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Voip Blaster


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Bem cara é o seguinte, sou integrador de sistema de VOIP para empresas de pequeno a grande porte, bem os sistemas que você sitou como MSN e outros parecidos não são programas feitos para trafegar Voz como sendo a principal funçào, entào a qualidade e mesmo a segurança fica muito mas muito debilitada, cara se você me disser para o que você deseja usar eu posso te dar umas dicas, anote ai meu fone 11 296-8444 meu nome é leandro.......beleza....... :D:D:D:D

A mais uma coisa, já tem algumas leis para VOIP sim.

beleza........

B)B)B)

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  • 3 semanas depois...
Postado Originalmente por soulmagoo@30 mar 2004, 21:35

Eu queria saber mais sobre isso também, inclusive quais seriam estas leis... <_<

VoIP

Conceito

O VoIP (Voice over Internet Protocol), objetiva utilizar-se da rede internet, que trafega dados, a trafegar voz. O conceito é razoavelmente simples: converter os pacotes de voz analógicos provenientes de aparelhos telefônicos e PABX em pacotes digital, e fazê-lo trafegar em uma rede pública (internet).

Em decorrência destes conceitos apresentados, empresas podem "criar" uma rede de telefonia privada a baixo custo de aquisição e baixo custo operacional.

Vale a pena ressaltar que então necessitamos de um plano de numeração (número de telefone), então com raciocínio análogo ao de telefone, necessitamos de um número para se discar de um número a outro. Na internet, existe um plano de numeração, que são chamados de número IP real, válido e fixo na internet do tipo 200.147.234.124 (onde o número 200 significa que é no Brasil). Fazendo uma analogia:

Telefonia: 55 (11) 5055. 3488

Nº. IP: 200. xxx. xxx. xxx

E percebe-se uma nítida semelhança entre um número de telefone e o número IP real, fixo e válido.

Aplicações

A criação de uma rede de telefonia privada entre as matrizes e filiais de uma determinada distância, utilizando-se da malha de internet pré existente.

Um exemplo de como se pode atingir e integrar-se aos sistemas pré existentes de PABX:

A> "Suponha que você trabalhe em São Paulo, numa multi nacional, e necessite conversar com um colaborador de sua empresa em Los Angeles, Estados Unidos:

Normalmente, você digitaria o número 0 para pegar uma linha externa, e daí discaria

00 + código da operadora + código do país "1" + código da cidade "714" + número de telefone [atende a mensagem perguntando o ramal da pessoa desejada]

"0+00 + xx + 1 (714) 531.3552 + Ramal"

CUSTO: R$ 0.45 o minuto

Discagem: 16 dígitos + ramal

Via VoIP, você tem duas maneiras:

1. Como você liga frequentemente a este colaborador, já está guardado na memória do sistema, basta discar 12 (pois você já configurou o número 12 como shortcut ao colaborador) + #.

CUSTO: até 75% mais barato que os R$ 0.45 o minuto

Discagem: 3 dígitos

2. Você não liga frequentemente a este colaborador, então ao invés de discar 0, disque 5, espere pelo tom de discagem, digite:

"5+ 001 (714) + 531.3552 + Ramal"

CUSTO: até 75% mais barato que os R$ 0.45 o minuto

Discagem: 14 dígitos + Ramal (e tudo volta a ser como antes, sem o código da operadora)

Mas você descobriu que ele não está na mesa, e o assunto é importante, então você liga para o celular, discando:

0 + 00XX + 1 + 714 + 9856.4687

Custo: R$ 0.45 + Chamada Local + Custo do Celular

E você poderia por VoIP:

5 + 001 (714) + 0 (pega uma linha externa do PABX de lá) e disca o número do Celular, e paga somente a chamada local de celular

Portanto, a aplicação imediata é de diminuir os custos de telefonia de sua empresa.

<div class='bbimg'>%7Boption%7Dhttp://www.ebrax.com.br/images/grafico_voip.gif' border='0' alt='Imagem postada pelo usuário' /></div>

fonte: http://www.ebrax.com.br/voip_conceito.htm

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Postado Originalmente por soulmagoo@30 mar 2004, 21:35

Eu queria saber mais sobre isso também, inclusive quais seriam estas leis... <_<

Artigo que fala um pouco sobre as leis da área de TI...

Combate à Exclusão Digital

Teresa Peters

Diretora executiva da Bridges.org

A instalação de computadores e conexões nas comunidades menos desenvolvidas é apenas parte do que é preciso para pôr a tecnologia da informação e comunicação a serviço do desenvolvimento econômico. Entre os diversos elementos necessários para combater efetivamente a exclusão digital destacam-se a compreensão das realidades locais, a associação de recursos e um sistema normativo favorável.

A tecnologia da informação e comunicação (TIC) é uma arma-chave na guerra contra a pobreza mundial. Quando usada com eficiência, oferece um imenso potencial para capacitar as populações dos países em desenvolvimento e das comunidades desfavorecidas a superar obstáculos ao desenvolvimento e lidar com seus principais problemas sociais, além de fortalecer as comunidades, as instituições democráticas, a liberdade de imprensa e as economias locais. No entanto, a exclusão digital separa os que têm acesso e utilizam a TIC para usufruir desses benefícios daqueles que não têm acesso à tecnologia ou não podem utilizá-la por alguma razão. Existe uma ampla variedade de projetos em andamento com o objetivo de levar tecnologia às populações dos países em desenvolvimento. Mas, para que a TIC exerça um impacto real sobre a vida das pessoas, é crucial que os esforços de desenvolvimento se projetem para além de computadores e conexões, garantindo que as pessoas tenham acesso real à TIC e a utilizem para a melhoria de seu padrão de vida.

O nível de exclusão digital dos países é medido em termos do número de telefones, computadores e usuários da internet. Entre grupos de pessoas dentro dos países, essa medição se faz em termos de raça, gênero, idade, deficiência, localização e renda. É difícil entender completamente a exclusão digital, as soluções propostas e o impacto real que ela exerce quando existem múltiplas definições do problema, pontos de vista conflitantes sobre a melhora ou piora da situação e várias opiniões sobre os principais fatores que a afetam.

Dados sobre a evolução da internet

Continente Usuários(k) Usuários por 10k habitantes Computadores pessoais por 100 habitantes

África 8.941,7 111,.25 1,.26

Américas 207.579,8 2.441,.76 28,98

Ásia 211.392,.8 584,75 4,43

Europa 167.883,4 2.099,69 21,14

Oceania 10.571,4 3.333,60 42,29

Mundo 606.369,1 994,01 9,87

(K=1.000)

Fonte: acesso global à internet por continente, 2002, União Internacional de Telecomunicações

A Bridges org. é uma organização internacional sem fins lucrativos com sede na Cidade do Cabo, África do Sul. A organização promove políticas e leis que fomentam a disseminação do uso da TIC e trabalha junto à população local para ajudar as pessoas a entenderem essa tecnologia e sua utilidade prática. A Bridges.org. tem notado que a exclusão digital está se agravando em todo o mundo, apesar de todos os países e todos os grupos dentro dos países, até mesmo os mais pobres, estarem ampliando seu acesso à TIC e sua utilização. Isso acontece porque, nos países e grupos "info-ricos", o acesso à TIC e sua utilização estão crescendo a uma velocidade exponencial. Ao mesmo tempo, as pessoas "info-pobres" estão sendo cada vez mais excluídas do mercado de trabalho, da participação nos processos governamentais e do debate público sobre as questões que afetam sua vida, tornando-se impotentes política e economicamente. Os países e as comunidades correm o risco de ficarem cada vez mais defasados se não derem atenção à crescente exclusão digital. No entanto, a introdução da TIC pode intensificar as disparidades existentes. A TIC por si só não é suficiente para solucionar desequilíbrios enraizados e pode agravar as desigualdades se não for aplicada com prudência.

A exclusão digital é um problema complexo que apresenta desafios práticos e políticos. Também é evidente que as soluções que funcionam nos países desenvolvidos não podem ser simplesmente transferidas aos ambientes dos países em desenvolvimento: as soluções precisam estar fundamentadas no entendimento das necessidades e condições locais.

O que está sendo feito?

Governos, empresas, indivíduos e organizações têm estudado as questões em pauta sobre a exclusão digital e produzido uma série de relatórios importantes – de análises estatísticas a estudos de caso em profundidade. A maioria faz recomendações para atacar os problemas, geralmente, sugerindo iniciativas populares específicas e reformas políticas. Muitos cobrem, também, as questões mais abrangentes que causam impacto sobre a exclusão digital, como comércio eletrônico, sociedade da informação e comércio internacional. As principais iniciativas internacionais, como a Força-Tarefa para Oportunidade Digital (DOT Force) do G-8 e a Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação (CMSI), reúnem líderes e autoridades mundiais com poder de decisão para participar de um processo de consultas a fim de identificar os fatores-chave e as melhores formas de lidar com eles. Diversas organizações realizaram avaliações sobre prontidão eletrônica, o chamado "e-readiness", para determinar se um país estaria preparado para integrar tecnologia e comércio eletrônico e estabelecer um padrão de referência para comparações regionais e planejamento dos setores público e privado. Infelizmente, há significativas duplicações de esforços nesses estudos e recomendações, e pouquíssimas sugestões foram postas em prática. Há muita conversa e pouca ação.

Inúmeras iniciativas populares destinam-se a fornecer acesso à tecnologia e ajudar as populações menos favorecidas a usar essa tecnologia. Existe um grande número de esforços que englobam desde projetos para criar telecentros públicos, onde as pessoas carentes podem usar telefones e computadores, a projetos que incorporam TIC a sistemas de assistência médica, até programas que usam tecnologia inovadora em aplicações para pequenas empresas. Esses esforços são conduzidos por uma ampla gama de organizações, desde a menor ONG que trabalha em áreas remotas -- como a SchoolNet, que procura instalar computadores nas escolas rurais da Namíbia – às maiores corporações multinacionais, como o projeto "inclusão eletrônica" da Hewlett Packard, no valor de US$ 1 bilhão, para promover inovações de hardware adequadas aos ambientes dos países em desenvolvimento. Muitas iniciativas abordam aspectos específicos dessa variedade de questões, mas freqüentemente negligenciam fatores correlatos, limitando o êxito dos projetos. Por exemplo, grande parte dos projetos de acesso comunitário que instalam computadores e conexões em áreas rurais não se tornam auto-sustentáveis porque a população local não utiliza seus serviços – geralmente esses projetos não levam em consideração o papel do telecentro na economia local ou a necessidade de prover um conteúdo local relevante. É necessário adotar uma abordagem holística e tratar de todas as questões envolvidas para que a tecnologia seja utilizada de forma efetiva, sustentável e integrada à sociedade local.

O que mais é necessário? Acesso real

Propiciar acesso à tecnologia é essencial, mas é preciso ir além do acesso físico. Computadores e conexões são insuficientes se a tecnologia não é usada efetivamente, seja porque as pessoas não têm condições de pagar por ela, não sabem como utilizá-la e não se sentem estimuladas a usá-la, seja porque a economia local não pode sustentá-la. Os projetos de TIC só serão amplamente bem-sucedidos nos países em desenvolvimento quando todos os outros componentes necessários à integração efetiva da TIC à sociedade forem considerados. A Bridges.org. chama isso de Acesso Real à TIC, e seu trabalho identifica doze fatores inter-relacionados que determinam se a TIC pode ser usada efetivamente pela população:

Acesso físico: A tecnologia está disponível e acessível a todas as pessoas e organizações?

Tecnologia adequada: A tecnologia disponível é adequada às necessidades e condições locais? Qual é a tecnologia adequada considerando o que as pessoas precisam e como querem usá-la?

Preço acessível: A tecnologia está disponível a um preço acessível para a população?

Capacitação: A população tem a capacitação e os conhecimentos necessários para o uso efetivo da tecnologia? Ela sabe como usar a tecnologia e conhece seu potencial de uso?

Conteúdo relevante: Está disponível um conteúdo local relevante, especialmente em termos de linguagem?

Integração: A utilização da tecnologia é um ônus na vida das pessoas ou está integrada às suas rotinas diárias?

Fatores socioculturais: Há restrições à utilização da tecnologia com base em gênero, raça ou outros fatores socioculturais?

Confiança: As pessoas confiam na tecnologia e compreendem as implicações de seu uso, por exemplo, em termos de privacidade, segurança ou cibercrime?

Estrutura jurídica e normativa: As leis e regulamentações limitam o uso da tecnologia? É necessário proceder a mudanças para criar um ambiente que estimule o uso da tecnologia?

Ambiente econômico local: O ambiente econômico local é propício ao uso da tecnologia? A tecnologia faz parte do desenvolvimento econômico local? O que é preciso fazer para integrar a tecnologia ao desenvolvimento econômico local?

Ambiente macroeconômico: O uso da tecnologia é limitado em razão do ambiente macroeconômico do país ou região, por exemplo, em termos de falta de regulamentação, questões de investimento e questões trabalhistas?

Vontade política: Existe vontade política da parte do governo para promover a integração tecnológica de toda a sociedade e apoio popular para o processo de tomada de decisão do governo?

É necessário, sobretudo, uma associação de recursos e experiências. O tratamento da exclusão social vai além das iniciativas isoladas. Ao mesmo tempo em que é importante que as organizações desenvolvam projetos comunitários de TIC para atender às necessidades de seus clientes da maneira mais abrangente possível, as questões que estão em jogo com relação à exclusão digital, em termos internacionais e nacionais, são imensas, e as organizações devem atuar em colaboração para atacar os problemas. Os programas do setor privado e os esforços filantrópicos também são essenciais, mas há espaço para um melhor aproveitamento.

Os programas com fins lucrativos estão expandindo com êxito o acesso à tecnologia para grupos cada vez maiores, mas sempre deixam de tratar adequadamente as necessidades dos países mais pobres e dos cidadãos mais pobres de cada país. Isoladamente, esses projetos podem exacerbar as divisões internas nos países, já que os grupos privilegiados têm mais recursos para sustentar a utilização da tecnologia. As doações e os programas filantrópicos têm demonstrado a utilidade da aplicação da tecnologia entre as populações desfavorecidas, mas em diversos casos não têm conseguido desenvolver modelos sustentáveis e que possam ser reproduzidos amplamente. A exclusão digital não é um problema novo. Precisamos aprender com as experiências anteriores em campos como o desenvolvimento econômico, a transferência de tecnologia e o desenvolvimento sustentável. Muitos desses programas que estão em andamento têm um impacto sobre a exclusão digital, e a coordenação será benéfica para todos.

Políticas governamentais adequadas também são essenciais

Os governos podem desempenhar um papel fundamental criando um ambiente que fomente o uso da tecnologia e estimule os investimentos em infra-estrutura de TIC, o desenvolvimento e a capacitação da força de trabalho. A ação governamental também é importante para disseminar os benefícios da tecnologia por toda a sociedade, e os governos têm poder e autoridade para atender às necessidades de seus cidadãos com vistas a um crescimento econômico de longo prazo e à prosperidade social. No entanto, transformar idéias em ações práticas que se ajustem ao contexto local não é uma questão simples. As lideranças precisam fazer uma estimativa realista do que a TIC pode – e não pode – fazer pelo seu país e pelas comunidades, e precisam liderar efetivamente e reforçar a confiança pública no rumo que estão seguindo.

Há uma grande variedade de projetos em andamento nos países em desenvolvimento para integrar a TIC a diversas áreas críticas, inclusive educação, assistência médica, governo, comércio e apoio à pequena empresa. No entanto, esses projetos freqüentemente se deparam com obstáculos que estão direta ou indiretamente relacionados com o ambiente político do país. Alguns exemplos incluem projetos que se baseiam na utilização de tecnologias e infra-estruturas que podem estar limitadas pela legislação e regulamentações em vigor, como leis que controlam ou proíbem o uso de satélite, tecnologia sem fio ou tecnologias de voz via protocolo de internet (VoIP - Voice over Internet Protocol). Existem projetos de TIC que podem ser obstruídos pela legislação ou regulamentação geral, como políticas fiscais e aduaneiras que limitam o comércio das tecnologias de informática através das fronteiras. Um problema grave são os projetos voltados para a área de assistência médica, onde as leis e regulamentação em vigor, como as leis sobre privacidade e proteção de dados médicos, impedem o uso da TIC.

Muitos líderes nacionais adotaram a TIC e estão prontos para promover um ambiente jurídico e normativo que possibilite a disseminação de sua utilização. Mas na prática as autoridades governamentais geralmente não entendem as implicações das políticas existentes que podem impedir a utilização da TIC, nem as mudanças necessárias para criar um ambiente mais favorável. Embora a indústria de ajuda ao desenvolvimento produza um volume espantoso de relatórios, recomendações e análises com o objetivo de auxiliar os países em desenvolvimento na área política, os governos desses países freqüentemente declaram que tais recomendações não mostram um entendimento adequado das necessidades e condições locais.

Alguns governos adotaram estratégias eletrônicas importadas, mas na prática não demonstram vontade política para conduzir as mudanças porque não contam com um apoio amplo da sociedade civil para uma abordagem voltada para a TIC. Isso se deve ao fato de que as autoridades governamentais não envolvem as partes interessadas no processo de formulação das estratégias eletrônicas e, como conseqüência, não conseguem apoio popular para seus planos de longo prazo. Em alguns casos o governo estabeleceu parcerias com setores empresariais e da sociedade civil do país para promover um desenvolvimento propício à TIC no âmbito popular, mas os grupos interessados não possuem a experiência e os recursos necessários para oferecer subsídios efetivos.

Para superar a exclusão digital e pôr a TIC efetivamente a serviço da melhoria de vida das pessoas, os países e as comunidades precisam estar preparados em termos de infra-estrutura, acesso, capacitação e estrutura jurídica e normativa que estimulariam o uso da TIC. Se quisermos reduzir a exclusão digital, essas questões precisam ser tratadas por meio de uma estratégia coerente, viável e que tenha sido elaborada especialmente para atender às necessidades locais.

fonte: http://usinfo.state.gov/journals/itgic/1103/ijgp/gj08.htm

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