dar desgosto você abrir o datasheet de um circuito integrado de monitoramento e se deparar com isso:
     

     
    Você percebe que até a fabricante, que não tem qualquer exigência de colocar limites adequados, coloca limites mais adequados do que o requerido pelo padrão.
     
    Ou seja, esqueça que essas proteções existem, porque elas não funcionam.
     
    O que ativa, nesse caso, é o OCP, até porque, é mais fácil de implementar e até faz sentido: há uma queda de tensão, há uma maior exigência de corrente, passa-se do limite, a fonte desliga, fim.
     
    Agora, quanto às duas seguirem o mesmo padrão de qualidade, eu digo que é uma afirmação errônea. Ambas têm um custo similar, como você pode perceber. O motivo disso é o preço altíssimo dos soquetes modulares, camada extra de filtragem, adaptação dos cabos (que precisam de mais conectores), placa modular e muito mais, apenas para deixar alguns cabos soltos.
     
    Para o custo não ultrapassar a proposta do modelo, optaram por uma plataforma inferior, com performance inferior, com componentes mais baratos. Resultados do tipo são perfeitamente compreensíveis.
     
     
    A PYLON, apesar de ter excelente performance, também cairia nessa ideia de um lote ter melhor performance que o outro. Afinal, no exterior há o lote com capacitores da Elite no secundário, enquanto no Brasil, temos Capxon e Jun-Fu. A versão testada no exterior, pelo Aris Mpitziopoulos, apresenta ripple elevado, assim como a CX, enquanto a versão testada no TecLab, apresenta ripple mais baixo. Os capacitores da Capxon e Jun-Fu são mais baratos, mas são de linhas inferiores em durabilidade do que os modelos da Elite utilizados. Isso ocorre pela ênfase em ESR baixo, que faz com que haja uma maior adição de água, que reduz a vida útil.
     
    Aliás, eu não consigo recomendar modelos sem análise. A LEGION sempre foi uma linha inferior à LEADEX e os seus resultados (e componentes) nem sempre foram exatamente muito bons. Esse modelo, em específico, é bastante interessante para mim (por conta dos componentes utilizados, principalmente dos indutores de fio plano), mas não saberemos o que esperar até que realizem algum teste decente no modelo. Tem altas chances de ser um bom modelo, mas recomendo que sempre duvide. Afinal, sempre é tempo para ser engolido pelo mercado (cof, cof, Sea Sonic, cof, cof).
     
     
    Agora, sendo breve, até porque eu acabei falando demais. Em minha opinião: não vale a pena trocar. Se você receber uma unidade defeituosa, troque-a. Se não, você pode mantê-la sem maiores riscos.
  7. O post de Physics em Sugestão Fonte De Qualidade 550w/600w foi marcado como solução   
    A PYLON 550W é uma opção básica, a CXF 550W é uma opção intermediária e a LEADEX III 550W é uma opção ideal.
  8. O post de Physics em cooler master mpe-4501-acaab-wo vs acaab-br foi marcado como solução   
    MPX-4501-ACAAB = MWE BRONZE 450W
    MPE-4501-ACAAB = MWE V2 BRONZE 450W
    MPE-4501-ACAAW = MWE V2 WHITE 450W
    MPE-4501-ACAAW = MWE V2 BRONZE 450W¹
     
    ¹: É a nova versão que eu citei.
     
     
    Tanto a PYLON quanto a CX também tem isso. A topologia Group Regulation realmente não é uma boa ideia, principalmente se a sua configuração é de alto consumo. Se você quer uma fonte mais silenciosa, novamente, recomendo escapar da MWE V2. É um modelo que tem a capacidade de fazer mais ruído do que a sua fonte de alimentação atual, mas não com a rotação do fan:
     
    Ruído do ripple alto em carga baixa¹ Ruído do motor do fan em carga baixa¹ Ruído do conversor da trilha de standby Ruído do burst mode do controlador de chaveamento  
    ¹: Isso não vale para o modelo de 450W.
     
    Deve ter mais algum ruído do qual eu não me recordo, mas é um modelo cheio de ruídos não muito convencionais. E mais uma vez, a PYLON e a CX não têm esses problemas e ainda apresentam performance elétrica superior. É sério, vale muito mais a pena partir para um desses dois modelos do que acabar caindo com uma MWE V2.
  9. O post de Physics em xpg pylon 450w ou cx450? foi marcado como solução   
    Não, ambas coexistem.
    Não, mas o estoque é antigo mesmo.
    A plataforma da CX é superior, apresenta tensões mais estáveis e apresenta capacitores melhores no estágio secundário. Fora isso, apresenta uma pequena elevação de ripple em carga máxima e tem um tempo de sustentação baixo (é mal dimensionada), além de ter uma resposta transitória tão ruim quanto a PYLON. Entre as duas, pegue a mais barata.
    Hell yeah, definitivamente não.
  10. O post de Physics em Qual fonte devo comprar? foi marcado como solução   
    A própria empresa é boa o suficiente para nos dar uma pequena dica:
     
    Basicamente, a AK500 indica PPFC em uma ocasião, depois APFC, mas a realidade é que não tem um e nem o outro, temos apenas dois capacitores dobradores de tensão e uma retificadora, sem filtro de harmônicos, tranqueira mesmo.
     
    A GP-P450B e a GP-P550B estão bem acima disso, o que não quer dizer muito, até porque o dobro de zero continua sendo zero. Ambos são modelos mal construídos, com ventiladores de má qualidade, capacitores horríveis no estágio secundário e transistores de procedência extremamente duvidosa, combinados à um circuito integrado de monitoramento mal configurado, um estágio de filtragem de interferência mal desenvolvido (tentam até mesmo utilizar bobinas com fios aplainados para economizar espaço e ainda economizam nos capacitores e circuitos integrados, ao menos tem um bleed resistor para proteção).
  11. O post de Physics em A Cooler Master MWE 450 Bronze tem 2 cabos PCI-E 6+2 separados? foi marcado como solução   
    @Yan_ A CORE REACTOR seria um modelo excelente para a sua utilização, é estável, tem alta margem de sobrecarga e utiliza componentes de alta confiabilidade, bem dimensionados e com refrigeração intensiva.

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