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A Melhor Configuração XviD – Turbo & Qualidade


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A Melhor Configuração XviD – Turbo & Qualidade

Guia de qualidade para codificação XviD v1.2.1 - DVD para AVI

Idioma: Português – Brasileiro

Autor: jandor

Objetivo: Conseguir uma codificação com mais Keyframes em menos tempo e aumentar o Fator de Qualidade do encode.

E que seja compatível à maioria dos players de mesa.

Codificação: XviD (DVD para AVI) usando o FairUse, ou qualquer outro que permita as configurações manuais.

Estamos sempre na dúvida...

Qual a melhor codificação XviD? ou Qual o melhor software conversor?

Pois este tópico vai ajudar a desmistificar todas essas dúvidas.

Segundo os cálculos abaixo, no final dessa leitura você estará imprimindo uma qualidade muito superior aos seus vídeos.

Aqui você vai ter a certeza se está usando a melhor codificação.

Logo que comecei este estudo, o meu entendimento era de que não poderia ter um rip de qualidade em menos tempo.

Bem, eu era fiel a isso até agora, pois não sabia o que me aguardava e me surpreendi com os números.

A questão foi mais além, quando consegui aliar: Melhor qualidade em menos tempo e terminar com um arquivo de menor tamanho.

Procurei e não encontrei nenhuma definição prática e funcional dessas configurações para encode XviD.

Foram dias de testes e muitas combinações até que chegasse a essas conclusões.

Vale lembrar que, usando uma mesma configuração de um teste para outro e comparando as imagens,

não notei muita diferença que fosse perceptível ao olho humano.

Precisei me fixar muito em alguns casos, para notar alguma mudança visual.

Mas elas existem, e os números nos contam o que é melhor ou pior.

As bases do comparativo:

Um capítulo de um filme em P&B, resolução 4:3 e outro de um vídeo colorido, resolução 16:9. Ambos de DVD original sem compressão.

Os resultados abaixo são dos testes com o filme em Preto e Branco,

porque as variantes foram mais significativas em relação aos mesmos testes aplicados ao filme colorido.

O objetivo era comparar os reflexos de cada configuração entre diferentes formatos de vídeos.

Usei outros parâmetros, mais para me certificar sobre uma determinada combinação entre o P&B e o colorido.

Algumas codificações reagem de formas diferentes, dependendo do vídeo, mas a melhor configuração se manteve para os dois.

Programa Utilizado: FairUse Wizard 2.11b – O parâmetro de testes foi de FairUse para FairUse.

Mas também se aplica a outros programas que permitam a entrar nessas configurações do XviD.

O FairUse atingiu níveis de compressão e qualidade bastante altos.

Ferramentas para Legendar, Analisar e Reparar AVI:

Video Inspector (AviBitrateGrapher) Faz a leitura dos Keyframes, o MediaInfo informa as propriedades gerais do rip.

e Bitrate Wiewer informa o pico mínimo e máximo dos "kbps", isso é importante quando você precisa reconverter o AVI para DVD,

com essas informações de pico não corre o risco de informar kbps a menos ou a mais, e levará mais qualidade para o DVD.

Você também pode visualizar os Keyframes pelo VirtualDubMod em File > File Infinformation.

Vendo assim depois de pronto, parece simples e despretensioso...

Muitas combinações foram feitas, umas te levam ao abismo,

chegando a quase dobrar o tempo de ripagem sem ganhar qualidade e outras que não fizeram diferença nenhuma.

Vou relatar alguns fatos de forma direta e numa linguagem simples, algo objetivo e que possa te dar um rumo.

Keyframes x qualidade:

Numa codificação a formação do maior número de keyframes contribui para o aumento dos Bits/(Pixel*Frame)

e por consequência, a qualidade do vídeo. Esse aumento de qualidade é variável, vai depender do encode.

A melhor compatibilidade ou aceitação do XviD para a maioria dos players de mesa, também está relacionada a formação de keyframes.

Quanto mais keyframes na proporção do tamanho e tempo de codificação, mais leve e natural será o vídeo.

Para cada encode a distribuição dos keyframes se dá conforme a necessidade de cada movimento, de cada cena.

Quanto menos tempo levar o encode, menor será a quantidade de informações armazenadas e melhor será o vídeo.

Desde que consiga aliar uma codificação que ofereça uma maior formação e melhor distribuição de keyframes.

Conforme os cálculos abaixo, aliar uma codificação XviD com mais keyframes em menos tempo, não é tão simples assim.

Portanto, não sei como se comportariam outros programas nessa tarefa, o FairUse se saiu muito bem.

Um exemplo bem prático é quando você abre um vídeo para editar (cortar), cada imagenzinha daquelas é um keyframe.

Com essa codificação são mais quadros que está sendo acrescentado, o que vai ajudar naqueles movimentos “robotizados”.

Bem, fazer isso sem aumentar um pouco o tamanho do vídeo é difícil, mas na base de testes e sem querer, acabei conseguindo.

A tudo isso pode estar relacionado à maneira como são distribuídos esses Keyframes, é quando o desentrelaçamento é necessário

naqueles casos mais severos: Veja o exemplo ou aquela imagem, que num curto espaço de tempo, pára e anda.

O uso do desentrelaçamento pode limpar aqueles contornos estriados ou quando ocorre num piscar de olhos,

especificamente nas pálpebras, etc. Está normalmente ligado a movimentos bruscos em um quadro de cena.

Também por um movimento muito rápido da câmera, ou é a câmera que não acompanha o movimento, etc.

Esses problemas são mais frequentes em vídeos no padrão (4:3).

O FairUse resolve isso ao ativarmos o Desentrelaçamento Inteligente. Use esse recurso apenas se for necessário.

Por isso recomendo sempre antes de partir para o rip total, a fazer um teste de vídeo usando apenas um capítulo, e analisar.

Leia mais neste tópico... em parte vai ajudar: Resolvendo problemas de assincronia em arquivos de DVD

Importante:

Um vídeo pode gerar menos keyframes e ter mais qualidade que outro.

O aumento de qualidade de um vídeo se dá pela formação do maior número de keyframes em relação a ele mesmo.

Assim como a fixação de um valor de Bitrate também não é determinante de qualidade. Veja imagem exemplo.

O teu único guia para saber a qualidade do vídeo sempre vai ser o resultado da taxa Bits/(Pixels*Quadros).

O sucesso do seu rip está em conhecer esta taxa antes mesmo de iniciar o encode.

O FairUse ao carregar o vídeo, já calcula e mostra as melhores configurações à sua escolha.

Ele disponibiliza várias resoluções, e surgem outras conforme aumenta ou diminui o tamanho do vídeo.

E ao lado de cada uma dessas resoluções ele mostra o Fator de Qualidade: A taxa Bits/(Pixels*Quadros).

Não traz muito benefício quando se usa o “Twopass – 2nd pass”, mas se for o caso,

a “Bitrate Calculator” deve ser acessada e ajustada a cada rip.

Na Fig. A, ao lado de “Encoding type” abra “Twopass – 2nd pass” para ativar o “Calc...” Veja imagem

Informar: Em Fomat: AVI-OpenDML, Duração, FPS, formato e kbps do áudio, e dê Ok.

Pelo FairUse tem como saber qual o FPS vai ser determinado ao rip.

Se não foi sua intenção e entrou nessas configurações, retorne e mude novamente para “Twopass – 1st pass” como deve ficar.

Clique numa "letra" para visualizar a imagem da codificação conforme as combinações da tabela mais abaixo:

67255487.png 67263733.png 81093583.png 54033682.png 65906625.png 79163227.png 46160922.png 77519049.png C, D, G, I, J, M, O, Q

Acompanhe a tabela, suas combinações e como reagiu cada codificação XviD:

configv.png

Analisando a tabela – A leitura dos números e o reflexo de algumas configurações.

Rip 1: Definitivamente os números mostram como sendo a melhor codificação XviD;

Rip 2: Muito próxima ao Rip 1, a escolha pela configuração da (fig. J) não ajudou;

Rip 3: As configurações usando as (Fig. I e N) aumentaram muito o tempo e o tamanho;

Rip 4: Usando a (Fig. O) em vez da (Fig. N), diminuiu o tempo em relação ao Rip 3, mas aumentou muito o tamanho;

Rip 5: Só houve um ganho de tempo com o turbo selecionado na (Fig. J);

Rip 6: Usando a (Fig. I) em vez da (FIG. J), aumentou o tempo em relação ao Rip 5, mas diminuiu o tamanho;

Rip 7: Na (Fig. D) o MPEG associado ao MP3/VBR diminuiu tempo e tamanho, mas também diminuiu os keyframes;

Rip 8: O turbo desmarcado na (Fig. I) associado ao AC3/CBR não trouxe benefício nenhum;

Rip 9: A pior configuração, só foi rápida, porque do resto baixou muito a qualidade e ainda aumentou o delay.

Obs.:

Rip 1: Com a opção do FairUse “Executar em prioridade baixa” desmarcada, houve uma redução do tempo sem interferir na qualidade.

Dependendo do rip e da capacidade de sua máquina pode significar de 7 a 20 minutos a menos.

Apliquei a (Fig. M) em vez de (Fig. L) e observando o gráfico da imagem e os números, não apresentou nenhuma alteração.

Esta configuração para um rip completo pode representar um aumento que vai de 30 a 100 keyframes.

Apenas em alguns casos que o FairUse decide que o rip deve ficar com 29,97 FPS, mude o valor da (fig. L) de 250 para 300.

Comparativo de keyframes entre a melhor e pior codificação encontrada: Veja as imagens

O Rip 9 também apresentou um delay mais acentuado, enquanto nos outros se manteve estável.

Rip 6: Essas configurações são as mesmas que havia disponibilizado anteriormente no Tutorial FairUse Encode XviD Completo.

O Tutorial FairUse já foi atualizado com as novas informações.

Primeiro você determina o Fator de Qualidade Bits/(Pixel*Frame) > Resolução > depois o tamanho.

Se a qualidade do vídeo permitir estipular em 700 MB, acrescente (+2), informando 702 MB

e vai chegar ao final com um rip de 699 ou 700 MB.

Um rip que eu levava 02:15:00 pelas minhas configurações antigas, agora leva 01:26:00 e ainda ganhei em qualidade.

2º melhor rip

Outra combinação de codificação XviD que achei bastante interessante: A Q E F H L N P

Fazendo uma comparação de imagem pelo zoom, se mostrou mais limpa, contornos um pouco mais definidos,

menos ruído, enfim, imagem e cores mais naturais.

Nesta codificação nota-se o jogo de luzes e sombreamento com mais definição,

existe um afinamento limpo dos contornos com tons de gradiente na medida certa.

Para o teste em P&B ajudou bastante aumentou de 127 para 132 keyframes.

Já para o teste colorido não houve alteração nos keyframes.

Compactou mais o arquivo, diminuindo um pouco, 200 KB no colorido e 8 KB no P&B.

Para um rip inteiro esta codificação deve aumentar o tempo de 15 a 20 minutos.

Fiz um teste ripando o filme inteiro com essa codificação e ficou excelente.

Lembrando que se for usar áudio AC-3, na "Fig. Q" o "Packed bitstream" deve ser ativado para não ocasionar um delay acentuado.

Neste caso, especificamente, fazendo o rip de todo o filme com áudio MP3 variável e o "Packed bitstream" desativado,

o delay foi de apenas 9 milésimos de segundos.

Assim como proporciona um rip de ótima qualidade, o "Quarter Pixel" ativado pode gerar incompatibilidade com algum player.

Continua...

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Continuação...

Áudio MP3 variável ou AC-3?

Em se tratando de rip, não há necessidade de aplicarmos o AC-3, o MP3 variável o substitui com muita vantagem,

dando ganho de qualidade ao vídeo e sem perdas no áudio. O áudio constante, seja o próprio MP3 ou AC-3 que naturalmente já é constante,

imprime o valor que for fixado. O áudio variável faz uma compensação, distribuindo o valor que você escolher conforme a necessidade.

Devido a essa compensação, no final, aquela sobra do valor que você estipulou e não foi usada é absorvida pelo vídeo.

Isso se aplica, mesmo que você tenha um áudio AC-3 de 6 canais.

Se futuramente quiser reconverter de AVI para DVD e pensa em manter o áudio AC-3 de 6 canais faça o seguinte:

Ripe normalmente aplicando um áudio MP3 variável e antes de deletar a imagem do DVD,

extraia o áudio AC-3 original com “DVD Audio Extractor” e guarde junto com o rip.

Quando precisar fazer a troca de áudio e/ou ajustar a sincronia use o VirtualDubMod e o Tutorial FairUse Encode Xvid Completo.

Os dois procedimentos não levam mais de 10 minutos.

Conferindo sincronia/delay

No VirtualDubMod 1.5.10.2, abra o arquivo e nos botões abaixo clique em "[End]Move to the last frame",

depois acima na aba "Streams" > "Stream list" e confira os tempos do áudio acima com os do vídeo abaixo.

Para saber como ajustar o delay use o Tutorial FairUse.

Matriz de quantização MPEG ou H.263?

O MPEG (Fig. D) – Sempre gera uma imagem mais escura e com mais contraste. Recomendo a sua utilização para filmes com muita luminosidade,

descoloridos ou desfocados. A princípio ele não deve ser usado para encodes de filmes P&B,

a não ser que esteja com imagens ofuscadas, que não exista uma definição do preto e do branco.

Usando o MPEG para vídeos normais houve perdas no Fator de Qualidade em comparação ao H.263 (Rip 7 na tabela).

O H.263 (Fig. B) – Gera imagens mais suaves, e com as configurações que preparei há uma compensação para um contraste maior.

Excluindo as situações adversas acima, é recomendado para a maioria dos rips.

Há muita informação sobre o assunto na internet, na sua maioria confusa.

Algumas ainda baseadas na versão 1.0 do XviD, na qual nada se podia.

Muitas das constatações aqui postadas tiveram como base os resultados de muitos testes e suas variações.

Portanto, se falei algo que não está de acordo, me corrijam.

Se as combinações ABEFHLNP e a AQEFHLNP, que se saíram melhores,

não funcionarem em um determinado player, entre aqui e comente.

Se você conseguir uma melhor codificação com o FairUse ou com o software de seu uso,

não hesite em postar aqui a sua combinação para que todos saibam.

Caso você já use ou encontre uma codificação melhor a qual não se completa com as imagens acima,

crie a nova combinação na sequencia... R, S, T, etc.

Sistema utilizado nos testes:

MS Windows 7 Ultimate 64bit, Intel Pentium 4 CPU 3.06GHz 2,0 GB RAM GeForce 7300 GS MB ASUS P5LD2-SE

Configurações de PC superiores a essa reduzirão os tempos de encode, enquanto configurações inferiores fazem aumentar.

Propriedades do melhor teste: Rip 1

[Geral]

Recipiente: AVI - Audio Video Interleave

Tamanho lançado Rip: 100 MB

Tamanho final do AVI: 99,695 MB

ISO original: Sem compressão, 283 MB nominal

DVD original: 1 capítulo de vídeo 4:3, 720x480, 23,976 FPS, P&B

Áudio original: AC-3 192 Kbps 2 canais

Duração: 00:07:45;548

Taxa de Bits Total: 1796 Kbps

Programa usado: FairUse Wizard 2.11b

[Vídeo]

ID: 0

Formato: MPEG-4 Visual

Perfil do Formato: Advanced Simple@L5

Conf do Formato, BVOP: Sim

Conf do Formato, QPel: Não

Conf do Formato, GMC: Sem warppoints

Conf do Formato, Matriz: Default (H.263)

Modo de Multiplexação: Packed bitstream

ID do Codec: XVID

ID do Codec/Dica: XviD

Tx. bits, média > máximo: 1604 Kbps > 5014 Kbps

Largura x Altura, pixels: 640 x 464

Proporção da imagem: 1.379

Taxa de quadros: NTSC 23.976 fps

Frames (Quadros): 11162 (127 Keyframes)

ColorSpace: YUV

ChromaSubsampling: 4:2:0

BitDepth/String: 8 bits

Tipo de Scan: Progressivo

Bits/(Pixels*Quadros): 0.225

Tamanho da Faixa: 89.1 MiB (89%)

Biblioteca usada: XviD 1.2.1 (UTC 2008-12-04)

[Áudio]

ID: 1

Formato: MPEG Audio

Versão do Formato: Version 1

Perfil do Formato: Layer 3

Format Settings Mode: Joint stereo

Format Settings Mod. Ext.: MS Stereo

ID do Codec: 55

ID do Codec/Dica: MP3

Duração: 7mn 45s

Modo da taxa de bits: Variável

Taxa de bits: 179 Kbps

Taxa de bits nominal: 192 Kbps

Nº de canais: 2 canais

Taxa de amostragem: 48.0 KHz

Tamanho da Faixa: 9.93 MiB (10%)

Alinhamento: Alinhado intercalado

Intervalo, duração: 24 ms (0.58 quadro de vídeo)

Interv. duração pré-carreg: 471 ms

Biblioteca usada: LAME3.97

Config. de codificação: -m j -V 4 -q 2 -lowpass 18.6 --abr 192

Conclusão

Pelos testes, as codificações da melhor qualidade não se mostraram evidentes ao olho humano.

Uma possível melhoria da qualidade de uma determinada codificação só foi observada no super zoom.

O rip mais demorado não imprimiu uma maior qualidade que fosse significativa.

Num rip de filme inteiro, o aumento real de keyframes pode vir a gerar um arquivo tanto maior quanto menor, vai depender da sua distribuição.

Algo entre 100 e 200 KB a mais ou a menos, nada significativo.

O que mais pesou foi o ganho de velocidade sem perda de qualidade aparente, em algum momento até aumentando a qualidade.

A velocidade que ganhei, comparada às minhas configurações antigas, chegou a 60% de menos tempo com o Rip 1. Isto foi muito bom.

Se for compartilhar é melhor usar a combinação do Rip 1. São as configurações mais adequadas, além de aceitar qualquer formato de áudio.

Se for fazer um rip só para você pode tentar a combinação A Q E F H L N P. Que possivelmente não seja compatível com algum player de mesa,

além de gerar um delay se for usar áudio AC-3, o que não ocorre com a codificação do Rip 1.

Não vai conseguir a qualidade ideal com nenhum programa que impõe um bitrate ou resoluções pré-fixadas

e que também não disponibilizam as configurações manuais do XviD.

O FairUse calcula e redimensiona para você, mostrando a melhor taxa de Bits/(Pixel*Frame).

O Bits/(Pixel*Frame) é o seu único guia de qualidade e não pode ser uma surpresa no final do rip,

o programa já deve mostrá-lo na preparação do encode.

Lembre-se, a qualidade começa com o perfeito decrypter de um DVD original e do filme principal sem compressão.

Uma dos melhores programas para isso é o DVDFab 8, que disponibiliza gratuitamente as ferramentas de manipulação de DVD.

Cuidado com pacotes de codecs! A qualidade do seu rip também está ligada a estes.

Alguns durante sua instalação têm uma função de buscar possíveis codecs duplicados e os excluir.

Normalmente, excluem codecs de outros players que não seja o WMP ou MPC, bem como os codecs de seus programas de conversão.

Um dos players mais afetados nessa relação é o KMPlayer. Também pode ocorrer conflitos.

Pronto! Se você busca converter DVD para AVI (XviD) e com qualidade, teve aqui boas dicas.

“Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano

o que Deus tem preparado para aqueles que o amam”. (ICo 2:9)

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Keyframe - Qualidade - Tamanho - Tempo

Pessoal, até agora, todo o exposto aqui é na base de testes. Não sou um "expert", o meu conhecimento da teoria é o básico.

O fato de você ter mais keyframes não significa que a imagem ficará melhor.

A grande vantagem é que o filme flui melhor, fica mais natural. Avança e retrocede com mais rapidez.

A ideia que eu fazia de que quanto maior o número de keyframes maior seria o tamanho do arquivo também é desmentida aqui.

Que nenhum programa ou codec conseguiria um maior número de keyframes sem te devolver um arquivo maior. E em menos tempo! Impossível.

Os níveis de compressão se assemelham entre todos. Alguns imprimem mais qualidade, mas diminuem drasticamente a quantidade de keyframes.

Normalmente, a maioria dos programas de encode XviD, x264, H264, VP7 ou DivX

cria uma quantidade de keyframes que fica entre mil e dois mil para filme inteiro.

A quantidade de keyframes, fazendo uma comparação com a melhor qualidade que consegui com o XviD, pelos testes acima.

Sempre usando o mesmo arquivo ISO de 1 Capítulo e determinando o mesmo tamanho e a mesma qualidade a uma taxa de 0,225/0,226 Bits/(Pixel*Frame).

AVI/XviD/XviD 1.2.1 = 127 keyframes (no Rip 1)

AVI/XviD/XviD 1.2.1 = 136 keyframes (num segundo rip de qualidade mas não compatível com a maioria dos players).

AVI/DX50/DivX 6.8.4 = 164 keyframes (qualidade de vídeo inferior ao XviD)

Keyframes ao extremo: Maior número de keyframes, em menos tempo e mantendo a qualidade. É possível? Sim.

Mas, nem tudo é perfeito... tem as vantagens e as desvantagens.

AVI/XviD/Lavf52.33.0 = 981 keyframes (Libavformat - Rip do DVDFab 8.0.0.5) Veja imagem

O programa usado nesta simulação é o DVDFab 8.0.0.5, talvez o FairUse até permita esse tipo de codificação, mas não fui a fundo.

Vantagens:

Tempo de ripagem: Incríveis 00:09:44 minutos para os 14 minutos do Rip 1 XviD que já era rápido.

Isto para a ripagem do filme inteiro vai significar algo em torno de 60 minutos.

981 keyframes para 127 keyframes do Rip 1 XviD.

Embora precisasse informar um tamanho maior de arquivo, o arquivo final se mantém na média dos outros rips.

Pode ativar o recurso CUDA nas configurações em "Codificador de A/V" (para H.264 ou V.C1), não é o caso aqui.

Ainda nas Configurações, em "Converter" ativei para usar memória alta.

Desvantagens:

Talvez... essa codificação não seja compatível com algum player.

Pelos números mostrou um delay de 00:00:00,755 que não se nota ao rodar o filme.

Não permite áudio variável.

Ele não calcula o Aspect Ratio nem redimensiona a imagem, precisa calcular a melhor resolução.

O DVDFab é muito limitado, não oferece muitos recursos de configurações, é muito básico.

As configurações do teste no DVDFab 8.0.0.5:

> Escolha Filme Principal e faça o Decrypter do DVD transformando para ISO

> Abra a imagem ISO

> DVD para Portátil

> Mais...

> Para AVI

> Perfil: generic.avi.xvid.mp3

> Editar

> Tipo de saída: Vídeo + Áudio

> Método Codificação: (codificação de alta qualidade 2-passos)

> Tamanho de Arquivo Fixo: Em MB

> Escolha a melhor resolução com uma taxa Bits/Pixel aceitável. Só mude a resolução pré-determinada se souber calcular ou cortando o vídeo.

> Taxa de quadros: 23,976 FPS

> Determine o tamanho do áudio (será o áudio AC-3 original ou MP3 constante).

> O volume pode ficar em 103% (esta opção é aberta só para o modo MP3)

MediaInfo

Format : AVI

Format/Info : Audio Video Interleave

File size : 100 MiB = 102.657 KB

Tamanho informado: 112 MB

Duration : 7mn 44s

Overall bit rate : 1 809 Kbps

Writing application : Lavf52.33.0

Video

Format : xvid

Codec ID : xvid

Duration : 7mn 44s

Bit rate : 1 607 Kbps

Width : 640 pixels

Height : 464 pixels

Display aspect ratio : 1.379

Frame rate : 23.976 fps

Resolution : 24 bits

Bits/(Pixel*Frame) : 0.226

Stream size : 88.9 MiB (89%)

Audio #1

ID : 1

Format : MPEG Audio

Format version : Version 1

Format profile : Layer 3

Codec ID : 55

Codec ID/Hint : MP3

Duration : 7mn 44s

Bit rate mode : Constant

Bit rate : 192 Kbps

Channel(s) : 2 channels

Sampling rate : 48.0 KHz

Resolution : 16 bits

Stream size : 10.6 MiB (11%)

Alignment : Aligned on interleaves

Interleave, duration : 24 ms (0.57 video frame)

Interleave, preload duration : 24 ms

Numa tentativa de fazer o rip do filme completo e alcançar um fator de qualidade de 0,226 Bits/Pixel*Frame)

e para conseguir uma resolução 672 x 480 igual a que havia escolhido no FairUse,

tive que personalizar no DVDFab mudando ou criando uma proporção de aspecto de 4:3 para 7:5 para ter uma resolução 672x480.

O arquivo ficou com 685 MB = 701.364 KB, 672x480, 6433 Keyframes e 0,219 Bits/(Pixel*Frame).

Provavelmente, se o arquivo chegasse a 700 MB teria chegado aos 0,226 Bits/(Pixel*Frame) que era o pretendido.

A minha licença do DVDFab é apenas para as ferramentas de DVD para DVD,

as ferramentas de conversão estão limitadas a 700 MB, não pude ir adiante. Ou não passa dos 700 MB mesmo por se destinar a portáteis.

Bem, com tudo isso, deu para nos certificarmos que é possível a uma determinada codificação criar um maior número de keyframes

sem aumentar o tamanho do arquivo, em menos tempo e ainda manter a qualidade.

Gostaria de ver mais programas permitindo às melhores codificações a também formar algo em torno de 7000 keyframes por rip.

Leia também:

[Guia] Incorporar legenda em AVI sem reencode

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