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CISC / RISC


andreh fonseca

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Você sabe inglês? Se souber, tem isso aqui:

RISC

POWER

Alpha

SPARC

MIPS

PA-RISC

CISC

VAX

Mas já vou adiantando que CISC e RISC são duas formas de desenvolver um computador, sendo que a RISC pretende criar computadores capaz de realizar apenas umas poucas operações simples sobre os registradores, em poucos ciclos, enquanto a CISC pretende criar computadores capazes de exceutar um grande número de operações, normalmente com opção de atuar sobre a memória principal ("RAM").

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Servidores, consoles e...quase qualquer coisa depois de 1990 que não seja um PC, um Mac, um Mainframe(por enquanto...) ou use 68k.

Falando sério: a maior parte dos sistemas embutidos (embebbed) e microcontroladores usa um RISC hoje em dia. A maior parte das empresas prefere eles devido ao seu alto desempenho em pequenos espaços e consumos (é impossível embutir um processador x86 ou outro CISC que sirva para algo num circuito integrado pequeno que precise ter diversos outros componentes). Dependendo da aplicação, usam-se arquiteturas diferentes: ARM (muito comum em aplicações menores de alto desempenho, em que é necessário um chip pequeno), MIPS (principalmente aplicações embutidas mais pesadas) e POWER (indústria automobilística e de comunicação). Muitos pessoas também utilizam por diversão (e, as vezes, pra fazer algo sério) os PIC´s, que são uns microcontrolador antiguinhos meio RISC´s.

Além disso, boa parte dos grandes servidores UNIX usa RISC, devido a certas vantagens de desempenho (principalmente de FPU), capacidade de memória, confiabilidade, e multiprocessamento.

Os SPARC, da Sun, são muito comuns, apesar da lentidão com um só processador (são mais lerdos que seu PC, muitas vezes), são muito usados devido aos muitos programas, a propaganda e a habilidade da Sun em produzir e vender sistemas multiprocessados com eles.

Os MIPS, da SGI já tiveram sua era de glória como cjips para estações de trabalho gráficas, mas hoje não são mais usados em computadores normais (só como sistemas embutidos).

Os DEC/Compaq/HP Alpha foram os mais rápidos microprocessadores do mundo durante muitos anos, devido a sua contrução manual apurada e a sua arquitetura simples, mas tiveram o azar de ter nascido numa empresa que não sabia vender (DEC) e faliu, para ser comprada por uma empresa que não sabia desenvolver (Compaq) e faliu, para ser comprada por uma empresa que possuia dois produtos concorrentes (HP) e que sacrificou os Alpha pelo Itanium e pelo seu próprio RISC HP-PA.

Os HP-PA eram também muito bons, e vendiam bem até que a HP resolveu sacrificá-los em prol do Itanium.

Assim, a única arquitetura RISC realmente rápida para servidores existente no mercado é a POWER, da IBM, cujo POWER5 é o microprocessador mais rápido da atualidade em ponto flutuante, muitas aplicações comerciais, entre outros. O próximo POWER será o POWER6, que combinará uma frequência bastante elevada (4-5.5GHz com o mesmo número de estágios do POWER5), SMT (equivalente ao HT do P4, mas muito melhor implementado), muitos circuitos manuais (o que é raríssimo num processador da IBM), e recursos de execução semelhantes aos dos P6, com uma execução fora de ordem um tanto inferior. O sistema de memória será de detonar, com controlador embutido, algo em torno de 6-12 MB de cache L2 compartilhado entre os dois núcleos (talvez 4?), e um cache L3 externo bastante grande e rápido. Ele também equipará os minframes, substituindo os CISC atuais. Vai ser o bicho, mas só para servidores. Esse é um processador sobre o qual eu pretendo fazer um pequeno artigo em breve (publicar aqui mesmo), quando eu obtiver mais informações (traduzindo: quando a IBM resolver escrever a respeito e eu resolver ler um pouco).

A IBM também conseguiu colocar seus processadores nos três novos consoles: Xenos, no XBOX 360, Cell, no PS3, e Broadway, no Wii.

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