Atualizando.
Eu esperimentei algumas placas de som de baixo custo:
Sound Blaster Extreme Music SB0880;
E-MU 0404 PCI;
E-MU 1212M;
M-AUDIO DELTA 1010LT
Minha impressão é a seguinte:
Se você pretende reproduzir em home theater 7.1, a linha X-FI da creative é uma opção devido ao baixo preço. O ASIO dela é bom e você pode baixar a latência de 50 para 5ms, porém limitado a 512 instrumentos. Mais do que suficiente para performance ao vivo.
A E-MU 0404 é a linha proficional da creative com poderoso hardware, efeitos e patches embutidos na própria placa. Ideal para quem quer gravar um ou dois instrumentos por vez. O único porém é que só tem 4 entradas e 4 saídas.
E-MU 1212M Tem o mesmos recursos da 0404 porém com 12 entradas sendo duas p10 balanceados que suporta microfones condensado, 2 canais spdif e 8 canais ADAT (fibar ótica), e o mesmo número de saídas (2 X P10 bal, spdif, ADAT. Já vem com algumas soluções prontas para você usar tipo jogar o 7,1 na ótica para enviar ao home theater.
M-AUDIO DELTA 1010LT Essa é a queridinha de muitos iniciantes e home studio pelo seu baixo preço e por possuir 10 entradas, sendo 2 balanceadas, 2 canais digitais e 10 saídas, sendo 2 canais digitais. Essa você irá usar os recursos via software (Sonar, Cubase, Pro tools, etc) e as configurações (exemplo 7.1) deverá ser feita manualmente com os milhares de plugins disponíveis.
Nas placas acima, esperimentei VSTI pesado e só a X-FI pediu arrego (também 10GB de instrumentos virtuais com 5ms de latêncis (1000 rodando ao mesmo tento) já é pedir demais.
Ps.: Abaixo de 10ms é considerado tempo real, pois o ouvido humano não consegue percebrer atrasos menor do que 20ms. Comparando a jogos 10ms equivale a 100 FPS.
O uso de espuma e outros apetrechos além de não resolver o problema, pode tornar o ambiente perigoso.
Na grande maioria dos casos, basta diminuir o volume do amplificador e direcionar as caixas acústica para dentro. Há técnicas para limitar o som (uso de limiters e curva de frequência principamente as agudas) e aprisioná-lo para evitar que o grosso do som escape para fora do prédio, mesmo com as janelas abertas. Os fiscais da prefeitura iam com o decibelímetro na casa do vizinho e não chegava a 65 decibéis.
O único problema é a bateria quando o tocador não quer alivar o braço (já vi em igrejas em que o baterista ficava dentro de um cubo de vidro).
A parede de bloco/tijolo é um excelente isolante, porém o som vaza por frestas de portas, janelas e qualquer saída de ar, e o isolamento é perigosíssimo (boat Kiss, onde morreram 255 pessoas) e é usado em estudios profissionais que serve também para isolar o barulho externo.
O melhor você consultar um (verdadeiro) engenheiro de som para estudar o teu caso. Fuja dos curiosos, senão você irá gastar fortunas em materiais desnecessários e não resolverá o problema.
Os atenuadores acústicos você só irá usar quando pretende controlar/elimenar o eco do ambiente e em gravações (e não para eliminar o barulho), onde você grava o som seco para depois adicionar o ambiente na edição. Por isso, desaconselho usar senão vai tirar o eco e o som ficará seco.