Na realidade, como muitos atestaram/comentaram, a dita “prostituição” (inflação do mercado) se observa em todos segmentos...
Tenho um carro “antigo” (não é velho, caindo aos pedaços, mas tratado e conservado), que parou do nada no meio do trânsito nas mãos do meu filho. Acionei imediatamente o meu mecânico e ele foi ao local e diagnosticou travamento de algum componente acionado pela correia (podendo ser alternador, que fica em luga inacessível por cima - nem visualmente - .
Foi rebocado até à oficina e foi constatado que o alternador havia travado mesmo. Providenciei outro e trocado. Só que a partir daí o motor não dava mais a partida, apesar de ter funcionado quando testado logo após troca do alternador.
Como ele não entende muito de injeção, foi levado a um segundo. Esse me quis cobrar uma quantia X para “tentar verificar” o ponto da correia dentada - detalhe: teria de pagar esse X funcionando ou não -. Tirei de lá e mandei para um terceiro que me recomendaram.
Resultado: levei num final de tarde e já estava funcionando antes do meio-dia do dia seguinte. Valor cobrado: mais de 2X do mexánico anterior, mas que a gente paga com satisfação...
O primeiro ficou tão chateado com a situação (o de deixar de funcionar), que nem queria cobrar pelo serviço de troca do alternador. Eu que fiz questão de deixar valor que ele cobraria normalmente, pois ele não teve culpa de nada na história...
O vilão foi sensor de rotação e motor ligeiramente fora do ponto (adiantado).
Conclusão: em qualquer área existem pseudo-"profissionais" que oferecem seus serviços às vezes nem tão módicos, mas que não assumem nenhuma responsabilidade (como o segundo). É como o meu filho disse ao saber da situação: "Ah, o cara vai deixar dia inteiro sem fazer nada e depois vai querer os R$280 dizendo não ter encontrado nada").
É como diz sempre a minha filha: 'you get what you pay for' (obtém-se aquilo por que se pagou). Isso vale não só para serviços, mas também para bens materiais...