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Tomazelli

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Tudo que Tomazelli postou

  1. Simples e, por isso, genial. Basta puxar o neutro e terei 127V na máquina.
  2. O problema maior em parar muito rápido é afrouxar a porca que prende o disco no eixo da máquina. Quando a serra gira no sentido correto a porca é apertada (rosca esquerda nesse eixo), mas, ao parar muito rápido, a inércia poderia fazer a porca soltar. Não é bem uma "makita", é uma serra estacionária grande, motor de 3 cv. Dá para conviver tranquilamente sem freio, mas o freio facilita muito, agiliza. adicionado 18 minutos depois Como aplicar 20-70% da tensão em CC? Na minha cabeça a primeira solução que veio foi PWM, depois de retificar em CC.
  3. Então, a serra circular da escola onde dou aula tem um freio de fábrica com SCRs, inclusive foi trocado há poucos dias pois deu problema. Mas quero fazer um para a minha, que tenho em casa. Pensei em MOSFET pois ando meio "preguiçoso" para eletrônica, iria botar uma arduíno para controlar tempo e o duty cycle da frenagem. Não tenho ideia de como usar dois SCRs, de controlar o disparo deles. Seria algo parecido com o controle de disparo dos TRIACs? Se sim, seria até fácil, diodos, capacitor, trimpot para controlar o disparo... Daria para fazer todo analógico, com um 555 para controlar o tempo. adicionado 1 minuto depois Poxa, muchas gracias! No meu caso não dá para usar freio motor, não caberia, nem contra-corrente, pois o motor é mono e não permite reversão instantânea, mas a parte do freio por CC vai me ajudar bastante a dimensionar as coisas que eu teria de fazer só testando.
  4. Putz! Era de um site assim que eu precisava! Muito obrigado!
  5. Agradeço a disposição, mas eu preciso de um MOSFET ou algo do gênero mesmo. Para freiar o motor preciso injetar corrente contínua nele, depois de retificar a corrente alternada. O TRIAC iria injetar corrente alternada, o que faria o motor continuar funcionando. Para freiar, logo após o motor ser desligado, vou injetar CC por um certo intervalo de tempo, também regulável. Mas preciso também regular a força do freio, não pode ser muita ou causaria problema estrutural, por isso o PWM.
  6. Olá! Alguém sabe indicar algum componente (MOSFET ou algo que cumpra a mesma função) capaz de aguentar tensão na casa dos 311 V? Eu já fiz alguns projetos onde usava PWM com MOSFETS, entendo bem o princípio, mas sempre em baixa tensão, 12, 5V... Agora eu preciso fazer um PWM com alta tensão, com tensão de pico de 220V AC. Trata-se de um freio para motor de indução, onde irei injetar corrente contínua para o motor freiar. Eu preciso controlar a intensidade desse freio, o que pensei em fazer com um PWM. Mas não conheço nem consegui achar nenhuma informação sobre PWM com alta tensão, sobre que com componente aguentaria alta tensão. Obrigado.
  7. Wanderson, o diodo tem uma queda de tensão que varia de acordo com a corrente passada através dele e, como sou perfeccionista, queria entregar à bateria a tensão e corrente exatas (tá, o MOSFET também tem uma queda de tensão, mas é muito menor). Quem sabe se eu pegasse o positivo — que vai para o pino 1 do TL494 — DEPOIS do diodo, daria certo. Não nesse, mas num outro carregador, baseado num regulador linear, essa experiência com diodos não deu certo, por isso cheguei a essa proteção que se mostrou eficiente e durável, embora essa proteção tenha seu calcanhar de aquiles: se a bateria estiver muito descarregada, como aquelas que já passaram da vida útil mas você insiste em tentar carregar, ela não é capaz de fornecer a tensão necessária para o MOSFET começar a conduzir. joeleletronika, no meu carregador acontece a mesma coisa. Se a bateria está puxando 8 A, mas eu seto o controle de corrente em 5 A, ocorre um chiado até a corrente que a bateria puxa cair abaixo desses 5 A. Acredito que seja por conta da mudança no duty cicle que a fonte faz, abaixando a tensão para controlar a corrente. Nunca me preocupei com isso e não tenho a menor ideia de como fazer para acabar com isso.
  8. Na parte de potência, siga as dicas do Faller que ele sem dúvida entende mais do que qualquer outro. Eu tive problema com dois CIs desse. Talvez porque comprei aqui, em uma loja antiga onde deveriam estar guardados há muito, muito tempo. Um não regulava a tensão em hipótese alguma, o outro não regulava com corrente acima de 2A, mesmo tudo corretamente montado: dissipador, pasta térmica, solda bem feita, fios curtos e grossos. Quase pedi um Ci desses de uma loja confiável pela internet, mas na pressa acabei montando com o LM317 mais o TIP147.
  9. Eu não consegui, desenhei o esquema observando a placa da fonte. Demora, é chato, mas não tinha outro jeito.
  10. Na fonte do faller são 10A, ele usou um LM338 e dois TIP147, no meu carregador usei um LM317 e um TIP147, poderia usar apenas um LM338 como você está usando, ficaria mais simples, mas o que achei aqui na cidade estava pifado e eu não queria comprar pela net e esperar chegar. Peguei seu próprio desenho e destaquei em cores: Em vermelho: A parte de potência que eu falo é por onde passa a maior corrente. Quando o carregador estiver fornecendo 5A, é sobre essa parte que irá correr essa corrente. Essa parte, desde a saída do transformador, passando pelo retificador e pelos capacitores de filtragem deve ser feita usando fios grossos e o mais curtos possíveis. Em verde: A parte do controle de tensão sobre o LM338, essa parte também fiz tendo como base a fonte do faller (com uma pequena modificação pois no caso do carregador não preciso variar tanto a tensão como numa fonte). Se você fosse montar uma fonte, não precisaria de nada além disso. Também coloquei no desenho o diodo em reverso com o LM338, conforme o faller falou acima. Em azul: O diodo D3 que você colocou na saída. Se você for fazer a proteção contra inversão não precisa dele. Se não for fazer a proteção use-o, coloque um diodo rápido E acrescente um fusível na saída, igual está no meu esquema. O restante, em amarelo, é a parte que faz o controle do carregador.
  11. "Acho que estas enganado... Como a referencia tanto da alimentação de 8 Volts quanto a rede resistiva estabelecida com o trimpot 2, bem como o próprio CI estão referenciadas no terra da esquerda, terra mesmo e não GND1, a tensão que será estabelecida sobre o resistor de 0,1 ohms, o amostrador, terá seu sinal positivo de seu lado direito. Ai, ao aumentar a corrente o valor positivo dessa tensão entrando nas entradas positivas do CI farão que ele comute para seu valor positivo na saída.. E apagara o led, bem como levara a tensão de saída para seu valor máximo.. E realmente isso que queres????? Acho que não..." É exatamente isso que quero, você explicou muito bem! Na entrada negativa há uma tensão constante, fornecida pelo 7809 mais divisor de tesão. Na entrada positiva há uma tensão que varia de acordo com a corrente que passa pelo resistor amostrador. Quando há corrente acima de 500 mA a tensão da entrada positiva fica maior que a da negativa, logo o comparador comuta, apagando o LED e elevando a tensão em 14,4V (a tensão de carga). No final da carga, quando a corrente abaixa de 500 mA ocorre o contrário, o LED acende e a tensão abaixa, entrando em flutuação. "Você fala uma coisa e o esquemático diz outra, ai não dá de entender. Ele, o push button, leva uma tensão positiva a entrada positiva dos comparadores, pelo esquemático.... Ai não dá de entender sequer a lógica do que estás querendo fazer e que foi motivo da pergunta que se segue.." Ele leva uma tensão positiva à entrada positiva, fazendo o CI apagar o LED e elevar a tensão, simulando uma carga na saída. Assim pode-se regular a tensão de carga sem ter carga na saída. "Essa sua resposta beira o cúmulo da cavalice.. Como vistes ai por cima não dá de entender muitos dos porquês de seu circuito face às incoerências e o que esperava como resposta a essa pergunta seria algo do tipo: Botão de entrada em flutuação Botão de entrada em carga Botão de ajuste da máxima tensão Ou outro nome qualquer que pudesse refletir ou desse a pista do que pensavas em fazer, já que o circuito não ajudou.. Mas nunca que eu teria pensado em trocar ou batizar componentes, não sou tonto nem abostado o bastante, nem sequer para pensar nisso..." Cavalice? Você fala do jeito que quer, sem papas na língua, e espera que os outros as tenham? Eu expliquei, se você não entendeu, é porque não leu e se atentou apenas às figuras. Na primeira mensagem o circuito está completamente explicado, TUDO que eu estou repetindo agora. A única mudança que fiz foi a posição do push button pois no projeto inicial não funcionava bem. O circuito está atendendo plenamente ao propósito, está mais do que testado depois de um ano de uso. O principal, a parte de potência, é uma cópia quase fiel à fonte do faller, inclusive citei isso na mensagem inicial. Mas agora ele quer saber por que — diabos! — eu coloquei um push button, expliquei, expliquei de novo. Se quiser tire o botão fora, quando for regular a tensão de carga coloque um resistor de 10R nas garras do carregador, regule a tensão de carga e pronto, para que simplificar o uso do carregador se podemos complicar.
  12. "Onde está a conexão do CI com sua alimentação negativa (pino 4) ??? " Está ligada ao... negativo. Faltou mesmo o símbolo do negativo no circuito, mas veja o desenho da placa, está ali. Eu fui bem claro ao afirmar: O esquema da placa foi feito por mim para eu entender, pode estar confuso para outros. "Que diabo faz aquele push button ali, quando ele ficar aberto a entrada negativas de ambos operacionais ficarão no ar, só ligadas via 1k a massa??? É isso mesmo???" Quase isso. As entradas não inversoras ou positivas (não as negativas, veja bem o desenho) dos comparadores estão ligadas à massa, mas depois do resistor que mede a corrente, a diferença de tensão sobre ele, que varia de acordo com a corrente, é jogada às entradas positivas. Se, além de ver as figuras, ler também o texto, vai entender. " Qual a função do push button???" Resumindo: serve para enviar uma tensão alta sobre a entrada positiva dos comparadores, simulando uma corrente alta, como se o carregador estivesse em carga (pois sabe como é, sem carga alguma ele entra automaticamente em flutuação) e assim poder regular a tensão de carga em 14,4 V, ou na tensão que a pessoa quiser. Se não quiser usar, pode suprimir o push button e o R11, mas aí quando for setar a tensão de carga do carregador vai ter de meter um resistor que dê uma corrente razoável, algo como 10R, nas garras do carregador. "Se ele tivesse de levar um nome, qual nome levaria???" Eu chamo de push button mesmo, não costumo batizar componentes. Omiti, pois o resistor que mede a corrente não fica nessa placa de comando, inicialmente ficava emendado com fios, depois, quando coloquei a proteção contra inversão de polaridade, joguei os dois resistores na mesma placa, mas, como falei, estão ali apenas como suporte, há fios grossos soldados a eles por baixo da placa. Eles podem tranquilamente ficar soldados ao fio de saída, sem qualquer suporte em placa. Veja esse desenho abaixo. Marquei em vermelho os pontos de onde você vai puxar os fios que irão até a placa de comando. Sombreado em verde toda a parte que irá ficar na placa. Como o faller bem notou, no esquemático da placa — esse improvisado, feito nas coxas só para eu mesmo entender — está faltando o símbolo que liga a alimentação negativa do CI LM393, embora aquela linha ali que sai dele esteja nomeada, no programa de desenho, como GND e, por isso mesmo, está correto no desenho da placa, ligado ao GND através do jumper.
  13. Não sei se ajuda muito, tenho os desenhos da placa de comando aqui. O esquema da placa foi feito por mim para eu entender, pode estar confuso para outros. A numeração dos componentes está igual ao do circuito original. R11 e S1 são as modificações para o push button funcionar melhor, estão em azul no circuito de umas mensagens acima. C5 é um capacitor de de 100nF que suprimi no esquema original para despoluí-lo, mas que sempre uso para desacoplamento junto aos CIs, para funcionar deve estar próximo ao CI na placa. 25V - Positivo depois de retificado e filtrado, logo após os capacitores. GND - Negativo logo após os capacitores. ADJ - Vai ao pino ADJ do CI regulador de tensão. GND1 - Negativo após passar pelo resistor que mede a corrente. LED1 e LED2 - saídas para o LED que indica final de carga. O resistor do LED nem fica na placa, coloco no próprio fio do LED, dentro de um termoretrátil. Tudo que não está no esquema, como D1, D2 e R3, foi montado de forma auto portante, diretamente nos componentes, como usei um LM317 acho mais fácil colocar diretamente nas perninhas do CI. A placa. O risco em vermelho é um jumper que deve ser feito por cima da placa. Está bagunçado, os fios saem do meio da placa, mas como falei, fiz para mim mesmo, não para vender ou ficar bonitinho. Junto estou anexando um PDF com o desenho da placa, se quiser imprimir use papel A4, escala 1:1 e pronto. print.pdf
  14. "No seu circuito a carga termina verificando a correte correto?" Correto. "Bom nos 2 casos a bateria estará carregada, tanto o circuito verificando a corrente como verificado a tensão?" Eu sugiro que você vejo o gráfico dessa página (e de preferência leia as informações também) e analise o que acontece ao carregar uma bateria: http://batteryuniversity.com/learn/article/charging_the_lead_acid_battery Veja a linha contínua no alto do gráfico que é a tensão da carga, ela começa baixa (pois o carregador está limitando a corrente e ele faz isso baixando a tensão) e vai subindo. Note que, durante essa parte da carga, a corrente (linha pontilhada no gráfico) está constante, pois o carregador está limitando a corrente. A tensão vai aumentando até o ponto em que a corrente começa a diminuir e a tensão está no máximo, no caso do meu carregador está em 14,4V. Nesse ponto a bateria já carregou um bocado mas a carga ainda não está completa, acabou apenas o primeiro estágio da carga, de corrente constante, e o carregador entrou no segundo estágio, o de tensão constante, quando ele mantém 14,4V e a corrente vai diminuindo, até chegar ao final. Esse final está setado, no meu carregador, para cerca de 500 mA, ou cerca de 1% da capacidade da bateria, no artigo eles falam em algo por volta dos 3%. Quando passa por esse ponto final o carregador percebe, através do comparador de tensão, e entra em flutuação, abaixando a tensão para cerca de 13,5V e acendendo um LED para indicar. Se você ver nas fotos eu montei os capacitores, os resistores para medir a carga e o MOSFET em placas, mas elas servem apenas como suporte, por trás delas há fios grossos soldados, toda a parte de potência é feita usando fio 2,5 mm². Monte primeiro a parte de potência dentro da caixa, usando fios grossos. Depois puxe fios finos dos pontos em que precisa e leve-os até uma plaquinha de comando.
  15. Acredito que tanto faz ligar o GND do LM339 (ou LM393) antes ou depois, mas eu liguei antes, junto ao terra mesmo, faça igual pois já sabemos que funciona. Já o GND do 7809 deve ser ligado antes, pois queremos 9V em relação ao terra, sem variações por conta da corrente passando sobre o resistor. Pode ser qualquer outro da série 78XX, mas se trocar, obviamente que irá ter de trocar também os resistores R5, POT2 e R6 para enviar a tensão desejada ao LM339. O 741, até onde sei é um amplificador operacional, NÃO é um comparador de tensão cuja saída é um coletor em aberto, portanto não vai funcionar, acredito que vai interferir no pino ADJ do LM338, e nós queremos que ele interfira apenas quando for para fazer a flutuação. Use qualquer comparador de tensão que tenha saída em coletor em aberto, não me peça nomes pois não conheço muitos componentes. Eu usei o LM393 que é a versão com dois comparadores, enquanto o LM339 possui quatro comparadores. EDIT: @Bruno R Ruinho , o push button original ficou um pouco instável, não funciona sempre (também não é sempre que se precisa dele, só para regular a primeira vez). Se quiser pode mudar para a configuração abaixo, destacada em azul, assim vai funcionar sem problema.
  16. Bruno, fiquei um tempo sem logar no fórum e só vi hoje. Continuo usando o carregador, desde que fiz a proteção para polaridade invertida nunca mais teve problema algum. Também montei um mais forte e com controle de corrente, usando uma fonte chaveada como base, está no post: http://forum.clubedohardware.com.br/forums/topic/1085322-carregador-com-fonte-chaveada-tl494/ . Mas como você está usando um LM338, o circuito do carregador desse post mesmo cai como uma luva. Se for usar o circuito desse post, pegue o primeiro desenho e use do jeito que está, apenas troque o conjunto de potência, formado pelos componentes LM317, R1, R2, Q1 e Q2, pelo LM338. Pegue tudo que está na segunda imagem do post e troque pelo LM338. Só isso, o próprio LM338 já possui limitação de corrente e você não precisa se preocupar com essa questão. Monte-o num bom dissipador e nem de ventilador para resfriar você vai precisar, poderá usar, para a tensão de referência, um 78L09, aquele regulador de tensão pequeno do tamanho de um transistor (no meu tive de usar um grande com dissipador pois ele alimenta também o ventilador). O circuito de proteção eu aconselho a usar, mais dia menos dia você vai ligar com polos invertido e vai ter de abrir para trocar componentes. Siga o conselho do faller, coloque toda parte de potência usando fios grossos, o mais curtos possíveis, desde a saída do transformador, o retificador, o capacitor (ou conjunto deles), o resistor de corrente etc., toda a parte de potência com fios grossos. Faça uma plaquinha a parte para a parte de comando e ligue-a à parte de potência usando fios (esses podem ser finos). Assim você terá um carregador que carrega a bateria de forma ideal, primeiro limitando em corrente em 5A, depois mantendo a tensão estável em 14,4V e, por fim, entrando em flutuação, colocando a tensão em 13,5V quando a corrente abaixar aquém do estiver setado na plaquinha de comando. Ainda vai ter proteção contra inversão de polaridade, poderá até emprestar para aquele cunhado pidão sem medo do carregador voltar quebrado para casa. Desse jeito a corrente fica limitada sempre em 5A, se quiser ter outras opções para carregar eventualmente uma bateria menor, é preciso modificar o circuito. Olhei apenas por cima mas acredito que o circuito do faller faça exatamente isso através das chaves junto aos resistores, com a diferença de que ele termina a carga verificando a tensão, não a corrente. Eu prefiro terminar a carga verificando a corrente, quando ela cai para cerca de 1% da capacidade da bateria.
  17. Concordo com o Cesar, liguei um relé desses essa semana mesmo. O contato a ser usado é o NA, terminais 11 e 14, quando o relé recebe alimentação nas 3 fases ele aciona e fecha esse contato. Basta passar a alimentação de um dos polos da bobina da contatora (A1) por esse relé. O outro polo da bobina (A2) já deve estar passando pelos contatos do relé de sobrecarga, considerando que a ligação esteja correta, pelas fotos parece estar. Você pode também ligar um LED indicativo de sobrecarga (esses prontos para ligar em 220V), basta passar um dos fios de alimentação dele pelo contato NO do relé de sobrecarga, terminais 98 e 97. Assim quando o relé de sobrecarga entrar em ação, o contato fecha e acende o LED indicativo. Já o uso de um LED para indicar falta de fase é mais complicado, pois mesmo que você use um LED 127V (fase + neutro), se a fase que faltar for justamente essa que está alimentando o LED ele não irá acender. Embora funcione caso haja apenas uma falta de sincronia entre as fases.
  18. Segundo o link: http://batteryuniversity.com/learn/article/charging_the_lead_acid_battery O correto são três estágios sendo eles: 1. Corrente constante: aqui se limita a corrente (C/10, cerca de 10% da capacidade da bateria, é um bom valor) e — a não ser que se revogue a Lei de Ohm — a tensão vai fatalmente ficar abaixo da estipulada. A corrente vai ficar constante e a tensão vai subindo aos poucos, até chegar na tensão estabelecida. A passagem do estágio 1 para o 2 é feita de forma natural, não é necessário nada além de limitar a tensão e a corrente, ela ocorre naturalmente quando a tensão chega no limite estabelecido. 2. Tensão constante: aqui se mantém a tensão de carga no valor estabelecido, eu uso 14,4V, no artigo está especificado vantagens e desvantagens de usar tensão maior ou menor. Nessa etapa a tensão se mantém e a corrente vai caindo, até chegar em um limite estabelecido para final de carga. 3. Flutuação: a corrente caindo abaixo de certo valor (eu falo em 1% da capacidade, C/100, mas não é algo exato, no artigo falam em 3%), a carga está completa e o carregador deve jogar a bateria em flutuação: aplicar uma tensão menor, não para carregar a bateria, mas para suprir as perdas naturais da bateria, que acontecem mesmo com ela em aberto, sem carga alguma. A tensão de flutuação recomendada para a maioria das baterias é de 13,5 a 13,62V. Caso a bateria seja mantida por muito tempo nesse terceiro estágio, como em um no-break, é interessante haver uma compensação de acordo com a temperatura. A mudança do estágio 2 ao 3 não é natural, é uma mudança ativa, algo que o carregador deve fazer. Dizer que não precisa isso tudo é relativo a cada um. Eu preciso dos 3 estágios pois há vezes em que coloco a bateria para carregar na chácara e volto lá depois de uma ou duas semanas. Caso alguém queira suprimir o último estágio, tire-o fora, basta não esquecer a bateria ligada ao carregador por mais de 48h, a vida útil da bateria vai diminuir, mas vai funcionar. A parte do controle de temperatura é perfumaria mesmo e serviu mais como aprendizado, apenas o ventilador ligado o tempo todo já seria suficiente. Já a proteção contra inversão de polaridade é essencial para mim, perder todo trabalho por conta de uma ligação errada não é comigo. Com a proteção o carregador fica idiot proof e pode ser usado sob quaisquer condições de luz, por qualquer um incluindo eu mesmo.
  19. Bruno, funcionar funciona. Tem gente que faz carregador até mesmo com um diodo e uma lâmpada série, sem trafo, ligado diretamente à rede elétrica, corre o risco de tomar um belo choque ao encostar no carro, mas também funciona. Acho que você não não entendeu o que é flutuação. Durante a carga é preciso fornecer uma tensão maior para a bateria, cerca de 14,4V, ao mesmo tempo em que se limita a corrente à cerca de 10% da capacidade da bateria. Ao final da carga, quanto a corrente chega em cerca de 1% da capacidade da bateria, é preciso alterar a tensão, jogando a bateria em tensão de flutuação (13,5V). Não é porque a bateria parou de puxar corrente que o carregador entrou em flutuação. Isso é o ideal, se não quiser montar o esquema de comutação entre carga (14,4V) e flutuação (13,5V), há duas opções: (1) manter a tensão do carregador em 14,4V e lembrar-se de desligar o carregador depois que a corrente diminuir, pois deixar a bateria permanentemente ligada em 14,4V é pedir para fritar a bateria ou, pelo menos, diminuir sua vida útil. (2) Manter o carregador na tensão de flutuação, vai demorar bem mais para carregar, mas não vai haver perigo de fritar a bateria, pode deixá-la ligada o tempo todo. A opção 1 é interessante quando se usa bem a bateria, descarregando-a e depois a carregando completamente. Já a opção 2 seria interessante em sistemas em que a bateria fica de forma permanente (ou quase) ligada ao carregador, como no break ou em alguns casos de som automotivo "estacionário". Albert, eu até havia montado um carregador antes desse com esquema para variar a tensão de acordo com a temperatura (usava um LM35), mas era com base em fonte linear e, como usei um trafo de som antigo reaproveitado, ele logo queimou. Ao fazer esse novo resolvi desistir da variação de acordo com a temperatura pois meu uso do carregador é mais para carregar mesmo: ligo, carregou, entrou em flutuação eu desligo e pronto, só preciso da flutuação pois muitas vezes carrego bateria à noite, ligo e deixo, vou desligar só no outro dia. Mas se eu fosse deixar bateria de forma constante nele, como no caso de um no break, acho que ter uma variação de acordo com a temperatura seria muito interessante.
  20. Bruno, nesse meu caso não era preciso resistor, pois a fonte usada não foi de PC. É uma fonte chateada 12 V apenas, além disso usei a saída da fonte para referenciar o CI. Para mudar a tensão de saída dela bastava trocar um único resistor mesmo. Mas carregar bateria em 14.4V sem um final de carga, que jogue a fonte em flutuação, é pedir para fritar a bateria, ou então ficar ali acompanhando o amperímetro e desligar o carregador manualmente ao final. Eu fiz essa mudança toda pois queria um carregador eficiente e automático, do tipo ligue e esqueça, além de um controle sobre a corrente de carga, possibilitando fazer cargas mais lentas. Esse carregador que fiz faz a carga em 3 etapas, corrente constante, depois tensão constante e por fim flutuação. Há boa informação sobre o método ideal de carregar baterias no link abaixo. http://batteryuniversity.com/learn/article/charging_the_lead_acid_battery
  21. Esse é o esquema de proteção. Para alimentar o circuito usei a saída da fonte (POS), que tem cerca de 14,4 V com a fonte operando em modo normal, e cai para cerca de 3,5 V quando ela entra em proteção. O sensor da proteção é o TH1 (em vermelho), um termistor de 10k, ele é colocado junto ao componente da fonte que mais esquenta. Ele, mais o R2, formam um divisor de tensão que alimenta as entradas inversoras dos dois comparadores do LM393. O primeiro comparador (em cima no desenho) é usado para ligar e deligar o ventilador (FAN) que refrigera toda a parte interna do carregador. A entrada não inversora é formada por um divisor de tensão, R3 e R4, na prática, R3 (em azul) é quem define a temperatura na qual o FAN irá ligar: aumentando seu valor o FAN liga antes, diminuindo, liga depois. O R6 (em verde) faz a histerese, para o FAN não ficar ligando e desligando de forma ininterrupta, valores mais altos diminuem a histerese e valores mais baixos a aumentam. Com esses valores o FAN está ligando em cerca de 50 graus e deligando quando a temperatura abaixa para cerca de 45° C. O R5 é simplesmente um resistor de pull-up, sem ele o ventilador pode ficar girando bem devagar mesmo quando a temperatura está muito baixa. Com ele, enquanto a temperatura está baixa, a saída do comparador (que e um coletor aberto) não está ativa, assim o resistor de pull-up transmite mantém a tensão na base do transistor Q1 positiva, logo o FAN não gira. Quando a temperatura passa do valor estabelecido, a saída do comparador se ativa, jogando 0V na base de Q1, ligando o FAN. D1 serve de proteção, serve para absorver os picos de energia que são gerados pelo motor do FAN quando ele se desliga e que poderiam afetar Q1. O segundo comparador serve para fazer a fonte entrar em modo de proteção caso a temperatura atinja um determinado valor. Esse valor é estabelecido por R8 (em laranja). Aumentando o valor de R8 diminuímos a temperatura na qual a proteção irá ser ativada, diminuindo seu valor, aumentamos a temperatura. Com esse valor do esquema a proteção irá ser ativada por volta de 100 °C. R10 é o resistor pull-up, para o transistor Q2 somente conduzir quando a temperatura passar do valor estabelecido. Enquanto a temperatura não atingir o valor estabelecido, Q2 não conduz e R12 mantém a saída para o DTC – dead time control – em 0V. Quando a temperatura atinge o valor, Q2 começa a conduzir, polarizando R12 e jogando a tensão do POS ao DTC (pino 4 do TL494). Quando o DTC recebe uma tensão maior que 3,3 V ele faz a fonte entrar em modo de proteção, diminuindo o duty cicle ao mínimo e baixando a tensão de saída da fonte. D2 é um 2N4148, um pequeno diodo de sinal, que serve apenas para que a proteção não interfira na fonte durante seu funcionamento normal. Nesse caso não foi necessário nenhuma histerese, pois o próprio fato da fonte baixar sua tensão de saída, que é a mesma tensão que alimenta o circuito, já faz a função de histerese. Na prática, aqui com essa fonte e esse esquema, ela entra em proteção em cerca de 100 °C e somente retorna ao normal quando baixa para cerca de 60 °C. O restante da proteção (circulado em azul claro) serve para ativar um LED indicando que a fonte entrou em proteção térmica. Quando Q2 conduz e joga a tensão de saída ao DTC, a fonte demora cerca de 1 segundo para baixar a tesão normal de saída de 14,4 para 3,5V. Disso houve uma dificuldade para energizar o LED indicador: se eu usasse um resistor para 14,4V, quando a tensão baixasse o brilho dele iria diminuir e ficar quase imperceptível; se usasse o resistor adequado para 3.5 V, durante esse um segundo que a fonte demorar para baixar sua tensão o LED iria ficar com uma corrente muito alta, podendo queimar. A solução: mantive o resistor adequado a 3,5 V e coloquei o capacitor C1 ligado à base de Q3, enquanto o capacitor está carregando, ele funciona como um curto circuito, impedindo que Q3 conduza. Quando o capacitor se carregou totalmente o transistor Q3 começa conduzir alimentando o LED que indica temperatura alta. O tempo que o capacitor leva para carregar dá o tempo que a fonte leva para baixar a tensão, assim o LED só se acende depois de cerca de um segundo, não sofrendo nenhuma sobre corrente. Foto da placa de controle: http://i37.photobucket.com/albums/e90/atomazelli/eletronica/carr_6_zps91216515.jpg O ventilador já preso na tampa traseira do carregador. A caixa pronta, com as saídas de ar em ambas laterais. É isso aí, projeto terminado.
  22. Albert, como tenho facilidade de mexer com madeira, acabo montando meus projetos em caixas de madeira mesmo. Existe o risco de incêndio, mas nada que proteções adequadas não deem conta. Já montei também uma fonte com caixa de madeira. Eu não entendo quase nada de fontes chaveadas, estudei apenas a parte de controle do TL494, que era o que me interessava para poder hackear a fonte e transformá-la em um carregador, o restante, a parte de potência, deixei exatamente como estava. É uma fonte com os componentes bem mal soldados, até revisei a solda de vários que estavam com solda fria, mas pelo preço pago no PY, sem imposto ainda, valeu a pena. Roberto, o carregador está funcionando bem, o controle de corrente funciona perfeitamente, no máximo o carregador libera 10A, e vai diminuindo a corrente conforme giramos o botão de controle, de forma suave e sem "trancos" no amperímetro, chega no final de carga, quando a corrente abaixa do estipulado, ele entra em flutuação mantendo a tensão em 13,5 V para não prejudicar a bateria. Quanto à temperatura, eu coloquei inicialmente em 85° pois o termistor não ficava bem acoplado, mas agora achei um lugar para encaixar o termistor bem na cara do componente que mais aquece da fonte, assim vou aumentar um pouco a temperatura limite, basta trocar um resistor. Diferente do que falei acima, a fonte não desliga, mas entra em um duty cycle mínimo, jogando a tensão de saída lá pra baixo, diminuindo a corrente etc. No mais, acredito que essa proteção nunca vai atuar, a não ser se ocorrer alguma falha, como o ventilador parar de funcionar... mas bem, é para isso que servem as proteções: para os eventos inesperados.
  23. Na minha última ida ao Paraguai trouxe uma fonte chaveada de 12V – 20A com o intuito de transformá-la em um carregador de baterias automotivas. Como a fonte possui 12Vx20A = 240W, e o carregador vai trabalhar em 14,4V, a corrente máxima que eu poderia tirar dele seria 240W/14,4V = 16,6A. Mas por segurança — e porque não preciso de mais corrente — vou limitá-la em 10A. Minha ideia inicial era usar a fonte setada em cerca de 18V e usar um regulador linear para abaixar a tensão, mas aí eu precisaria de regulador, transistores de potência, dissipador etc. Resolvi estudar um pouco o funcionamento do CI TL494, o cérebro da fonte, e ver se conseguia mudá-lo para fazer ele mesmo controlar a tensão do carregador. O esquemático da parte de controle da fonte era esse abaixo. Com a leitura sobre o TL494, descobri o que precisava mudar e retirei toda essa parte em cinza na figura abaixo. A parte mais a esquerda era uma proteção contra subtensão, o restante era o esquema que controlava os dois comparadores de tensão responsáveis pelo controle da fonte, ligados aos pinos 1 e 2, 15 e 16 do CI. Depois de testes e mais testes, cheguei ao esquemático abaixo para substituir o controle da fonte. Primeiro eu precisava medir a corrente, tanto para poder limitá-la quanto para poder encerrar a carga e colocar a bateria em flutuação. Para isso coloquei na saída negativa da fonte um resistor sensor de 0R1. Antes dele coloquei um amperímetro para poder monitorar a carga. Esse ponto após o RS eu chamei de GNDA (GND-Após RS) no esquemático. O próprio CI fornece uma saída estabilizada em 5V no pino 14-VREF, mas eu não poderia usar essa VREF para controlar a tensão da fonte pois essa VREF é em relação ao terra GND. Como eu coloquei o RS, durante a carga há uma queda de tensão sobre ele e a tensão do carregador sobre a bateria (que fica depois de RS) não ficaria estável. Eu precisava de uma tensão de referência independente da queda de tensão sobre RS: para isso usei um 78L05. Na entrada usei a VCC que é de cerca de 23V e seu terminal central foi ligado ao GNDA, com isso tive uma tensão de 5V estável em relação ao GNDA (depois de RS). Essa tensão estável do 78L05 alimenta um divisor de tensão (R1 e R2) que fornece 2,5V (em relação ao GNDA) para o pino 2 do TL494, essa é a tensão de referência ligada a entrada inversora (-) do primeiro comparador do CI. Na entrada não inversora (+) pegamos a tensão de saída POS e, através de um divisor resistivo (R3, R4 e VR1), jogamos na entrada não inversora do comparador, com isso o CI tem uma realimentação, através da saída POS da fonte, e consegue manter a tensão na saída estável. A fonte trabalha sempre tentando igualar a tensão dos pinos 1 ao pino 2, se a tensão no pino 1 for menor que 2,5 V, a fonte aumenta o “duty cycle”, se for menor, diminui. Assim se consegue a tensão estável na saída. O trimpot VR1 serve para setar a fonte em exatos 13,5V, a tensão de flutuação do carregador. O outro comparador do CI (pinos 15 e 16) serve para limitar a corrente. Para a entrada inversora (pino 15), usei a VREF do pino 14, passando por um divisor resistivo ligado ao GND: são 5V, R6 tem 4K, então sobra 1V sobre o VR4 de 1K. Girando o VR4, um potenciômetro que vai ao painel do carregador, temos sobre o pino 15 uma tensão que vai de 0 a 1V. O resistor RS possui resistência de 0R1, então, para cada ampere passando por ele, ele exibirá um queda de tensão de 0,1V; com 10 A passando por ele, teremos uma queda de tensão de 1V. Essa queda de tensão é jogada ao pino 16, o comparador compara a tensão setada no pino 15 e toda vez que a tensão do pino 16 for maior, o comparador irá diminuir o “duty cicle”, limitando a corrente da fonte. Então, girando o potenciômetro VR4, setamos o limite de corrente da fonte de 0 até 10A. Para evitar quaquer ruído que o potenciômetro venha apresentar existe o filtro formado por C2 e R10. Na prática tive de diminuir um pouco o valor do resistor R6, pois o amperímetro com seu shunt interno provoca uma pequena queda de tensão também. É só uma questão de colocar o potenciômetro VR4 no máximo e medir a corrente máxima, se estiver abaixo dos 10A, basta diminuir o valor de R6, se estiver acima, basta aumentar. Se quiser limitar em mais de 10A, também basta diminuir o valor de R6. O restante do esquema, o comparador LM393 serve para controlar entre “carga” que é feita a 14,4V e entre “flutuação”, feita a 13,5V. O LM393 é alimentado pelos 5V fornecidos pelo 78L05, com um capacitor de 100nF (C1) para desacoplamento. Na sua entrada inversora (-) jogamos a queda de tensão de RS. Na entrada não inversora (+) temos, através de um divisor resistivo formado por R7, VR3 e R8, uma tensão que varia de 0,048 a 0,16V: aqui setamos a corrente de final de carga, com 0,1V para cada ampere. Vamos supor que setamos a tensão desse divisor em 0.05V, toda vez que a corrente sobre RS for maior que 0,5A sua tensão será maior que 0,05V, então o comparador irá detectar e fechar sua saída, colocando R5 e VR2 em paralelo com R4 e VR1. Isso fará a tensão de “carga” aumentar para 14,4V, da mesma forma quando a corrente baixar de 0,5A, o carregador irá voltar para a tensão de flutuação de 13,5V. A outra saída do comparador apenas acende um LED quando o carregador estiver em modo “carga”, apagando-o no final da carga. O push button serve para facilitar a regulagem inicial do carregador, para regularmos a tensão de carga sem precisar ter carga na saída: com o carregador ligado, e sem nenhuma bateria conectada, regulamos a tensão de flutuação através de VR1, em seguida apertamos o push button e, com ele apertado, regulamos a tensão de carga através de VR2. Isso é feito apenas uma vez, depois não é preciso mexer mais. Eu também fiz uma proteção na saída para o caso de ligar o carregador na bateria com os polos invertidos. OBS. É uma placa à parte, portanto a numeração dos componentes também é à parte. O positivo vai direto para a bateria, enquanto o negativo passa por um IRF3205, um MOSFET de canal N. O IRF3205 possui uma Rds(on) de apenas 8 miliOhms (0,008R), assim, com 10A de corrente, a queda de tensão sobre ele será de apenas 0,08V, praticamente irrisória, enquanto a potência dissipada será de 0,8W, potência baixa, basta um pequeno dissipador nele. Maiores explicações de como esse esquema funciona aqui: http://forum.clubedohardware.com.br/forums/topic/1061810-carregador-5a-bateria-automotiva/?p=5928746 Fotos do carregador (quase) montado. Aqui uma visão superior da fonte, junto com os outros componentes que montei para fazer da fonte um carregador. Ainda falta montar o fundo da caixa (onde ficará o ventilador) e as laterais. A placa de controle. O painel. Esse borne preto é uma saída negativa antes da proteção contra inversão de polaridade, para o caso de ter de fazer algum teste, não precisaria abrir a fonte. Aqui um detalhe, mostrando o amperímetro e, por baixo dele, uma pequena placa onde foram fixados os dois resistores de 0R2 que em paralelo fazem o papel de RS (0R1), mais a proteção contra ligação com polaridade invertida. Se ligar ao contrário o IRF3205 (esse com um pequeno dissipador) não irá conduzir e o buzzer vai gritar indicando que a polaridade está invertida. Além disso fiz uma plaquinha extra com um termistor para controlar o ventilador, para não deixá-lo ligado o tempo todo, junto com uma proteção contra temperatura alta, caso a temperatura chegue a 85 graus a fonte irá se desligar, acendendo um LED no painel. Ainda não desenhei o esquema de forma didática nem montei o texto explicando sobre essa placa, mas assim que fizer eu posto aqui.
  24. Consegui filtrar o ruído. O ruído estava acontecendo mais porque eu não tinha feito a montagem definitiva ainda, segurando-o com as mãos acredito que a própria estática do corpo afetava o potenciômetro. Mesmo assim coloquei o filtro em azul no desenho acima, usei um capacitor de 100nF e um resistor de 7K5. Depois da montagem final na caixa, potenciômetro isolado e com o botão de plástico nele, parou de dar ruído, o controle ficou suave.
  25. Demorou mas aconteceu de ligar o carregador com os polos da bateria invertidos. O fusível queimou, mas levou junto o diodo rápido (D5) e o capacitor da saída (C3). Como não é fácil ficar trocando componentes dentro de uma caixa apertada, decidi montar uma proteção mais eficiente. Montei esse pequeno esquema na saída da fonte. O positivo vai direto para a bateria, enquanto o negativo passa por um IRF3205, um MOSFET de canal N. Inicialmente o gate do MOSFET ficará com tensão de 0V, pois estará ligado ao negativo via R1. Com o gate em 0V o MOSFET não conduz, logo o transistor Q2, um PNP não tem como conduzir pois com o MOSFET em corte não tem como haver corrente em sua base. Agora, ligando a bateria com a polaridade correta, a corrente da própria bateria irá fazer Q2 transmitir, com isso o gate do MOSFET terá uma tensão positiva, e passará a conduzir, liberando a carga da bateria. Ligando a bateria com polaridade invertida, teremos uma tensão inversa sobre Q2, com isso ele não conduz. O MOSFT permanece aberto pois sua tensão de gate continua negativa via R1. Ao mesmo tempo o diodo e o buzzer conduzem e apitam, avisando que os polos estão invertidos. A proteção também funciona contra curto nas saídas, a tensão positiva irá atuar no emissor e na base de Q2, assim ele não conduz, e o gate continua negativo via R1, deixando o MOSFET aberto, sem conduzir. Aí a plaquinha com o esquema de proteção, aproveitei para fixar nela os dois resistores que fazem o papel do resistor sensor (R10 no esquema lá da primeira mensagem) e o capacitor de saída (C3). O IRF3205 possui uma Rds(on) de apenas 8 miliOhms (0,008R), assim, com 5A de corrente, a queda de tensão sobre ele será de apenas 0,04V, praticamente irrisória, enquanto a potência dissipada será de 0,2W, potência baixa o suficiente para ele trabalhar sem qualquer dissipador de calor. Testei várias e várias vezes e até agora a proteção vem funcionando de forma satisfatória. Ao ligar com polaridade invertida ela dá uma pequena faísca indicando corrente, mas em seguida, de forma quase imediata, já cessa a corrente. Colocando em curto os terminais também ocorre a mesma coisa. Ainda sobrou espaço para colocar um amperímetro, assim posso monitorar a carga.

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