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Tarcisio Zewe Duarte

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Tudo que Tarcisio Zewe Duarte postou

  1. Para finalizar e encerrar este tópico, gostaria de colocar algumas considerações finais: - A discução se iniciou a respeito da "diferença entre um latch ou flip flop" de fato, como ja foi dito flip flop é o nome do circuito, e latch é nome de uma das funções executadas por ele. Dentre todas as postagens a mais ponderada e sensata foi a do Sérgio Lembo. - Depois a discução foi tomando outros rumos, mas não vejo nenhum mal nisto, pois continuou dentro do tema relacionado a eletrônica e flip flops, muitos talvez possam dizer "talvez fosse melhor começar um outro tópico para tratar de algumas coisas aqui discutidas" concordo, mas isto é um forum da internet, não é algo rígido como uma apresentação de TCC, e na vida as coisas são assim, um assunto vai puxando o outro, uma coisa vai "linkando" com outra. - Citei o exemplo do 40106 shimitt trigger, pois dentro do mesmo a um flip flop com a função de auxiliar na histerese do circuito, e achei pertinente com o assunto em questão, para demonstrar que nem sempre um flip flop é utilizado na função de latching. Mesmo assim, o 40106 é um circuito concebido para aplicações digitais, sendo que o mesmo pertentence a familia de circuitos digitais, a série 4000. O problema não está em misturar eletrônica analalógica com a digital, porque na prática, no dia a dia, as mesmas se misturam, formando muitos circuitos híbridos, e também um mesmo circuito, pode operar de forma analógica ou digital, dependendo de algumas alterações no mesmo e também do contexto em que ele esta inserido. adicionado 1 minuto depois Espero ter contribuido com a comunidade.
  2. Eu realmente confesso que sou bem detalhista, as vezes gosto de saber demais coisas. Com relação ao que foi discutido aqui, depois de tantas idas e vindas, ao analisar o conteúdo postado pelo Mor, percebo que há muitas controversias na literatura em geral, muitos dizem que "um flip flop é formado por dois latchs", outros dizem que "latch e flip flop são a mesma coisa, sendo sinônimos" outros dizem que "flip flop é o nome do circuito, e latch a função que ele executa". Mas pela definição que e aprendi, latch ou flip flop é qualquer realimentado positivamente, de modo que o mesmo assuma valores lógicos de acordo com o sinal que lhe foi aplicado em sua enttada, e retenha estes valores depois que este sinal seja retirado de sua entrada, retenha o nível lógico assumido, ate que um novo pulso de fase ou polaridade contraria seja aplicado em sua entrada, alterando então o seu estado". Apenas citei o 40106 como exemplo, pois no meu entendimento parece haver um circuito latch ou flip flop dentro dele, formado por dois inversores, constituindo o circuito mais básico de flip flop, com uma malha de realimentação positiva. Mas talvez tenhamos nos estendido demasiadamente nesta discução, e dado a ela mais importância, do que realmente deveríamos.
  3. @aphawk O flip flop é apenas um elemento de uma memória, não o circuito completo de uma memória. "Vai ter alguma utilidade a saída variar no instante em que a entrada variar ?" Em se tratando de uma memória RAM ou uo registrador de deslocamento eeu entendo o que está querendo dizer, esta posição que o senhor colocou está correta, não há o que discutir. De fato, numa memória RAM as células são disposta no eixo X e no eixo Y, de modo a formar uma matriz com linhas e colunas, por exemplo. De fato, neste caso você quer que cada célula e da linha seja acessada individualmete. Para isto existe as entradas que habilitam a célula, pois por exemplo, se você tem uma determinada linha de dados, cujo os bits podem ser por exemplo por um grupo de quatro bits sendo transfimitidos de forma serial nesta linha, isto é, um de cada vez. Sendo assim assim, supondo que se tenha que tenha um conjunto de 4 bits, , sendo que cada um corresponda a uma célula indo do menos sgnificativo. Supondo que o dado armazenado seja 1001. Ai faz sentido o que você disse, pois cada célula deverá receber o bit correspondente, e estar fechado para os outros, este processo recebe o nome de multiplexagem. Outro exemplo é no caso de um multimetro que você disse, no qual pode se ter a função congelar, no qual por meio de um botão hold, você por exemplo desabilita a entrada de um flip flop para novos dados, de modo a manter um determinado dado de uma leitura anterior que você fez. Mas nem todo flip flop tem uma entrada de enable e de clock, por exemplo você pode ter um flip flop simples aenas com as entradas set e reset. No caso quando você tem um flip flop sendo utilizado como oscilador por exemplo, você pode ter um capacitor na entrada, ou na malha de realimentação, de modo que em cada ciclo de carga e descarga o capacitor da um pulso no flip flop para alterar o seu estado, e o mesmo mantem este estado até que o capacitor complete sua carga. Depois disso ele começa a se descarregar, dando um novo pulso no flip flop, e o mesmo mantem este estado até que depois de descarregado, o capacitor comece a se carregar novamente iniciando um novo ciclo, na saida você tem um sinal quadrado ou retangular. adicionado 26 minutos depois Inicialmente eu tinha a ideia que "o flip flop mestre e escravo formado por dois estados era um flip flop, e o com estagio só era um latch, e função que no caso era a de 'latch' tinha como sendo memorizar". Mas depois um outro colega aqui, veio e esclareceu tudo, dizendo que latch é o nome da função "memorizar" que ele executa, e que o que tinha como "latch", também é um flip flop. Mas no 40106 de toda forma existe um flip flop, formado por duas portas inversoras. Neste tipo de flip flop cada porta inversora está de costas uma para outra, de modo que você tem apenas uma entrada e uma saida. Os flip flops de duas entradas S e R, normalmente são com portas AND, NAND, OR e NOR.
  4. Este é o ponto que o senhor não esta entendendo e está fazendo confusão, nem todo flip flop é utilizado na função de latch (memória). Em nenhum momento disse que o 40106, era uma "memória" mas existe um flip flop nele sim. Outro ponto que estou vendo que o senhor está fazendo é em relação a definição de "eletrônica digital" quando o senhor diz: " Se considerar os seus exemplos analógicos, os quais não tem nada a ver com a função digital Latch, o SCR é um latch analógico mesmo, pois uma vez disparado ele mantem o estado até ser “desligado”, independente do que acontecer no gate. Neste caso, o gate é o equivalente do sinal de clock, ou seja, é quem define o disparo da trava". Ora por definição teórica, qualquer circuito que opere no modo chaveamento com apenas dois niveis de tensão, localiza entre 0 V e + Vcc, é um circuito digital. Embora ele possa estar combinados com circuitos analógicos, que trabalha com diversas formas de onda e níveis de tensão, naquele ponto em que ele trabalha apenas com uma forma de onda retangular ou quadrada em apenas dois níveis de tensões bem definidos, ele pode ser considerado em suma como sendo um circuito digital naquele ponto, o qual combinado com os outros circuitos analógicos, forma um circuito hibrido. adicionado 16 minutos depois Não sei porque o senhor ainda insiste na ideia que "flip flop é apenas aquele modelo de circuito formado por dois estágios, um mestre e um escravo, sincronizado por um sinal de clock, alem do sinal da entrada. Sim ele é um flip flop, isto é verdade, mas existem outras configurações que também são um flip flop, sendo uma delas a do flip flop assíncrono, o qual não precisa de um pulso de clock para operar, apenas sinais nas suas entradas fazem o circuito mudar de estado, muitas vezes formado por um estágio só.
  5. Sim no caso do 40106 ele não tem função uma memória própriamente dita, e sim modelar a forma de onda mais retangular. O problema que o senhor está classifindo o circuito apenas pela forma de onda, quando na verdade um flip flop pode operar de diversaas formas, como memória, monoestável, e como no caso do 40106 que na maioria dos casos é utilizado como oscilador, na operação astável e disparador. Pelo que percebo, você considera um flip flop apenas um circuito utilizado como memória, como na verdade não é! adicionado 10 minutos depois @rjjj Isso mesmo, um flip flop cuja função é um latching, pode ser contruido de diversas formas, seja um transitor bipolar, transistor mosfet, váuvula triodo, relé, contator, um SCR e um triac ja são flip flop por natureza.
  6. @aphawk nesta questão o senhor está correto, pois nem sempre um sinal de clock constante e também nem sempre quadrado, as vezes pode ser retangular, e também um pulso, por exemplo provindo de um botão, por exemplo num circuito em que existe um flip flop que faz a função liga desliga no circuito. Ja na questão do 40106, acredito que o senhor não esteja correto. Claramente existe dentro dele um flip flop assíncrono simples. Não entendo como senhor ainda pode estar se confundindo com isto, pois o senhor define corretamente um flip flop "circuito de realimentação"(isto é um flip flop) mas depois nega que ele seja logo na sequência, também ainda depois da uma definição totalmente errônea do mesmo: " isso não é um latch, pois a mudança de nível na entrada força a saída a mudar. Se fosse um latch, isso nunca poderia acontecer". Ora um flip flop funciona exatamente ao contrario disto que o senhor disse, pois um sinal aplicado na entrada força um flip flop mudar, memorizando o estado do mesmo quando o pulso é retirado, e o mesmo só muda quando um pulso de fase ou polaridade contraria for aplicado a entrada do mesmo, e isto ocorre no 40106, pois toda vez que um nível de tensão é aplicado no shimitt trigger o mesmo aplica um pulso de transição na entrada do flip flop a jusante. Não entendo qual a dificuldade do senhor em entender isto. adicionado 5 minutos depois Acho que o senhor esta confundindo o flip flop com latch assim como eu tambem estava no inicio desta discução. Mas ai o outro colega aqui esclareceu que ambos os circuitos (assíncrono) o qual com apenas pulso na entrada modifica o estado do mesmo, é um flip flop, e tambem o circuito que além do pulso nas entradas precisa tambem de um pulso de clock em conjunto que o habilite para mudar de estado (síncrono) também é um flip flop. Latch como ele falou é o nome da função executada por ambos os circuitos. adicionado 11 minutos depois Qualquer circuito com realimentação positiva pode se transformar em um flip flop
  7. @Mestre88 Mais uma vez tenho que discordar de você mestre. Pois poderia se dizer que é um divisor de tensão formado por transistores, para polarização do estágio seguinte, se fosse apenas um "inversor" somente. Mas perceba que são dois, um de costas para o outro, formando um elo de realimentação positiva, formando assim um flip flop assíncrono básico, cuja função e travar o estado do circuito, até que um novo pulso de transição seja aplicado a entrada, de modo a se ter na saida uma onda com quadratura melhor, como ja havia mencionado em parágrafos anteriores.
  8. @aphawk Na verdade sempre gostei de analisar as coisas no nível mais baixo de abstração, ou seja no nível de transistores, pois facilita no entendimento de entender como as coisas funcionam na realidade. Em diagrama de blocos, como na maioria das vezes são omitidos muitos detalhes, como no exemplo em que você citou agora na questão do clock. Em diagrama de blocos, ele simplesmente é tratado como sinal de clock, mas na verdade ele é um oscilador astável que produz uma onda quadrada como sabemos. Outro exemplo do é do 40106 citei anteriormente, na realidade ele é composto internamente por um shimitt trigger, por um flip flop, e por um inversor na saída, mas em diagrama de blocos estas informações são omitimidas, inclusive em alguns dstashets de alguns fabricantes, nem mostra como é a constituição interna dos seus transistores, apenas o da National e da Fairchild trazem esta informação, e isto ocorre em muitos outros circuitos. É sabio como você, que a eletrônica analógica, preocupa-se mais com análise de circuitos a nível de hardware própriamente dito, como os circuitos estão constituidos, dimensionamento dos componentes. Ja a eletrônica digital tem duas ramificações: a primeira, assim como no caso da eletrônica analógica, se preocupa com a constiuição e funcionamento fisico dos circuitos, normalmente de interesse mais do pessoal da área de eletrônica, pois quem é desta área sabe que muitos dos circuitos digitais provém dos analógicos, sendo que, alguns circuitos analógicos podem operar de forma digital, se algumas alterações forem feitas, como por exemplo um amplificador operacional, como o próprio nome diz é um amplificador, mas o mesmo é bastante utilizado na eletrônica digital como comparador, como oscilador VCO em conversões A/D, temos também por exemplo a porta lógica NOT cmos, que nada mais é do que um circuito de saída de um amplificador de simetria complementar, também chamado de "push pull", um amplificador comum formado por dois transistores ligados em cascata, pode vir a se tornar um flip flop por exemplo, você pegar a saida do segundo transistor, e realimentar a entrada do primeiro, que ela estará em fase, podendo "travar" o circuito (função latch), enfim o que muitas vezes define se um circuito opera de forma digital ou analógica é modo de operação dos transistores, se ativa ou linear, ou no corte e saturação apenas. Mas além desta a uma segunda forma de analisar a eletrônica digital, que é na forma de blocos, nos quais como dito anteriormente, muitos detalhes dos circuitos são omitidos, importando muitas vezes apenas a função que cada bloco faz. Este método de análise normalmente é mais utilizado por profissionais de T.I. e programadores, nos quais pra eles importa apenas a função que cada bloco executa, ignorande detalhes de hardware mais profundos. Eu gosto de analisar a eletrônica digital destas duas formas, tanto como em blocos, como também a nível de transistores, pois os diagramas em blocos podem te auxiliar num entendimento inicial dos circuitos, mas depois parece que ele fica manco, pois sem fazer uma analise a nível de transistores, você pode começar a se indagar "como tal bloco consegue executar uma determinada função?"
  9. É ai que mora a controvérsia, muitos dizem que a diferença entre um latch e um flip flop, é que o flip flop opera com oscilador de relógio, e o latch não. Outros dizem que não há diferença entre um latch e um flip flop, que os dois são termos sinonimos. Outros dizem, como você disse agora, que lach é o nome da função executada por um circuito flip flop.
  10. Não estou dizendo que sou melhor que o senhor, também não quero ofender ninguém aqui, nem fazer uma "guerra de conhecimento". Só quis explicar aqui as diferenças entre um latch e um flip flop, pois muita gente tem esta duvida, assim como eu também ja disse. Mas um latch é usado como memória, isto é fato, como o senhor falou, e como muitos outros disseram. Mas ele também é usado em outras aplicações. Ele pode inclusive fazer algo semelhante ao que faz um shimitt trigger, ou seja, a partir de um sinal que possui diversos níveis de tensão, transformando em pulsos quadrados de um sinal binário. Ja fiz esta experiência aqui em casa. Fiz um latch com transistores mosfets, com a entrada de um ligado a entrada de outro. Na entrada ainda liguei o terminal central de um potenciômetro, correspondente ao seu cursor. E nas pontas, liguei um de seus terminais ao +Vcc, e a outra ponta ao Gnd. E na saida do latch liguei um transistor de isolação ligado a um led. Ao girar o cursor do potenciometro, em um certo ponto o led acendia bruscamente, e assim permanecia. Se eu girasse o cursor do potenciometro ao contrario, o led apagava indicando que na saida eu tinha um sinal retangular, ao contrario do sinal linear que eu teria se eu ligasse o led diretamente no cursor do potenciometro, indicando que eu teria um sinal liear, pois o brilho do led aumentaria e diminuiniria gradativamente, ao contrario da saida do latch em que ele acende e apaga bruscamente. Se eu retirar o potenciometro e começar a aplicar pulsos positivos e negativos na entrada deste latch, irei ver que o led se comporta da mesma forma, e retirando este pulso, o estado do led se mantem, indicando que o circuito é uma memória! adicionado 5 minutos depois Sim o senhor esta correto em pensar desta forma. O shimitt trigger não memoriza estados, se você retirar o sinal da entrada, ele volta ao estado anterior, ou ao seu estado normal. Só que 40106 tem um shimitt trigger, e logo após um latch, para memorizar os estados, e ajudar na histerese como o senhor falou, e assim produzir na sainda uma onda retangular ou quadrada mais perfeita! adicionado 19 minutos depois @Mestre88 Pense comigo, num shimitt trigger comum, ele produz uma onda retangular ou quadrada na saida, mas ao retirar o sinal da entrada ele volta ao seu estado normal. Mas no 40106, isto não acontece, porque ele tem um latch trabalhando em conjunto com shimitt trigger, de modo que quando a tensão na entrada atinge o limiar de disparo, o circuito muda de estado, mas quando esta tensão na entrada começa a cair, por exemplo num sinal senoidal, o circuito mantem o estado na saida, pois o latch memoriza o mesmo, passando para um novo estado, somente quando a onda senoidal ou outra forma não binária, chegar em zero volt, quando o shimitt trigger atinge o seu limiar de disparo negativo, e então da um novo pulso para troca de estado no latch, garantindo que na saida se tenha uma onda com uma quadratura mais perfeita. A diferença basica entre um latch e um flip flop, e que este último além de ser formado por dois latchs, precisa da aplicação de um sinal de relógio em conjunto com com o sinal das entradas para trocar de estado. Ja o latch nao, apenas os sinais nas suas entradas são suficientes para fazer ele mudar de estado.
  11. Aa @Mestre88 Tenho que discordar contigo, este circuito é um latch sim. Não entendi o seu equivo mestre, você definiu algumas propriedades de um latch " é o circuito de realimentação que torna a histerese possível e forma o Schimidt trigger. O objetivo desse circuito é apenas fazer a porta não ter um meio termo, ou seja, a saída sempre será zero ou um" além de memorizar estas, mas nega que ele seja um latch. Da uma olhada nas imagens abaixo:
  12. Paulo, desculpe por estar te falando isto, não sei se você é velho ou jovem, nem o seu conhecimento e sua formação em eletrônica. Mas vejo que ao uns certos equívocos seu em relaçâo ao seu conhecimento e eletrônica, e talvez você devesse reve-los. Um latch é multivibrador bistável, utilizado como memória, o mesmo utiliza o conceito de histerese através da realimentação postiva, o qual diz: " A histerese é a tendência de um sistema de conservar suas propriedades na ausência de um estímulo que as gerou, ou ainda, é a capacidade de preservar uma deformação efetuada por um estímulo", que no caso do latch devido a realimentação positiva quando um sinal é aplicado a entrada, o mesmo retorna a saída, por meio de uma malha de realimentação positiva, no qual ao ser retirado o sinal que originou o mesmo na entrada do sistema, o mesmo continua a se manter na saída devido a esta realimentação, até que um sinal de fase ou de polaridade contraria seja aplicado a entrada, ou o circuito seja desligado modificando o estado do mesmo. Ele normalmente não opera com aplicação de sinal de clock, ele pode gerar o sinal de clock, quando na configuração de multivibrador astável. Osciladores de onda quadrada são constituidos com portas inversoras ou amplificador, pois um amplificador nao deixa de ser uma porta inversora, com uma malha de realimentação, normalmete composto por um resistor e capacitor que controlam a frequencia no circuito. No caso do 40106, não como o senhor não conseguiu identificar o latch no centro do circuito. Pode se ver claramente duas portas inversoras uma realimentado a outra positivamente, no centro, e um inversor na saida. Um sinal de onda quadra pode ser produzido de duas formas: por um circuito na configuração de disparador, (shimitt trigger), no qual o circuito só muda de estado, quando a entada atinge dois níveis de tensão definidos, e na configuração de multivibrador biestável (lacth) neste caso o circuito passa a ser chamado de multivibrador astável. Em ambos os casos o circuito inicia num estado forçado pela carga do capacitor. O capacitor vai se carregando e o estado na saída se mantem memorizado, até que num determinado momento o capacitor vai ficando prestes a completar a sua carga, atingindo o limiar de transição na entrada do circuito, modificando a fase na saída. Este ciclo se repete infinitamente, enquanto estiver sendo aplicada energia ao circuito. adicionado 2 minutos depois @aphawk Não sei qual a dificuldade em entender isto, pode se ver claramente um latch no circuito, o qual ajuda a reforçar a histerese do mesmo.
  13. @aphawk @rjjjPaulo desculpe-me, mas acho que você está confundindo as coisas. Estou dizendo exatamente o contrario do que você entendeu. Estou dizendo que um latch é diferente de um flip flop. Um latch é um multivibrador biestável, o qual é formado por dois amplificadores ou duas portas lógicas, realimentadas positivamente, de modo a formar um contato selo, e um flip flop é o conjunto de dois latchs em cascata, sendo um mestre e um escravo. Um flip flop pode ser do tipo SR, JK, T e D. Um flip flop pode precisa de um conjunto de sinais, seja da entrada principal, das entradas auxiliares set e reset para iniciar o flip flop no seu modo transiente, e também do clock. Não me recordo o ano nem o nome do inventor, mas foi por volta do final da década de 10, começo da década de 20 do século passado, que alguém contruiu o primeiro latch com válvulas triodo termoiônicas acidentalmente, e mais tarde agrupou dois destes latchs em cascata, e ligou a saida de um alto falante, o ruido que ele ouvia no cone, ao fechar e abrir uma chave, simulando um pulso de "clock", era algo semelhante a um "flip" e "flop", dai provem o nome. Outro ponto é que eu disse que um latch pode ser usado como oscilador de onda quadrada, como o clássico multivibrador astável, que normalmente é um dos primeiros circuitos que quem esta começando na eletrônica faz. Assim como também um shimitt trigger é utilizado também como oscilador de onda quadrada, mas eu não disse que um scimitt trigger é um latch, não faça confusão. Muito embora existam shimitt trigger combinado com latch, como por exemplo o circuito integrado 40106, bastante utilizado como oscilador. Pesquise pelo datasheet deste chip na internet, o da National Semicondutor e o da Fairchild, mostram isto claramente no seu diagrama em baixo nível de transistores mosfets, logo na primeira página. Você verá que ele tem um shimitt trigger na entrada, depois no meio há um latch, com um inversor na saída. Muitos circuitos integrados maiores, como microcontroladores e microprocessadores, utilizam também esta configuração para produzir sinal de clock. Espero ter esclarecido as dúvidas!
  14. O latch geralmente é utilizado como memória RAM. Também pode ser utilizado como oscilador astável de onda quadrada, para produzir um sinal de clock, assim como um Shimitt Trigger, ou a combinação. Já o flip flop é utilizado como registrador de deslocamento, e como contador, por exemplo na multiplexagem de memórias e displays, e precisa de um oscilador do tipo descrito acima para operar. adicionado 5 minutos depois @rjjjO latch geralmente é utilizado como memória RAM. Também pode ser utilizado como oscilador astável de onda quadrada, para produzir um sinal de clock, assim como um Shimitt Trigger, ou a combinação. Já o flip flop é utilizado como registrador de deslocamento, e como contador, por exemplo na multiplexagem de memórias e displays, e precisa de um oscilador do tipo descrito acima para operar.
  15. De modo bem simples e objetivo, a diferença é que um latch opera de forma assíncrona, isto é, sem a aplicação de uma onda quadrada de um oscilador de clock astável. Seus estados são controlados diretamente por pelas entradas set e reset, sendo utilizados como células de memória RAM estática (SRAM). Já o Flip Flop, o qual é derivado de um Latch, também é controlado pelas entradas set e reset, como este último, mas ele opera de forma síncrona, ou seja, precisa de um pulso de clock em conjunto com o sinal de entrada, para que ocorra uma mudança de estado. Um flip flop, normalmente é composto por dois Latchs, formando um circuito de dois estágios, sendo o primeiro estágio denomindado de mestre, e o segundo de escravo. Os Flip Flops são utilizados em contadores seqüênciais e registradores de deslocamento, também chamados de "memória RAM dinâmicas (DRAM).
  16. Muito bom o video feito pelo senhor. Acho que no meu havia faltado o capacitor de desacoplamento, e também aterrar as entradas n]ao utilizadas, pois como este é u circuito integrado CMOS, formado por transistores mosfets, os mesmos possuem uma alta sensibilidade a campos elétricos externos, como o campo elétrico da fonte que se espalha pela superfície onde o mesmo está montado, no caso a protoboard, e também na pastilha de silicio do circuito integrado, fazend com que estes circuitos não utilizados comecem a oscilar também, causando interferência no circuito principal
  17. @Mestre88 obrigado por sua resposta. Como falei na descrição do tópico, não estou ligando a carga diretamente na saída, pois a corrente da mesma atrapalha a realimenração do circuito, por onde o capacitor se carrega e descarrega (percebi isto num circuito com transistores mosfets discretos que montei uma vez). Estava utilizando um transistor mosfet 2n7000 na saida do 7414, depois como falei liguei o LED numa segunda porta do circuito integrado. Mas acho que tem muita lógica isto que você me disse, com relação a este circuito ter dificuldades em baixas frequências. Estava observando ele, e parece que a corrente dele é baixa como você falou, e o capacitor tem dificultade para completar sua carga, e se descarregar. Ai ele parece ficar só dando uns ressaltos de carga e descarga! adicionado 4 minutos depois Estou usando uma alimentação de 5V.
  18. Boa tarde comprei ontem um circuito integrado SN74HC14, para analisar o seu funcionamento. Estou tentando fazer um oscilador com ele, conforme o diagrama em anexo, utilizando um capacitor de 47uF e um resistor de 1M, e na saída estou ligando a porta de um transistor mosfet 2N7000 com um resistor de 560 em série com um LED. Teóricamente o LED deveria piscar numa frequência contínua, mas não é bem o que acontece, o LED dá umas piscadelas rápidas e descompaçadas, indicando que o circuito não está oscilando uniformemente. Tentei ligar a saída do primeiro shimitt trigger a entrada de um segundo do circuito integrada, e o LED a saida deste segundo, ao invés de utilizar um transistor, e nada, o circuito continua se comportando da mesma forma. Tentei substituir o capacitor por um de 1000uF, e agora o circuito nem sequer produziu as oscilações espúrias que vinha produzindo com o capacitor de 47uF. A princípio achei que fosse um problema no circuito integrado, como um curto, mantendo o LED permanente aceso, mas ao conectar a entrada no pólo negativo da fonte, o LED apaga, indicando que o circuito esta invertendo normalmente o sinal, e também ví um video no youtube em inglês, em que um cara montou um circuito parecido com o meu, ele está se comportando de forma semelhante, com oscilações espúrias. Alguém pode me dizer o que está havendo, e me ajudar a resolver esta questão?
  19. DiF, obrigado por sua resposta. Entendi o que você falou, vi que você se enganou no texto acima ao dizer que "HTML e CSS não são linguagens" mas depois no próximo parágrafo vi que você corrigiu, dizendo que elas são linguagem de marcação. Isto é verdade, mas de fato não deixam de ser linguagens (código fonte) assim como C, C ++, C#, Java, Assembler, PHP, Pyton, Go e etc. Apesar do primeiro grupo ser uma linguagem de marcação, a uma certa similaridade com o segundo grupo, que é uma linguagem de programação, quando por exemplo você cita as "classes" existentes em C. Ora em C tambem existem classes. Com relação ao arduino, existem diversas diferenças entre ele e o computador, mas por outro lado, o raciocinio para formar uma imagem num display Nextion, acredito que seja quase o mesmo que o computador utiliza para gerar imagens no monitor, pois ambos trabalham com um array matricial, ou vetor de bits ou pixels para formação das imagens na tela. Onde eu queria chegar é o seguinte: gostaria de aprender uma função ou algorímo, da linguagem C por exemplo (embora eu ainda não saiba se é possivel fazer isto com ela, ou teria de usar uma outra linguagem), para "linkar" diretamente uma imagem feita no Corel Draw ou Illustrator por exemplo, no qual exista um algorítimo na linguagem que diga por exemplo, que uma determinda imagem, é uma imagem de fundo, outra é um botão, e que algo deve ser feito quando a mesma for ticada no desenvolvimento de uma interface gráfica. A Nextion que citei acima, fabrica uma série de displays de cristal liquido coloridos TFT, e disponibiliza um programinha para você desenvolver tua interface para aplicação em Arduino e Rasp Barry, este programa te entrega tudo pronto e de mão beijada, você não precisa se preocupar com nada. Contudo eu sou curioso, gosto de entender como as coisas funcionam, desenvolver minhas próprias coisas sem precisar depender de uma determinada plataforma. E tambem Arduino e Rasp Barry, são plataformas de teste e aprendizado, não sendo utilizadas em produtos comerciais. Muitas vezes no mundo real as coisas não são tão "bonitinhas" assim, em muitos casos par desenvolver uma interface grafica para um produto comercial, o código tem que ser feito do zero, e é isto que eu gostaria de aprender.
  20. Minha dúvida é quase isto que você acabou de dizer. Só fiquei curioso em saber que tipo de linguagem (C, Java, PHP, PYTON) , e que tipo de algorítimo código é utilizado para processar imagens, fico pensando se seria algo similar ao HTML e CSS, pois tais linguagens trabalham diretamente com pixels em alguns aspectos, mas como citei no inicio desta conversa, são linguagens voltadas a web. Não sei se C ou java, ou pyton da para trabalhar de forma semelhante ao html, as quais formam imagens na tela de um site, trabalhando diretamente com os pixels da mesma, ou u array matricial de vetores. Até ja utilizei vetores em C, para exibir caratcteres em displays matriticiais de LED utilizando arduino, ACREDO QUE EM UM DISPLAY DE lcd OU led TFT, seja um processo semelhante, mas ai tem o sinal sinal PWM que controla a luinosidade dos píxels, até ja trabalhei com displays TFTs coloridos da Nextion e Arduino. Só que tais displays possuem o software próprio, no qual você desenha a interface gráfica, e a envia diretamente para um circuito integrado microcontrolados do próprio display, e não se tem acesso a este código fonte. Tenho ua certa curiosidade em saber como é o mesmo.
  21. adicionado 13 minutos depois @Cachorro_louco Pelo que você me disse então, existe uma linguagem, mas pelo que entendi ela é uma espécie de linguagem de teste, não sendo utilizada na prática. Mas então como será que os programadores de sistemas operacionais fazem, bem como também os programadores de programas gráficos, que tipo de linguagem será que eles usam para trabalhar diretamente com pixels, por que eu imagino que eles devam desenvolver um algorítimo para trabalhar diretamente com eles, pois diferentes de outros programas em que você pode desenhar a interface num software gráfico, num software gráfico propriamente dito, precisa-se desenvolver um código ou algorítimo que trabalhe diretamente com vetores de pixels, por exemplo quando o usuário, desenha uma linha com o mouse, ele ela aparece na tela do computador, até num programa relativamente simples como clássico Paint. Nos sistemas operacionais, seja ele de um computador, tablet ou celular, ele precisa trabalhar diretamennte com píxels, como por exemplo, uando o usuário tira uma foto no celular, ou salva uma imagem no computador, ou dá um zoom em alguma coisa. Acredito que para isto deva existir uma linguagem, ou trecho de código numa linguagem conhecida que trabalhe diretamente com os píxels, para executar tais funções citadas acima
  22. Boa tarde pessoal, estou começando agora com os microcontroladores diretamente, até então utilizava o Arduino como plataforma de desenvolvimento de programas. Comprei um gravador de PICKIT 3 na semana passada, mas estou tendo um problema de gravação com ele. Como vocês podem ver nas imagens abaixo, ele até conecta normalmente, reconhece o pic que estou usando, mas na hora de gravar o programa ele fica dando este erro. Ví um tutorial no youtube, em que o cara ensina a instalar uma espécie de !sistema operacional" para o pickit 3 quando dá este erro, no menu "Tools", mas não resoslveu meu problema, ele continua dando este erro. Comecei com o circuito integrado 18F4550, ai troquei para o circuito integrado 16F877A, e montei um circuitinho semelhante a este da imagem, e o erro persiste. Alguem poderia me dar uma luz neste problema, se é algum tipo de configuração que precisa ser feia, ou o problema esta no gravador Pickit 3?
  23. Obrigado por sua resposta amigo. Eu ja observei diversas vezes também que mesmo em transistores bipolar, que apesar de ser bem menos intenso, quando ligo o coletor de um transistor em serie com um resistor e um led, e deixar a base desconectada, e aproximo minha mao do mesmo, o led acende um pouco tambem, como se a energia da minha mao atraisse elétrons da sua base, fazendo com que o transistor emtre em condução. Só que em transistores bipolares ao a afastar a minha mão, o led volta a se apagar, ou seja não "memoriza" o estado, como ocorre num transistor mosfet.
  24. Existe alguma linguagem de programação que trabalhe diretamente com pixels, algo análago a HTML ou CSS, as quais trabalham com quadros e grid de pixels e cores, só que estas linguagens são utilizadas na internet. Mas em outros programas como por exemplo "Corel Draw", "Ilustrator", "Autocad", "Alias", "Solidworks", que tipo de linguagem é utilizada para gerar os pixels que o usuario esta desenhando, bem como tambem nos próprios sistemas operacionais, que tipo de algoritmo é utilizado para por exemplo dar "zoom", gravar uma foto ou uma imagem na memória, mandar imprimir, exibir no monitor, ou até mesmo nos celulares e tablets de hoje.
  25. Mesmo com a atual precisão na fabricação de transistores, ainda existem grandes diferenças de dopagem entre transistores iguais e do mesmo lote? E em circuitos integrados CMOS, com transistores mosfets do canal N e P, esta diferença existe, visto que os transistores são fabricados ao mesmo tempo?

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