1) Era ATI;
2) Eram requerimentos diferentes.
A principal IP é os núcleos do Jaguar e os núcleos GCN, ambos seriam usados pela AMD em outros mercados, IPS incluídos pela MS e Sony seriam software ou, se for algum hadware, coisa muito pequena, a AMD poderia muito bem fazer um chip com a IP das duas e desabilitar parte da IP ao vender o chip para uma ou para outra, que nem a Intel faz com suas multiplas versões de CPU para desktop, se a IP for software ou habilitado via software (DirectX/OpenGL) nem isso é preciso.
O Bobcat foi desenvolvido desdo o início para ser licenciado no estilo ARM, nunca para ser licenciado de forma exclusiva, mas não foi a Sony e nem a MS que pagaram o desenvolvimento do chip, então o chip não é de nenhuma delas.
A MS não se importa, a Sony precisa dividir custos.
O mercado de videogames a muito tempo é tecnicamente inviável e só se mantém por razões comerciais que vão além da nossa compreensão, para a MS isso não importa, o objetivo deles é garantir o ecossistema, mas a Sony precisa lucro, e esse lucro foi deteriorando com as maluquices inventadas no PS2 e depois PS3.
Alias, as maluquices inventadas no PS2 e PS3 mostram justamente isso, com o mercado sendo tecnicamente inviável é difícil diferenciar PCs de consoles, as maluquices são justamente uma tentativa desesperada de tentar a diferenciação.
Mas hoje uma maluquice dessas seria muito mais caro e a Sony tem menos dinheiro em caixa que na época do PS2 e PS3, sendo assim, para essa geração as duas tinham três opções:
1) Jaguar+GCN;
2) ARM A57+Kepler;
3) Alguma maluquice.
A MS sempre mostrou preferência por processadores x86, seja la a razão que existiu durante o desenvolvimento do Xbox 360 para eles não usarem o Athlon 64 como inicialmente planejado essa razão não existe mais, ai a escolher 1 se tornou o mais óbvio.
A Sony com certeza preferia escolher o 3, mas com o bolso vazio e diretores desconfiados dos riscos essa escolha foi riscada, depois ele poderia escolhere 1 ou 2, no caso do 2 ela teria que bancar os custos de desenvolvimento (a nVidia não quis), e também assumir os riscos da inexperiência da ARM, a AMD já havia bancado os custos do Jaguar, ele já estava na prateleira quando a Sony procurou, ai a opção 1 se tornou mais segura e barata.
Quanto a diferenciação, as tecnologias de reconhecimento de movimentos trazem a diferenciação que a Sony quer, ou ao menos é tudo o que sobrou, o Wii provou que da para diferenciar um console de PCs através de outras maneiras que não o poder de processamento.