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Teste da Fonte de Alimentação Flux TM-4230M de 230 W


     38.727 visualizações    Energia    3 comentários
Teste da Fonte de Alimentação Flux TM-4230M de 230 W
Produto Bomba

Análise do Secundário

Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.

A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.

A saída de +12 V usa um retificador STPR1620CT, que possui uma corrente máxima de 16 A (8 A por diodo interno a 120° C, queda de tensão máxima de 1,25 V, que é extremamente alta). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 16 A ou 192 W para a saída +12 V. Note como este retificador é do tipo “rápido” e não do tipo “Schottky”, apresentando uma queda de tensão muito alta (isto é, baixa eficiência).

A saída de +5 V usa um retificador Schottky STPS3045CT, que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 155° C, queda de tensão máxima de 0,84 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 150 W para a saída +5 V.

A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky SBL1640CT, que possui uma corrente máxima de 16 A (8 A por diodo interno a 95° C, queda de tensão máxima de 0,55 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 16 A ou 52,8 W para a saída +3,3 V.

Note como esta fonte usa um retificador mais forte na saída +5 V em vez de na saída +12 V, um cenário típico de fontes projetadas 10 anos atrás.

Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.

Flux TM-4230M
Figura 12: Retificadores de +3,3 V, +5 V e +12 V

Observando atentamente o secundário desta fonte algo nos chamou a atenção: esta fonte não tem as bobinas de filtragem, o que acarretará em altos níveis de oscilação e ruído.

Flux TM-4230M
Figura 13: Esta fonte não tem bobinas em seu estágio de filtragem

O secundário é monitorado pelo controlador PWM (ver Figura 11), que também oferece proteção contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).

Os capacitores que filtram as saídas da fonte são se uma empresa chamada Chengx.


Comentários de usuários

Respostas recomendadas

Meu Deus, praticamente não existem fontes nacionais que não recebam selo bomba. Tudo LIXO!

O Problema dessa fonte é a instabilidade das tensões, pois pela eficiência, nem da pra reclamar muito, afinal é uma fonte de apenas 230W a diferença no final do mês é até ridícula se comparada a uma 80 Plus.

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Meu Deus, praticamente não existem fontes nacionais que não recebam selo bomba. Tudo LIXO!

O Problema dessa fonte é a instabilidade das tensões, pois pela eficiência, nem da pra reclamar muito, afinal é uma fonte de apenas 230W a diferença no final do mês é até ridícula se comparada a uma 80 Plus.

Realmente concordo contigo em tudo, e é apenas mais um lixo entre muito outros, desmascarado.

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