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Pedro Henrique Ponchio

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Sobre Pedro Henrique Ponchio

  1. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Overclock de Placas de Vídeo 3D "Aprenda sobre o Overclock de aceleradoras 3D." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Novos Chipsets 3D "Conheça os novos chips 3D do mercado." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: As Novas Placas Voodoo: Voodo4 e Voodoo5 "Veja as novas placas da Voodoo." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  4. A 3dfx, desde sua fundação em 1994, vem trazendo significativas mudanças ao mercado de placas de vídeo, introduzindo tecnologias que revolucionavam os conceitos sobre 3D em PCs. Em 1995, introduziu a primeira placa de vídeo dedicada ao processamento 3D do mundo, a Voodoo. Era um processamento dedicado e, portanto, precisávamos de uma placa "secundária" para o 2D. Nesta data, o máximo de resolução que poderia se chegar em 3D era 320x240, com 4 MB de memória on-board, EDO, de 50 MHz de clock e de 16 bits. O processador 3D chegava a 50 MHz. A taxa de preenchimento das texturas chegava a cerca de 45 megapixels por segundo. Em 1996 foi também uma data importante para a 3dfx, pois neste ano sua API própria (Glide) foi melhor desenvolvida, e surgiram muitos títulos no mercado especificamente criados para trabalhar com a aceleradora Voodoo. Neste ano, a 3dfx lança o chipset Voodoo Rush, primeira placa da 3dfx a admitir um chipset 2D junto com seu processador 3D. Seus números: um milhão de polígonos por segundo e 45 megapixels por segundo de taxa de preenchimento. Com 6 MB de memória, barramento PCI e resolução de 640x480, apresentava um desempenho bom na época. No ano seguinte, em 1997, veio a segunda onda: a próxima geração das Voodoos, a Voodoo2. Com esse chipset, a 3dfx mostrava ao mundo o que era poder de processamento. Introduziu um novo mecanismo de processamento 3D com dupla canalização (pipeline) para processar as texturas, o que resultava em praticamente dobrar o desempenho em jogos otimizados (como o Quake2 , por exemplo) e aumentar muito a taxa de preenchimento (fill-rate) da placa. Assim, não existia concorrência frente à 3dfx, pois seu engine era capaz de processar duas texturas por ciclo de clock enquanto todas as outras aceleradoras conseguiam processar apenas uma por vez. Outras razões para seu grande sucesso: suporte à Direct3D e OpenGL, até 12 MB de memória (dedicando 4 MB para frame buffer e 8 MB para texturas), e uma tecnologia que marcaria a 3dfx para sempre: a tecnologia SLI (Scan Line Interleave). Esta técnica permitia que duas placas 3dfx idênticas, Voodoo2 PCI, trabalhassem em paralelo no mesmo sistema, dobrando o desempenho. Com o SLI, a resolução máxima aumentou para 1024x768 e a memória para 24 MB. Nada podia ser comparado ao desempenho deste conjunto imbatível. Mesmo atuando sozinha, sendo a primeira placa 3D de processamento 64 bits, 90 MHz de frequência para o processador e memória, por muito tempo esta placa foi o topo no mundo 3D. Esse chipset, o Voodoo2, foi o grande responsável por quase todo o reconhecimento que a 3dfx dispõe ainda hoje. Em seguida, já em 1998, a 3dfx introduziu o chipset Voodoo Banshee, a primeira solução 2D/3D da 3dfx. Carregada com 16 MB de memória e frequência de clock de 110 MHz (em processo de produção de 0,35 mícron), chegaria a até 125 MHz (em processo de 0,25 mícron), esta placa, mesmo sendo mais recente, não poderia mesmo chegar aos pés de um conjunto Voodoo2 SLI, porque, em seu projeto, o mecanismo de processamento textural duplo de passo único (que processa dois pixels por ciclo de clock) não foi adotado, ficando com um mecanismo de processamento simples (igual a seus concorrentes). Assim, o desempenho desta placa, mesmo sendo fantástico para a época, era apenas um pouco maior do que uma Voodoo2 sozinha. Suas taxas de preenchimento chegavam a 115 megapixels por segundo, enquanto uma Voodoo2 rodando em 90 MHz podia chegar a 90 megapixels por segundo. Como um par de Voodoo2 (em SLI) era um sonho de consumo que muito poucos poderiam realizar na época, a Banshee (principalmente através de grandes fabricantes de placas como a Diamond e seu modelo Monster Fusion) fez um enorme sucesso. A maior surpresa com a chegada desse chipset era a excepcional qualidade e desempenho 2D de seu chipset, superando tradicionais reis do 2D: ATI e Matrox. Esse incrível projeto foi a base do próximo lançamento da 3dfx, o Voodoo3. Em 1999, a 3dfx novamente sacudiu o mundo. Com o anúncio do chipset Voodoo3, a 3dfx, apostava todas suas cartas no sucessor de uma marca que já era sucesso absoluto, mantendo as características, ajustando o que era necessário (como aumento da frequência de clock para o processador e memória), incluindo um engine de 128 bits para 2D e 3D, taxas de preenchimento muito elevadas (podendo chegar a até 366 megapixels por segundo e 8 milhões de polígonos por segundo de processamento, no modelo multimídia Voodoo3 3500 TV). Enquanto isso, seus principais concorrentes, como NVIDIA, Matrox, ATI, S3 (Diamond), tinham produtos de ótimas características técnicas e inovações que estavam ausentes na Voodoo3, como suporte pleno ao barramento AGP 2x e até mesmo 4x (pois as placas da 3dfx não fazem texturização pelo AGP), suporte à renderização de 32 bits (a 3dfx continuava apenas nos 16 bits, embora que com ótima qualidade) e 32 MB on-board (a 3dfx tinha apenas 16 MB). Apesar destas deficiências, o chipset Voodoo3 mostrou-se de grande capacidade de processamento e o maior nível de compatibilidade com jogos de seus concorrentes, pois suporta nativamente a API Glide, além do OpenGL e Direct3D. Em 1999, a 3dfx passou de fabricantes de chipsets para fabricantes de placas, após a aquisição da STB. Por essas e outras razões, a 3dfx hoje é o terceiro maior fabricante do mundo de placas de vídeo, atrás somente da ATI e S3 (Diamond). Com uma história como essa, todo o alvoroço em torno do anúncio do novo processador 3dfx já era esperado... Sem nenhuma dúvida, todos estavam ansiosos para descobrir a próxima geração 3dfx: o chipset VSA-100 (VSA, Voodoo Scalable Architecture ou Arquitetura Escalável Voodoo, conhecido informalmente por Napalm), anunciado na última Comdex nos EUA. Para este chip, serão fabricadas as placas Voodoo4 e Voodoo5. Além de outras coisas, o que mais chamou a atenção foi o retorno do conceito de multiprocessamento paralelo SLI, desta vez aperfeiçoado e expandido a limites extremos. O que significa limites extremos? Suporte para até 32 processadores na mesma placa e até 2GB de memória on-board. Parece loucura, mas se esta placa for fabricada, seu valor poderá chegar a US$ 40.000. A Quantum 3D anunciou intenção de fabricar tais placas sob encomenda. A taxa de preenchimento? Cerca de 11,47 gigapixels por segundo (valor teórico). Esta linha de produtos se chamará AAlchemy. Bem, voltando ao mundo real, a última máquina 3D disponível para aqueles que não podem gastar tanto assim numa placa de vídeo será a Voodoo5 6000. Vamos às características principais. Todas possuem processador(es) 128 bits 2D/3D integrado, compressão de textura FXT1 e DirectX, renderização de 32 bits, z-buffer de 24 bits, suporte a texturas de 2048 x 2048 pixels, RAMDAC de 350 MHz. Voodoo4 4500 PCI e AGP Voodoo5 5000 PCI Voodoo5 5500 AGP Voodoo5 6000 AGP Processador Um VSA Dois VSA Dois VSA Quatro VSA Memória de vídeo máxima 32 MB 32 MB 64 MB 128 MB Taxa de preenchimento Entre 333 e 367 megapixels/s Entre 667 e 733 megapixels/s Entre 667 e 733 megapixels/s Entre 1,32 a 1,47 gigapixels/s Preço estimado (EUA) US$ 179 US$ 229 US$ 299 US$ 599 Ao contrário do que muitos especialistas pensavam, a 3dfx não implementará T&L (Transform & Lighting) em seu novo chipset agora, talvez será uma tecnologia a ser implementada posteriormente (estaria a 3dfx novamente subestimando os produtores de games, como fez com o render em 32 bits?). Sem este mecanismo, poderá bater a Geforce 256 nos novos games? Ainda é cedo para dizer com certeza. Grandes modificações foram feitas: finalmente, a implementação de renderização de 32 bits, 32 MB de memória por processador, suporte a AGP 4x (mas continua ausente a texturização via AGP), a técnica de compressão de texturas, a implementação do T-buffer Cinematic Effects; foi melhorado também o suporte à DVD e à API OpenGL. Para melhorar a qualidade de imagens, agora o suporte a texturas de 2K x 2K de tamanho foi suportada (antes era suportado apenas 256 x 256 pixels de tamanho). Entenda a diferença comparando as Figuras 1 e 2. Figura 1: Imagem com 256x256 pixels. Figura 2: Mesma imagem com 2K x 2K de tamanho. A diferença de qualidade de imagem quando se usa renderização de 32 bits em vez de 16 bits também é grande, como você pode comparar nas Figuras 3 e 4. Figura 3: Imagem com renderização de 16 bits. Figura 4: Mesma imagem com renderização de 32 bits. Uma coisa é certa: a 3dfx explodiu com as taxas de preenchimento, a uma altura que seus concorrentes devem demorar a alcançar. As taxas previstas para a Voodoo5 são verdadeiramente astronômicas. Se a 3dfx cumprir com seus prazos (a previsão é primeiro trimestre deste ano para início das vendas), este ano tem tudo para ser o mais explosivo da história dos games 3D. É a 3dfx fazendo história novamente.
  5. É crescente a tendência de "3drização" dos produtores de softwares. Programas como o Softimage, 3D Max, Maya, Painter, StudioPRO, só para ficar nos mais famosos, estão cada vez mais populares graças à evolução do PC. Filmes 3d e animações complexas que antes só poderiam ser feitos em estações de dezenas e às vezes centenas de milhares de dólares hoje podem ser realizadas em uma plataforma x86, principalmente pelo alto desempenho oferecido pelos processadores atuais, pelo barateamento da memória e é claro, pela melhoria dos recursos gráficos disponíveis. Evidentemente que ainda temos placas realmente caras, como as fabricadas pela 3Dlabs, Evans&Sutherland, a família Diamond FireGL entre outros, caracterizadas por grande quantidade de memória local instalada, pela presença de mais de um processador por placa (às vezes, fazendo funções diferentes como processamento de polígonos e outro para processar as texturas a serem aplicadas). Estas placas poderosas são capazes de renderizar cenas com milhões de polígonos, com várias fontes de luzes de diferentes posições e cores, em pouco tempo. A diferença para as placas doméstica está aí: estas últimas são otimizadas para renderizar cenas em tempo real, e, portanto, muito menos complexas, como as geradas por jogos, pelos sites que trabalham com VRML ou Direct3D. É interessante notar que as placas do mercado corporativo não são capazes de renderizar as cenas da maioria dos jogos com a mesma rapidez, assim como as placas domésticas não são capazes de gerar as cenas complexas 3D que se vê nos filmes por exemplo, com a mesma rapidez e qualidade de saída. Com a evolução constante dos chipsets “domésticos” em pouco tempo teremos placas de vídeo a custo acessível que podem realizar as mesmas operações geométricas e de cálculos complexos de iluminação e modelagem real-time das placas corporativas, em um PC comum. Renderizar em 3D é acessar o hardware da placa de vídeo, trabalhando diretamente com seu processador interno. Para acessar este hardware diretamente, precisamos de uma API (aplication program interface) que faça esta comunicação direta. As APIs mais comuns hoje são a OpenGL, desenvolvida pela gigante de computação gráfica, Silicon Graphics (SGI) e recentemente licenciada pela Microsoft. Outra API bem conhecida é a Direct3D da Microsoft, incluída no DirectX. Outras empresas também desenvolvem suas próprias APIs, como a 3dfx, que desenvolveu a GLIDE ou 3dfxGL. A PowerVR também fez uma (PowerGL), assim como a Matrox recentemente, para o seu chipset G400. A maioria das APIs são uma amostra piorada da API OpenGL, pois os micros domésticos até bem pouco tempo não eram capazes de gerar nada em 3D. A direct3D é a que menos exige de uma placa 3D, pois sua implementação utiliza pouco dos recursos de acesso ao hardware previstos pela OpenGL (portanto, se uma placa não funcionar bem em direct3D ou é porque ela tem um sério problema com seu driver ou porque é muito ruim para 3D). Todas as placas descritas aqui são capazes de trabalhar muito bem com Direct3D. A GLIDE da 3dfx (também conhecida como 3dfxGL ou miniGL) usa bem mais recursos, algumas técnicas avançadas de 3D, mas também é uma API mais “leve” do que a OpenGL. As placas mais modernas que trabalham com OpenGL realizam a maioria das funções previstas na API, utilizando técnicas de filtragem e amostragem avançadas, gerando belas imagens. A próxima geração de placas, como a Napalm (Voodoo4) da 3dfx, a GeForce 256 (NV10) da NVIDIA e a Savage2000 irão acrescentar recursos ainda mais avançados, e tornar o suporte à API OpenGL praticamente completo. Falaremos um pouco sobre a nova placa Geforce256 e as que estão chegando no final desta série. É comum encontrarmos os seguintes requisitos numa placa de qualidade atualmente: Suporte a DVD via hardware; Saída de TV/S-Video; Pelo menos16 Mb de memória (adequada para modo de vídeo de pelo menos 16 bit de cor em altas resoluções) com 128 Bits de processamento e barramento de memória; Sistema de refrigeração adequados, geralmente com coolers ativos ou grandes dissipadores (garante estabilidade do sistema e permite overclock); Pelo menos 250 Mhz de RAMDAC (para evitar taxas de atualização lentas em altas resoluções) e suporte à monitor digital LCD. Os chipsets estão cada vez mais rápidos, operando a frequências de clock cada vez mais altas, e, por consequência, trabalhando com memórias cada vez mais rápidas. Devido ao alto custo de memórias rápidas, os fabricantes tem disponibilizado às vezes mais de uma opção de velocidade de clock de suas placas, para baratear o custo (e tendo perda de desempenho, evidentemente). Assim, seguindo a tendência atual, a Matrox lançou dois modelos, o G400, e o G400MAX, diferenciados pela frequência de clock. A G400Max vem com configuração padrão em 166 MHz de clock para o processador e 200 MHz de memória, enquanto que a G400 comum vem em 125 MHz de core e 166 de memória. A Matrox, a ATI e a 3dfx (com a compra da STB) são as únicas empresas a fabricar suas próprias placas e chipsets (e não os vendem para que outros fabricantes a produzam, como fazia a 3dfx antes de comprar a fabricante de placas STB). Já a Nvidia, a S3, a 3Dlabs, entre outros, vendem seus chipsets para que os montadores (como Hercules, Diamond, Guilhermont, Creative Labs) produzam suas placas de vídeo. A Matrox é uma das mais conceituadas e tradicionais fabricantes de placas de vídeo do mundo, pois está no mercado há 29 anos. Em sua história recente, fez bastante sucesso com seu chipset G100, que foi seguido pelo G200 (ainda hoje um dos mais rápidos em 2D do mundo. A evolução natural ocorreu com o lançamento do chipset G400, que traz inúmeras evoluções de arquitetura e aperfeiçoamentos, melhorando significativamente o desempenho 3D. Este novo chipset da Matrox colocou finalmente a empresa numa briga séria pela melhor colocação em desempenho 3D, posto que tinha perdido há anos pelas principais concorrentes ATI, 3dfx e NVIDIA. Continua com sua linha de produtos, contando com a Milennium G400 e a Marvel G400 (linhagem iniciada com o chipset G200) que é uma placa multimídia, capaz de sintonizar TV, rádio, realizar edição e captura de vídeo, etc., assim como suas concorrentes ATI All-in-wonder 128 e a própria 3dfx, com sua placa Voodoo3 3500. Suas principais características: Suporte à AGP 4X; 16-32MB de memória; 2048x1536 max resolução em 2D, e 1920x1680 em 3D; 32-bit de cor em 2D/3D; 32-bit de Z-buffer; Environmental Bump Mapping suportado via hardware; Suporte à DX 5.x/6.x; OGL ICD; 360 MHz(!) de RAMDAC; DualHead (duas saídas para monitores); Suporte à DVD via hardware. Uma grande inovação que a Matrox traz é o True Environmental Bump Mapping. As outras placas também o fazem, mas através de emulação em software, via DirectX 6.1. A Matrox é a única a suportar o Environmental Bump Mapping via hardware, e, além do excelente ganho em qualidade visual, suportar via hardware é muito mais eficiente. Veja as Figuras 1 e 2 para entender melhor o que este recurso é capaz de fazer. Figura 1: Imagem gerada com o Environmental Bump Mapping desabilitado. Figura 2: Mesma imagem com o Environmental Bump Mapping habilitado. As Figuras 3 e 4 mostram outro exemplo desse novo recurso. Figura 3: Recurso desabilitado. Figura 4: Recurso habilitado. Outro interessante recurso lançado com este novo chipset é o DualHead display, ou seja, a placa possui capacidade para gerar saídas em dois monitores de vídeo ao mesmo tempo, com opção inclusive para saída em TV. Você pode passar por uma pequena tela um filme de DVD no seu monitor e exibir em full-screen na sua TV, ao mesmo tempo, por exemplo. Podemos dizer que se trata de um produto que traz inovações muito interessantes, como arquitetura de 256bit de memória (DualBus), que na realidade são dois barramentos de 128 bits, mas que segundo a Matrox, traz um ganho de velocidade incrível para aplicações 2D, apresentando praticamente a mesma aceleração tanto em 640x480x8bit quanto em 1600x1200x32bit; True Environmental Bump Mapping, DualHead Display, entre outros além dos esperados suporte à DVD por hardware com baixo uso da CPU, saída para TV (o monitor pode apresentar imagem em 1600x1200x32bit e a TV em 1024x768x32bit, por exemplo), saída a DFP – digital flat display ou LCD (com RAMDAC de 360 MHz). Em testes realizados, pudemos notar que a placa precisa de poder de processamento para mostrar todo o seu potencial. Ou seja, se você possui uma CPU como um K6-2 ou um Celeron de até 366 MHz, pode não valer a pena investir em uma placa como a G400. Se você tem uma CPU top, como um Intel Pentium III de 500 MHz, ou um AMD Athlon de 500 MHz ou mais, prepare-se, pois talvez seja necessário "amarrar" o monitor à mesa... é vencedora disparada em aplicativos que utilizam Direct3D e 32 bit de render, aumentando a vantagem sobre seus adversários na medida em que se aumenta a resolução. Para melhorar ainda mais seu desempenho 3D, a Matrox criou a API TurboGL, parecida com OpenGL e GLIDE. Quanto ao overclock, considerando que seu default é 166 MHz para processador e 200 MHz para memória (SGRAM de 5 ns), pode-se imaginar que o "limite" desta placa estaria em 175/210 MHz, o que já deve fornecer um ganho significativo de performance. O preço nos EUA é de US$ 230,00 na média, para o modelo Millenium. Para Saber Mais http://www.matrox.com/mga/g400/products/home.htm http://www.sharkyextreme.com/hardware/reviews/video/matrox_g400max http://www.firingsquad.com/hardware/g400/default.asp http://www.anandtech.com/html/review_display.cfm?document=951 &pagenum=2 http://www5.tomshardware.com/releases/99q2/990628/index.html http://www.firingsquad.com/hardware/marvelg400/default.asp A S3 comprou a Diamond e, juntamente com a 3dfx, agora não é apenas fabricante de chipsets, mas também de placas. É o chipset mais barato dos concorrentes, mas seu desempenho geral é o menor deles também. Vejamos as diversas configurações possíveis para o chipset Savage4: Part Number Nome do Produto Interface Suportada Clock memória Clock processador Quantidade memória Saída 86C397P Savage4 PRO+ AGP 4X/2X 143MHz 125MHz 32 MB AIC 86C397 Savage4 PRO AGP 4X/2X 125MHz 110MHz 32 MB AIC 86C396P Savage4 PRO-M+ AGP 4X/2X 143MHz 125MHz 32 MB M/B 86C396 Savage4 PRO-M AGP 4X/2X 125MHz 110MHz 32 MB M/B 86C395 Savage4 GT AGP 2X 125MHz 110MHz 16 MB AIC 86C394 Savage4 LT AGP 2X 110MHz 110MHz 8 MB AIC Como podemos ver, é o chipset com maior número de opções. Suas principais características são, em resumo: AGP 2/4X (dependendo do modelo); 125-143MHz memória/110-125 MHz de clock do processador; de 8 a 32 MB de memória; resolução de 1600x1200 max 2D/3D; 32-bit color max in 2D/3D; 16-24bit Z-buffer (8-bit Stencil); S3TC (S3 Texture Compression); Suporte a DX 5.x/6.x; OpenGL ICD; 300MHz RAMDAC; Hardware DVD assistido. O modelo Diamond Stealth III 540 usa o chipset Savage4 PRO+ (note que o fan foi removido). A Diamond também lançou um modelo especial, batizado de Stealth III Extreme, com configuração de clock em 166/166 MHz (memória e core). Com este chipset, a S3 introduziu o S3TC (S3 texture compression, habilidade de reduzir largas quantidades de texturas em amostras de qualidade e de menor escala, ocupando menor quantidade de memória e portanto melhorando o desempenho como um todo), com suporte incluso na última versão do DirectX. Também suporta bump mapping via hardware. A compressão de textura vai ficando cada vez mais importante na medida em que o processamento geométrico vai aumentando, e o barramento passa a ser mais utilizado para carregar as texturas, que serão cada vez maiores (principalmente quando usamos resoluções de 1024x768 ou maiores). A S3 já havia mostrado do que é capaz em termos de qualidade gráfica com seu chipset Savage3. Este modelo traz motion compensation para baixa utilização da CPU em reprodução de DVD. Seu RAMDAC é de 300 MHz (para o modelo PRO em diante) e tem saída para Digital Flat Panel. Com este lançamento, mantém as características de alta qualidade de imagem, com um desempenho aceitável. Devido à relativa baixa performance em especial em altas resoluções, utilizar um bom aplicativo de overclock é recomendável (ver Figura 1). Figura 1: Overclock em placa com chipset Savage4 Pro+ (default de 125/143 MHz). Para Saber Mais http://www.s3.com http://www.gamersdepot.com/rev_diamond_s540.htm http://www.anandtech.com/html/review_display.cfm?document=945 http://www.anandtech.com/html/review_display.cfm?document=943 http://www3.sharkyextreme.com/hardware/articles/99/savage2000 http://www.firingsquad.com/hardware/savage2000/default.asp Este chipset da nVIDIA é muito mais do que uma versão TNT com aumento de clock, como costuma afirmar alguns críticos. A velocidade de render em 32 bit aumentou, sua arquitetura de pipelines também foi melhorada, e testes indicaram aumento em cerca de 17% em relação ao TNT, com clock idênticos (90 MHz de core e 110 MHz de memória, portanto, uma TNT2 "underclocked"). Suas principais características são, em resumo: AGP 2/4X; de 125 a 175 de clock de processador e de 150 a 200 de clock de memória; de 16 a 32 MB de memória; 2048x1536 2D/3D resolução máxima; 32-bit color max em 2D/3D; 32-bit Z-buffer (8-bit stencil); DirectX 5.x/6.x suportados; Suporte à OpenGL ICD; 300MHz RAMDAC ; Hardware DVD assistido. A NVIDIA tem um ciclo de vida de seus produtos de mais ou menos 6 meses. Seu chipset Riva128 foi lançado há dois anos e logo foi seguido pelo Riva128 ZX (que já suportava 8Mb de RAM e AGP 2X). Sua evolução ocorreu realmente com o lançamento do TNT (16Mb de RAM, AGP2x), que foi seguido pelo TNT2 (32 MB de RAM, AGP 4x). Agora temos o lançamento do GeForce 256 (AGP4x, até 128 Mb de RAM). As versões do chipset: TNT2 M64 = clock de 125 MHz e memória de 64 bits em vez de 128 bits; TNT2 (Vanta) = 125 MHz core e 150 MHz memória; Ultra TNT2 = 150 MHz para core e 183 MHz para memória TNT2 PRO = 143 MHz de core e 166 MHz de memória. A diferença é que seu processo de fabricação é de 0.22 microns (idêntico ao GeForce 256) e não 0.25 como os outros. Porém, os fabricantes tem modificado este ajuste padrão, como por exemplo a Guillemot, com sua placa TNT2 com configuração de 135/166 MHz para o TNT2 Vanta. A Hercules, mantém sua tradição de oferecer placas com excelente refrigeração, memória o mais veloz possível, resultando em excelentes possibilidades de overclock. Sua configuração default é de 175/200 (!) e, através de seu driver nativo, pode-se chegar a 180/220, como mostra a Figura 1. Figura 1: Overclock da TNT2. Figura 2: O driver da Hercules é bem completo. A Diamond, seguindo a já tradicional linha Viper, que teve início com o modelo Viper v330 há dois anos (com o chipset NVIDIA Riva128), seguindo com a Viper v550 (Riva TNT), lança a Viper v770, em duas configurações, sendo que a top é a v770U (ultra). Também traz utilitário de overclock nativo, com "passos" pré-determinados, da seguinte forma: 1. 150 / 183; 2. 155 / 187,5; 3. 165 / 192,5; 4. 170 / 197,5; 5. 175 / 200, sendo que os valores da configuração "1" são o default. Esse chipset oferece excelente qualidade de imagem, possibilidades ótimas para overclock (dependendo do fabricante), desempenho excepcional e arquitetura completa (32bit de render, AGPx4 completo, 32 MB de RAM, multitexturização em passo único, etc.) Outros pontos a favor são a maturidade, estabilidade e desempenho de seu ICD de OpenGL, sua extrema qualidade e velocidade em 2D e para programas que trabalham com arquivos vetoriais (CAD, Corel, Flash, etc.). Um ponto negativo é a fraca otimização de seus drivers para a tecnologia 3DNow! (esperamos que a NVIDIA contorne este problema em breve). Para Saber Mais http://www.ga-source.com/hardware/reviews/3dblastertnt2U.shtml http://www.sharkyextreme.com/hardware/reviews/video/asus_tnt2 http://www.firingsquad.com/hardware/viper770ultra/default.asp http://www.fastgraphics.com/reviews/99/04/asus_v3800 http://www.anandtech.com/html/review_display.cfm?document=959 http://www.anandtech.com/html/review_display.cfm?document=1058 http://www.firingsquad.com/hardware/3dprophetsdr/default.asp A 3DLabs adiou o lançamento do Permidia3 várias vezes, mas finalmente ele chega ao mercado correspondendo às expectativas geradas, quanto à performance em 3D e suporte à API OpenGL principalmente devido ao enorme reconhecimento da 3DLabs no mercado corporativo de aceleradoras profissionais. Equipada com um RAMDAC de 300 MHz, traz um recurso de alocação de texturas de até 256 MB de tamanho (tamanho máximo endereçável) chamado de Virtual Texture Engine. Suas características principais: Unidade de Gerenciamento de memória de Textura Virtual; 256MB de memória máxima endereçável para memória virtual; 300MHz de RAMDAC; Passo único de bump-mapping, iluminação pixel por pixel; 32 bit z-buffering; Compatível com AGPx2 e AGPx4. O mecanismo de "memória virtual" para armazenamento de texturas criado pela 3DLabs traz, como principais benefícios, diminuição do uso do barramento do sistema, diminuição do uso da memória da placa de vídeo para rodar aplicações com grandes quantidades de texturas, melhorando a capacidade de correção e aplicação de filtros às cenas geradas, pois aumenta o desempenho geral dos filtros (como o bilinear e trilinear mip-mapping). A placa da 3DLabs, Oxygen VX1, vem com 32 MB e tem uma arquitetura inovadora na aplicação de filtros. Segundo a 3DLabs, é capaz de renderizar cenas em com filtro trilinear com quase o mesmo custo de desempenho do que os chipsets de primeira linha do mercado. E sua renderização em 32 bits também é uma das mais rápidas. O chipset Permedia3 também irá suportar multihead, permitindo a visualização em até 8 monitores, mas isto só estará disponível no final do ano (1999). Veja as configurações do driver dessa placa nas Figuras 1 e 2. Figura 1: Configurações da Permidia3. Figura 2: Mais configurações da Permidia3. A 3DLabs usa a seguinte frase para promover seu produto: "Permedia3 Create! tem o poder que você precisa para trabalhar rápido durante todo o dia e ter poder para se divertir com os melhores jogos por toda a noite". Exageros à parte, graças à experiência da 3DLabs, este chipset é realmente o que oferece melhor desempenho em aplicações profissionais do tipo 3DMAX e Sofimage de todas as placas analisadas aqui. Esta placa realmente oferece um poder de processamento realmente elevado, a um custo acessível. Quanto aos jogos, ela apresenta um desempenho muito bom, mas não comparável ao nível da TNT2 ou da Voodoo3. Já a qualidade de imagem é excelente, como a G400 da Matrox. Para Saber Mais http://www.3dlabs.com http://www.anandtech.com/html/review_display.cfm?document=999 http://www.systemlogic.net/reviews/hardware/videocards/3dlabs /permedia3/index.htm http://www.sharkyextreme.com/hardware/reviews/video/3dlabs_oxygen A 3dfx mostrou ao mundo o que era 3D quando lançou a linha Voodoo, há alguns anos. Com o lançamento do Voodoo2 (único a realizar multitextura em passo único, por ter um dual-pipeline de render embutido) permaneceu muito tempo no top de desempenho 3D e fez o nome da empresa no mercado, criando a fama que mantém até hoje. Mas suas placas funcionavam apenas em 3D, forçando o usuário a comprar uma segunda placa para rodar o 2D. Com o lançamento do Banshee, chegou a primeira placa da 3dfx integrada, 2D e 3D. Chegava também o slot AGP e suporte a 16 MB de RAM. Porém, mudaram seu núcleo: em vez de dois pipelines, como na Voodoo2, havia apenas um, resultando em perda de desempenho. A Banshee ficava atrás da Voodoo2 em 3D! Nessa época, a 3dfx disponibilizava uma tecnologia inovadora: a SLI, que permitia que duas placas PCI Voodoo2 fossem ligadas em paralelo e conectadas de modo que permitia praticamente duas vezes o desempenho de uma Voodoo2, e com o dobro de memória. Ainda hoje, uma Voodoo2 SLI é mais rápida que muitas placas 3D recentes. A Voodoo3 usa o 2D da Banshee, que é excelente, com um 3D da Voodoo2 melhorado. Agora, a 3dfx oferece uma solução 2D/3D realmente interessante, pois com 16 MB de RAM, resoluções de até 1600x1200 em 3D (a Voodoo2 em SLI suportava no máximo 1024x768) e com a conhecida velocidade estelar de render em 16 bits, a Voodoo3 poderia fazer bonito novamente. Alguns "problemas" porém continuam, já que não existe ainda suporte à texturização do slot AGP (trocar texturas com a memória principal do sistema), não renderiza 3D em 32 bits, e suporta apenas 16 MB, enquanto seus concorrentes suportam 32 MB (e alguns já estão chegando à casa dos 64 MB ou mais, como a NVIDIA e a S3). Segundo a 3dfx, seus clientes estão interessados primeiramente em desempenho, depois em qualidade de imagem. Sem dúvida, em 16 bits e resoluções mais baixas (como 640x480, 800x600 e 1024x768) a Voodoo3 é quase imbatível, quando usamos a API nativa Glide/miniGL (ou 3dfxGL). Suas características básicas: AGP 2X (sem texturização); de 143 a 183 MHz de frequência (memória e processador tem mesmo valor); 16MB de RAM; 1600x1200 máx em 3D (2046x1536 máx em 2D); 16-bit de cor em 3D (32-bit em 2D); 16/24-bit z-buffer; OpenGL ICD e suporte a Glide (API da 3dfx); 350MHz de RAMDAC; DVD suportado por hardware; Foram lançados 3 modelos, primeiramente os Voodoo3 2000 e 3000, meses depois chegou a versão 3500 (devido à dificuldades da 3dfx de encontrar memórias de 183 MHz na quantidade e qualidade necessárias, a um valor praticável): Voodoo3 2000: 143 MHz (memória e core). Voodoo3 3000: 166 MHz (memória e core). Voodoo3 3500: 183 MHz de memória e core. Tem saída para TV e receptor de TV e FM embutidos. A Voodoo3 3000 e a 2000 vêm sem cooler ativo. Apenas a 3500 tem cooler. O grande diferencial da Voodoo3 3500, além do clock em 183 MHz default (o maior entre seus concorrentes), é o suporte a LCD digital, a sintonia de TV (suporta NTSC e PAL) e rádio, entrada e saída para áudio e vídeo, edição, display e captura de vídeo. O que torna esta placa uma opção muito interessante é não apenas por ser um dos mais rápidos processadores 3D do mercado, mas também uma solução A/V/multimídia completa. Seu processamento 2D é um dos melhores também, com excelente qualidade de imagem e taxas de atualização absurdas (200 Hz), em altas resoluções, graças em grande parte ao seu RAMDAC de 350 MHz (apenas V3 3500). Quanto aos drivers, a Voodoo3 tem driver para OpenGL completo (apresenta cerca de 6-10% de performance abaixo da API Glide) e excelente suporte à 3DNow! da AMD. Todas vem com utilitário de overclock de fábrica, como você confere na Figura 1. Figura 1: Utilitário da Voodoo3 2000. A Voodoo3 3500 vem equipada com memória 5,5 ns da Hyundai, SDRAM, e é bem provável que sem cooler adicional seja difícil alcançar índices acima de 190 a 200 MHz em overclock. O chipset Voodoo3 é um excelente produto para 2D e excepcionalmente rápido para 3D, mas com deficiências quanto ao não suporte de 32 MB de RAM, render em 32 Bit, texturização do barramento AGP e quanto ao tamanho das texturas suportadas (apenas 256x256 pixels de tamanho, enquanto seus concorrentes suportam 2048x2048). O tamanho da textura interfere na qualidade de imagem, pois para processar por exemplo um jogo 3D que use texturas de 512x512 pixels, como o Quake III, a placa precisa fazer um downsampling da textura via software, para adequar-se nos 256x256 suportados. Em alguns meses, quando for comum o uso de texturas de 1024x1024 ou maiores, a diferença de qualidade nas imagens entre os que suportam nativamente e os que fazem via software ficará bem mais visível. Os produtores de jogos 3D fazem uso de amostras de texturas maiores quando se usa maiores resoluções, principalmente para economia de memória e aumento da qualidade de imagem. Esse modelo da 3dfx apresentou números excepcionais de desempenho em 3D (16 bits) utilizando sua API nativa (Glide). Apesar das deficiências, a 3dfx fez um bom trabalho neste chipset, mas não pode mais considerar-se como a mais rápida do mundo, pois os atuais chipsets da NVIDIA e da Matrox estão praticamente no mesmo patamar de desempenho. Para Saber Mais http://www.extremehw.com/reviews/3dvideo/voodoo3/index4.html http://www.sharkyextreme.com/hardware/3dfx_v3_oc/b.shtml http://www.anandtech.com/html/review_display.cfm?document=1010 http://www3.sharkyextreme.com/hardware/reviews/video/3dfx_3500 http://www.sharkyextreme.com/hardware/articles/99/3dfx_fxt/temp http://www.sharkyextreme.com/hardware/articles/3dfx_nextgen Inicialmente conhecido como Savage GX4, hoje o nome do projeto é Savage 2000. As principais mudanças: Processo de produção de 0.18 mícron; 200 MHz de processador e 200 MHz de memória; On-board Transform&Lighting; AGP 2x e 4x suportados; 2 multi-texturas por clock; 64 MB de memória RAM; Hardware Emboss Bump Mapping; Completo suporte ao DirectX 7.0 e ao OpenGL; 350 MHz de RAMDAC com porta digital para decoders NTSC e PAL; Suporte total à DVD e HDTV, com mecanismo de motion compensation de 3ª geração, com suporte à 16 taps (número de filtros por quadro – todas as placas atuais incluindo a GeForce 256 suportam máximo de 8 taps); Cerca de 700M pixels/s. Esse chipset trará inovações realmente significativas. Assim como a GeForce 256, utiliza on-board processador de triângulos e de T&L, que deve ser padrão das aplicações desenvolvidas daqui para a frente. As primeiras informações indicam a absurda taxa de fill-rate próxima de 700M pixels/s. Se for confirmada, será pelo menos 30% mais rápido do que a GeForce (operando em 120/166 MHz). A previsão do lançamento é para o final do ano, nos EUA. A Diamond deverá anunciar a Viper 2, baseada neste chipset, no início do ano que vem (ano 2000), segundo primeiras informações. Para Saber Mais http://www.s3.com http://www.gamersdepot.com/rev_diamond_s540.htm http://www.anandtech.com/html/review_display.cfm?document=945 http://www.anandtech.com/html/review_display.cfm?document=943 http://www3.sharkyextreme.com/hardware/articles/99/savage2000 http://www.firingsquad.com/hardware/savage2000/default.asp A NVIDIA vinha anunciando um estrondoso lançamento de um chipset que chegaria para arrasar com seus concorrentes e trazer uma nova realidade no que diz respeito à processamento real-time 3D. Conhecido pelo nome-código NV10, foi batizado como GeForce256, e é composto por uma GPU (Unidade de Processamento Geométrico ou Geometry Processing Unit). Essas são suas principais caraterísticas: Processo de produção de 0.22 mícron, com 23 milhões de transistores; 120 MHz de processador e 166 MHz de memória (para SDRAM) ou 333 MHz DDR SGRAM; 15 M triângulos/seg; AGP 2x e 4x suportados; 4 Pixels por clock (4 pixel pipelines); 480M pixels/seg taxa de preenchimento - 32 texturas por clock, full speed 8-tap anisotropic filtering; 350 MHz de RAMDAC; Pronto para Directx7 e OpenGL - Tranform & Lighting, mapeamento cúbico de ambiente (Cube environment mapping - uma técnica de reflexão e iluminação/sombreamento de objetos em real-time), texturas projetadas e compressão de texturas; Vai utilizar AGPx4 com Fast Writes (o processador do micro envia dados diretamente para a GPU a 1 GB/S), aumentando o desempenho como um todo e liberando o barramento da memória do sistema para outras funções; Processador de 256 bits interno. Memória de 128 bits dual. Suporte à memória DDR SGRAM (Double Data Rate SGRAM de 5ns) e SDRAM normal; Altíssima qualidade de video playback, altíssima precisão em overlay de vídeo e poderosa compensação de movimento (motion compensation) para HDTV (High Definition Television); Completo suporte em full-frame para DVD vídeo (com precisão de subpixel em 1/16 pixels); Controles independentes em hardware para contraste, brilho e saturação. Seu GPU possui cerca de 23 milhões de transistores (mais de duas vezes o número de transistores do Pentium III Katmai). Sua configuração default é de 32 MB, tendo também uma versão de 64 MB (mas suporta até 128 MB). Sua GPU pode manter uma taxa cerca de 4 a 5 vezes maior de triângulos do que um processador Pentium III Katmai. A grande novidade do GeForce é o Transform & Lighting on-chip, que torna capaz de realizar complexas operações com polígonos envolvendo jogos de luzes e modelagem, liberando a CPU desta parte do processo de construção das cenas, como você pode ver na Figura 1. Os produtores de software poderão aproveitar esta tecnologia para gerar cenas muito mais ricas e reais, com um número muito maior de polígonos por cena. Figura 1: Observe, na tela da direita, efeitos especiais de iluminação da GeForce256. Nas Figuras 2 e 3 vemos a diferença na qualidade de imagem quando aumentamos o número de polígonos no jogo Quake III. Figura 2: Baixo número de polígonos. Figura 3: Alto número de polígonos. Em breve fabricantes como a Creative e Diamond estarão anunciando suas placas baseadas neste chipset por aqui. Haverá uma versão batizada de Quadro que deverá atender mais ao mercado corporativo. Virá equipada com 64Mb de DDR SGRAM e seu clock default deverá ser em torno de 135 MHz para core e 333 MHz (double), resultando em taxas de até 540 milhões de pixels por segundo e 17 milhões de triângulos por segundo. Para Saber Mais http://www3.sharkyextreme.com/hardware/articles/99/geforce256/3.shtml http://nvnews.telefragged.com/reviews/geforce256_reviews.html http://www.tomshardware.com/graphic/99q4/991011/index.html http://www.firingsquad.com/hardware/3dprophetsdr/default.asp A 3dfx está disponibilizando poucas informações sobre sua nova placa, a Voodoo4 (ou Napalm). Talvez estejam aprontando alguma surpresa que irá realmente sacudir o mercado, para fazer frente ao Savage2000 e ao GeForce 256. Recentemente foi anunciada uma tecnologia de compressão de texturas, chamada 3dfx FXT1, de código aberto e livre aos produtores de software e hardware. A compressão de texturas é muito bom para alívio da memória da placa, para aumentar a velocidade de processamento de cenas complexas em alta resolução e melhorar a qualidade de imagem em geral. Atualmente, apenas a S3 Savage4 tem uma tecnologia semelhante (a S3TC, suportada pelo DirectX 6.x). Até mesmo os mais ardentes fãs da empresa sentiram-se meio decepcionados com o Voodoo3, pela limitação de texturas de 256x256, por não suportar render em 32 bits e não trazer nenhuma melhoria na qualidade de imagem. A 3dfx quer mudar esse quadro. Em julho de 1999 a 3dfx anunciou uma tecnologia de render real-time chamada T-buffer. Seus novos produtos deverão suportar ray-tracing e outras técnicas avançadas de modelagem e iluminação somente disponíveis hoje em estações de trabalho poderosas e caríssimas, como as da SGI, Sun e IBM. É uma espécie de buffer acumulativo, renderizando cada elemento da tela e combinando várias cópias para criar um efeito de camada que irá gerar a imagem final. Enquanto as placas comuns trabalham com frame buffer para gerar a saída em vídeo, a 3dfx com sua tecnologia T-buffer integrada com a FXT1 produzirá vários frame-buffers para gerar a saída, tornando a troca de imagens numa sequência de animação, por exemplo, muito mais "leve" e realista. Usando ainda filtragem anti-alising em tela cheia, combinando estas técnicas de motion-blur, as cenas além de muito mais belas e realísticas, serão renderizadas em maior velocidade, devido à técnica de super-amostragem e de guardar na memória vários frame-buffers da mesma cena (mas em perspectivas e ângulos diferentes). A técnica de anti-aliasing (que podemos considerar como uma espécie de desfocamento da cena) pode ser aplicada em qualquer software 3D. Já as outras técnicas será necessário desenvolver o software para suportar os recursos. A Figura 1 mostra o que é a técnica de anti-alising, enquanto a Figura 2 mostra uma cena renderizada usando a tecnologia T-buffer. Figura 1: Exemplo de anti-aliasing. Figura 2: Exemplo de uso da tecnologia T-buffer. Em 1996 com o Voodoo a 3dfx introduziu a correção perspectiva de mapeamento de textura real-time, que foi introduzida pelos principais produtores de softwares. Em 1997, introduziu a multitexturização. Agora, juntamente com o suporte a 32 bits de profundidade de cor, texturas maiores (de 2048x2048 pixels por exemplo) e principalmente AGP texturing, este novo chipset da 3dfx estará apto a enfrentar seus mais poderosos concorrentes, e até superá-los. Para Saber Mais http://www.sharkyextreme.com/hardware/articles/99/3dfx_fxt/temp http://www.sharkyextreme.com/hardware/articles/3dfx_nextgen
  6. Muitas pessoas fazem overclock em seus processadores, mas poucos sabem que a mesma técnica pode ser usada para melhorar o desempenho do sistema de vídeo, através do aumento do clock do processador e da memória da placa de vídeo. Os chipsets atuais vem com gerador de clock programável. Isto significa que a freqüência padrão é determinada pela BIOS da placa, e pode ser alterada através de drivers. Como muitos fabricantes não fornecem drivers com possibilidade de alteração do clock, existem programas específicos, que reconhecem um grande número de chipsets. O aplicativo PowerStrip da Entech é o mais famoso. O primeiro chipset largamente usado com overclock foi o 3dfx Voodoo. Originalmente em 50 Mhz, com um comando usado no autoexec, podia aumentar para até 57 Mhz sem o uso de cooler: SET SST_GRX/CLX=XX onde XX é o clock desejado. Com o uso de heatsink/cooler apropriado, pode-se chegar a 62 Mhz! Já para a maioria dos chipsets da geração Voodoo ou anteriores, da 3DLabs, Trident, Matrox, ATI, etc., o único modo de alterar o clock é alterando valores do registro do Windows, como por exemplo o chipset 3D Labs Permidia 2: encontrando a entrada "systemclock" no regedit e alterando o valor padrão. Atualmente, quem disputa a posição de top em 3D performance é a NVIDIA, com o chipset RivaTNT, a 3dfx, com o chipset Voodoo 2 e a ATI, com seu chipset Rage128. Ainda teremos que aguardar um pouco pela chagada por aqui dos chipsets RivaTNT2 e Voodoo3. Destes, provavelmente o melhor para overclock é o chipset da NVIDIA. Originalmente configurado em 90 Mhz para processador e 100 Mhz para memória, em alguns casos pode chegar a até 120/125 Mhz, como na placa ASUS v3400TNT, que já vem com heatsink e cooler de fábrica. Dentre todas as placas TNT do mercado, somente os modelos da Hercules e da Creative permitem overclock com os drivers nativos (ver Figuras 1 e 2). O driver da Hercules, o Hercumeter, é o mais completo que permite alterar o clock tanto da memória quanto do processador. Aliás, o modelo da Hércules é o único que já vem com a configuração acima da especificada pela NVIDIA, em 98 Mhz para processador e 115 Mhz para a memória (o que já é um ganho considerável em relação à configuração padrão). Figura 1: O Hercumeter é um utilitário completo para overclock. Figura 2: Já o utilitário da Creative oferece possibilidade de alteração do clock da memória apenas. Os ganhos em desempenho para o chipset NVIDIA TNT, quando mudamos do padrão de 90/100 MHz para 120/125, são os seguintes, todos realizados com o benchmarck Quake2 Demo1 a 1024x768, com 16 bit de cor: Chip (MHz) Memória (MHz) % 120 125 26.4 120 120 24.5 120 115 21.9 120 110 19.3 115 125 23 110 125 19.8 105 125 15.8 115 115 18.5 Dá para perceber a partir destes números que o impacto no desempenho em aplicativos 3D é muito mais significativa quando se aumenta o clock do chip, ao invés da memória. Rodando uma placa TNT a 105 Mhz de chip, dá pelo menos 10% de aumento de performance no Quake2 Demo1 benchmarck. Uma placa que pode ser ajustada a 120/125 como o caso da ASUS V3400TNT, o aumento de performance chega a incríveis 26%, bastante significativo. Lembrando que para fazer overclock em placas de vídeo, devem ser observadas as mesmas regras para o caso de overclock de CPU. Nem todos os chips tem a mesma capacidade de rodar na mesma velocidade ajustada; podem ter placas de mesmo modelo que atingem velocidades máximas diferentes. Mesmo para o caso do excelente heatsink/cooler fornecido pela ASUS, é provável que não se consiga atingir 120/125 Mhz, mas ao menos bem perto destes valores, dependendo de sua "sorte". Por outro lado, uma placa má refrigerada como por exemplo a Diamond Viper V550, dificilmente vc conseguiria ir além de 105/115 Mhz. Quanto ao chipset 3dfx Voodoo2, que vem de fábrica em 90 Mhz de chip e 100 de memória, somente o clock do chip pode ser aumentada, pois a RAM é do tipo EDO de ciclo simples e trabalha no máximo a 100 Mhz. Se assim mesmo se quisesse aumentar seu clock para, digamos, 110 Mhz, muito provavelmente teríamos amostragem de cores irreais, texturas que "somem" ou que falham durante uma renderização, e outros efeitos similares, ou até mesmo travamento do sistema. Portanto, fique satisfeito em elevar o desempenho de sua Voodoo2 apenas alterando o clock do chip. Poucos fabricantes vem de fábrica com o chip em 95 Mhz ou mais, e o diferencial em relação ao RivaTNT é que todos possuem em seus drivers a possibilidade de mudar o clock do processador, sem precisar do uso de aplicativo específico. O máximo que se pode atingir sem ter muitos problemas com a temperatura é 98 Mhz, mas com o adicional de cooler apropriado, pode-se chegar a 100 Mhz sem problemas. O chipset da 3dfx depende de uma ótima CPU para que os resultados de overclock fiquem realmente significativos; portanto, se você tem uma máquina com um processador Pentium II 233 ou menos, os ganhos de desempenho serão muito pouco perceptíveis. O aplicativo PowerStrip, da EnTech, Taiwan, reconhece a maioria dos chipsets atuais e permite aumentar tanto o clock do chip quanto da memória. Para isso, vá em About PowerStrip, Performance (ver Figura 3). Figura 3: A placa ASUS V3400TNT configurada em inacreditáveis 120/125 Mhz. Se você tem uma placa TNT ou Voodoo2, realmente vale a pena tentar o overclock para obter o máximo de desempenho em sua placa, pois isto pode retardar uma eventual necessidade de upgrade para os novos chipsets do mercado (como o G400 da Matrox, Permedia3 da 3D labs, TNT2 da NVIDIA, Voodoo3 da 3dfx, o Savage4 da S3, e ATI Rage128 PRO, por exemplo) para poder rodar os apicativos e jogos 3D mais exigentes. Links: http://www.sysopt.com: Site de otimização de hardware em geral. http://www.tomshardware.com: Hardware em geral, um dos melhores laboratorios. http://www.fastgraphics.com http://www.sharkyextreme.com/hardware http://www.hardwarecentral.com http://www.overclockers.com

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