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Multiplos Linux + Windows


jacinto_arq

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:huh: Companheiros, me tirem esta duvida.

Tenho 2 HD, 60 e 20 GB. Não pretendo utilizar o de 20GB para SOs.

No de 60, Utilizo 1 partição NTFS para o XP, com 20 GB.

Instalei o CONECTIVA 9 + UPD1 nas partições swap, / e /root, em EXT3, primários.

A seleção está por LILO (o GRUB é muito estranho). Está tudo OK até aqui.

Logo, tenho ainda 20 GB neste disco, não particionados, que pretendo utilizar 10GB para o MANDRAKE 9.2 e 10GB para outra DISTRO, que talvez seja o MANDRAKE 10 RC1, talvez KURUMIM, sei lá.

A lógica é que quero experimentar DISTROS e manter o LILO, a medida que aprendo o LINUX.

O problema é a lógica do meu próximo passo. A partição linuxswap estará disponível após um desligamento incorreto? Eu posso utiliza-lo para os outros SO?

Ou eu terei que montrar outras partições lógicas com os mesmos nomes? é possível?

ou seja, meu disco, que está assim:

(20GB NTFS para XP) + (20GB dividido em linuxswap e duas partições EXT3 para o CONECTIVA 9) + (20GB free, não particionado)

Ficará:

(20GB NTFS para XP) + (20GB dividido em linuxswap e duas partições EXT3 para o CONECTIVA 9) + (10GB dividido em linuxswap e duas partições EXT3 ou REISER FS para o MANDRAKE 9.2) + (10GB dividido em linuxswap e duas partições EXT3 ou REISER FS para o MANDRAKE 10RC1 ou outro)

ou:

(20GB NTFS para XP) + (20GB dividido em linuxswap e duas partições EXT3 para o CONECTIVA 9) + (10GB dividido em duas partições EXT3 ou REISER FS para o MANDRAKE 9.2) + (10GB dividido em duas partições EXT3 ou REISER FS para o MANDRAKE 10RC1 ou outro), e com isso eu estaria utilizando o linuxswap para os três.

Ou ainda ficará de outro jeito?

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Bom, vamos lá...

Vocêpode usar uma unica partição swap para todas as distros que você instalar na sua máquiná, é só setar ela na hora da instalação que tudo corre normal.

Logicamente, como dito, é necessário uma partição independente para cada SO.

Depois é só configurar o LILO para gerenciar tudo isso ai...

Agora o lance do "desligamento incorreto" não sei se entendi direito, mas a partição está gravada no disco, então só um "crash" pode detoná-la, outra coisa que pode desaparecer com ela é caso seu /etc/fstab seja corrompido/desconfigurado.

Acho que isso ajuda nas suas dúvidas...

PS: Você já pensou em utilizar o VM-Ware, com ele você consegue "emular" um ambiente bem real e não precisa ficar esquentando tanto a cabeça com partições...

[]'s...

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Obrigado, cmax.

Ainda não pensei no VM-Ware. Sou novato no LINUX, mas gosto muito de aprender sob stress. Problema pouco é perda de tempo.

Como achei muito difícil entender o particionamento do LINUX pela primeira vez, pretendo esgotar o tema através da múltipla instalação, matando dois cajados com uma coelhada só.

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  • Membro VIP

Para jacinto_arq:

Você pode usar o VMWare nas duas plataformas, Windows e GNU\Linux... Ai você inclusive pode simular um laboratório com uma única máquina, já que o VMW faz uma "ponte" que consegue interligar suas aplicações virtuais, ou seja em uma MV rodando Windows você poderá acessar um MySQL instalado no GNU\Linux. Da um pouco de trabalho uns paus malucos mas ajuda bastante a esclarecer muita coisa...

Para Estétique:

Postado Originalmente por Estétique@04 mar 2004, 20:57

Afinal, alguém pode me explicar pra que serve essa partição swap?

A partição SWAP nada mais é que uma partição de troca de informações. Para ajudar a entender ela faz o mesmo papel do pagefile.sys do Windows.

A grosso modo... O sistema utiliza essa partição para fazer troca de informações entre os dispositivos de hardware, quando a memória RAM tem seu espaço esgotado entra em cena a SWAP para fazer basicamente o mesmo papel da RAM...

Nas instalações de sistemas GNU\Linux é necessário pelo menos duas partições, a partição /(raiz) e partição de SWAP, normalmente utilizamos uma quantidade na SWAP igual/dobro do nosso total de RAM, mas vale a pena levar em conta que uma partição maior que 512MB para micros caseiros é um certo desperdício(no meu ponto de vista).

Outro ponto importante é colocar sempre a partição SWAP em "primeiro" no disco fazendo isso a cabeça leitora percorre um menor espaço para ler as informações nela gravada aumentando o desempenho do sistema(isso para os vidrados em otimização).

Em sistemas Windows(acredito que isso somente do Win2K pra cima) é possível que você faça uma partição de SWAP também, porém a galera que manja, diz que essa partição tem que ser formatada em FAT16 que possui menor fragmentação, aumentando assim a performance da máquina, eu fiz isso aqui em casa e no serviço e em determinadas aplicações realmente há um siginificativo ganho de velocidade...

Bom acredito que isso ajude você a entender melhor o funcionamento dessa partição...

[]'s...

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Caro cmax, grato pela ajuda quanto ao SO.

Caros cmax e Estétique,

Quanto ao swap, eu observei que no linux o swap está quase o tempo todo zerado.

Apesar de sua incontestável utilidade, talvez exista uma diferença conceitual de uso entre o windows e o linux.

No windows, o processador é poupado para operações futuras pelo uso do swapfile.

O swap foi adotado originalmente porque, quando dos sistemas mais antigos (creio que até as primeiras versões do windows NT), quando o processamento exigia o total da memória RAM instalada o computador simplesmente travava (memória esgotada, logo nenhum comando, mesmo de recuperação, podia mais ser utilizado). Como solução, foi criado o arquivo de swap, do seguinte modo: quando a memória atingisse determinado valor percentual, a memória seria descarregada para tal arquivo. Com isso se tornou possível a auto-recuperação tão utilizada hoje em dia.

Só que houve um pequeno problema: como na época o preço da memória era proibitivo e os programas começaram a demandar muito uso, o swap foi otimizado para computadores com pouca memória e muitos programas.

Logo, num computador de 4 ou 8 Megas, é lógico imaginar que uns 3 megas deverão estar disponíveis para o trabalho de transferência e gerência do swap, e portanto 30% do total da memória instalada seria um limite adequado de uso, patamar acima do qual seria prudente transferir o conteúdo da memória para o arquivo swap.

Só que a partir dos 32M esse limite de 30% (mais ou menos) se tornou absurdo, pois significava que mais de 20M ficavam sem utilização, enquanto o sistema ficava trabalhando com o swap, que por estar no HD trabalha muito lentamente, em relação à velocidade que poderia estar sendo trabalhada na memória (para entender, após o limite, é um constante -lê a operação - passa para a memória - calcula - armazena o resultado no swap - lê a próxima operação - calcula - armazena o resultado no swap - lê a operação que manda somar os resultados - lê os resultados - soma - armazena o resultado no swap).

Tal até que poderia ser re-otimizado (e ainda pode, para que utiliza o W95, 98 e ME) editando a seção [386enh] do system.ini acrescentando o comando CONSERVATIVESWAPFILEUSAGE=1, mas quantos vocês sabem que conhecem tal procedimento? Eu nunca vi um além de mim mesmo e da minha fonte, lógico.

Assim, o uso da memória atinge 70% (mais ou menos).

Agora, no W2000 e XP, a memória virtual controla o swap. Tendo bastante memória (eu tenho 512M, mas já o fiz com 128M, a mesma pode até ser desativada (antes de haver esgotamento da memória, o sistema a recria) e com isso o sistema atinge uma velocidade muito maior - é claro, na verdade ele estará operando como deveria, originalmente.

No linux, me parece que há uma variação. Não observei ainda o swap com valores que justifiquem o dobro do tamanho da memória. Isso é coisa do windows, pois a memória virtual, que controla o swap, mantém esse valor automaticamente, por default (uma dica: se mantiver um valor fixo, ele fica um pouquinho mais rápido).

Nas publicações sobre linux, faz-se referência que o tamanho máximo do swap é de 128M (alguns falam em 125, outros 127M), e que o linux não utiliza valor maior, logo seria um desperdício de espaço. Eu formatei o meu linux-swap com 128M e, pelo que vi até agora, acho que qualquer valor acima de 32M (e isso por precaução), é um desperdício.

Espero ter contribuído com algo.

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