Ir ao conteúdo
  • Cadastre-se

Antônio Pessoa

Membro Júnior
  • Posts

    3
  • Cadastrado em

  • Última visita

Tudo que Antônio Pessoa postou

  1. Você pode utilizar o dmidecode para cosultar essa e outras informações sobre o seu hardware. O comando abaixo mostra as informações sobre a memória do seu computador: # dmidecode --type 17 Outras informações podem ser consultadas utilizando os códigos da tabela DMI. Dê uma olhada na man page do comando que encontrará os outros códigos disponíveis: "https://linux.die.net/man/8/dmidecode". Se o seu sistema não tiver ele disponível por padrão, pode efetuar a instalação usando o apt, dnf ou yum (dependendo da distro que você usa): # apt install dmidecode # dnf install dmidecode # yum install dmidecode Todos os comando devem ser executados com root ou com sudo, inclusive o próprio dmidecode.
  2. @bigbossbr , tudo bem? Pelo que pude entender da tua mensagem, tu fizestes uma modificação nas permissões do teu diretório root (também conhecido como raiz ou "/"). Podes confirmar? Se foi isso mesmo, então deverás ter muitos problemas mesmo. A árvore de diretórios do sistema Linux segue uma estrutura padronizada pela LSB (Linux Standard Base) e boas práticas de segurança de permissões. Elas não precisam ser alteradas. Por exemplo, o erro que o comando sudo está apresentando em seu sistema é por que o owner do executável deve ser o usuário root (cuja a UID padrão nos sistemas UNIX-like é o 0) por conta da flag setuid do arquivo. Essa flag faz com que esse comando seja executável com o UID do seu owner (que no caso é o 0 do root) em vez do UID do usuário que está efetivamente executando o programa (é por isso, entre outras coisas e de forma bastante grosseira, que o sudo consegue executar programas com privilégio de root mesmo sendo executado por um usuário comum). Esse é só um exemplo dos problemas que podem ocorrer num sistema onde as permissões de seu diretório root foram modificadas de forma arbitrária e recursivamente. O que podes fazer para resolver? Existem três opções: recuperar um backup/imagem do sistema, modificar cada diretório e arquivo para suas permissões originais manualmente ou reinstalar o sistema. Acredito que a primeira ou última opção seja a mais indicada para um sistema recém instalado. Sobre as permissões em si, não é necessário que realizes tais modificações no sistema inteiro, o padrão já é o bastante para o uso no dia a dia. A necessidade de modificação desses padrões dá-se apenas em ambientes bastante restritos em termos de segurança, para customização de um sistema embarcado e situações congêneres. Para teu perfil, que está aprendendo a usar o sistema ainda, será necessário que alteres as permissões apenas dos arquivos do teu diretório pessoal ou dispositivos de armazenamento móvel, e mesmo assim só quando necessário e por demanda, não de forma indiscriminada e recursiva. Além disso, evite usar o "chmod -R 777", pois é um comando muito abrangente. Apesar de não causar erros em si mesmo, ele pode abrir brechas de segurança no seu sistema. Em um computador pessoal para aprendizado e testes, pode não fazer diferença, mas é bom já ir se acostumando com as boas práticas no começo, pois costume de casa vai à praça. Utilize o conjunto de permissões adequados para cada situação (660, 750 ou algo mais restrito). Infelizmente, uma parte considerável de sysadmins utiliza o "chmod 777" como panaceia para resolver problemas de permissão em seus sistemas justamente por não terem o costume de tentar entender as permissões em si e o que o contexto pede. Por último, esse é um erro bastante comum no início, não se preocupe. Eu mesmo o cometi há quase 23 anos quando comecei a utilizar sistema UNIX-like (Linux e BSDs). Continue com seu empenho que ele será recompensado. Boa sorte!
  3. O prompt é a sequência de carácteres que indicam que o sistema está pronto para receber comandos. No Linux, você verá isso como um $ para usuários comuns e # para o usuário root com um pequeno underline piscando à espera de um comando. Lembrando, claro, que ele pode ser customizado e se apresentar de modo diferente do usual. O shell é a interface de acesso ao sistema operacional, ela pode ser uma command line interface (CLI) ou uma graphical user interface (GUI). No Linux, o shell padrão é o bash; no FreeBSD, é o tcsh/sh. O explorer.exe é o shell padrão da família Windows, por exemplo. É preciso modificar uma entrada no registro chamada Shell para substituir o explorer.exe como shell padrão do sistema. Apesar de hoje serem praticamente sinônimos, shell e terminal são duas coisas diferentes. O sinônimo dá-se pelo fato dos atuais emuladores de terminais chamarem o shell quando executados, como o rxvt, xterm etc. Nos primórdios, um terminal era um conjunto de hardware que davam acesso ao shell de um mainframe que executava o sistema operacional. Não existiam computadores pessoais com sistema próprios. Hoje, isso não é necessário e um terminal vai entregar o shell local do seu sistema. A princípio, a diferenciação pode não parecer relevante, mas acho importante saber a história e detalhes do sistema operacional. Isso melhora a compreensão dele como um todo e ajuda na solução de problemas. Abraços!

Sobre o Clube do Hardware

No ar desde 1996, o Clube do Hardware é uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas comunidades sobre tecnologia do Brasil. Leia mais

Direitos autorais

Não permitimos a cópia ou reprodução do conteúdo do nosso site, fórum, newsletters e redes sociais, mesmo citando-se a fonte. Leia mais

×
×
  • Criar novo...

 

GRÁTIS: ebook Redes Wi-Fi – 2ª Edição

EBOOK GRÁTIS!

CLIQUE AQUI E BAIXE AGORA MESMO!