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Rodrigo Chia

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Sobre Rodrigo Chia

  1. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Intel Editor's Day 2004 "A Intel realiza no Brasil um evento para mostrar suas novidades. Confira aqui a cobertura do Intel Editor’s Day 2004." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: MP3 Player iPod nano "Nossas primeiras impressões do mais novo modelo de iPod da Apple, o iPod nano." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. Vinte e sete milhões de pessoas podem estar erradas? Este é o número aproximado de iPods vendidos desde outubro de 2001, e, até semana passada, eu acreditava que sim. Não entendia a fascinação por um tocador de MP3 “como outro qualquer” e ficava indignado com os preços astronômicos praticados no Brasil. Já conhecia de passagem o iPod mini, que tinha achado divertido, mas pouco mais do que isso. Foi então que, em um arroubo de consumismo (e oportunismo), pedi para minha querida amiga Luciana de Moraes, que estava nos EUA, trazer um recém-lançado iPod nano para mim. Enquanto me penitenciava por ter cedido ao modismo, ela fazia a expectativa crescer, avisando por e-mail: “Comprei o iPod nano de 2 GB. Pretinho, lindo, lindo!”. Figura 1: iPod nano de 2 GB e fones de ouvido. Alguns dias depois, ao abrir a caixa e me deparar com o brinquedo, tive de me conter para não repetir as palavras da Luciana – para um marmanjo, como eu, ia pegar mal. O primeiro impacto é causado pelo tamanho: quem acha o iPod mini pequeno (9,1x5,1x1,3cm, 102 gramas) vai se surpreender com o nano (8,9x4x0,68cm, 42,5 gramas). Parece um daqueles celulares minúsculos de filme. Aliás, o nano substituiu oficialmente o mini na linha de produtos da Apple. Figura 2: iPod nano comparado a uma rolha. Figura 3: iPod nano ao lado de uma caixa de fósforo. Depois de instalar o iTunes – que, diga-se de passagem, negou-se a rodar na versão em português – e carregar o bichinho, comecei a transferir algumas músicas. Nesse aspecto, é importante lembrar que o nano, por enquanto, só existe em versões de 2 GB e 4 GB. Parece pouco quando se compara ao iPod normal (10,4x6,1x1,1/1,4cm e 136/156 gramas), que já chegou aos 60 GB, mas é o bastante para carregar cerca de 500 músicas no bolso (no modelo de 2 GB). A diferença, aliás, deve-se à utilização de memória flash no nano, enquanto o iPod comum usa disco rígido. A memória flash tem uma vantagem – não está sujeita a falhas mecânicas – e uma grande desvantagem – o preço – que a Apple contornou fechando um contrato bastante amigável com a Samsung. O nano de 2 GB custa US$ 200 nos EUA. Capacidade: 2 GB ou 4 GB Duração da bateria: 14 horas de música ou 4 horas de músicas com slideshow Tempo de recarga: 3 horas (carga rápida de 80% em uma hora e meia) Display: colorido de 1,5 polegada com luz de fundo (backlight) Portas: conectores para cabo USB e fone de ouvido estéreo Formatos de áudio: AAC, AAC protegido, MP3, MP3 VBR, Audible, Apple Lossless, WAV e AIFF Formatos de imagem: JPEG, BMP, GIF, TIFF, PSD (Mac) e PNG Dimensões: 8,9x4x0,68cm Peso: 42,5 gramas Acessórios: Fones de ouvido, cabo USB, adaptador Software: iTunes para Mac e Windows Mais informações: http://www.apple.com/ipodnano Preço médio nos EUA*: US$ 199 (2 GB) e US$ 249 (4 GB) * Pesquisado no site http://www.pricewatch.com no dia em que publicamos este artigo. O menu do iPod nano é bastante similar ao do mini. O conteúdo pode ser organizado por lista de reprodução, artista, álbum, compilação, música, gênero, compositor, podcast e audiobook. Existem ainda opções para execução aleatória (shuffle), repetição e equalização. A sincronização é feita com um click através da porta USB. O aparelho também armazena fotos, que podem ser exibidas em slideshow durante a execução das músicas, com configuração do tempo entre as imagens e efeito de transição. Duas pequenas novidades entre os extras são a exibição de dois horários no relógio (com fundo preto quando é noite) e a presença de um cronômetro, que pode ser útil para quem pretende se exercitar com o iPod. As outras opções são calendário, contatos, anotações e jogos. No modo de bloqueio da tela, que exige uma senha de quatro dígitos, só é possível tocar e pausar as músicas. Todos os outros comandos ficam bloqueados e, caso o usuário esqueça a senha, é necessário reconectar o player ao computador. Toda a operação do iPod é feita através do Click Wheel. A interface parece um pouco estranha para quem nunca usou, mas a operação é simples e intuitiva. Basicamente, utiliza-se o disco para navegar e o botão central para selecionar a opção. É importante lembrar que o player desliga sozinho, não havendo tecla “off”. É possível personalizar o tempo para o desligamento bem como o período de permanência da luz de fundo. Figura 4: Luz de fundo do nano ligada. Por último, vale repetir que o iPod nano é baseado em flash drive. Isso quer dizer que o tempo de acesso aos dados é menor em comparação aos modelos que empregam HD e que o aparelho é menos suscetível a falhas mecânicas – mais uma característica importante para os esportistas. A grande desvantagem, em tese, seria o preço. A Apple, porém, compra os chips flash com desconto de 40% da Samsung e, por isso, consegue oferecer altas capacidades a preços competitivos. Mesmo assim, um iPod comum de 30 GB, que agora também permite a exibição de vídeos, custa US$ 300, “apenas” US$ 100 a mais do que o nano de 2 GB. A única ressalva ao nano, para nós brasileiros, é o preço. Como dito antes, o modelo de 2 GB custa US$ 200 nos EUA, o mesmo que o mini de 4 GB, que, no entanto, é vendido por até R$ 1.400 nas grandes lojas daqui. Sites e lojas menos conhecidas já estão oferecendo o nano de 2 GB por cerca de R$ 850, mas aí a decisão é do consumidor. A venda nos distribuidores oficiais começou esta semana. Um aviso importante: usuários americanos estão reclamando que o iPod nano risca à toa. Segundo a Apple, o material utilizado é o mesmo dos outros modelos, não havendo razão para uma ocorrência mais freqüente ou acentuada de problemas. É claro que os usuários mais zelosos sempre podem recorrer a capas protetoras. Outra reclamação é quanto à quebra do display. A Apple admitiu alguns casos, atribuindo-os a uma falha do fornecedor, mas garantiu que menos de 0,1% do volume produzido até agora foi afetado. A empresa também se prontificou a substituir os aparelhos danificados. Resumindo, para quem gosta de ouvir música em todo lugar, e também de parecer “antenado”, o iPod nano é uma pedida certa. Prático, bonito e, de quebra, com ótima qualidade de som, o aparelho da Apple dificilmente decepcionará o comprador. Uma dica pessoal: embora o branco seja tradicional, escolha o modelo preto, que é mesmo “lindo”. Figura 5: Parte traseira prateada.
  4. Na última segunda-feira, 31 de maio de 2004, a Intel realizou o Editor's Day 2004, em Porto Alegre/RS, com objetivo de apresentar à imprensa algumas das novidades da empresa. É claro que todos estavam esperando mais informações sobre os novos chipsets i915 e i925, que terão novidades como PCI Express, memória DDR2, áudio de alta qualidade e rede wireless embutida, mas infelizmente os detalhes das plataformas mostrados no evento não podem ser divulgados devido a um acordo de confidencialidade. Lembramos, porém, que já serão anunciadas algumas novidades durante a Computex 2004, que também estamos cobrindo. Além disso, o lançamento oficial do i915 e do i925 deverá acontecer na segunda metade deste mês, ou seja, em breve teremos todos os detalhes. Leia a Cobertura do Lançamento dos Chipsets Intel 915, Intel 925 e Soquete LGA775 Entre as outras apresentações, as mais interessantes acabaram acontecendo no módulo Liderança Tecnológica. Inicialmente, o gerente de programas de tecnologia, Max Leite, falou do trabalho do grupo de tecnologia avançada da Intel (CTG), que desenvolve produtos que só estarão no mercado em, no mínimo, dois anos. Ele abordou as tendências da tecnologia, como a conhecida história da convergência entre computação e comunicação e a computação pró-ativa, que será capaz de antecipar nossas necessidades e agir por conta própria para atendê-las. Figura 1: Intel Editor's Day 2004. Em seguida, Max falou de um projeto muito interessante que a Intel desenvolve com a Universidade de Berkeley (http://www.intel-research.net/berkeley/index.asp), o Mote, um aparelho que hoje tem o tamanho de uma moeda, mas que no futuro poderá ser da dimensão de uma partícula de poeira. Ele é capaz de captar informações como temperatura e umidade; rodar um software específico; e transmitir os dados via rádio para um receptor. As aplicações dessa tecnologia vão do setor militar (por exemplo, um detector minúsculo para indicar a presença de minas) ao meio ambiente (por exemplo, um coletor de dados sobre espécies em risco de extinção). Figura 2: Mote. Figura 3: Mote, visão lateral. Figura 4: O Mote tem o tamanho de uma bateria de lítio. Américo Tomé, gerente de wireless da Intel, apresentou os planos da empresa para o mercado de PDAs e celulares. Hoje, a Intel já começa a levar a arquitetura PCA – formada pelo processador XScale, memória flash e tecnologia Micro Signal (GSM, GPRS e EDGE) – para os celulares avançados (smartphones), com modelos lançados (só no exterior) por fabricantes como LG e Samsung. Américo também fez uma demonstração com um PDA de referência da Intel equipado com a última geração dos chips XScale (PXA270). Essa geração, lançada em abril, traz novidades como Wireless MMX (para melhor desempenho de aplicações multimídia), Quick Capture (captura de imagens) e SpeedStep (controle automático de freqüência e tensão para otimização do uso da bateria). Com tudo isso, e mais o chip gráfico 2700G, o PDA foi capaz de rodar jogos de ação em primeira pessoa como se fosse um desktop. Segundo o gerente da Intel, esse modelo de referência já foi aproveitado para a criação do Palm Zire 72 e do Dell Axim X30. Na última apresentação, o gerente de marketing para a América Latina, Dave Gonzalez, fez uma demonstração do conceito de casa digital, que é uma das grandes apostas da Intel. A estrutura montada tinha basicamente, de um lado, um PC Pentium 4 com Hyper-Threading e um ponto de acesso wireless e, do outro, uma TV de tela plana ligada a um Digital Media Adapter (DMA). Dessa forma, foi possível ver todo o conteúdo multimídia armazenado no desktop (fotos, músicas e filmes) na tela da TV, pilotando um controle remoto. A Intel acredita que, no futuro, todos os aparelhos da casa serão compatíveis com o padrão WiFi e poderão ser controlados através do computador. Atualmente, o mais interessante, sem dúvida, é um quadro wireless de 14 polegadas – desses de colocar na parede mesmo - criado pela Wallflower Systems (http://www.wallflower-systems.com/products/wfplus.html), que mostra fotos digitais pré-selecionadas no PC. Outra demonstração bastante interessante foi o uso simultâneo do PC para jogar e exibir conteúdo multimídia. Enquanto, na frente do PC, uma pessoa participava de uma partida de “Unreal Tournament”, na “sala”, outra assistia a “Matrix: Revolutions” no telão conectado ao mesmo PC via DMA. Para isso, a chave foi a tecnologia Hyper-Threading, que transformou o Pentium 4 em “dois” processadores, cada um para realizar uma das tarefas. Mesmo sem entrar em detalhes, dá para perceber que os chipsets i915 e i925 foram feitos sob medida para esse conceito de casa digital, já que incluem novidades como áudio de alta qualidade e WLAN embutida.

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