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Ramdas Lopes

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  1. Uma manta ESD possui duas camadas, uma dissipativa geralmente na cor verde ou cinza que deve estar posicionada para cima e outra camada condutiva de cor negra que deve estar posicionada para baixo em contato com a bancada. Para aterra-la, basta conectar um fio condutivo (ferro ou cobre) através de um ilhós ao aterramento da rede. Sem resistor algum pois a manta já é dissipativa em sua parte superior. Se desejar paralelamente cola-la à bancada.... sem problemas, mas conecte-a ao terra. Ramdas Lopes
  2. Pessoal Muito cuidado com certas definições e mitos sobre este fenômeno. Um dos princípios básicos no controle das descargas eletrostáticas ou simplesmente ESD, reside em que todos (operadores, bancadas, mantas, cadeiras, pisos etc) estejam conectados fisicamente à uma rede de aterramento. Esta rede prevê um projeto específico, onde cria-se uma malha com diferentes desenhos fincadas ao chão (terra mesmo) através de pontas de cobre. Assim, o simples contato de mão em paredes não surtirá o descarregamento efetivo das cargas acumuladas. Neste aspecto saliento que o próprio descarregamento deverá ser feito através de artefatos com características dissipativas e não condutivas, pois estas últimas são também inadequadas quando em contato direto com os componentes eletrônicos, ou seja, a saída de cargas deve ser em uma velocidade menor que a velocidade que os materiais condutivos proporcionam. Por isso é que existem os resistores de 1 M ohm no início das pulseiras, bem como calcanheiras, sapatos, pisos, mantas são constituídos de materiais com características dissipativas. Os materiais condutivos (metais ferrosos e cobre dentre outros) são utilizados em um segundo estágio no que tange o fluxo de descarregamento das cargas acumuladas para o terra. No caso de luvas, estas são utilizadas para evitar que os sais ou gorduras da pele das mãos não oxidem os terminais dos componentes e deverão ser fabricadas por materiais que ao atritarem-se não gerem cargas e consequentemente não transfiram para os componentes. No mercado existem alguns fabricantes que as ofertam. Saibam que muitos materiais plásticos ou sintéticos são geradores espontâneos de cargas e não é necessário nem mesmo o contato com o componente. Basta certa aproximação (de acordo com a sensibilidade do componente) para danificá-lo parcial ou totalmente. Quanto à crina de cavalo, por ser um material não sintético, não gera cargas e é 100% seguro..... Por favor escova de dentes nem pensar. O fato é que, observo um gigantesco investimento em indumentária, artefatos de proteção, pisos, aterramento, treinamentos e gestão na industria de manufatura eletrônica para garantir qualidade, porém, infelizmente não percebo nem o básico (proporcionalmente ao seu tamanho claro) nos agentes de manutenção/reparo dos equipamentos eletrônicos produzidos. Vejam, ESD é um assunto muito extenso e não será em apenas um ou dois tópicos que dissecaremos todo o assunto, de qualquer forma, estou aqui para elucidar o que for demandado. Às ordens. Ramdas Lopes

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