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goyta

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Tudo que goyta postou

  1. goyta

    b550m pro4 é boa?

    E aí, @Bruno_Carvalho, seu comentário já tem seis meses, mas como foi sua experiência com essa placa? Estou de olho nela, seguindo uma lógica parecida com a sua: - Tenho 4 drives SATA. Portanto, as 4 portas SATA da maioria das B550 dariam, mas sem folga nenhuma. Não que eu pretenda pôr mais drives SATA ainda (já tenho outros externos), mas já aconteceu diversas vezes comigo de uma porta SATA dar problema e ele ser resolvido mudando o drive de porta. Eu não poderia fazer isso sem ter uma reserva de portas. A ASRock B550M Pro4 foi a única B550 que achei com 6 portas SATA - e está por um preço razoável atualmente. - Por que uma B550? Porque a esta altura as B450 já estão começando a ficar antiguinhas, quero uma configuração que dure, e as X570 estão caras demais. Além disso, no momento não tenho SSD M.2, mas pretendo pôr um mais adiante, e se puder ter PCIe 4.0, melhor. Uma B450 não me daria esse suporte. - Os reviews dessa placa são muito bons, ressaltando a quantidade de recursos e conexões (e curiosamente, ela tem versões ATX e mATX, mas a mATX tem mais recursos, vá entender...). E a arquitetura dela é tal que o segundo slot M.2 (que nem todas as mATX têm) bloqueia as duas últimas portas SATA, não o PCIe x16, o que é bom. Quanto aos VRMs, no momento vou usar um 3600X nela, de modo que isso não é problema, mas se fosse o caso, vi um vídeo daquele famoso canal australiano de hardware (não sei se é permitido citar o nome) testando várias placas B550 quanto a isso, e essa da ASRock foi uma das que tiveram as menores temperaturas nos testes (inclusive foi recomendada no final). Só perdeu para a MSI B550M Bazooka, que é espetacular quanto a isso (e no momento seria minha segunda opção, está pouca coisa mais cara), mas por outro lado tem menos recursos, menos conexões e portas, e áudio pior. E a ASRock B550M Pro4 aguentou até um 3950X em overclock rodando o Blender por uma hora, embora muito quente (acima de 100ºC), mas mesmo assim não houve throttling de CPU e o sistema continuou estável. As da Gigabyte todas esquentaram muito mais em todos os testes, e a Asus Prime B550M-A foi um vexame total, a mais quente em todos os testes, e quando chegou ao 3950X em overclock, nem deu throttling, deu crash e não houve jeito de voltar. O vídeo é anterior ao lançamento dos Ryzen 5000 e portanto não os testou, mas com esses resultados, não tenho razões para crer que haja motivos de preocupação. Quanto à compatibilidade com memórias, o que vi foi que a QVL dessa placa é muito pequena, mas isso é mal da ASRock -- ela nunca testa muitos modelos, mesmo (as QVLs da MSI são imensas!). Sabemos que isso não quer dizer necessariamente que uma memória não vá funcionar, e problemas de compatibilidade de memória ficaram raros a partir da 2ª geração dos Ryzen e quase inexistentes a partir da 3ª. Achei um único usuário reclamando que não conseguiu usar o XMP nessa placa, mas ele mesmo disse depois que o problema foi resolvido com uma atualização do BIOS. E achei aqueles relatos nas lojas on-line dos EUA de que esse ou aquele recurso não funcionou, mas a gente vê esses relatos em TODOS os modelos de todos os fabricantes -- loteria às avessas. A imensa maioria das opiniões era elogiosa. O único ponto negativo que vi para a ASRock B450M Pro4 foi que, curiosamente, o BIOS dela não tem overclock automático, coisa que nem imaginei que alguma placa atual que não fosse das mais básicas (tipo A320) pudesse não oferecer. Mas esse é um recurso que pouca gente usa, na prática. Então, como dizia a velha música do Blitz, "tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas realmente..." ...a teoria na prática é outra. E então, como foi sua experiência com essa placa? Muito obrigado!
  2. Agora, não entendi o que você quis dizer com "arma a ventoinha". Quer dizer que ela não gira? Se for isso, é a primeira coisa que você tem que olhar, antes de mais nada, especialmente com um FX-9370. Os FX já têm uma justificada reputação de esquentarem demais, mas a série 9000 deles extrapolou! Consomem um absurdo de energia e dissipam muito calor mesmo! Então, para começar, que tipo de cooler você está usando? Na época em que os FX-9000 eram novos, o pessoal recomendava refrigeração a água (water cooler) para eles, de tanto que eles esquentavam. Refrigeração a ar costumava não dar conta deles. Processador superaquecido pode explicar os seus problemas, mas a causa também pode ser outra. De toda forma, porém, o jeito é tentar isolar esse problema primeiro, porque em se tratando de um FX-9000, ele é culpado de superaquecimento até prova em contrário! Outra possibilidade é você ter uma fonte fraca, porque um FX-9370 puxa bastante energia e uma fonte mais fraca também não dá conta dele. Quais são a marca, o modelo e a potência da sua fonte? E o que mais você tem na sua configuração para gastar energia? Mas estou achando estranha uma coisa: tanto a placa-mãe quanto o processador são antigos e estão fora de linha há vários anos, o que significa que você só pode ter comprado esses componentes usados. Não funcionavam com o dono anterior? (Porém, se o problema for a sua fonte, isso seria fácil de acontecer e de explicar: o dono anterior poderia ter uma fonte melhor qur não dava esses problemas.) Por favor, dê-nos mais dados para que possamos ajudá-lo.
  3. Nossa, precisa de tutorial para isso? Nem eu, que tenho duas mãos esquerdas e sou incrivelmente desajeitado para tudo que exija um mínimo de habilidade manual, tive problemas com isso... O formato do conector da ponta guiará você para achar a conexão e a posição certas. Daí é só encaixar os seis pinos e pressionar um pouco até ouvir um clique. Para retirar, há uma pequena saliência (é uma alavanca, mas é tão pequena e fina que não parece uma, e geralmente fica para cima) que você pressiona até soltar. Se você já conectou um cabo de rede (Ethernet) ou de telefone (RJ11), é o mesmo procedimento, só que com conectores maiores, de seis pinos pequenos em vez de só um grande, e fazendo mais pressão. Como seu modelo é diferente, mais recente e de mais potência, não sei se é exatamente a mesma coisa, mas minha única queixa em relação à minha fonte XFX é que os cabos são um tanto duros - tanto em termos de flexibilidade (é difícil passá-los pelos lugares e fazê-los caberem dentro do gabinete) quanto em termos de encaixe (é preciso fazer muita pressão). Pelo que revi agora nas fotos (não achei link para o artigo aqui no fórum, tive que pesquisar no Google para achá-lo), os cabos e conectores desta fonte do artigo são idênticos aos meus e suponho que os seus também sejam. Então, pode fazer força sem medo. Não vai quebrar. A construção da XFX é super-robusta. Nem eu consegui quebrar nada - e eu sou do tipo que quebra as coisas só de olhar de mau jeito! Se você estiver tendo outro tipo de dificuldade, explique melhor e tentaremos ajudá-lo. Mas vale a pena. Minha fonte XFX já completou seis anos de idade e continua inabalável, funcionando tão bem quanto no primeiro dia - e é o modelo anterior ao deste artigo. Já troquei quase todo o resto do meu PC várias vezes (acho que só o processador também ainda é o mesmo), e ela ficou. Na época, foi o segundo componente mais caro do meu PC, só custando menos que o processador, mas valeu cada centavo. Nunca comprei um componente de Informática que me servisse tão bem e me deixasse tão satisfeito.
  4. Ah, tá, agora entendi. Eu não estava entendendo, porque fiquei com a impressão de que o PC ficava inacessível o tempo todo. Realmente, você deve ter ficado arrancando os cabelos, porque não há nada mais enlouquecedor que esses problemas intermitentes. São difíceis de se diagnosticar. Muito estranho, mesmo. Nos processadores da AMD, por causa do Cool'n'Quiet e, nos modelos mais recentes e potentes, do TurboCore, é normal a frequência de clock oscilar bastante de um momento para o outro, e isso faz a temperatura variar, também. Mas essa variação da temperatura é mais lenta, porque geralmente demora um pouco para a temperatura do processador reagir a essa variação, e oscilações tão grandes de temperatura em tão pouco tempo definitivamente não são normais. Poderia ser uma falha intermitente do seu cooler, mas isso não explicaria sobretudo a queda rápida de temperatura depois dos picos. É até possível o processador esquentar bastante em alguns segundos, se houver um processamento pesado repentino e/ou uma falha do cooler, mas é bem mais difícil ele esfriar de volta em tão pouco tempo. Por isto, acho mais provável que isso seja ou uma falha do software (mais difícil, porque os programas da CPUID - especialmente o quase lendário CPU-Z - são muito confiáveis e praticamente padrão de mercado, todo mundo usa e confia) ou dos sensores de temperatura da placa (mais provável). Seu problema é muito estranho e é difícil dizer ao certo o que está acontecendo, mas continuo achando que o mais provável é alguma falha dos subsistemas de gerenciamento e distribuição de energia da sua placa-mãe - e o problema com certeza é nela. Acho que nem vale a pena ficar procurando muito qual é exatamente o problema, porque a solução é uma só: trocar a placa-mãe. Infelizmente ($$$)... Até certo ponto, ele estava certo, porque só placas 990FX (assim mesmo, nem todas) suportam os processadores série 9000, mas eles são uma roubada e tidos como uma das maiores burradas da AMD até hoje. Os processadores 9000 são caros (embora tenham vendido tão pouco que a AMD depois teve que baixar muito o preço deles), gastam quase o dobro da energia dos outros FX, esquentam demais, obrigam a despesas adicionais com refrigeração, e tudo isso para não dar muito desempenho a mais que um FX-8350. E a AMD já anunciou que não vai investir muito mais em processadores de alto desempenho para desktops (um mercado que além de já estar diminuindo e dando pouco volume com a migração em massa para smartphones e tablets, está cada vez menos viável de competir com a Intel). Ela vai concentrar seus esforços nas APUs e em processadores para celulares e tablets. Ela até lançou mais recentemente o FX-8370 (um processador muito esquisito em alguns sentidos), mas foi só. Trocando em miúdos, isso quer dizer que dificilmente haverá um "soquete AM4" para substituir o AM3+ atual. Quem ainda continuar com desktop daqui a uns dois anos (eu certamente continuarei) terá ou que se contentar com uma APU, mais limitada, ou então migrar para a Intel (o que será o que a maioria provavelmente fará, porque a AMD está aos poucos saindo dessa faixa de mercado). Além do mais, como a pinagem dos soquetes AM3 e AM3+ é fisicamente a mesma, há várias placas AM3 (ou seja, da geração anterior, feitas para os Phenom II) que, com uma atualização do BIOS, também dão suporte a todos os processadores AM3+ (FX), exceto os 9000. A minha antiga da MSI mesmo era uma delas - apesar de AM3 e com quatro anos de idade, se não tivesse pifado, eu poderia botar um FX-8350 nela sem problemas (embora o desempenho da RAM ficasse um pouquinho pior que com uma placa AM3+ de verdade, mas isso influi pouquíssimo no desempenho geral do PC). E minha placa antiga tinha chipset 890GX, que em sua geração era mais ou menos equivalente ao 970 atual. Então, a rigor, uma suposta maior compatibilidade futura não era um bom motivo para pegar uma 990FX - ainda mais uma Sabertooth, que é uma das mais caras, senão a mais cara de todas. A compatibilidade de processadores é a mesma em cada geração dos chipsets da AMD e neste ponto o 990FX não é melhor que seus irmãos mais baratos. Seu técnico estava mal informado e, na minha opinião, fez você gastar demais numa placa muito acima das suas necessidades. Continuo achando que o melhor negócio para você, agora que você terá que trocá-la, é pegar uma placa-mãe com chipset 970, que é mais adequada ao seu perfil de uso e custa muito menos - muito embora a 990FXA-UD3 seja provavelmente a mais barata da sua categoria, seja uma excelente placa-mãe (contanto que você não pegue a revisão 3.0) e também seja uma ótima opção.
  5. O gabinete pode ser muito bem ventilado, mas se um componente específico superaquece além da capacidade do sistema de refrigeração de esfriá-lo, o problema ainda persiste. O que você chama de "gestão de energia"? Como você constatou esse problema e onde ele aparecia? Também não entendi como você conseguiu fazer o teste do AIDA64, se o monitor não respondia. De toda forma, pelo que deu para entender, está mais com cara de ser um defeito no sistema de distribuição de energia da placa-mãe do que um problema de superaquecimento (embora uma coisa não exclua a outra). E se todos os demais componentes foram testados separadamente e estavam OK, o problema só pode ser na placa-mãe, mesmo. Geralmente, placas-mães não são feitas para terem peças individuais substituídas, e mesmo quando isso é possível, não é aconselhável, de modo que trocar a placa-mãe é mesmo o mais indicado. --- Outra coisa: você precisa mesmo de uma placa-mãe 990FX? Placas-mães com esse chipset basicamente têm quatro indicações: 1) CrossfireX ou SLI com mais de duas placas de vídeo, ou uso de SSD PCIe, ou qualquer configuração que precise de um monte de slots PCie rápidos disponíveis; 2) Um monte de drives, com RAID ou outra configuração grande e complexa, precisando de mais do que seis portas SATA, que são o padrão atual nas placas-mães medianas (isso não tem nada a ver diretamente com o chipset, mas como as placas 990FX são consideradas topo de linha, uma coisa costuma vir associada à outra e elas às vezes vêm com um número absurdo de portas SATA); 3) Uso dos processadores AMD série 9000 (FX-9370 ou FX-9590), com TDP de 220 W e só compatíveis com esse chipset (assim mesmo, nem todos os modelos e revisões de BIOS); esses processadores são caros, problemáticos, esquentam horrores (geralmente precisam de refrigeração a água), tudo isso para não dar um ganho de desempenho tão grande assim; por isto, eles geralmente são considerados péssimo negócio; 4) Arquitetura robusta para permitir overclocks extremos. Não me enquadro em nenhum dos três primeiros casos. A rigor, nem no quarto (ainda não senti necessidade de overclock até agora com o que tenho e não costumo fazer isso só por hobby), mas fiquei atraído pela possibilidade de estender a vida útil do meu PC no futuro com mais possibilidades de overclock. Por isto considerei a 990FXA-UD3, e é também por isto que estou participando desta thread. Mas quando precisei de fato trocar minha placa-mãe, acabei ficando com uma placa com chipset 970, mesmo - e estou muito satisfeito. Pelo que você contou, você também não se enquadra em nenhuma das quatro indicações acima. Pense bem se uma placa-mãe com chipset 970 não resolveria muito bem seu problema - elas custam metade ou menos do preço de uma 990FX, mas já fazem a maior parte do que suas irmãs muito mais caras fazem. Foi por isto que acabei ficando com uma. Veja bem: por enquanto, você não faz SLI com sua placa de vídeo, e mesmo que resolva colocar mais uma no futuro, uma placa-mãe 970 aguenta um SLI de duas placas de vídeo muito bem (as 990FX só começam a ser vantajosas neste quesito quando o SLI ou CrossfireX é de três ou mais placas). Você não tem SSD ainda, e se puser um, provavelmente será SATA e não PCIe. A maioria das placas 970 oferece seis portas SATA (você só está usando uma, ou duas se você tiver drive óptico, que você não mencionou). As 970 costumam não ter tantas fases de energia quanto as 990FX (mais uma vez, isto tem a ver com a faixa de mercado e não diretamente com o chipset), e por isto não vão tão longe num overclock estável, mas ainda assim, dá para fazer um overclock muito respeitável nelas. E você pode pôr qualquer processador AM3 (Phenom II / Athlon II) ou AM3+ (FX) nelas, exceto os 9000. Para a maioria dos usuários, até mesmo usuários avançados, as placas-mães 970 têm uma relação custo/benefício muito melhor que as 990FX. Pense bem se uma 970 não atenderia as suas necessidades muito bem, gastando muito menos. Meu palpite é que sim.
  6. O @Denvd é quem tinha a placa e quem pode responder isso, mas devo dizer que não estou surpreso, porque até hoje só tive problemas e dores de cabeça com placas-mães da ASUS. É verdade que nunca tive uma do nível de uma Sabertooth, mas também não eram nada low-end - a última que tentei (já pensando "quem sabe eu não dei azar demais, a reputação da ASUS é tão boa, vou dar mais uma chance") foi uma M5A97 EVO, que está longe de ser topo de linha, mas está mais longe ainda de ser um modelo básico ou simplesinho, e não é das mais baratas. Não dava boot, não entrava no BIOS, dava um erro maluco de USB mesmo sem nada conectado nas portas e então travava tudo. Acabei descobrindo que era um curto-circuito nas presilhas das portas USB traseiras que parava tudo - uma falha de projeto grosseira e gritante que causa esse problema, que descobri que é comum em vários modelos da ASUS há vários anos e várias gerações de chipsets, tanto AMD quanto Intel, sem que eles se manquem ou reprojetem isso. Depois de resolvido esse problema (afastando as presilhas manualmente para evitar o contato elétrico), a placa ainda era incompatível com a ventoinha do meu cooler e com isso a CPU superaquecia, e a rede Ethernet on-board também não funcionava. Acabei passando a placa adiante, para um amigo meu, com cuja configuração (bem mais modesta que a minha e que dificilmente justificaria uma placa-mãe 970 em condições normais) ela se mostrou mais compatível e menos problemática. Alguns anos antes, uma placa-mãe ASUS que eu usava "morreu" com apenas alguns meses de uso e sem nenhuma explicação. Sinto muito, mas com toda a reputação que tem, a ASUS não me pega mais. Enquanto isso, usei uma placa-mãe MSI (que não tem uma reputação muito boa) e ela me serviu fielmente sem nenhum problema por mais de quatro anos. Robusta, estável, confiável. Minha experiência com ela foi tão boa que eu teria trocado por outra MSI, não fosse essa empresa ter saído do mercado brasileiro nesse meio-tempo. Agora estou com uma Gigabyte - não é uma 990FXA-UD3, é uma mais modesta 970A-DS3P, mas está funcionando também redondinha com tudo, tem uma QVL quilométrica tanto de CPUs quanto de memórias, tem fartura de slots e portas, e não me deu o menor problema. Eu só recomendaria ao @Denvd certificar-se de que é a 990FXA-UD3 da revisão 4.0, porque há queixas de superaquecimento com a revisão 3.0. A revisão 4.0 não é afetada por esse problema (e parece que as anteriores à 3.0 também não).
  7. Recebi meu habitual boletim de novidades da ZDnet e nela havia um case mod absolutamente fantástico, que me levou a outros feitos pelo mesmo designer (vou dar os links abaixo) que levaram meu queixo abaixo dos joelhos e eu simplesmente tinha que compartilhar isso aqui no fórum. O colunista da ZDnet chamou o designer de "o Frank Lloyd Wright do design de gabinetes" e acho a comparação mais do que justa e apropriada. (Frank Lloyd Wright foi o maior arquiteto da História dos EUA e é para os americanos o que Niemeyer é para nós.) Deem só uma sacada: Não, isso não é um rádio antigo, embora tenha sido inspirado no design do rádio Addison, que foi muito popular na década de 1940. Acreditem, isso é um PC, e ultramoderno por dentro: O designer chama-se Jeffrey Stephenson, é americano, casa dos 50 anos, engenheiro eletrônico de formação mas já fez de tudo na vida (hoje é um pequeno fazendeiro), aprendeu carpintaria informalmente quando estava na Marinha e nunca fez escola de design. Tem uma fascinação pelo design de meados do século XX, especialmente o art-déco (não posso censurá-lo - eu mesmo acho art-déco um dos estilos mais lindos e chiques que jamais existiram) e cria case mods geralmente nesse estilo, brincando de unir o retrô ao ultramoderno, embora uma vez ele também tenha feito o mesmo que Yves Saint-Laurent e feito um gabinete mini-ITX inspirado em Piet Mondriaan. E faz porque gosta - nenhum dos gabinetes dele é vendido e ele não vive disso. Apesar de ter recebido pencas de prêmios de sites e eventos de tecnologia, Stephenson é esnobado pelos estúdios de design porque não tem diploma na área. Azar deles, claro. Mas não pensem que os gabinetes são só bonitos, nem se deixem enganar pelo estilo geralmente retrô. Stephenson é antenadíssimo com as últimas novidades e tendências da tecnologia e trata de incorporá-las aos seus projetos. Em especial, ele nunca se descuida da ventilação e orgulha-se do quanto os PCs montados com os gabinetes dele são bem refrigerados. O gabinete Addison, por sinal, que me levou a conhecer a obra dele, é refrigerado a água. Ele também já teve umas ideias incríveis, como fazer um gabinete ultracompacto na forma de um humidor (aquela caixa especial que os aficionados de charutos usam para guardar e preservar o aroma dos seus "puros"), outro gabinete na forma de um microfone da era de ouro do rádio ou um case para iPad (com alto-falante Bluetooth) na forma de uma TV da década de 1950 - inclusive decorada com o famoso padrão da cabeça do índio que se usava na época para calibrar as TVs em preto e branco e que também chegou a ser usado aqui no Brasil até a década de 1960. Tudo dele tem esse toque lúdico e adoro isso! Bem, chega de papo, porque este é um caso em que as imagens falam mais que milhares de palavras, mesmo. Aqui vão os links para vocês conhecerem mais da obra de Stephenson: A matéria da ZDnet sobre o gabinete Addison (com galeria de fotos onde vocês podem ver o gabinete por dentro e o PC montado com ele) Matéria anterior da ZDnet (agosto de 2013) mostrando outros trabalhos de Stephenson Entrevista de Stephenson na ZDnet (também de agosto de 2013) - em inglês, claro - para quem quiser saber mais sobre o homem por trás desses designs O site pessoal de Stephenson, claro que com páginas dos projetos O perfil de Stephenson no Facebook e no Twitter para quem quiser segui-lo E depois disso, ainda há quem ache que abafa só botando mais ventoinhas que em colônia de férias do SESC na praia, além de um zilhão de LEDs bregas para o PC comemorar o Natal o ano todo... Jingle bells!
  8. Dei uma olhada agora e a única memória de 2133 MHz que consta na QVL dessa placa é uma da Kingston; não consta nenhuma da Corsair. Então, vai por sua conta e risco, pois essas memórias podem ou não funcionar, embora Corsair raramente dê problemas de compatibilidade. Mesmo que funcionem, como você certamente sabe, você só obterá no máximo 1600 ou 1800 MHz, pois só com uma CPU AM3+ (FX) essa placa suporta uma maior velocidade de memória, e sua CPU é AM3 (Phenom II). Observe também o aviso em vermelho (mas em letras pequenas) na QVL: memórias acima de 1800 MHz também só têm suporte se você puser apenas um par. Ou seja, se você quiser ter 16 GB de memória de 2133 MHz (funcionando a 2000 MHz), tem que ter não só um processador FX, mas exatamente dois pentes de 8 GB - não podem ser quatro de 4 GB. E não sei se você tem planos de no futuro botar um processador FX (que suportaria memórias até 2000 MHz com essa placa), mas o seu processador atual é quase a mesma coisa que o meu (tenho um 1090T), e o meu ainda é um foguete para tudo o que eu faço e não senti ainda necessidade nenhuma de um processador mais rápido. E olhe que eu faço umas coisas bem pesadinhas, tipo transcodificação de vídeo ou máquinas virtuais. Mesmo se eu sentisse essa necessidade, antes de trocar o processador eu ainda teria a opção de fazer overclock (o que seria facílimo com um processador Black Edition, como os nossos são), mas nem disso senti necessidade ainda até hoje. E é lógico que trocar o processador por um FX só para a memória funcionar mais rapidamente seria um total desperdício. O fato de você estar até outro dia com uma placa-mãe AM2+ diz que você não é de ficar trocando componentes toda hora por puro hobby (eu também não sou e monto meus PCs para durarem vários anos com a mesma configuração). Portanto, você não deve ter uma placa que suporte 2133 MHz tão cedo - e memórias DDR4 já estão começando a aparecer no mercado, de modo que quando você quiser ou puder ter uma placa e um processador que suportem plenamente essas memórias, as DDR4 provavelmente já serão padrão de mercado e memórias DDR3-2133 já estarão ultrapassadas. Então, você vai pagar mais caro à toa, pois nunca vai usar plenamente essas memórias. E leia também minhas observações acima para o usuário fibra, explicando por que acho besteira gastar muito com memórias caríssimas, a menos que você pretenda fazer overclock pesado, que é praticamente a única coisa que as justifica. O desempenho da memória é só uma fração muito pequena do desempenho total do PC, de modo que o ganho com memórias premium é pequeno demais para tanta despesa e vale muito mais a pena investir a diferença em mais memória mais barata (até certo ponto, também; depois passa a não fazer diferença: tenho 16 GB, mas raramente atinjo sequer 4 GB de uso real e acho que 8 GB já dão para 99,9% dos usuários nadarem de braçada), ou num SSD, ou ainda numa placa de vídeo melhor, dependendo do tipo de utilização que você tiver. Eu mesmo tenho memórias Corsair Vengeance de 1866 MHz (mas funcionando a 1600 MHz porque o processador é AM3), que só comprei pensando em estender a vida útil do meu PC com um possível overclock no futuro, mas não creio que eu notasse qualquer diferença na prática hoje se no lugar delas eu estivesse rodando uma Corsair Value Select ou Kingston Value RAM, bem baratinhas (mas muito confiáveis dentro do que se propõem). Já não notei diferença absolutamente nenhuma quando passei minhas memórias de 1333 para 1600 MHz. Se você não pretender fazer overclock, pode ir de Value Select ou KVR numa boa. Se tiver planos ou previr essa possibilidade, pegue uma memória mediana, como as minhas Vengeance, ou uma G.Skill RipJaws ou Kingston HyperX na mesma faixa (todas as três são excelentes, guie-se pela QVL e pegue a mais barata tranquilamente), mas acho que 1600 MHz já estão de bom tamanho (ainda mais para quem até outro dia usava, suponho, memórias DDR2-800). Mais que isso, é jogar dinheiro fora. Definitivamente, acho um mau negócio você pegar essas memórias de 2133 MHz.
  9. Mas é lógico que os hashes não bateram! Eles dão completamente diferentes até se você mudar um único bit (nem é byte, estou falando de um bit mesmo, 0 ou 1) dentre os bilhões de uma imagem desse tamanho. Imagine então uma versão altamente modificada... Os hashes que publiquei na mensagem que você citou são das imagens ISO das distribuições oficiais e legítimas da Microsoft (aliás, você poderia e deveria ter editado a citação, deixando apenas uma referência curta para situar sua mensagem - foi falta de consideração sua obrigar seus leitores a fazerem uma rolagem longuíssima e desnecessária para chegarem a apenas duas linhas que você escreveu). A Microsoft não distribui o Windows 8.1 já com o Update 1 (agora não é mais como no tempo dos service packs, em que quando saía um SP, ela passava a distribuir o sistema já o incluindo). Todo mundo que usa uma cópia legítima do Windows 8.1 tem que instalar inicialmente o sistema tal como distribuído na RTM e mais tarde fazer separadamente todas as atualizações do Windows Update, incluindo o Update 1. Na MSDN você vai achar o Windows 8.1 RTM e tambem as várias atualizações que compõem o Update 1, mas só separadamente. Você não vai encontrar lá uma imagem do Windows 8.1 já incluindo o Update 1 slipstreamed, porque na Microsoft, isso não existe. É claro que é perfeitamente possível alguém preparar uma imagem de instalação slipstreamed com o Update 1 (embora, sem um software semelhante ao nLite, vLite ou RT7Lite, que até onde eu sei não existe ainda para o Windows 8/8.1, isso tenha que ser feito em linha de comando com o dism, o que é bastante complicado, trabalhoso e sujeito a erros), e certamente há um monte dessas imagens por aí, mas nenhuma é oficial, nem testada, autorizada, aprovada ou garantida pela Microsoft. E a distribuição que você pegou é mais que simplesmente "extraoficial": é pirata, mesmo, e cada site pirata faz sua imagem diferente. Logicamente, cada uma tem seu hash também diferente. Se o fornecedor do seu download não tiver informado o hash para conferir, é impossível saber. Como dizem os americanos, you get what you pay for...
  10. Não sei quanto ao Hotmail/Outlook, que não uso há muito tempo, mas Gmail e Yahoo já têm esse recurso, embora com limitações. No Gmail, é meio chatinho de usar, porque você tem que criar um filtro específico (embora isso dê mais flexibilidade, porque você pode bloquear padrões de endereços ou domínios inteiros de uma vez, ao invés de endereços específicos). No Yahoo existem "endereços bloqueados", mas há um número máximo que você pode cadastrar (500, se não me engano). De toda forma, sua sugestão só funcionaria para spammers amadores, daqueles tipo "Venha conhecer a Pousada XXX" ou "Cursos de Neurolinguística em Juazeiro do Norte" (com você morando muito longe do Ceará), que usam um endereço de e-mail único, facilmente identificável e real, e mandam spam para listas que compram de hackers também amadores. A maior parte dos spams que recebo é de empresas organizadas, que chegam a criar domínios próprios (há uma tão de má fé que usa domínios do tipo ibmserver.info, dellserver.info, hpserver.info, todas grandes empresas de Informática seguidas de server.info) e às vezes coisas do tipo emailmktbacana-01.com, emailmktbacana-02.com na próxima mensagem, etc. Sim, dão-se ao trabalho de registrar todo um domínio novo para cada remessa - devem ter até um bot para fazer isso automaticamente no GoDaddy ou coisa assim... Se você mandar alguma coisa para esse endereço, nem será lido. E mandam spams de quem? Grandes nomes como Extra, WalMart, Livraria Saraiva, Ricardo Eletro, Dafiti, etc. Sim: grandes lojas on-line contratam esses picaretas para mandar spam para elas. Você acharia que não, mas contratam, e usam endereços obtidos umas com as outras! O buraco é muuuuuito mais embaixo...
  11. Obrigado a você, Gabriel, especialmente porque é preciso começar a martelar o assunto nas pessoas para criar alguma consciência. Outro caso recente de spam que se destacou dos demais e eu resolvi agir foi um caso de phishing que supostamente se referia a uma reserva que eu teria feito num badalado hotel de praia no Nordeste. Havia um link para baixar a "confirmação da reserva", que, é claro, era um arquivo .exe baixado de um servidor obscuro. Lógico que não baixei o arquivo, porque não sou bobo nem ingênuo para essas coisas, não vou ao Nordeste há décadas e não tenho planos de viagem a curto prazo, mas notei também que o e-mail foi enviado a partir de um servidor departamental de um centro de pesquisas da Universidade de Brasília, que certamente tem falhas na configuração e na política de segurança, foi invadido e utilizado para o phishing. E se era phishing, ou seja, uma tentativa de passar um arquivo malicioso, certamente não era "apenas" uma empresa ambiciosa e doida para fazer marketing "barato" que estava por trás disso - era uma quadrilha do crime organizado, mesmo. Mandei e-mails avisando tanto ao hotel quanto ao departamento da UnB (neste último caso, não consegui um endereço de e-mail para contato e usei o formulário do site deles, avisando que tinha salvo a mensagem e prontificando-me a dar informações adicionais). Não tive resposta de nenhum dos dois. Ou não houve interesse, ou quiseram evitar inquéritos, interrogatórios, cobranças, atribuições de responsabilidade (alguém tendo que admitir que deixou um servidor desprotegido dentro de uma universidade pública, por exemplo, e tendo que explicar como e por quê), exploração por adversários políticos e rivais acadêmicos (já fiz Mestrado e sei como são essas coisas), e por aí vai. Deixar quieto é muito mais fácil e é o que certamente fizeram. Enquanto persistir esse tipo de mentalidade, vai ser uma luta ladeira acima...
  12. Costumo dizer, meio brincando, meio sério, que spam é o único delito para o qual defendo a pena de morte - lenta, dolorosa e sob tortura! O pior é que, no Brasil, todos os sites de e-commerce, sem exceção, não só fazem spam com o seu cadastro como o vendem para as empresas de... aham... "e-mail-marketing". Posso afirmar isto com certeza porque para me cadastrar em qualquer site de compras, sempre uso os "endereços de e-mail descartáveis" do Yahoo Mail. Ou seja, crio um "alias" ou apelido separado e diferente para cada site onde me cadastro e eles nunca ficam sabendo meu endereço real de e-mail. Não dá outra: sempre começo a receber spam logo após a compra, de coisas que não têm nada a ver (inclusive, recebo em endereços cadastrados em lojas grandes e conceituadas, que você pensaria que teriam mais cuidado com seu cadastro e com sua imagem, aquelas mensagens de como ficar rico rápido, pirâmides de MLM, vendas de Viagra sem receita, como emagrecer rápido e sem dieta, como aumentar o pênis e por aí vai). E já recebi spam no e-mail que cadastrei no meu banco, também. Quando reclamo no SAC das empresas, mesmo insistindo que tenho como identificar inequivocamente que meu endereço só pode ter sido obtido a partir de lá, elas ignoram este detalhe e continuam afirmando até a morte que respeitam a privacidade dos usuários, jamais fariam isso e que isso não aconteceu. Repetem uma ladainha grandiloquente, mas padronizada exaltando seu próprio rigoroso respeito à política de privacidade e fica por isso mesmo. A propósito, sempre presto atenção e desmarco a autorização para mandar ofertas e promoções, mas nunca respeitam, mandam assim mesmo. Pois bem, para vocês verem como a coisa é grave, semana passada recebi um "spam" de uma empresa justamente de... cof, cof... "e-mail marketing" à qual eu teria "manifestado interesse em seus serviços" (logo eu!), oferecendo-se para marcar um encontro ou chat para discutirmos as possibilidades. A mensagem citava uma carteira de clientes que, se for verdadeira, é invejável para qualquer empresa, mas também dá uma ideia do quanto a coisa é séria, disseminada e considerada prática normal de mercado atualmente. Também dá uma ideia de como a criminalização do spam enfrentaria um lobby duríssimo contra isso. Este seria mais um caso dentre tantos que acontecem todo dia e entopem minha caixa postal, como a de todo mundo. Mas estou contando isto porque este caso foi diferente. Agora é que vem a cereja do bolo: sabem qual o endereço que usaram para me mandar esse spam? Foi o endereço que cadastrei num site do governo estadual de São Paulo! Mais um "e-mail descartável" do Yahoo, que só utilizei lá e em mais lugar nenhum. Ou seja, conseguir, roubar ou comprar cadastros de empresas de e-commerce é uma coisa, mas agora estão tendo acesso até a cadastros governamentais sigilosos! E estão usando dados dos cidadãos confiados a um governo estadual para os negócios de empresas privadas. Neste caso, duvido que o órgão governamental em questão tenha vendido ou cedido os cadastros, porque isso seria flagrantemente ilegal e muito arriscado. Mas acho perfeitamente possível ou que hackers tenham entrado na base de dados deles, ou então que algum funcionário corrupto com acesso ao sistema tenha copiado e vendido o cadastro. Seja como for, este é um caso que não precisa esperar a criminalização do spam: pelas leis atuais, já é caso de polícia e tratei como tal. Denunciei o caso ao órgão estadual em questão, à PRODESP (estatal responsável pelo processamento de dados de todos os órgãos estaduais paulistas) e ao Ministério Público Estadual. Até agora, o órgão governamental não se manifestou. Recebi um telefonema da PRODESP no meu celular, mas eu não estava ao lado do aparelho na hora, não atendi, só depois vi a identificação de chamada perdida e era o número geral deles - não tive como retornar sem saber quem me chamou, e não tornaram a ligar de novo. O Ministério Público me mandou um e-mail dizendo que encaminharia o caso à Promotoria de Justiça do Consumidor, que não sei se seria a instância mais indicada no caso. Espero que alguém vá parar na cadeia por causa disso, até porque nada garante que o endereço de e-mail dos cidadãos seja o único dado do governo no qual eles puseram as mãos e a coisa pode ser muito mais grave, mas duvido muito. É evidente que essa gente tem costas largas e, como sempre acontece em casos assim no Brasil, o mais provável é que acabe em pizza, mesmo...
  13. 8 GB realmente dão de sobra para a maioria dos usuários, com ótimo desempenho. Meu PC tem 16 GB, mas normalmente ele passa pouco de 3 GB em uso. Ele só usa mais de 8 GB em duas situações: quando eu rodo máquinas virtuais parrudas no VMware e em determinadas configurações de compressão que usam muita memória no 7-Zip. Quanto à melhor memória, em primeiro lugar você deve consultar a QVL (Qualified Vendor List) dessa placa no site da Gigabyte, para ver primeiro as que são compatíveis com ela. Dentre as listadas, aí você seleciona as do seu interesse e vê os reviews por aí, a disponibilidade (muitos modelos são difíceis ou impossíveis de achar no Brasil) e as condições de preço, para então decidir sua compra. A QVL mostra apenas aquelas memórias que a Gigabyte testou e aprovou. Portanto, se um determinado modelo de memória não estiver na lista, isso não quer dizer necessariamente que ela não vá funcionar, apenas que não foi testada e a Gigabyte não garante que funcione. Pode acontecer de uma memória caríssima e super-bem recomendada nos reviews por aí não estar na lista e não ser compatível com a placa, como também pode acontecer de, mesmo não estando na lista, ela funcionar perfeitamente, ou então funcionar, mas só abaixo da frequência nominal máxima; aí vai por sua conta e risco. Na minha experiência e pelos relatos que vejo, mesmo quando não estão na lista, é pouco comum Corsair e Kingston darem problemas de compatibilidade. G.Skill às vezes dá, às vezes não (geralmente também não). Já Geil e Mushkin, apesar de muita gente considerá-las os Rolls-Royces das memórias, se aquele modelo exato (mesmo código do item, mesma série, mesma frequência, tudo exato) não estiver na lista, pode esquecer. Quanto a pôr só um pente de 8 GB ou dois de 4 GB, a arquitetura AMD é otimizada para funcionar em dual channel. Ou seja, a velocidade é sempre maior (pelo menos teoricamente, o dobro) quando as memórias são pareadas duas a duas. Portanto, embora seu PC vá funcionar perfeitamente com um só pente de 8 GB, o desempenho da memória será bem melhor com dois pentes de 4 GB ou quatro de 2 GB (nestes últimos dois casos, vai ser praticamente a mesma coisa). E nada de deixar para comprar outro pente depois. Às vezes o dual channel não dá certo até com pentes de lotes diferentes do mesmo modelo, e você não sabe se mais tarde vai encontrar para comprar outro pente exatamente igual. Portanto, é sempre melhor comprar logo aqueles kits de duas memórias, que são garantidos de funcionarem para dual channel (não confunda com a compatibilidade com a placa - são coisas diferentes). Para terminar, uma ducha de água fria: pessoalmente, acho bobagem gastar dinheiro com memórias caríssimas, a não ser em alguns casos muito específicos em que isso é realmente crítico (por exemplo, um servidor de pesquisa com um cache enorme em RAM ou uma estação de trabalho profissional para edição de vídeo). Numa mesma faixa de frequência, a diferença de desempenho entre uma memória supersofisticada e caríssima, e outra honesta, mas barata (tipo Corsair Value Select ou Kingston Value RAM, ambas de especificações modestas, não muito rápidas e não projetadas para nada fora do comum, mas muito confiáveis para usos triviais e com praticamente zero de problemas de compatibilidade), geralmente não passa de 15% ou 20% na melhor das hipóteses (geralmente é muito menos). E essa diferença é só no desempenho da memória. Como o desempenho da memória é só uma fração do desempenho total do PC (o acesso aos drives, a placa de vídeo e o processador, geralmente nesta ordem, influem bem mais no desempenho total), provavelmente você só vai ganhar no máximo uns 2 ou 3% de desempenho total no seu PC. Isso não dá nem para perceber sem rodar um benchmark. Mesmo entre uma memória de 1333 MHz (o básico das DDR3) e uma de 1600 ou 1866 MHz, raramente dá para perceber a diferença na prática do dia a dia. Se o seu objetivo for desempenho, vale muito mais a pena pôr uma memória apenas mediana e investir o dinheiro da diferença num SSD ou numa placa de vídeo melhor, que farão muito mais diferença. Outra coisa: 8 GB de uma memória baratinha dão muito mais rapidez ao PC que só 4 GB da memória mais rápida e cara do mercado. Em se tratando de memória, quantidade sempre é melhor que qualidade (claro que com um mínimo aceitável, pois uma memória muito vagabunda que dê erros também não adianta). Agora, se você pretender fazer overclock, a coisa muda um pouco de figura, porque memórias premium costumam mesmo ser mais estáveis no overclock em frequências maiores e, assim, podem permitir que você chegue mais longe. Mesmo assim, nesse caso, tenha em mente que o motivo de você estar pagando mais é só mesmo a estabilidade no overclock. Não espere ganhos fenomenais de desempenho só por causa da memória em si, porque eles simplesmente não vão acontecer.
  14. Acho que está explicado. As fontes da CoolerMaster são um lixo! Ela faz excelentes coolers, fantásticos gabinetes (inclusive o meu, um CM690), mas fontes vergonhosas. (A Thermaltake é a mesma coisa.) Aqui no CdH você vai achar vários testes de fontes da CoolerMaster que receberam o selo de "produto-bomba" (tão ruins que podem danificar o seu PC - o que pode bem ter acontecido mesmo no seu caso). E há outros problemas: por exemplo, o modelo de "460W" (note as aspas) da mesma série da sua é absolutamente idêntico por dentro ao modelo de 400W, mas vendido como mais potente (e, é claro, mais caro), além de anunciar recursos que não são encontrados ao se abrir a fonte e examinar os circuitos. Quanto ao seu modelo exato, achei o review dele no JonnyGuru, que é o melhor site para testes de fontes do mundo (a metodologia de testes daqui do CdH é adaptada da deles, o que também coloca o CdH entre os melhores). (EDIT: Acabei de ver que cometi um engano: a fonte que o JonnyGuru testou foi o modelo de 550W e a sua é de 500W. Mas considerando que é da mesma série da sua e que o CdH também achou problemas em outros modelos da mesma série, acho que dá para deduzir que é muito pouco provável que a sua fonte seja muito diferente, e resolvi não apagar o que já tinha escrito antes.) Já começa que a fonte não tem PFC ativa, o que é imperdoável na faixa de mercado em que ela, supostamente, se posiciona. Notou que a sua fonte tem seletor de tensão atrás? Pois é. Se tivesse PFC ativa, não teria. Isso significa que ela não é lá muito boa para segurar as pontas em caso de flutuação de tensão na sua tomada (ou aguentar um "instabilizador"). Mas os problemas continuam: o JonnyGuru encontrou uma eficiência média de apenas 69% (embora em algumas condições específicas de teste ela tenha chegado a 81%). Fonte realmente boa dá no mínimo 80% em todas as circunstâncias (certificação 80 Plus) e as melhores de todas até passam de 90% (se você encostar a mão nelas, elas continuam geladas mesmo depois de dias ligadas, porque entregam quase tudo como energia útil e dissipam pouquíssimo calor). Até a Seventeam que eu usava 10 anos atrás, estável e confiável, mas muito primitiva para os padrões de hoje, já era mais eficiente que a sua fonte. Você está pagando mais na conta de luz e esquentando mais seu PC e seu quarto. O acabamento é porco: o JonnyGuru achou componentes colados com fita isolante, cabos sem bainha de proteção, e a ventoinha usada é vagabunda. A potência real é de 484W, apesar de anunciarem 550W. Isto certamente não é problema para você, mas dá uma ideia da seriedade e da honestidade do departamento de fontes da CoolerMaster. Sua fonte não tem proteção contra sobretensão, algo que até algumas fontes muito baratas e ruins têm. (A badalada IceAge que muita gente adora tem o problema oposto: não tem proteção contra subtensão, de modo que costuma explodir quando alguém liga o chuveiro.) O JonnyGuru simulou um pico de tensão e a fonte deixou passar. Pelo menos, nos testes de estabilidade de tensão e ripple, que são os mais críticos para a segurança do PC, ela se mostrou bem razoável (um pouco menos nas linhas de 3,3V e 5V, mas boa na linha de 12V, que é a mais importante). Mas os capacitores são chineses de péssima qualidade, do tipo que vaza com o tempo e provoca o maior estrago na fonte. No fim das contas, o JonnyGuru até fez alguns elogios e disse que a fonte acabou sendo melhor do que ele esperava - deu nota 6,6 em 10 - mas é bom lembrar que nos testes de fontes, eles pegam uma unidade novinha e não avaliam como a fonte se comporta depois de meses ou anos de uso. Com esses problemas de projeto e construção (especialmente os capacitores vagabundos), eu não botaria fé nessa fonte se mantendo em níveis aceitáveis de desempenho por muito tempo. Meu conselho: troque essa fonte o quanto antes, mas não deixe de pesquisar e se informar no fórum de fontes daqui do CdH e em outros sites antes de comprar outra. Não ando acompanhando o mercado, mas provavelmente vão lhe recomendar uma Seasonic, Corsair ou Antec, com as quais dificilmente se erra. E, como eu já disse antes, se a grana estiver apertada e você tiver que escolher entre uma nova fonte e uma nova placa de vídeo, compre a fonte primeiro. Boa sorte!
  15. Além do vídeo do Gabriel para o qual o @morphel7 deu o link, sugiro que você leia a postagem que está na minha assinatura após o texto "Sem instabilizador". E se está na minha assinatura, acho que dá para saber que acho este ponto importante o suficiente para divulgá-lo ao máximo. A postagem que referencio é do Faller, que é um engenheiro eletrônico gaúcho superfera e um dos colaboradores mais respeitados daqui do CdH. O que ele fala é lei e ninguém aqui discute, porque sabemos que ele sempre tem razão. Portanto, sugiro que você não apenas jogue seu "instabilizador" fora, mas o destrua a marretadas para garantir que ninguém mais vá usar essa abominação! O Faller recomenda apenas um bom filtro de linha (e também há macetes para achar um realmente "bom" - não é qualquer uma dessas reguazinhas que você acha em qualquer lugar, tampouco; não vou entrar em muitos detalhes para não fugir muito do tópico). Os melhores, segundo ele, são os usados pelo pessoal aficionado em home theater e áudio de alta qualidade. O da Upsai é o que o pessoal aqui mais recomenda e é o que eu uso. Então parece que ela está mesmo defeituosa. Isso pode ou não ter sido causado pelo "instabilizador", mas mesmo quando este causa problemas, eles acontecem via fonte. Claro que é possível também que a sua placa de vídeo tenha simplesmente vindo com um tipo de defeito que não apareceu logo e que não tinha relação com isso, mas o mais provável é que tensões instáveis ou fora da faixa de tolerância tenham "fritado" sua placa. A maioria dos defeitos misteriosos que acontecem no PC de muita gente ("ah, o componente tal do meu computador queimou de repente, do nada") têm origem na fonte. Mesmo quando já havia algum defeito de fábrica nesse componente, a tensão ruim favorece que esses defeitos apareçam. Neste momento da postagem, suas mensagens não têm assinatura com a sua configuração; então, não sei que fonte você usa. Mas é de suma importância escolher uma boa fonte para o seu PC - economize em outras coisas e adie a compra dos componentes que você quer, se necessário, mas invista numa boa fonte primeiro. Não precisa ser nada exageradamente potente, até porque isso pode reduzir a eficiência da fonte, ainda mais com uma GTX 650 Ti, que é uma placa extremamente econômica, que gasta pouquíssima energia e que não suporta SLI. (Eu mesmo tenho uma fonte superexagerada para as minhas necessidades, mas na época tive meus motivos, relacionados à qualidade dos modelos disponíveis no mercado brasileiro na ocasião.) Para mais de 95% dos usuários, uma boa fonte na faixa dos 400W já dá e sobra muito. Mas fique de olho na qualidade da fonte. PFC ativa e estabilidade de tensões são essenciais. Dê uma boa olhada no tópico de fontes daqui do CdH para se orientar.
  16. @sicratsinop, não sei, porque meu PC é um desktop montado por mim mesmo e não tenho um notebook, então só posso instalar uma cópia Retail, mesmo, e não tenho experiência com cópias OEM. Você vai ter que experimentar para ver, mas pela lógica, seria OEM e isso seria o que eu tentaria primeiro. Boa sorte!
  17. Então, acho que eu mesmo já respondi isso na minha mensagem anterior: Ou seja, acho que é uma questão de sorte e não se pode contar com isso sempre, ou afirmar que o Windows 8.1 modificado com o ei.cfg vá sempre aceitar uma chave de atualização do Windows 8 sem que tenha sido feita uma atualização (mesmo que tenha sido por cima dele mesmo). A maioria dos relatos diz que não aceita e comigo mesmo não aceitou. Mas é claro que para quem estiver instalando o 8.1 nessas condições, vale a pena tentar. Se não funcionar, o usuário já sabe o que fazer.
  18. Aqui em casa, estou usando agora o 8.1 com o Classic Shell, e dá para usar - mas eu sou um usuário com alguma noção das coisas. Imagine, por exemplo, que um usuário caia no Metro por acidente e não saiba voltar ao Desktop, entre em pânico e apronte a maior confusão, desligue a máquina, depois apronte um fuzuê porque perdeu o arquivo ou a página, e vai por aí afora... No estágio atual das coisas, acho arriscado. Pode ser que em 2015 ou 2016 a coisa já seja diferente, mas hoje, em maio de 2014, a maioria ainda usa XP no trabalho, com sorte o Windows 7, e vai ficar perdidinha com o 8/8.1 - mesmo modificado para ficar mais parecido com o 7. Outro problema que vejo com o 8.1 é a integração estreita com a Microsoft - Outlook, OneDrive e tal: é muito fácil o usuário fazer caca com a conta da empresa na "nuvem" se isso não for barrado por regras muito claras estabelecidas em group policies e coisas assim. Quanto ao Avast, já não mais é o que era. Ainda está longe de ser ruim, mas não é mais de primeira linha, de acordo com os últimos testes dos bons laboratórios como o AV Comparatives e o Virus Bulletin (VB100). A versão paga do Avast não oferece um antivírus melhor - oferece firewall e outros recursos (nenhum deles útil para um PC com usuários rotativos e anônimos), mas nenhum firewall de suíte de segurança paga chega ao nível do antivírus correspondente, mesmo que este seja excelente: são uns vexames, umas verdadeiras peneiras, suscetíveis a todo tipo de ataques. A maioria não chega a passar em 10% dos testes da Matousec, que é a grande referência em matéria de teste de firewalls. O único melhorzinho é o firewall da Kaspersky Internet Security, mas até mesmo ele ainda é muito inferior e mais passível de ser atacado com sucesso que um firewall dedicado como o Comodo, o Online Armor ou o Agnitum Pro. E isso ainda é em nível de usuário doméstico. Numa LAN house, o papo é outro e eu recomendaria ter um antivírus pago, sim, mas com assinatura anual, porque eles estão sempre mudando de lugar nos testes e um que é ótimo hoje pode piorar no ano que vem e vice-versa. Hoje, em maio de 2014, os de primeira linha são o Avira, o BitDefender, o Kaspersky, o TrendMicro e o ESET NOD32; ano que vem já podem ser outros (embora esses cinco estejam consistentemente na lista dos melhores). Mas o ideal mesmo seria pegar uma solução corporativa de um desses fabricantes, com um servidor local que permita o gerenciamento remoto dos clientes de antivírus nas máquinas dos usuários. Lembre-se que estamos falando de um ambiente comercial e profissional - os problemas não são os mesmos dos usuários domésticos, e as soluções também não. Em todas essas máquinas, haveria só o antivírus, mesmo. O firewall seria único, no servidor diretamente ligado à Internet, e também teria que ser uma solução robusta e profissional. Não pense que qualquer ZoneAlarm Free (que, por sinal, leva uma surra nos testes da Matousec e é reprovado feio) resolve numa situação dessas. E é claro que o antivírus é só uma parte da solução. A solução completa é uma política de segurança, algo que envolve muito mais que isso. Por exemplo, ter o autoplay desabilitado em todas as máquinas, configurar muito bem o DNS e as regras do firewall, estudar e aplicar group policies apropriadas nas máquinas, usar recursos auxiliares como o EMET da Microsoft (embora a configuração inicial seja muito chata), manter o Windows com todos os patches atualizados (e os demais programas também - os programas da Secunia são ótimos para isso), estabelecer políticas, procedimentos e rotinas de atualização das máquinas, e vai por aí afora. Não sei quanto tempo demora para fazer uma restauração dessas. Na correria do dia a dia, nos horários de pico, gente na fila esperando vagar uma máquina, funcionários mal treinados, com pressa e sem paciência, não sei se é realista fazer essa limpeza entre cada usuário. O ideal seria que sim, sem dúvida - isso seria o equivalente a limpar e higienizar um quarto de motel entre uns hóspedes e outros... Não dá para usar o quarto com lençóis manchados, camisinhas e tampões no lixo, etc., né? Mas numa LAN house, os usuários não veem a coisa assim e vão reclamar se tiverem que esperar, enquanto os funcionários também não vão aguentar a pressão. Na prática, acho que isso teria que ser feito uma vez por dia, depois do expediente normal ou durante a madrugada (se funcionar 24 horas, como muitas LAN houses funcionam), revezando as máquinas dos usuários ativos para fazer isso. Quais jogos ter, isso vai depender de compatibilidade com as máquinas (se o jogo for pesado a ponto de exigir um Core i7 4980X com 32 GB de RAM, uma GeForce Titan Z e um monitor 4k para rodar, não vai dar para oferecer...), da disponibilidade de verba e da moda do momento, porque eles saem de moda e novos jogos passam a ser o máximo em questão de meses. Isso exige um trabalho constante de pesquisa e atualização. Quanto ao Office 2003, esqueça, pelo mesmo motivo pelo qual o XP deve ser esquecido: a Microsoft também deixou de dar suporte de segurança ao Office 2003 desde abril passado. Pouca gente reparou nisso, primeiro porque o XP era mais crítico, ainda é muito utilizado e roubou os holofotes, e segundo porque, ao contrário do XP, já é pouca gente que usa o Office 2003 (11 anos, gente!). Se for constatado que há usuários tendo dificuldades com um Office mais recente, pode-se pôr o LibreOffice, que tem uma interface muito parecida com a do Office 2003 (e ainda por cima, é gratuito e constantemente atualizado). Observe também que se um usuário tiver dificuldade com as abas e faixas de comando da interface do Office 2007 ou mais recente, também terá com o Windows Explorer e outros componentes do 8/8.1, que usam a mesma interface.
  19. @!ntruder, então suponho que sua chave seja do Windows 8 full e não da versão de atualização. Chaves de atualização só ativam a instalação quando de fato houve uma atualização (há um macete de edição do Registro que supostamente engana o sistema e permite a ativação sem atualização, mas nem sempre funciona; aqui não funcionou). Porém, não é necessário instalar o 7, depois o 8, depois o 8.1. Pode-se instalar o 8.1 direto (sem chave, com um DVD/pendrive alterado com o ei.cfg, ou então com uma chave provisória de KMS) e logo em seguida, antes de mais nada, instalar o 8.1 de novo como atualização de si mesmo, que aí a ativação também funciona. Aí basta apagar a pasta C:\Windows.old e isso ainda pode ser considerado uma instalação limpa (ou pelo menos, muito mais limpa que passando pelas versões anteriores). Quando saiu o Windows Vista, eu também tinha uma chave de atualização e esse macete da reinstalação por cima de si mesmo já funcionava. Provavelmente funcionava no Sete também, mas não ficamos sabendo, porque a Microsoft não vendeu licenças de atualização do Windows 7 no Brasil - voltou a fazer isso agora com o 8/8.1. Porém, já li em outros fóruns (acho que foi na seção de discussão de uma postagem num blog) que o ativador do Windows 8.1 tem comportamento um tanto irregular e às vezes pode aceitar uma chave de atualização diretamente numa instalação limpa, outras vezes não, de forma imprevisível e sem nenhum motivo aparente. Pode ser que você tenha dado sorte e ele tenha aceito a chave de atualização mesmo sem esta ter sido feita. Aqui na minha instalação, não funciona - ele não aceita a chave de atualização sem ter havido de fato uma atualização. @shirley001, it appears that you have used Google Translator or such, which implies that you're not a native Portuguese speaker. So, I'm replying in English. What do you mean by there not being enough space on the PC? What does that have to do with being able to use a Windows 8 key to activate an 8.1 copy installed directly from the respective DVD, which is this topic's subject? As for searching for keys on Google, that may help you find provisional keys (such as Microsoft's published KMS keys), which will allow an install to proceed even without hacking the DVD with the ei.cfg trick, but you will have to activate the system later anyway, using another, legitimate key. If you find any other key on Google, it will probably be blacklisted and won't activate the system, and that would definitely be piracy anyway. No tips for piracy are allowed on this forum. (Para quem não entende inglês: a postagem da Shirley parece ter sido traduzida do inglês com o Google Translator ou coisa assim, o que indica que ela não é fluente em português; por isto, respondi em inglês. Eu disse a ela que não entendi o que ela quis dizer com não haver espaço para a instalação do sistema, e também não entendi o que isso tem a ver com o assunto deste tópico. Também disse que pesquisar uma chave no Google, como ela sugeriu, poderia no máximo ajudar a encontrar chaves provisórias, como as de KMS da Microsoft, só para permitir a instalação, mas o sistema teria que ser ativado mais tarde com uma chave legítima. Qualquer outra chave que ela encontrasse no Google provavelmente estaria bloqueada pela Microsoft, e mesmo que não estivesse, isso seria pirataria, o que não é permitido neste fórum.)
  20. Estou usando o Start Menu 8, mas há quem goste do Classic Shell e outros. Esta matéria da CNET traz um bom comparativo: http://www.cnet.com/how-to/how-to-get-the-start-menu-back-in-windows-8/ A Wikipédia em inglês traz uma tabela supercompleta: http://en.wikipedia.org/wiki/Comparison_of_Start_menu_replacements_for_Windows_8 Todas as avaliações de antivírus que já vi em sites sérios (AV Comparatives, Virus Bulletin, etc.) colocam o Windows Defender (e o Security Essentials) na categoria de mediana para baixa. Eu não confiaria nele. Como ele já vem no Windows 8.1, aqui desativei o serviço dele para não dar conflito com o outro. O antivírus mais popular do Brasil, o AVG, também costuma dar o maior vexame - um conhecido fala que "é bom" porque ouviu de outro conhecido que ouviu de outro, então a pessoa põe, mas nunca se dá ao trabalho de pesquisar direito quem fez testes sérios e profissionais antes de sair instalando. Fazer essa pesquisa periodicamente é importante, porque eles sobem e descem muito nos testes de uma versão anual para a outra (quase todos eles lançam uma nova versão todo ano), e um que hoje está ruinzinho, amanhã pode estar entre os melhores e vice-versa. O Avast já foi muito bom, mas caiu ultimamente e tem obtido notas baixas nos testes (pena, porque tem de longe a melhor interface). O Comodo dá resultados muito variáveis nos testes, às vezes bons, às vezes ruins (mas atenção, estou falando do antivírus; o firewall deles continua excepcional). Eu pago pela assinatura anual do Kaspersky, e com prazer - é muito barata pela tranquilidade que oferece por um ano inteiro, e atualmente todos os testes o colocam lá em cima (mas ele já teve épocas em que decaiu, também). Ontem mesmo, nada menos que o site de notícias do Estadão tinha sido invadido e contaminado com um drive-by download e o Kaspersky salvou a minha pele. Acho uma despesa que vale a pena. Mas se você não puder mesmo e insistir em colocar um antivírus gratuito, atualmente os únicos gratuitos de primeira linha são o Avira e o BitDefender (neste, a versão gratuita tem uma interface extremamente limitada). Não coloque uma suíte tipo "Internet security", porque para a sua segurança, um bom firewall é tão ou mais importante que o antivírus, o do Windows é facilmente hackeado, e você precisa ver a vergonha que passam os firewalls dessas suítes comerciais nos testes, até as que acompanham antivírus muito bons. NOD32, Avira, BitDefender, Norton, McAfee, todas elas tomam bomba, às vezes passando em só 3% dos testes como os da Matousec, que é a grande referência em matéria de firewalls. A única suíte que tem tanto um antivírus quanto um firewall muito bons é a da Kaspersky, mas mesmo assim, o firewall da Comodo ainda ganha do dela - é sempre o melhor em todos os testes. Por isto, aqui uso só o Kaspersky Antivirus simples, combinado com o Comodo Firewall. Outra ótima opção é o Online Armor, cuja versão gratuita já é excelente, mas tem a desvantagem de não ter versão em português. Só tome muito cuidado e preste muita atenção na hora de instalar, porque já que você não está pagando, a Comodo tenta empurrar programas e serviços indesejados na hora da instalação. É melhor já usar o instalador só do firewall, embora ele seja meio difícil de achar até no site da Comodo. Mas se não achar, pode usar o instalador da Internet Security, desmarcando todas as opções, menos o firewall (senão ele instala o antivírus, o serviço on-line GeekBuddy e o navegador Comodo Dragon). Procure um link meio escondido na janela inicial do instalador para as "Opções de Instalação" e desmarque tudo. Também não o deixe configurar o DNS para o servidor da Comodo (aqui uso o do Google como primário e o OpenDNS como secundário). --- Mudando de assunto, este feriadão vou ter que reinstalar o Windows. Ele começou a ficar meio instável e dentre outros pequenos problemas que observei, o Google Chrome, por exemplo, não se atualiza nem se reinstala mais, além de haver outros aborrecimentos menores. Vou fazer uma última tentativa com o Windows 8.1, mas vou precisar acessar a área restrita do site de um cliente, eles usam Citrix, e parece que o cliente Citrix é incompatível com o Windows 8.1 - não consegui instalar de jeito nenhum. Vou tentar resolver o problema com uma máquina virtual, mas é possível que eu tenha que voltar ao Windows 7 por causa disso. Vamos ver, depois eu conto no que deu.
  21. Na hora da instalação, usar a chave do 8 no 8.1 não funciona mesmo, Marcelo. Se seu DVD ou pendrive de instalação estiver modificado com o ei.cfg, deixe sem chave na hora da instalação e ative-o só depois de instalado. Se for o DVD original (sem o ei.cfg, significando que a instalação não vai prosseguir se você não informar uma chave), instale o 8.1 com uma chave provisória de KMS - você acha isso facilmente no Google. (Não é pirataria: essas chaves são divulgadas pela própria Microsoft e estão no site dela mesma. Essas chaves permitem a instalação, mas não a ativação. São para empresas que têm contrato de licença por volume e precisam instalar o Windows em várias máquinas; a ativação é feita por um servidor corporativo.) Depois que o Windows 8.1 estiver instalado, troque a chave nas configurações e ative o sistema com a chave correta. Não tenho certeza se é preciso estar desconectado da Internet na hora da instalação para poder usar uma chave de KMS, mas isso é sempre aconselhável, mesmo, por vários outros motivos.
  22. Que bom, fico contente por ter podido ser útil. Acabei de editar minhas mensagens #28 e #33 acima. Descobri que eu tinha falado besteira quanto ao funcionamento do Windows 8.1 sem ativação. Por favor depois confiram a parte em itálico verde na mensagem #33, onde explico melhor. Fiz mais uma descoberta interessante, sobre o Windows Easy Transfer, um recurso utilíssimo quando se vai reinstalar o Windows. E tenho uma má notícia e duas boas. A primeira boa notícia é que o recurso ainda existe no Windows 8.1 e que um arquivo Easy Transfer (.mig) gerado no Windows 7 pode ser lido e processado no 8 e no 8.1. A má notícia é que esse recurso é "capado" no Windows 8.1: ele lê e importa os dados do Easy Transfer gerados numa versão anterior do Windows, mas não gera novo arquivo - a parte de gravação foi desativada. Segundo a Microsoft, isso seria porque suas configurações e seus arquivos são armazenados no OneDrive com sua conta da Microsoft - o que é mais uma decisão dissociada da realidade e das necessidades da maioria dos usuários, pois isso nem é prático e nem funciona para todo mundo, até porque há mil razões possíveis e válidas para não se querer ou mesmo poder usar uma conta da Microsoft no Windows e nem o OneDrive. Mas a segunda boa notícia é que existe um meio de restaurar essa função perdida, desde que você tenha um DVD ou ISO do Windows 8 original (não do 8.1). Como o Easy Transfer ainda funcionava por completo no Windows 8 e só foi "capado" no 8.1, você pode simplesmente transferir a pasta dessa função de um DVD ou ISO de instalação do Windows 8 para o seu Windows 8.1 instalado. Siga os passos abaixo: 1. Na sua instalação do Windows 8.1, apague todo o conteúdo (arquivos e subpastas) da pasta C:\Windows\System32\migwiz. (Você terá que alterar as permissões de acesso dessa pasta e de todo o seu conteúdo para "Controle Total" pelo seu usuário administrador para conseguir fazer isso, senão o Windows não vai deixar, por ser uma pasta do sistema.) 2. Copie todos os arquivos e subpastas da pasta \support\migwiz do DVD ou ISO do Windows 8 (atenção, tem que ser do Windows 8, não do 8.1!) para a pasta C:\Windows\System32\migwiz no seu HD ou SSD. (Se você só tiver o ISO e não o DVD, sem problemas: WinRAR, WinZip e 7-Zip, dentre outros, abrem arquivos ISO e permitem extrair arquivos de dentro deles.) Funciona perfeitamente!
  23. Sim, por que não? Se bem que este caso é diferente, porque se trata de um programa que já vinha em todas as versões anteriores do Windows (a partir da 3.0), já fazia parte do sistema instalado e agora não vem mais. Se você pegar o arquivo sol.exe do Windows 7, ele não vai funcionar no Windows 8.x. E tenho certeza que isso foi deliberado por parte da Microsoft, não foi uma incompatibilidade que simplesmente aconteceu. Com certeza, há um código no Windows 8.x especificamente para barrar os jogos de versões anteriores, para obrigar os usuários a usar o Metro e a loja on-line para isso. Obrigado, mas jogo tão esporadicamente que não sinto necessidade de procurar mais uma versão.
  24. Esses hashes são justamente uma forma de verificar a exatidão de dados baixados ou transmitidos de alguma forma. São algoritmos que calculam valores binários de tamanho fixo, altamente dependentes tanto do conteúdo quanto da posição de cada bit do arquivo. Tradução: basta um único bit que não confira, um 0 que deveria ser 1 ou vice-versa, mesmo que o arquivo tenha petabytes e todos os outros trilhões de bits estejam certos, para o resultado do cálculo dar completamente diferente. Então, você passa um programa de cálculo desses valores no arquivo baixado (sugeri o MultiHasher, mas há outros, e há gerenciadores de download que já fazem isso, também) e confere com o valor conhecido que deve dar o arquivo correto, geralmente fornecido por quem disponibiliza o arquivo. Nas pastas de download do Sourceforge, por exemplo, você sempre encontra um arquivo de texto com os hashes MD5 e/ou SHA1 dos arquivos ali disponíveis (há outros algoritmos, como CRC32, SHA256 ou SHA512, mas o mais comum é usar o MD5 e/ou o SHA1; o MultiHasher calcula todos eles). Logicamente, se você passar o programa de cálculo de hash no ISO já modificado com o ei.cfg, não vai conferir. Até se você não mudar nada no conteúdo mas salvar o ISO com alguma otimização (como pode ser feito no UltraISO, por exemplo), vai dar diferente. Aqueles valores que forneci são para os ISOs originais da Microsoft, sem modificação nenhuma. Procure obtê-los de outra fonte - não são difíceis de se achar por aí. A Microsoft, claro, não aprova isso e você deve ter cuidado para não pegar uma versão "infectada", mas como você tem uma chave legítima e não pretende piratear o sistema, a rigor não está infringindo lei nenhuma. Claro que se o tamanho do arquivo for diferente do esperado, isso também é uma forma de verificação, pois o tamanho tem que ser exatamente igual até o último byte. Por isto, também dei os tamanhos exatos dos ISOs. O único jogo que às vezes eu jogo de fato não funciona no Windows 8.x: a antiga Paciência do Windows... No lugar dela, há agora um aplicativo Metro para isso (Microsoft Solitaire Collection) que você tem que baixar da loja on-line da Microsoft (mas é grátis). Até que ficou bem bonita a versão Metro do jogo, gostei... Fora isso, nunca gostei de jogos e eles nunca fizeram parte do meu lazer - nem jogos de tabuleiro na minha infância pré-informática. No meu tempo livre, prefiro ler um livro, ver um filme, escutar música ou editar vídeos como hobby (daí o Kindle, todos aqueles media players e editores de vídeo nos meus programas instalados, além das coisas que uso no trabalho).
  25. @marcelogon, o que você está usando para baixar? Aquele utilitário da Microsoft (Upgrade Assistant ou Setup Box)? Melhor baixar o ISO de uma fonte extraoficial - só tome o cuidado de conferir o hash MD5 ou SHA1 do arquivo baixado para ter certeza de que está pegando um ISO autêntico e não alguma versão modificada com malware. Listo os hashes corretos abaixo no final desta mensagem; há vários utilitários para calcular o hash de arquivos - pessoalmente, gosto muito do MultiHasher, feito em Portugal, mas com interface disponível também em PT-BR. Alguns gerenciadores de download já têm essa função embutida e você pode informar o hash, que eles mesmos conferem ao final do download. Quanto ao ei.cfg, melhor deixar sem as duas primeiras linhas ( [EditionID] e Professional), que assim ele pergunta qual a versão e mostra a opção do 8.1 comum (mas se você comprou o serial da Pro, não entendi por que quereria instalar a outra). Com isso, ele deixa instalar sem a chave e dá 30 dias de tolerância (embora pentelhando mais e com mais frequência que o Windows 7 não ativado - veja minha mensagem #28 acima), prorrogáveis três vezes por mais 30 dias com o slmgr -rearm (pesquise para ver os macetes). (EDIT - 13/04/2014: a parte riscada descreve o que ocorria no Windows 7. Quando escrevi aquilo, ainda não tinham se passado 30 dias da minha instalação e pensei que ainda era assim no Windows 8.1. Para minha surpresa, não aconteceu nada quando passaram os 30 dias. Aí pesquisei direito e descobri que, na verdade, não há prazo de tolerância no Windows 8.1. Ele simplesmente continua pentelhando a cada duas horas bloqueando a tela até você entrar no aplicativo de ativação - que você pode simplesmente fechar e assim ganhar mais duas horas. Ou seja, se você estiver disposto a aguentar essa amolação, pode usar o Windows 8.1 indefinidamente sem ativação. É o que tenho feito - tenho uma chave legítima, mas não quero "queimá-la" porque vou trocar de placa-mãe em breve. Num momento de impaciência, até tentei usá-la, mas como é de atualização, não funcionou; vi que vou ter que usar o truque de instalar o 8.1 como atualização de si mesmo quando eu fizer a instalação definitiva.) Agora, embora seja possível instalar o 8.1 como atualização do 7, é sempre bem mais recomendável fazer uma instalação limpa, formatando o HD (ou fazendo secure erase no SSD com o Parted Magic, como vi que também é o seu caso) e instalando tudo do zero. Não sei se o O Windows Easy Transfer também funciona do 7 para o 8.x, mas e costuma facilitar as coisas depois. Sugiro ainda você instalar o 8.1 primeiro numa máquina virtual, com o VMware Player ou o VirtualBox (ambos gratuitos), antes de sair do 7, para pegar as manhas e se acostumar com o 8.1 antes de dar o passo final. Ah sim, sabe aquela sua dica anterior para botar bordas translúcidas nas janelas (eu não chamaria aquilo realmente de "botar o Aero")? Eu já tinha experimentado antes e não gostei, mas hoje resolvi dar mais uma chance. Foi um horror: o sistema ficou extremamente lento e instável, com os programas demorando minutos para carregar (e de um SSD!). A sorte foi que eu fui previdente e tinha criado um ponto de restauração do sistema antes. Mas foi aí que descobri que a restauração do sistema no Windows 8.1 é muito demorada: quase duas horas! (No Windows 7, é rapidíssima: já fiz até em menos de 10 minutos.) Acho que desta vez deu erro porque na primeira vez eu não tinha ainda instalado o Update 1 - parece que esse programinha do "Aero" é incompatível com o Update 1, de modo que esteja avisado. Agora, como prometi, os hashes dos ISOs originais da Microsoft para as quatro versões mais comuns do Windows 8.1: Windows 8.1 de 64 bits em português (Brasil) Tamanho exato: 3.895.308.288 bytes SHA-1: 02E396B71FE198A655D95D60B2A2D37FFB09A431 MD5: 0DA5EC5F3E7243AE962A8FEBD735847F Windows 8.1 de 32 bits em português (Brasil) Tamanho exato: 2.900.649.984 bytes SHA-1: 1B14909DE9AEBBCDA774503C2F2452F556E264D1 MD5: 48D3BDD3F207CF511029900A3F91EFE6 Windows 8.1 de 64 bits em inglês (EUA) Tamanho exato: 3.899.295.744 bytes SHA-1: BC2F7FF5C91C9F0F8676E39E703085C65072139B MD5: F104B78019E86E74B149AE5E510F7BE9 Windows 8.1 de 32 bits em inglês (EUA) Tamanho exato: 2.915.131.392 bytes SHA-1: 802CFCD3A411D99C097EA7E747F0B6697F9BDAC4 MD5: 7DD36FEA0D004ACFEDBDB3A5521EF5FF Lembrei tudo de cabeça e digitei... Boa sorte!

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