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faller

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  1. Me parece que essa decisão é a mais centrada. Eventualmente poderias fazer um teste, para descargo de consciência. A ligação do teu Receiver + Sub-Woofer de modo direto, bem como o computador de modo direto, todos em 220, direto na tomada, sem estabilizador e sem MI e sem filtro ou proteção (só para teste) . Não te esqueças de comutar para 220 Volts os equipamentos antes de fazer esse teste. Repare se o fato de retirar o MI introduz ou não alguma interferência no áudio que possa justificar o uso desse MI. Algumas vezes a ausência de aterramento pode provocar ruído nessa hora. Não provocando, não vejo necessidade alguma do MI, muito menos do estabilizador. Providencie sim uma boa régua de proteção com filtro de linha/prtotetor contra surtos, e seja feliz... Abraço...
  2. Sinto brsepultura. Uma coisa eu não entendi. Tens a real necessidade de alimentar alguma coisa em 110 Volts. Você fala no PC e no som . Ora o PC, mesmo com uma fonte cachorra, tem como chavear para 220. Seu som. Não tem como chaveá-lo para 220??? Olha aqui onde moro tudo é 127 Volts. Se na minha casa a alimentação fosse de 220 Volts, sem a menor somn=bra de dúvida ligaria lá todos os dispoditivos que pudesse. Teoricamente até se prova que o consumo é menor por conta da menor perda ohmica, mas nem é por isso, é por segurança mesmo.. Talvez seu monitor não tolere 110 correto? Resolva o problema dele e não chame toda a sua config para 110, só por causa de seu monitor.. Olha como eu faria (estou totalmente navegando no escuro, somente com suposições opor não ter entendido o que da tua config está lligado aonde)... Sai da tomada e vai direto para um filtro delinha/supressor de surto. Isso dai geralmente é uma régua de tomadas. Tudo 220 Volts. Nessa régua de tomada ligaria direto todos os equipamentos que tolerassem essa tensão... Se porventura algum equipamento não tolerasse os 220 Volts, por exemplo o monitor, colocaria um autotransformador, comprado ali na elétrica para acertar os 110 Volts do Monitor. Só isso... Quanto a ligar o home theather com cabo coaxial ao PC, isso não tem nada a ver com a alimentação de um ou de outro... Não sei se entendi aquela tua colocação... Abraço...
  3. Concordo com você amigo. Se estivermos falando sobre proteção de seus equipamentos eletrônicos, estabilizadores baratos são tão ineficientes e desnecessários quanto filtros/supressores baratos. Entretanto, de nada vale para proteção um estabilizador que não contenha dentro de si um bom filtro/supressor. Ou seja, a questão principal é. Para proteger somente um bom filtro de linha com supressor de surto, de boa qualidade e com os estágios necessários. Estabilizadores nada conseguem fazer na tarefa de proteger. No regime normal operação eles são na verdade autotransformadores em sua maioria. Os surtos de tensão, transientes, glitches, ruídos etc. que estiverem presentes no primário do estabilizador vão aparecer tal e qual ai estão, na saída do mesmo. Muitas vezes chego a pensar que essa febre por estabilizadores está lexicamente ligada a força que essa palavra tem. "Estabilizador". Na mente do consumidor o dispositivo que haverá de manter a tensão de saída sempre em um mesmo valor independente do que aconteça na entrada... O consumidor a partir dessa visão passa a entender que nada mais é necessário ser feito para proteção, uma vez que a tensão de saída, aquela que vai para o seu PC terá sempre o mesmo valor, porque está estabilizada, pelo estabilizador. Raios, ruídos, surtos, transientes, impulsos elétricos, que caia o mundo antes do estabilizador pois depois do mesmo, aquela suavidade. A tensão estabilizada... Essa é a visão que me parece permear a cabeça frágil do consumidor na sua materialização da ação que o estabilizador deve estar lá fazendo... Doce ilusão. O estabilizador em si nada consegue fazer contra nenhuma dessas anomalias citadas. Tudo isso que se apresentar lá na entrada do mesmo aparecerá, sem modificação alguma, lá na saída dele. Estabilizador = Máquina pré-histórica derivada do regulador manual de tensão, sem o menor sentido nem necessidade na função de estabilizar tensão num mundo onde as fontes chaveadas buscam tirar da rede elétrica, esteja ela como estiver *, o fornecimento de tensões estáveis e corretas para o seu PC. * esteja a tensão como estiver dentro dos parâmetros estabelecidos para essa entrada. Somente como exemplo costumo citar as fontes mais modernas, com PFC ativo, que conseguem operar desde 90 até 270 Volts de entrada. Para que estabilizar? Proteção se consegue com um bom filtro de linha/supressor de surtos. Nada mais é necessário. Em áreas onde costuma faltar muito frequentemente a energia, um bom no-break, sempre antecedido de um filtro/supressor, mais nada. Abraço...
  4. Mal algum vai fazer para a sua geladeira se você colocar lá, antes dela, um bom filtro eliminador de surtos. Esse tipo de equipamento (geladeira) é por natureza muito mais resistente que os equipamentos eletrônicos. Eu diria assim, só coloque algum filtro lá, na geladeira, se já tiver colocado em todos os seus equipamentos eletrônicos. Não pode também virar neura... Se você sair colocando filtros até no chuveiro elétrico, com certeza teus familiares vão acabar ligando para um manicômio... A gente não costuma fazer isso (colocar filtro em todos os equipamentos eletrônicos) mas que vale a pena vale. O melhor modo de fazer isso, proteger toda a sua casa, é começar lá pelo quadro elétrico. Existem no mercado dispositivos chamados DPS que se coloca lá na caixa de distribuição. Se você não quer chegar nesse nível, pode sim até elaborar esses filtros, e colocá-los nos seus equipamentos eletrônicos mais sensíveis, ou caros. Tem aqui no fórum um tutorial do AlmeidaFilho com uma ótima dica de como construir um desses filtros, muito melhor do que a grande maioria daqueles que estão no mercado, num custo muito baixo... (não chega a R$ 20) e pode até baixar se você tem ou consegue alguns dos componentes. Taí uma dica: http://forum.clubedohardware.com.br/tutorial-construindo-filtro/462752 O principal diferencial desse filtro ai sugerido pelo AlmeidaFilho é a sua qualidade e desempenho, superior sem dúvida a grande maioria do que se acha por ai, em réguas de proteção. Eu mesmo já tive um DVD estragado por algum surto de rede elétrica (não tinha proteção alguma) Eu mesmo consertei. Se foram os diodos da fonte de alimentação. Típico de transiente de rede elétrica, quer por ruído elétrico normal na rede quer por alguma descarga elétrica induzida na rede em uma tormenta elétrica. Ou seja, eu mesmo estou tratando de fazer alguns desses filtros ai para colocar aqui em casa. Um filtro desses não consegue atrapalhar em nada e só ajuda. Abraço...
  5. O processo de escolha da melhor fonte para seu PC pode ser tão simples quanto escolher uma pizza num cardápio. Alguns passos são importantes para uma correta decisão. A seguir veremos alguns deles, os mais importantes. 1) As fontes para configurações atuais diferem na distribuição interna de potência, segundo suas diversas tensões, daquelas fontes para configurações antigas. Fontes antigas privilegiam a entrega de potência nas tensões de 3,3 e 5 Volts. Fontes modernas privilegiam a entrega de potência na tensão de 12 Volts. Desse modo uma fonte de 400 Watts para uma configuração antiga pode não ser tão adequada quanto uma fonte de 300 Watts, mas já preparada para alimentar uma configuração moderna. Uma outra informação importante é saber que o mercado oferece fontes adequadas às novas configurações, bem como fontes adequadas às antigas configurações. Essas fontes "a moda antiga" apesar de terem uma boa disponibilidade de fornecimento de potência, já sabemos, essa potência esta concentrada nas tensões baixas. Geralmente essas fontes são fabricadas/distribuídas por empresas idôneas, são de boa potência e preço atrativo. Dai deduzimos o óbvio. A potência total da fonte não é indicador para escolha da mesma. Veja como exemplo as características de uma Tt W0019 Purepower 480W Butterfly, ótima fonte para configurações antigas. 2) Um segundo fator importante é o que chamo “nome fantasia” da fonte. Alguns fabricantes/distribuidores se valem do nome da fonte para levar um posicionamento mercadológico ou promessa de potência dessa fonte. Esse grupo gostaria de tratá-lo em dois subgrupos distintos. O primeiro deles representado pelas ditas genéricas, onde o nome da fonte nada tem a ver com a real potência disponibilizada pela mesma. Ai se encontra de tudo, desde coisas como Gamer 700W, numa fonte que é incapaz de suprir 200 Watts de potência, até promessas de 450 Watts, com um preço de mercado de R$ 35,00. O antídoto para ficar imune a esse grupo passa pelo conhecimento da história daquele fabricante/distribuidor no mercado, pela consulta a “reviews” e análises dessas fontes na Internet, pela consulta à fóruns de discussão, e pelo preço propriamente dito. Algumas vezes todos esses componentes do antídoto devem ser avaliados para que realmente fiquemos imunes a ameaça que esse grupo representa. Outro grupo não menos importante, constituído de fabricantes/distribuidores de peso, com nome respeitado no mercado e que, de diferentes modos classificam as suas fontes, no tocante a potência. É normal encontrar fontes de diferentes fabricantes, com potência efetiva similar para não dizer a mesma, e com “nomes fantasia” diferentes, envolvendo diferenças de 20% a 30% na potência declarada. Desse exposto fica fácil de deduzir que a potência declarada, quer no nome, quer na descrição de uma fonte, mesmo de fabricante confiável, não é um bom indicador para a escolha da melhor fonte para seu PC. 3) É necessário, portanto, o estabelecimento de um outro indicador que não a potência total da fonte para servir de elemento de comparação dessa fonte. Todas as fontes do mercado conseguirão, com folga, atender as demandas de seu PC nas tensões de 3,3 e 5 Volts. As CPU´s, as placas de vídeo e todos os demais periféricos tem tomado, de modo pesado, suas alimentações da tensão de 12 Volts. Desse modo é fácil entender que a capacidade de suprimento de energia na tensão de 12 Volts é o indicador mais favorável que temos hoje para a escolha de uma boa fonte para PC. 4) As fontes em geral atualmente possuem mais de uma saída para as tensões de 12 Volts, cada uma com uma capacidade limite para fornecimento de energia. Não é correto simplesmente somar as capacidades individuais de cada saída para tentar descobrir a corrente ou a potência total concentrada nessas saídas de 12 Volts. O correto é buscar a definição da capacidade de fornecimento de energia nas saídas de 12 Volts, no modo combinado, dita pelo fabricante. Veja, como exemplo, essa Spire abaixo. Cada saída de 12 Volts é capaz de fornecer 20 Amperes, mas de modo combinado, as duas saídas fornecendo ao mesmo tempo, não é correto deduzirmos como sendo de 40 Amperes o provimento total, como se poderia imaginar e sim, veja lá o fabricante dizendo que a potência máxima das duas juntas é de 432 Watts. Ora, 432W/12V = 36 Amperes (essa é a única relação matemática de que necessitamos P=VxI, e ai no caso... P/V = I, que é derivada da relação). Veja que, se uma das saídas estiver fornecendo 20A, a outra somente poderá fornecer até 16 Amperes, por causa do limite da corrente ou potência combinada. Ex: Alguns fabricantes declaram a potência combinada desse modo mostrado ai na fonte da Spire, na tabela de características da fonte, ou na etiqueta colada a essa fonte. Outros declaram lá nas especificações, de modo textual, como é o caso dessa ST-450P-AG. Veja a declaração textual do fabricante de que as saídas de +12V1 e +12V2 não deverão exceder os 300 Watts (25 Amperes). 5) Um outro elemento que poderá ajudar muito na comparação de fontes é a eficiência da mesma. É essa eficiência que nos diz o quanto de energia será desperdiçada por essa fonte para fornecer energia de modo adequado ao PC. - Valores de eficiência na casa dos 60% são marginais e você deve fugir deles; - Valores de eficiência na casa dos 70% já são mais adequados a atual tecnologia e, poderíamos dizer, aceitáveis, mas com restrição; - Valores de eficiência na casa dos 80% são aqueles que devem balizar nossas escolhas pois resultarão em fontes com baixa emissão de calor, maior economia de energia e também baixo ruído. Veja que o rendimento não dá ideia alguma sobre a qualidade, a estabilidade de uma fonte. O rendimento define somente o desperdício de energia para cumprir a tarefa de bem alimentar o PC. 6) Existência de PFC. O PFC é uma modernidade, um novo arranjo do estágio de entrada de uma fonte. Sua tarefa é a de aliviar a rede elétrica e seus componentes, evitar geração de harmônicas, ruído elétrico e magnético. Prefira sempre PFC ativo. Como adicional dos sistemas de PFC ativo, a fonte ganha a liberdade de poder ser alimentada com qualquer tensão de entrada de 90 a 270 Volts, sem necessidade de chave de escolha de tensão de entrada. A fonte fica full-range. Imaginem que é completamente desnecessário, inútil e prejudicial a colocação de estabilizadores para esse tipo de fonte. Nenhum estabilizador de mercado tem um range da tensão de entrada tão grande, de trabalho, como o range desse tipo de fonte. A existência do PFC ativo na fonte de alimentação vale cada centavo eventualmente pago a mais por isso. Para os interessados em aprofundar um pouco o seu conhecimento de PFC, tenho um tópico aqui no fórum que oferece uma visão clara do assunto. Me permito indicar como leitura: http://forum.clubedohardware.com.br/fator-correção-potencia/431794 7) Finalizando poderia dizer que outros fatores tais como a proteção dos cabos, o cabeamento modular, conectores especiais, tipo e número de conectores, tipo de suspensão do fan, prazo de garantia e outras mil e uma características menos importantes podem sim ser invocadas na hora da escolha da fonte para seu PC, mas gostaria de finalizar com somente uma dica a mais que é a estimativa da potência que a sua configuração irá demandar. É muito normal em um fórum perguntas do tipo.. Qual a fonte para minha config? e mais normal ainda são respostas do tipo.. Recomendo uma XYZ com 850 Watts... Tenho visto que a enorme maioria dos PC´s que por ai rodam tem seus consumos de pico centrados em uma faixa de 150 a 250 Watts. Excepcionalmente alguns PC´s alcançam uma demanda superior a essa, até lá pelos 400 Watts, e raríssimas vezes superior a isso. Como então saber da demanda do seu PC para bem poder dimensionar a fonte? O site www.extreme.outervision.com disponibiliza uma calculadora de demanda para seu PC baseada no tabelamento das CPU´s, placas de vídeo, e demais periféricos possíveis de estar em sua configuração. Quando você declara lá toda a sua configuração esse site performa a soma das potências necessárias para fazer aquela configuração operar a pleno. O uso do site, com um pouco de bom senso, ajudará a definir, de modo super conservador (irá definir com folga) a necessidade de energia para sua configuração. Tem um tópico aqui no fórum em que dei umas dicas do uso dessa calculadora... É esse tópico ai: http://forum.clubedohardware.com.br/como-faco-calcular/450715 8) Em sabendo a real demanda de pico de sua configuração, considero como uma boa prática, para o dimensionamento de fontes, que essa demanda de pico represente os 70% de capacidade de fornecimento de sua futura fonte. Essa preocupação fará com que, desde o trabalho em vazio até o trabalho com carga total, a sua configuração estará trabalhando com uma demanda de energia na faixa de 50 a 70% da capacidade de sua fonte. Veja abaixo um gráfico típico de eficiência de uma fonte.. Isso na enorme maioria das fontes representa a região de maior desempenho da mesma, resultando numa operação eficaz, com baixo consumo, baixa geração de calor e baixo ruído. Para buscar esse valor de potência ideal, uma vez sabido o valor da demanda total de sua configuração, retirada pelo item anterior, divida essa demanda total por 0,7. Essa será, em potência, o target de busca da fonte ideal para o seu PC. Claro que todas as outras condições já vistas deverão estar atendidas... A correta definição de sua demanda, aliada às características essenciais a uma boa fonte, condicionada ao valor que se está disposto a pagar, determinam sempre a melhor escolha para uma fonte de PC. Resumo dos pontos a conhecer: 1) A potência total da fonte não é indicador para escolha da mesma; 2) A potência declarada, quer no nome, quer na descrição de uma fonte, mesmo de fabricante confiável, não é um bom indicador para a escolha da melhor fonte para seu PC; 3) A capacidade de suprimento de energia na tensão de 12 Volts é o indicador mais favorável que temos hoje para a escolha de uma boa fonte para PC; 4) O correto é buscar a definição da capacidade de fornecimento de energia nas saídas de 12 Volts, no modo combinado, dita pelo fabricante. 5) Eficiência: - Valores de eficiência na casa dos 60% são marginais e você deve fugir deles; - Valores de eficiência na casa dos 70% já são mais adequados a atual tecnologia e, poderíamos dizer, aceitáveis, mas com restrição; - Valores de eficiência na casa dos 80% são aqueles que devem balizar nossas escolhas pois resultarão em fontes com baixa emissão de calor, maior economia de energia e também baixo ruído; 6) A existência do PFC ativo na fonte de alimentação vale cada centavo eventualmente pago a mais por isso. 7) Como então saber da demanda do seu PC para bem poder dimensionar a fonte? 8) Para buscar esse valor de potência ideal, uma vez sabido o valor da demanda total de sua configuração, retirada pelo item anterior, divida essa demanda total por 0,7. Não falei que era tão simples quanto escolher uma pizza num cardápio... Abraço...
  6. Qualquer equipamento que você tenha você deve ligá-lo num bom filtro de linha. A função do filtro de linha é essa. Ele segura as pontas para você. Protege seus equipamentos. Sempre ligue o filtro de linha na tomada direto. Seus equipamentos, quaisquer que sejam, devem ser ligados nas saídas do filtro de linha. Abraço...
  7. Pode sim, podes começar a tirar elementos de proteção dai dessa sugestão do Almeida Filho. Cada elemento que você retirar você perde um pouco da proteção, e me parece que não é isso que você quer, certo? Não imagine um filtro como um elemento que não protege contra espúrios e simplesmente filtra e deixa a tensão limpa, filtrada.... O filtro sim protege contra espúrios e a ação de proteção está diretamente relacionada com a natureza desse distúrbio ou mais especificamente a forma desse distúrbio, principalmente no tocante ao flanco ou borda de ataque e o tempo de duração desse distúrbio. Generalisando, que é para que se entenda, se poderia dizer... Sabedores que esse tipo de proteção sugerida pelo nosso colega Almeida Filho tem, basicamente, 3 princípios de operação, representados por 3 elementos, a saber: o filtro em sí (capacitores e indutores), os varistores e os fusíveis... A proteção, simplificando, atua mais ou menos assim: 1) Picos muito rápidos de variação de tensão => pode ser decomposto num série de componentes de frequência elevada e serão bloqueados pelo filtro (é um passa baixa que deixa passar a energia elétrica da rede, 60 Hz, e bloqueia as componentes contidas nesse pico de tensão muito rápido). O varistor nem começou a trabalhar ainda pois não deu tempo. O fusível, esse nem chegou a variar a sua temperatura, quanto mais pensar em fundir. 2) Em um pico mais longo, duradouro, consistente de energia de exceção, ou em um pico com flanco de subida lento (sem energia nas componentes de alta frequência), esse tipo de distúrbio passará pelo filtro sem problema algum, pois o comportamento dessa interferência muito se parece com a rede, somente que a tensão intrínseca é muito maior. Essa é a hora do varistor fazer a sua parte, segurar, clampar, amortecer, eliminar essa tensão mais alta, para que não venha a prejudicar seus equipamentos. O varistor passará a se comportar como condutor, amortecendo esse transiente. O fusível esse já começará a aquecer por conta da corrente provocada pelo distúrbio cuja tensão está sendo segurada em um valor tolerável pelo equipamento, pelo varistor. 3) Se esse distúrbio agora passar a ter um tempo maior de duração do que aquele que o varistor resolveria por própria conta. Se esse distúrbio continuar presente o varistor irá explodir, sairá do circuito, e dai, como o varistor segurava a tensão num valor não crítico para seu equipamento, sem ele, o varistor, seu equipamento haverá de danificar. Ai é que entra o fusível. Bem antes do varistor explodir, a corrente drenada pelo varistor, e que passa pelo fusível, será tão grande que esse fusível terá se aquecido a ponto de fundir. Fundindo abre a conexão de seus equipamentos com a rede elétrica, protegendo desse modo seu equipamento. Veja que a decisão de retirar partes desse processo implica em perda da ação protetora estabelecida por essa parte retirada. Só isso. Que você pode retirar, pode sim. Pode até deixar somente o fusível. A maioria dos estabilizadores e elementos manipuladores de energia por ai nesse Brasil assim o fazem. Somente saiba que junto com essa retirada sai também a tarefa que esses elementos realizam ai dentro do filtro/supressor de surto. Se você duvida que muitos equipamentos nacionais de proteção só tem um fusível, olhe essas fotos de um estabilizador que um amigo me deu para que visse por dentro... Nenhuma proteção nas tomadas, nenhum varistor sequer.. Para quem conhece eletrônica é fácil saber que nenhuma proteção ai reside... Ou seja, esse daí somente o fusível como proteção... Abraço...
  8. faller

    Carga ativa

    Agradeço ao colega zurca1599, bem como ao AlmeidaFilho. Vou pesar prós e contras de cada circuito e me decidir por algum deles, ou quem sabe um misto. Abraço...
  9. faller

    Carga ativa

    Necessito elaborar carga ativa para servir de ensaio para testes. Essa carga ativa deverá drenar, manualmente ajustável através de potenciômetro, correntes desde 1 até 10 Amperes. Mais tarde farei também entrada para sinal modulante dessa corrente, mas no início será somente estático, com ajuste manual. A tensão de onde será drenada essa corrente é de 12 a 14 Volts, em corrente contínua. Se alguém tiver algum circuíto sugestão, aceito de bom grado. Abraço e obrigado antecipadamente.
  10. Excelente. Vou tratar de fazer alguns desses para aplicar aqui em casa... Abraço...
  11. Amigo AlmeidaFilho. Se você abriu poucos desses filtros nacionais, te digo, eu abri muitos. Tenho um defeito, a curiosidade me mata. Não sossego enquanto não olhar lá pelas entranhas... São na maioria pobres demais por dentro. Aproveitando o embalo, de sugestões, tenho mais uma para dar. Como você falou, o seu aporte está focado na proteção em si, faltam a caixa, as tomadas, a fiação, etc. Fica como sugestão boas caixas que existem no mercado, já preparadas para servir de régua de tomadas. Prefira aquelas que são de metal ou plástico anti-chama, pois varistores são feitos para explodir mesmo... Antes eles que seu PC. Com relação às tomadas, prefira aquelas que são tomadas mesmo e não simplesmente moldagem no plástico que sustenta uma elétrica feita a base de lâminas, algumas vezes nada seguras, dou o exemplo de uma montagem da qual não gosto nem um pouco. Veja bem o aspecto exterior pode até parecer bom, mas esconde um interior perigoso se essas lâminas estiverem mal apoiadas mecanicamente. Um chute nesse fio poderá vir a juntar essas lâminas dai, com um resultado nada bom... Veja de outro lado um exemplo que considero bom, que são as caixas metálicas com tomadas industriais (que foram pensadas como tomadas). Quanto aos fusíveis, concordo plenamente com você. Esse tipo de peça é mais ou menos como mosca branca. Fica ai o desafio para que, em conjunto com o pessoal do fórum consigamos descobrir ai uma especificação para os mesmos, bem como uma fonte para aquisição. Abraço...
  12. AlmeidaFilho. Parabéns. De há muito tempo tinha uma ideia de fazer isso que você fez agora. Colocar um esquemático e um tutorial de um filtro de linha que apesar de simples é bom que eu sei... Essa sua atitude é ainda mais elogiável em função do cenário que se mostra em nosso mercado. O mundo da informática no Brasil ainda vive os anos de ouro do estabilizador. Sem querer polemizar, pois já tem um tópico aqui no fórum sobre isso, se sabe que a função do estabilizador como proteção inexiste se ele não tiver dentro dele um circuito parecido com esse ai que você colocou, e sei, a maioria não tem. Por outro lado a função de "estabilizar" a tensão da rede é pura balela, uma por que ele, o estabilizador não faz isso de modo sustentável, eficaz e rápido, outra por que não é necessário que faça. Necessário sim e altamente recomendável não só para seu PC como para seu DVD, sua TV, afinal todo e qualquer eletoeletrônico de sua casa, é um filtro de linha com supressores de surto, tal como está esse seu sugerido. Não fiz a estimativa da real frequência de corte que esse seu filtro daria ( e não é muito importante, pois se for 20Khz, ou 40 ou 100KHz, dá praticamente quase na mesma. O arranjo sim está bom, com esses indutores que além de se comportarem como indutores, em conjunto com capacitores perfazem um filtro passa baixa LC, se comporta também como arranjo de rejeição de modo comum, oferecendo uma alta impedância aos transientes que forem induzidos na rede elétrica como um todo (fase e neutro juntos, que é típico de descargas atmosféricas). Esse circuito simples que você nos brindou perfaz uma proteção muito melhor do que a grande maioria das réguas de proteção do nosso mercado brasileiro. A mairia delas, réguas de tomadas simplesmente. Para não deixar de colaborar com essa sua brilhante ideia, trazendo uma proteção que já está de bom tamanho, muito melhor do que o que se vê por ai, permita-me algumas sugestões para que os colegas que quiserem ir além, evoluir na proteção (e proteção nunca tem fim, pode melhorar sempre e sempre será insuficiente se a pior das catástrofes resolver lhe presentear). Minha humilde sugestão para quem desejar evoluir a classe da proteção. 1) Essa é uma proteção típica Fase-Neutro para transientes e surtos. É possível melhorá-la se colocarmos varistores entre Fase-Terra e Neutro-Terra também. Menos importantes sem dúvida alguma, mas úteis em alguns casos de abertura de seccionamento de neutro-massa. 2) Fusíveis rápidos: Claro, sem querer exigir muito, a velocidade de abertura do fusível nesse tipo de proteção é de vital importância em alguns eventos típicos de energia. Não transientes e sim mais duradouros, por exemplo uma queda de um fio de alta tensão em cima da rede de baixa tensão poderá fazer com que o tempo do transiente, do surto de energia seja maior que aqueles normais existentes na rede elétrica. Nessa hora o varistor entra em condução e se ninguém vier em seu auxílio ele irá explodir... Ai entra o fusível e sua velocidade de abertura. Fusíveis rápidos (de baixo ponto de fusão) são benvindos ai... Só para ter uma ideia coloco abaixo a foto do fusível da minha proteção do PC. Veja que seu ponto de fusão é de 103º C. mal esquenta e já abre... 3) Capacidade de absorção de energia dos Varistores. Quando o fusível não consegue ser tão rápido quanto se deseja, é aconselhável que se tenha uma capacidade maior de absorção de energia por parte dos varistores. Coloque em vez de um somente, dois ou três deles, de mesmas características. Meus amigos... Não é necessário fazer nada disso que citei para que a proteção/filtro já sejam muito bons e mais uma vez parabenizo nossa colega AlmeidaFilho por tão brilhante colaboração. Tem mil votos meus para fixar esse tópico. Tem uma pá de tópicos bobos e antigos fixados nesse fórum. Por favor, se não quiserem tirar alguns daqueles, fixem esse pelo menos... Parabéns não me canso de dizer... Minha colaboração acima é para quem quiser sair na busca de melhorar o que está ótimo... Pesquisem... Abraço...
  13. Tai abaixo um circuitinho de fonte bem no encontro do que queres. Se pegares o CI do tipo TO3 (encapsulamento), e colocares um bom dissipador, da para tirar mais de 3A
  14. Coloque um resistor de 10 K em paralelo com cada potenciômetro de 10K e terás um potenciometro de 5K duplo. Claro que bagunça um pouco a linearidade dele, mas não é muito não...
  15. Não é o fio do secundário não, é o fio do primário. Se você fizer a ligação correta dos enrolamentos e ligar o transformador na rede, sem nada ligado no seu secundário, nessa hora de ligar o primário na rede, não deverá fazer faisca alguma ou muito pouca. Entretanto se você ligar os enrolamentos em contrafase, os campos magnéticos tentarão se anular. Isso baixa violentamente a impedância do primário do transformador, fazendo com que a corrente de entrada seja muito, mas muito maior do que a corrente normal. É por isso que, na hora de ligar na rede, somente dando uma raspada no contato com a rede, você verá uma faisca derivada dessa corrente alta. Esse é um modo rápido de verificação. Evidente que você não deve fazê-lo enfiando um plug numa tomada pois você não será capaz de ver a faísca, lá dentro da tomada. Evidente também que você deve somente raspar o fio na alimentação, para "sentir" se a ligação está correta. Se você alimentar de modo direto, plugando na tomada e lá deixando esse transformador por um bom tempo, você passará a descobrir um novo método de teste, que é: Se após alguns minutos sair fumaça de seu transformador, ou quem sabe pegar fogo, você acaba de descobrir que a sua ligação foi equivocada, e que pode jogar no lixo esse transformador. Evidente que esse método não deve ser usado. Pense nesses dois enrolamentos do primário como duas pilhas, que podem ser associadas em série ou paralelo, Você sabe que elas tem polaridade e que se ligadas ao contrário do que deve ser, existirá um anulamento. Na dúvida faça sempre o teste de ligação de primário com a lâmpada em série. É mais seguro e absolutamente não destrutivo. Abraço...
  16. Em qualquer um dos casos acima, 110 ou 220, você terá sempre 50% de chance de acertar a polaridade das bobinas. Se você ligá-las com a polaridade correta, seu transformador irá funcionar e terás a tensão de saída como deve ser. Se ligá-las com a polaridade invertida, uma com relação a outra, não acontecerá a tensão de saída, e se deixá-las ligadas desse modo provavelmente o transformador queimará. Um modo de testar é, executar a ligação das bobinas de acordo com a tensão desejada e ligar na energia muito rapidamente, (um segundo) monitorando a tensão de saída do trafo (se zero = ligação invertida, com tensão = ligação correta) Outro modo é reparar o tamanho da faísca ao ligar (raspar o fio no contato), faísca grande=ligação errada, se pequena = correto. E finalmente, o método melhor de todos é ligar seu trafo em série com uma lampada incandescente de 60 Watts. Se a lâmpada acender, mesmo que fraco, significa que sua ligação está errada. A lâmpada não deve acender portanto na ligação correta. Uma boa dica também é a ordem pela qual os fios emergem do trafo, quando emergem separadamente. Preocupados com a indicação de polarização, os fabricantes colocam as bobinas, geralmente, em uma das duas formas que mostro abaixo... Veja que cada bobina tem uma polarização (asterísco) Para efetuar as ligações corretas do primário, em 110, há que juntar os fios relativos ao lado da bobina com os asteríscos. Para ligar em 220, há que colocar em série, polarizadamente, sai de um lado com asterísco e entra na outra bobina, do lado oposto ao asterísco.. Tens 50% de chance de acertar sempre... O modo como o fabricante (sério) retira os fios de dentro do trafo sempre irá te ajudar. Abraço...
  17. Se eu morasse em um lugar onde a alimentação fosse de 220 Volts procuraria colocar todos os meus equipamentos em 220 Volts (geralmente pode ser feito com exceção do Monitor). Caso alguns deles não pudessem operar em 220 Volts, colocaria um autotransformador, fácil de adquirir em uma elétrica qualquer para trazer de 220 para 110. Na entrada colocaria uma boa régua de proteção. (não uma extensão de tomada) e meu PC estaria protegido. Já escrevi esse texto abaixo por ai no fórum mas trago ele para cá onde me parece ser o melhor lugar para ele: Muitas pessoas confundem tudo na hora de escolher proteção para seu PC. Uma rápida observação na função de cada um desses típicos dispositivos; 1) Proteção: A proteção para o seu PC é tipicamente suprida pelos seguintes dispositivos; - Fusível ou disjuntor: Tem a função de abrir, seccionar o circuíto elétrico na presença de alguma anormalidade; - Varistores: Tem a função de clampar, limitar a tensão de entrada em um valor seguro. Na presença de uma anomalia, um pico de tensão, por exemplo, a função do varistor é a de segurar essa tensão, provocando um aumento de corrente, através do fusível ou disjuntor, fazendo com que ele se abra e proteja o restante do equipamento. - Filtros: Tem a função de limpar a rede de picos, surtos, glitches, retirar as componentes de alta frequência evitando que as mesmas entrem no seu equipamento protegido. As proteções podem ser encontradas dentro dos mais variados equipamentos, mas é possível encontrá-las também de modo isolado, dentro de réguas de tomadas. Geralmente desse modo, acompanhando as réguas de tomadas, pode se encontrar as proteções mais eficazes. 2) Estabilização: Essa função é feita tipicamente por dispositivos denominado estabilizadores. Podem ser encontrados isoladamente ou dentro de outros dispositivos. A função de estabilização é, no mínimo, de duvidosa necessidade. Os estabilizadores datam de época em que, nem a tensão da rede se mantinha dentro de níveis aceitáveis, nem as fontes de alimentação eram chaveadas. Atualmente as fontes para PC aceitam muito bem as alimentações que oscilem entre 90 até 132, se alimentadas em 110 Volts e de 180 a 264 se alimentadas em 220 Volts. É muito difícil que a sua rede sofra de tamanha variação. O ônus de se fazer uso de estabilizador é que o mercado está inundado de dispositivos dessa natureza que poderiam ser classificados como de muito ruins a péssimos, como já constatou o INMETRO e o outros. Se procurar na Internet facilmente encontrará dados sobre essas análises. A mecânica pela qual os estabilizadores fazem a correção de tensão é, na absoluta maioria dos casos, muito lenta e feita com o auxílio de relés. A quantidade de espúrios gerados, aliado ao tempo de retardo dessas correções, absolutamente mais atrapalha do que ajuda a fonte de alimentação. Com a popularização das fontes com PFC ativo na entrada, a faixa de tensão útil de trabalho dessas fontes fica em um range de 90 a 270 Volts, se necessidade da chave seletora. É muito fácil de ver que a tensão na sua casa não vai oscilar tanto assim. Se a rede variar tanto asim só posso dizer que mais nada vai operar legal na sua casa, de lâmpadas ao TV, mas seu PC, com uma fonte com PFC ativo sim. 3) No-break: A maioria absoluta das pessoas, e o mercado ajuda em muito, tem uma visão completamente errada dos no-breaks. Tenho visto o deslumbre das pessoas que, em tendo um no-break em sua configuração, pensam ter a sua energia gerada alí mesmo, dentro de sua casa, o tempo todo, sem ruídos, sem surtos, a mais limpa possível. Esse conceito só é válido para os no-breaks on-line, com dupla conversão e geração de senóide pura (isso pode valer de 2 a 4 mil reais) Os no-breaks mais comercializados no mercado, para uso caseiro, são equipamentos cujos valores de mercado oscilam entre R$ 200 a R$ 600. São no-breaks que somente entrarão em operação na falta de energia. Durante todo o tempo de energia comercial presente eles apresentarão, em suas tomadas de saída, a mesma energia que ele pega lá na tomada da parede. Pior que isso, ao faltar energia eles passam a gerar uma forma de onda retangular modificada, que em nada se parece com a forma de onda original da rede. Essa forma de onda não é nada indicada para a operação continuada. Serve somente para você, de modo o mais rápido possível, fechar suas aplicações e desligar seu PC. 4) Transformador Isolador: Esse dispositivo provê a isolação galvânica entre primário e secundário do mesmo. Muito usado para alimentar equipamento de suporte a vida, onde é necessário a colocação de sensores desses equipamentos em contato com o corpo humano. Seu uso nos PCs ficou difundido, de um lado pela falta de aterramento nas instalações elétricas e de outro pela péssima qualidade de fontes de alimentação que, de um modo ou outro, não ofereciam um bom isolamento entre os fios de entrada da rede AC e o chassi dessa fonte. A colocação do transformador isolador, nesses casos, provê a extinção da sensação de choque elétrico ao tocar no gabinete. O mesmo que faria um bom aterramento. O mercado aproveitando-se dessa constatação passou a defender o uso do transformador isolador como substituto do aterramento, quando não é. 5) Fontes de alimentação: As fontes de alimentação modernas aceitam muito bem as variações da rede elétrica em geral. Se você estiver constatando variações de rede elétrica de tal monta que a fonte de seu PC não tolera, verifique imediatamente essa instalação sob pena de um problema maior acontecer ai na sua casa. Veja que, em uma instalação típica de 110 Volts, se a tensão estiver em 100, seu refrigerador irá ter muita dificuldade em partir. Em 90 Volts o refrigerador não parte de modo algum, seu PC ainda vai rodar. Modernamente o conceito da Correção do Fator de Potência tem sido agregado às fontes dos PCs, felizmente. Uma fonte de PC com PFC ativo tem um trabalho bem mais suave, tem um funcionamento com bem menos stress a sua rede elétrica. Maiores detalhes sobre PFC aconselho um post meu nesse fórum: http://forum.clubedohardware.com.br/...otencia/431794 Resumindo. Se você quiser proteção, procure uma boa régua de proteções (valor de mercado de R$ 50 a 100). Se precisar de energia alternartiva ininterrupta, procure um no-break, on-line, com dupla conversão, com geração de forma de onda senoidal (valor de mercado de R$ 2 a 4 mil). Se necessitar isolação galvânica por que seu PC está dando choque e você não conseguiu resolver o problema, esconda-o com o uso de um transformador isolador. (valor de mercado de R$ 100 a 180). Se você insistir na aquisição de um Estabilizador, porque você vai se sentir melhor (seu PC não precisa) então compre, mas antes verifique bem por ai na internet, nos testes do INMETRO, na boas indicações. Vai ser muito difícil você comprar um que seja bom. Ao comprar verifique se ele fornece a proteção adequada, tal como uma boa régua faria, caso não, não esqueça de também comprar uma boa régua de proteção. Mas de qualquer maneira compre uma boa fonte para o seu PC, ele merece. Fontes com bom rendimento, fontes com PFC ativo, valem cada centavo que custam. Recomendo uma leitura em um post: http://forum.clubedohardware.com.br/...er-mais/452669 Abraço...
  18. Você tem toda razão. Mundialmente as proteções associadas a equipamentos de áudio são bem mais eficazes e tem sempre uma preocupação muito maior com a eliminação de harmônicos, de distorção na rede, em função da alta sensibilidade dos equipamentos de áudio, se comparados com um PC A Furman é outro fabricante mundial conhecido por bem cuidar da alimentação para os equipamentos de áudio. Pena que são um pouco caros...
  19. Pelo menos tente. Se ao ligar direto na tomada seu PC não der choque, no gabinete, você não necessita de isotrafo. Nesse caso elimine-o. Providencie uma boa régua de proteção, para proteger todo seu equipamento. Só isso. Abraço...
  20. Quanto a questão do 2 pinos ou 3 pinos. Use um adaptador. De qualquer modo na tomada de 2 pinos não ficará refletido o aterramento (que você não tem). As proteções devem ser colocadas imediatamente na tomada elétrica. Devem ser o primeiro equipamento antes de todos os outros. Desse modo não seria adequado você tentar resolver, através do uso de uma régua de proteção, a inserção de seun plug de e pinos na tomada de seu transformador isolador que somente tem 2. Use um adaptador. Dizer que ele não deve ser aterrado tem a ver com a função do transformador isolador, que é de provocar o desreferenciamento do secundário. Se você aterrá-lo, voltará a ficar referenciado ao terra. A função do isotrafo se perderá. Quanto a proteger tanto quanto o aterramento: Não. Um bom aterramento é único em sua função. Nada o substitui. Entretanto é perfeitamente possível operar um PC sem aterramento algum. Penso que em cerca de 90% dos lares no Brasil isso acontece (operar PC sem aterramento). Existe entretanto nesses casos um risco assumido, que estatísticamente é baixo, de algum evento relacionado com distúrbios atmosféricos vir a danificar em maior ou menor grau seu PC. O transformador isolador não restititui o seu aterramento. Abraço...
  21. Sim. Ficou claro sim... Já vão para 3 anos as tuas baterias, correto... Penso que já deram o que tinham que dar.. Quanto às dicas que dei. Sim se aplicam para baterias automotivas ou não. Aliás, no quesito baterias automotivas, procure de preferência aquelas que não precisam repor água. Se possível coloque as baterias num lugar com alguma ventilação, pois as baterias sempre exalam algum gás.. Nada letal, não se preocupem, somente indesejável para um ambiente completamente fechado.... Lembre-se que elas não precisam ficar ao lado de seu no-break, basta que você as ligue com uma fiação condizente e está feito... Entenda-se por fiação condizente, capacidade de manipulação de coisas do tipo 40 a 80 Amperes sem provocar muita queda de tensão... (fio AWG 8 a 12, ou em mm. 3 a 8 mm quadrados de área, dependendo da corrente e da distância de seu no-break até a bateria... Abraço...
  22. Pessoal. Em um no-break a bateria é um insumo. Não pensem vocês que as baterias de seu no-break tem vida eterna. Usem o parâmetro dois anos. Se sua bateria estiver com mais idade, e seu no-break estiver segurando legal a exigência de sua config, pelo tempo necessário, você é um felizardo. Se não estiver segurando como você necessita, é absolutamente normal. Troque suas baterias. Quanto a colocar baterias em série e paralelo... O ideal e que a gente nem sempre consegue cumprir é colocar baterias de mesma idade em paralelo. Essas baterias podem ter capacidades diferentes (ex uma de 7 Ah em paralelo com uma bateria externa de 40 Ah). Já em série, além de mesma idade, observe que as baterias em série devem ter a mesma capacidade em Ah, Exemplo: O no-break tem duas baterias de 12 volts x 7Ah internas, colocadas em série (um total de 24 Volts) Se você quiser colocar duas baterias externas, para aumentar a capacidade, primeiro o ideal é que todas elas tenham a mesma idade ou próxima. As baterias externas poderão ser 2 de 12 Volts x 40 Ah por exemplo. Coloque-as em série e leve a alimentação com fios grossos para dentro de seu no-break (dois fios - 24 volts) Importante é saber, e seu manual do no-break lhe dirá, qual a capacidade máxima em Ah que o carregador de seu no-break poderá manusear. Procure não ultrapassar essa capacidade para garantir a recarga e flutuação adequadas para suas baterias externa e interna. Abraço...
  23. Certo. Deixe a régua de proteção proteger e deixe sua fonte cuidar das tensões. Cada um desses dai sabe muitobem o que fazer e faz. Quando comprares outra fonte (não é necessário que troques por causa disso) prefira algum que lhe apresente uma retificação com PFC ativo. Seu range de tensão de entrada irá poder variar de 90 a 270 volts sem problema algum. Se a tensão de sua casa variar nesse nível, seu PC ainda estará funcionando, não poderei dixzer o mesmo dos outros seus equipamentos elétricos.. Abraço Não se pode afirmar, consulte o manual do mesmo, lá deverá dizer... Quanto à fonte, tranquilamente você poderá ligá-la numa eficaz régua de proteções (digo eficaz para diferenciá-la das réguas de tomadas sem proteção) sem necessidade de estabilizador e/ou módulo isolador. Principalmente quando mudar para uma fonte com PFC ativo. O transformador isolador não lhe restitue o aterramento. Você continua sem ele e com os riscos potenciais que isso lhe trás. Não fique preocupado entretanto por que a lei das probabilidades age a nosso favor. Se você um dia tiver que enfrentar uma descarga elétrica de orígem atmosférica, das fortes, não será uim transformador isolador, ou estabilizador nem sequer uma régua que irão impedir algum dano. Informações do tipo: sempre usei e nunca fui atingido, ou nunca usei e nunca fui atingido por um raio, absolutamente não tem significado algum. Abraço...
  24. Fico um pouco bronqueado com algumas características nos filtros SMS; - Veja que ele define proteção entre Fase e Neutro somente (isso significa que nem adianta você ter aterramento pois não existem proteções entre Fase e Terra e entre Neutro e Terra); - Veja que a máxima energia de surto alcança 71 Joules, valor baixo, no meu entendimento; - Veja que a tensão de clamp (tensão limite para operação) é de 275 Volts, pelo fato desse filtro de linha não ser seletivo. Ele opera em 127/220, e, por isso tem que proteger na tensão mais alta. Como minha rede doméstica é 127, prefiro filtros seletivos, cuja tensão de clamp seja 170 Volts; - Embora classificado e nomeado de filtro de linha, não encontrei dados sobre filtragem. Essas pequenas deficiências não são privilégio da SMS em seus filtros de linha; Comentário muito rápido sobre outras marcas/modelos; Labramo: Tem possibilidade de escolha para 127 ou para 220, a capacidade de absorção cresce para 120 Joules, tem filtros de EMI e RFI, tem proteção também para Neutro x Terra e Fase x Terra. MTM: Tem filtro com boas características, opera somente em 127 ou somente em 220, energia de 100 a 170 Joules. Multicraft: Tem filtro, tem proteção contra surtos mas não especifica a capacidade de absorção e é bivolt. Clamper: O seu produto Computer Protector Pró, parece ser a melhor escolha no mercado nacional de réguas de proteção. Trabalha com bons filtros de linha com 30 Db de atenuação, protetores com capacidade de absorção de 210 a 330 Joules, pode ser encontrado para 127 e para 220 Volts, tem proteção elétrica de continuidade e proteção térmica. protege F x N, F x T, T x N. Só para fornecer uma pequena ideia vou citar um apenas sem procurar muito, lá nos EUA, Veja só... Filtro com 70 dB de atenuação e capacidade de absorção de energia de 1750 Joules.. Caro amigo RudWolf obrigado pelas palavras de incentivo. Abraço...
  25. Quem fornece a corrente, que circula no diodo, é a rede elétrica. Veja que a linha azul representa a tensão de entrada e a vermelha a tensão no capacitor. Quando a linha azul é menor que a vermelha (polarização inversa do diodo) o diodo não conduz e a rede não consegue mandar corrente nem para o capacitor nem para seu PC. A rede está fora do jogo. A torneira está fechada. Não passa água.... Tão logo a tensão azul (rede) sobe acima da vermelha (capacitor), o diodo passa a conduzir e, de soco tem do outro lado do diodo uma tensão fixa, que é a do capacitor.. A tensão azul está subindo e a do capacitor lá parada.... Tão logo o diodo possa conduzir essa diferença de tensão da rede para o capacitor (é uma tensão) começará a passar uma corrente que de cara é um pico, pois será resultante da tensão momentânea da rede menos a tensão parada lá no capacitor dividida pela resistência do diodo em condução (muito baixa resistência)... Resultando em picos de corrente...Tão logo o capacitor passe a integrar essa corrente recebida do diodo, sua tensão vai subindo, em direção, no sentido de chegar perto daquela tensão momentânea da rede. O vcapacitor está se carregando e armazenando energia pois ele precisará fornecer ao PC durante o tempo em que o diodo não conduzir. Assim vai até que a tensão da rede fique abaixo da tensão do capacitor. Nesse ponto o diodo passa a ficar com polaridade reversa e passa a não conduzir (torneira fechada). Esse tipo de retificação funciona aos "soluços". Isso estraga a sua forma de onda. E você já sabe... Tensão senoidal x corrente pulsante => é igual cruza de égua com jumento... sai ou burro ou mula.. A função do PFC ativo é providenciar o casamento entre as formas de onda da tensão da rede e da corrente drenada dessa rede de modo que o produto resulte em energia útil e não energia reativa. Grande abraço... Criou-se um estigma sobre o PFC ter ou não influência aqui no Brasil por um erro de entendimento quando se confronta nossa regulamentação com a regulamentação européia. Lá na Europa, já de um bom tempo para cá, é proibida a comercialização de fontes de alimentação de PC sem correção do fator de potência. Lá não é mais cara nem mais barata a energia por causa disso. Lá, como aqui também, não existe diferença no preço da energia se você fizer uso ou não de fontes com PFC na entrada. Isso é o lado regulamentação. O lado elétrico da coisa mostra que uma fonte com PFC se comporta melhor que uma fonte sem PFC tanto na Europa, quanto nos EUA, quanto no Japão, quanto no Brasil. As vantagens do PFC são inerentes às fontes que tem esse estágio de retificação moderno em sua entrada, estejam onde estiverem. Abraço...

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