

Montagem e utilização
Para “sentir” o desempenho do Gigabyte BRIX Pro, nós o montamos com memória e disco rígido, instalamos o Windows e “brincamos” um pouco com ele. Lembre-se, porém, que nós não fizemos testes usando uma metodologia completa; os resultados obtidos são apenas para podermos ter uma rápida ideia do seu desempenho.
Um detalhe que temos de mencionar é que o BRIX Pro não suporta oficialmente módulos SODIMM de memória DDR3 “comuns”, com tensão nominal de 1,5 V. Ele usa memórias padrão DDR3L, cuja tensão nominal é de 1,35 V. Como nós não tínhamos módulos desse tipo à disposição, instalamos dois módulos DDR3 “comuns” de 2 GiB e 1.333 MHz, de 1,5 V. Na tela de inicialização, apareceu uma mensagem que informava sobre a incompatibilidade da memória, mas ele funcionou mesmo assim, após pressionarmos F1. Por via das dúvidas, porém, reduzimos o clock da memória de 1.333 MHz para 1.066 MHz.
A configuração utilizada está listada abaixo.
Configuração de Hardware
- Memória: dois módulos SODIMM de 2 GB DDR3 1.333 MHz, rodando a 1.066 MHz
- Hard disk drive: 1 TB Seagate Momentus ST1000LM024
- Monitor de vídeo: LG D2343
Configuração de Software
- Sistema operacional: Windows 7 Home Premium (64 bit)
- Teste de desempenho 3D: 3DMark 1.2.362
- Teste de ruído: Prime95
Enquanto instalávamos o sistema operacional e demais programas, a sensação de desempenho foi a mesma de fazê-lo em um computador de mesa de alto desempenho.
O 3DMark é um programa constituído de três testes: Ice Storm, Cloud Gate e Fire Strike. O teste Ice Storm mede o desempenho em DirectX 9; o Cloud Gate mede o desempenho em DirectX 10, rodando a 1280 x 720, e o teste Fire Strike mede o desempenho em DirectX 11, sendo voltado a computadores de alto desempenho para jogos e rodando em resolução 1920 x 1080.
Nós rodamos os três testes e obtivemos os resultados mostrados abaixo:
Teste |
Pontuação |
Ice Storm Extreme |
56313 |
Cloud Gate |
10066 |
Fire Strike |
1249 |
Para você ter uma ideia, os resultados foram melhores do que aqueles obtidos com um computador de mesa com uma placa de vídeo básica, como você pode ver em nosso Teste da Placa de Vídeo XFX Radeon R7 240 Core Edition. O Gigabyte BRIX saiu-se melhor do que nosso sistema de testes com as placas de vídeo GeForce GT 640, a GeForce GT 630 e Radeon R7 240 instaladas.
E, já que naquele teste nós concluímos que estas placas de vídeo são potentes o suficiente para rodar até mesmo jogos mais recentes usando ajustes de vídeo médios ou baixos, podemos dizer que o mesmo se aplica ao Gigabyte BRIX Pro: ele é perfeitamente capaz de satisfazer jogadores eventuais.
Nós ficamos preocupados com quanto ruído um computador tão compacto com um processador com TDP relativamente alto poderia produzir, então medimos o ruído produzido pelo BRIX Pro usando um decibelímetro digital, a uma distância de 10 cm da traseira do computador.
Enquanto ocioso, o BRIX Pro na configuração que nós montamos foi praticamente inaudível: nós medimos apenas 39 dBA. Rodando o Prime95 para forçar a dissipação máxima de calor, o cooler do processador acelerou e o nível de ruído aumentou. Nós medimos um máximo de 55 dBA, o que ainda é tolerável. A parte externa do gabinete manteve-se a uma temperatura razoável durante o teste de estresse, não aquecendo mais do que a um nível de “morno” ao toque.
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