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Danrley_Silva

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  1. A sua rede tem mais de uma fase, cada uma dessas fases é 220v entre fase e neutro, a sua geladeira está na fase oposta a fase do microondas, a tensão entre fases diferentes (tensão de linha) da rede 220v é 380v! O que significa que toda vez que sua geladeira dá partida, causa sobretensão na tomada onde está o microondas porque o seu neutro está ferrado em algum lugar, algum mau contato parcial ou mesmo total, de forma que o retorno de neutro está ocorrendo apenas pela haste de aterramento do padrão de entrada da Cia. elétrica, o problema pode ser no seu ramal de entrada da concessionária, ou em algum ponto na sua instalação, mas que isso é problema com o cabo neutro, isso é.
  2. Basta retirar da tomada quando for mexer, aí não vai precisar mexer no timer!
  3. Esta haste próxima ao inversor, caso exista, no seu esquema TT, esta não deve ser isolada das outras hastes de proteção PE, todas elas devem ser interligadas a um BEP (Barramento de Equipotencialização Principal), mas como na sua instalação, o esquema é TT, a haste funcional do neutro não entra no BEP, senão vira TN-S. Mas em TT, é obrigatório usar IDR além do DPS extra entre neutro e terra, senão, não há proteção. Mas no BEP, é ideal incluir a ferragem, seja por meio de conector AterraInsert®, ou por solda de algo de cobre na ferragem por meio de arco elétrico (máquina de solda) para criar a fusão entre os dois metais, uma conexão bi-metálica que impede a corrosão galvânica. Isso transforma a edificação em uma gaiola de Faraday, de forma que pode usar esquema TN-S com total segurança, pois mesmo que o neutro da rua caia (o que é o seu medo), nunca que o aterramento, e nem o neutro da instalação interna irá dar choque em hipótese alguma. Lembre-se da topologia de aterramento de ponto único, todos os fios terras da instalação devem ter o mesmo potencial, devem ser equipotencializados, isso é fundamental para equipamentos ligados em rede (dados, HDMI, ...), senão pode acabar queimando aparentemente "sem explicação" para quem não entende a razão de ter queimado.
  4. Seria 3 DPS 175v entre cada uma das fases e o neutro (modo diferencial), 3 DPS 275v entre as fases entre si (modo diferencial), e um DPS 175v 3 X mais forte (mais Joules) que os DPS existentes entre cada uma dessas fases e o neutro, a ser aplicado entre neutro e o terra. Aí sim teria o esquema de proteção completo, ainda melhor que no esquema de proteção do modo TT da NR-10, pois nele, não é prevista a proteção diferencial para os circuitos bifásicos de modo que esta proteção ocorre de modo secundário através de dois DPS de fases em série, porém isso permite valores de surto de tensão maiores do que deveria, e se sabe que atualmente, não são apenas equipamentos robustos que são ligados em ligação bifásica 220v, mas eletrônicos também o são, como ar condicionado com controle eletrônico, chuveiro eletrônico e outros. No esquema TT, os DPS nunca aterram diretamente no terra, aterram no neutro, e esse neutro é aterrado/equipotencializado no terra no momento da descarga atmosférica através do DPS mais forte.
  5. Não tem como escapar do contato com o neutro de qualquer forma, no TT a fuga percorre a haste PE e vai em direção as hastes de aterramento funcional mais próximas, e retorna ao centro da estrela do transformador/center tap de qualquer forma, porém em um caminho de alta impedância, e com possibilidade de surto entre neutro e terra por falta da equipotencialização. Quanto ao risco de choque elétrico no neutro, possibilidades são emenda mau feita arrebentar ou queda de tensão por isso a necessidade de fazer o teste com carga e corrente pesada antes de usar o neutro como terra temporário para testes, para saber se ele adquire potencial perigoso durante a corrente, além claro, de inversão de neutro pela fase futura, é um risco que pode ser evitado, marcando todos os fios neutros com a fita isolante azul por onde ele passar, ou usar cabo azul. E quanto a possibilidade de estragar equipamento por uma fase estar na carcaça ao invés do terra? Já tive essa dúvida e testei isso anteriormente com uma fonte ATX, não queimou, nem no 127v monofásico, nem no 220v bifásico, e nem no 220v monofásico criado no autotransformador. Então o perigo, caso o PC não esteja ligado a algum equipamento em que o potencial de terra (GND) dele, não vai acontecer nada além de apenas dar um baita choque mesmo, caso uma fase que não seja de potencial 0v toque a carcaça flutuante. Existe a chave de teste digital, a da foxlux é muito sensível, começa a detectar tensões a partir de 12v, se nesse tipo de chave, não detectar nada, ou apenas "12v" (ela detecta uma tensão um pouco menor como faixa 12v) durante o teste de alta corrente na tomada, pode testar 20A para garantir, então o neutro serve para um teste temporário. Correto, e também mais um entre fase e neutro/fase, este destinado a surtos de modo diferencial causados por FCEM e toda sorte de equipamento que possui bobina. Bem acredito que o seu inversor seja 220v, e sua rede 127v, por isso: Então nesse caso um DPS de 275v entre as duas fases, entre elas mesmo, isso para otimizar a proteção no modo diferencial, além dos tradicionais de 175v entre cada uma dessas fases e o seu terra TT, isso para a proteção em modo comum (raios). Além também de colocar IDR, pois em toda instalação em que a topologia de aterramento é TT, o IDR é obrigatório, pois uma fuga entre uma fase e uma carcaça de algum equipamento, é simplesmente incapaz de disparar (trip) um disjuntor nesse tipo de aterramento, para que esse seccionamento ocorra, é necessário o IDR. Veja que o esquema com os DPS aqui está em delta considerando uma rede 220v bifásica, para uma rede em que o 220v é monofásico (entre uma fase e o neutro), a ligação em delta é a mesma, porém o que muda é que os três DPS terão que ser 275v. Existem DPS específicos para quadros elétricos apartados ou motores como o de portões eletrônicos, esses são de conector de derivação perfurante, podendo ser instalado direto nos cabos. E sim, além de ter no quadro, também deve-se ter essa proteção próxima do equipamento, pois isso é o que vai impedir que a tensão induzida por um raio muito próximo, queime a placa do equipamento, pois o raio cria um PEM (pulso eletromagnético), e cabos são como antenas, quanto mais longe da proteção, pior.
  6. A opção segura, porém cara, seria usar um trasformador isolador, ligando o início do secundário ao neutro e ao terra da tomada de saída, pois o início não tem indução e capacitância parasita e a prova disso é que não acende chave de teste de forma alguma, mesmo isolado de qualquer aterramento físico, qualquer outro TAP do secundário tem esse efeito de indução, então o início do secundário pode simular um neutro e o terra, já o final da bobina ou o TAP que tiver a tensão correta será a "fase" desse sistema fechado, não toma choque ao tocar nela com os pés descalços, mas vai tomar choque se pegar nela e ao mesmo tempo na carcaça do PC ligado no trafo isolador, pois está "aterrada" no início da bobina, pois aí está fechando o circuito através das duas mãos por exemplo, o início da bobina na carcaça e em uma mão, e a "fase" na outra, esse tipo de "aterramento" não serve para escoar energia eletrostática, aquela gerada por atritos, serve como caminho de baixa impedância para drenar as correntes de fuga de volta ao transformador, e nelas estão as correntes dos capacitores Y de filtragem de ruídos na entrada da fonte de alimentação, essa ligação no secundário que simula aterramento permite que esse filtro funcione, sem contar que as interferências de alta frequência espalhadas na rede nem chegam ao secundário, pois o primário não responde a alta frequência. Para proteção contra surtos, é necessário um DPS na entrada para que os surtos da rede não cheguem ao trasformador sendo devolvidos para a rede pública/primária, e outro na saída entre os dois TAPs utilizados para fazer a saída secundária, pois drena os surtos que podem ser gerados por FCEM de volta ao próprio secundário do transformador. Essa gambiarra é um aterramento TT (mesmo que altamente precário), o qual em determinadas situações pode ocorrer um surto entre neutro e terra, e a fonte estará no meio, podendo ocorrer até mesmo um arco elétrico entre essas duas linhas dentro da fonte, elas são próximas, um surto entre neutro e terra queima a fonte, somente boas fontes tem varistores internos em delta entre fase, neutro e terra. Todo aterramento TT tem que ter DPS entre neutro e terra por esse motivo. Tenho certeza que @faller e @rau diriam o mesmo quanto a aterramento TT. Na minha rede, o aterramento é TN-S estrutural, o neutro e o terra não deram choque nem quando houve perda de neutro no ramal de entrada, porque a ferragem equalizou o potencial com o solo dentro do perímetro como uma gaiola de Faraday, nem desligando todos os disjuntores para não levar sobretensão para circuitos 127v e colocando uma das fases em curto com esse aterramento com o neutro perdido deu choque durante esse teste na época, simplesmente a chave de teste, tanto a neon quanto a digital ficaram zeradas no fio que então era uma fase ao encostar no terra. E eu já havia visto a foto, pois enquanto estava redigindo o primeiro texto, abri a foto de perfil e vi que era barbado, então não é nenhum garoto..
  7. Pode ser interferência eletromagnética, faz o seguinte, tenha em mãos um secador de cabelo ou ferro de passar, ou seja, qualquer coisa que seja potente, e uma chave de teste, arrume um benjamin para poder ter acesso aos terminais da tomada, ligue essa carga pesada na tomada do PC, teste os dois terminais da tomada com a carga ligada, caso o neutro esteja íntegro, a chave não deve acender mesmo com essa carga ligada, a chave só deve acender no fase, se acender no neutro, algo está muito errado na instalação, verificado isso, o neutro estando OK, agora pode fazer esse teste, crie um jumper temporário do neutro para o terra da tomada, se isso resolver, então agora retire o jumper e faça a coisa direito, um fio partindo direto do neutro principal do quadro de energia até o terra da tomada do PC, esquema de aterramento TN-C-S, o qual é aceito na NBR 5410 e é a opção que resolve esse seu problema da forma mais econômica possível, e isso será a solução para esse problema de interferência contando que o neutro principal é aterrado e vários pontos como postes e cada padrão de entrada da vizinhança, porém nunca vi essa interferência acontecer em fonte boa, mesmo testando tirar o meu aterramento TN-S estrutural por meio de adaptador, qual é a sua fonte? Uma fonte boa tem filtros internos para interferências, uma fonte ruim provavelmente não os tem, então pode ser necessário usar um filtro de linha de verdade (muito são apenas extensões) além do aterramento.
  8. Picaretas fazem isso porque a maioria da população não tem conhecimento de hardware, colocar um produto barato e ruim dizendo que está colocando outro de qualidade é sacanagem.
  9. Essa variação de tensão é tão rápida que o multímetro digital não vai captar com precisão, precisa ser multímetro analógico. Ou então ligar o compressor do ar condicionado, e em seguida desligar e ligar de novo com o multímetro ligado na tensão que alimenta a lâmpada, aí sim vai conseguir medir com precisão com o multímetro digital, pois nessa condição com o compressor travado de propósito (por conta da pressão, normaliza após um tempo), a corrente é exatamente a corrente de inrush do ar condicionado que normalmente é muito rápida em uma situação normal.
  10. Isso para quem não faz a limpeza da fonte quando necessário, na hora que vai dar uma manutenção preventiva no PC, ao limpar o cooler, trocar a pasta térmica, fazer a limpeza geral, se a fonte tiver suja, é só abrir e limpar com o pincel anti-estático (se compra pela internet), ou usando compressor de ar. Mantendo ela limpa, fica ok, o meu PC não tem filtro para fonte.
  11. Se se refere ao osciloscópio, estou recomendando o Fnirsi 5012h de 100 MHz (aí já abrange toda fonte ATX que for testar), aí basta simular uma carga total de processamento no PC, como programador não vai ser difícil criar algo para fazer a CPU e a GPU processar cálculos pesados para elevar o consumo de energia da máquina ao máximo possível, um stress test pesado (processamento com loop infinito), fazendo isso, basta colocar a garra GND na lataria do PC e medir o ripple nas tensões +3.3v, +5v, +5V SB, e +12v, e verificar se está dentro dos limites das especificações ATX, ou seja, se sua fonte te atende bem.
  12. No caso, precisa mesmo ser o de 100 MHz (ao menos 50MHz) para ter precisão na medida de ripple e transientes e a taxa de amostragem precisa ser 1GS/s.
  13. Deve estar se referindo ao LM2575-5.0 (1A) ou LM2596-5.0 (3A), ambos possuem o encapsulamento TO-220 iguais ao LM7805.
  14. Qual SDD usa? Só uso SanDisk ou Kingston, nada de Goldenfir pois isso é pedir dor de cabeça... E PFC desativado só afetaria no seguinte, a grosso modo, o PC ao exigir 500W da fonte e esta 555.6W da tomada, considerando a eficiência da fonte em 90%, teria uma corrente equivalente a uma carga resistiva de um aquecedor de 926W considerando que a fonte com PFC desativado está com baixo fator de potência, e considerando este como 0.6, mas nunca vi uma fonte dessas dar defeito, e pelo esquema dela, o PFC é um conversor DC-DC buck que fica antes do circuito oscilador da parte primária da fonte, se der problema no PFC, a fonte talvez nem funcione. Mas tem um jeito fácil de descobrir a verdade, consiga um wattímetro, e alimente o PC com essa fonte se ainda a tiver, claro, alimente a fonte através do wattímetro, se o fator de potência estiver com um decimal próximo de 1, então o PFC está em pleno funcionamento.
  15. Depois que passei a usar SSD além de ter fonte Corsair, nunca mais tive problemas, estou a mais de 7 anos com o SSD e ainda mais tempo com a fonte, pois troquei quando a antiga (Satellite 300W) não aguentava a carga, e qualquer coisa que exigisse mais energia como tentar gravar CD ou DVD, exigir do processador, dava tela azul e desarmava a fonte. Perdi uma mídia inteira na época.. Desde quando fonte tem Slot PCI? Fonte tem circuito PWM (pulse wave modulation), sem ele a fonte não funciona, e o PFC (Power Factor Correction), este serve para corrigir o fator de potência para que a corrente que a fonte exige da rede se aproxime o máximo possível de uma carga resistiva que tem o PF = 1 para que a fonte não sobrecarregue a rede elétrica de forma desnecessária.

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