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Detetive Virtual de SSDs

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  1. @dpavanello Sim, além disto por conta do 2º Slot M.2 que é para SSDs M.2 SATA, ele é controlado pelo PCH/Chipset, portanto ao usar o M.2 SATA temos uma limitação que desabilita a porta SATA_3.
  2. @Bianca Barros Olá, boa noite e seja bem vinda ao Fórum do Clube do Hardware Cara colega, saberia dizer qual a versão do Firmware que a TV está no momento?
  3. @Yan_ Boa noite, estou de olho mesmo nesse modelo, to vendo se consigo comprá-lo, até agora eu estou tendo de comprar os SSDs, portanto futuramente posso sim trazer review deste modelo.
  4. Olá a todos, neste review | artigo de hoje estarei testando um SSD muito bem conhecido e aclamado da Crucial bem conhecido no mercado por seu baixo custo, e aparente excelente custo benefício, estou me referindo ao Crucial BX500 de 480GiB que vem no padrão de 2.5” com barramento SATA III. Figura 1: Foto ilustrativa SSD Crucial BX500 480GiB. Antes de iniciarmos os testes, daremos uma breve olhada em suas especificações que o fabricante disponibiliza em seu site, podemos ver à seguir: Figura 2: Especificações do site do fabricante. À seguir podemos ver algumas especificações mais detalhadas deste SSD: Figura 3: Especificações mais detalhadas. Agora vamos dar uma olhada como vem a embalagem do produto e depois veremos internamente o SSD para que possamos descobrir a qualidade de seus componentes internos como seu devido controlador, NAND Flashs e caso possua, sua DRAM Cache. Figura 4: Caixa em sua parte Frontal. Figura 5: Caixa em sua parte traseira. Figura 6: Removendo o SSD de dentro da Caixa. Figura 7: Crucial BX500 em sua parte frontal. Figura 8: Crucial BX500 em sua parte traseira. Agora sim vamos para o que realmente importa, farei a abertura do SSD para que possamos ver sua construção Interna. Neste caso o SSD requereu um pouco mais de prática para abrir pois não possuí-a parafusos em sua parte externa, apenas travas de plásticos que precisam de cuidado ao se abrir para não quebrarem. ESPECIFICAÇÕES DE COMPONENTES INTERNOS: Figura 9: Especificações de Componentes Internos. Figura 10: Parte Frontal do PCB do SSD. Figura 11: Parte traseira do PCB do Crucial. À seguir veremos fotos dos componentes internos do SSD: CONTROLADOR Figura 12: Controlador Silicon Motion SM2259XT. Neste caso este SSD faz a utilização de um controlador de bem conhecido da Silicon Motion, o Silicon Motion SM2259XT que é um micro controlador ARM Risc 32-bit de 1 núcleo com suporte até 4 canais de comunicação e 4-C.E. por cada canal com suporte a SLC Caching, porém DRAM-Less, este controlador é um controlador bem conhecido e é utilizado em diversos outros projetos como os SSDs ADATA SU630, os HP S750, os Mushkin Source II, entre demais modelos, para mais informações estarei deixando à seguir seu DATASHEET. DRAM CACHE Neste caso este SSD não possui DRAM Cache para armazenar as tabelas de mapeamento (FTL) para que possa ajudar a melhorar o seu desempenho, portanto suas tabelas são armazenadas diretamente nas NANDs 3D TLC. NAND FLASH Figura 13: Foto NAND Flash Micron 3D TLC 64-Layer. Em relação a seus chips de armazenamento este SSD possui 4 NAND Flashs, sendo 2 em sua parte superior ao lado do controlador e 2 em sua parte traseira do PCB, embora o SSD seja DRAM-LESS, pelo fato de ter mais de 4 NAND Flashs possibilita seu controlador a conseguir trabalhar com mais canais de comunicação ativos e dessa forma melhor o desempenho geral do SSD devido a comunicação paralela. Este modelo de NAND Flash “NW951” é feito pela Micron e seu modelo exato é o “MT29F1T08EEHBFJ4-R:B”, neste caso são 4 NANDs de 1Tbit ou 128GB com velocidade de operação de até 333 MT/s com tensão de alimentação de 2.5V ~3.6V sendo que internamente cada Chip de 128GB possui 8 Dies de 16GB cada e seu “package” possui um tipo de solda “VBGA-132”. CURIOSIDADES SOBRE O CRUCIAL BX500 480GiB. Após ter lido diversos reviews de uma infinidade de SSDs descobri que da mesma forma que chips de memória RAM em um pente de memória podem mudar mesmo sendo de mesmo fabricante e modelo, por exemplo você pode comprar 2 kits separados Hyper-X Predator e vir com chips diferentes. Em SSDs o mesmo ocorre, entretanto isto ocorre mais com componentes como NAND Flashs e DRAM Cache, em alguns casos mais específicos já vi componentes como controlador foi trocado depois de um certo número de vendas. Em alguns casos mais extremos já vi mudanças drásticas onde uma variante possuía DRAM Cache e outro era DRAM-Less e até mesmo com tipos de NAND Flashs diferentes (MLC / TLC / QLC). Este modelo de SSD ocorre algo assim, mais especificamente com seu controlador, que em uma variante anterior acompanha um controlador Silicon Motion SM2258XT com NANDs Flashs “NW912” ao invés das “NW951” que acompanha no SSD que testei. Neste caso o Controlador SM2258XT é uma versão anterior ao SM2259XT encontrada no SSD que foi testado hoje, suas principais diferenças serão apresentadas à seguir: Figura 14: Diferença SM2258 vs SM2258XT. Como podemos ver acima, o SM2258XT é apenas uma versão anterior do SM2259XT que embora seja “mais lento que seu sucessor” não nota-se diferença prática entre ambos os controladores. Outra alteração que foi feita com o controlador foi que quando o SSD foi lançado, ele havia sido lançado nas versões de 120GiB, 240GiB, 480GiB, 960GiB, 1TB e 2TB, onde apenas as versões de 960GiB, 1TB e 2TB acompanhavam o SM2259XT enquanto as versões de 120GiB, 240GiB e 480GiB acompanhavam o SM2258XT, porém um certo tempo depois os de 480GiB começaram a vir com os SM2259XT. Outro fator que mudou também nestas variants do Crucial BX500 foram suas NAND Flashs, que embora sejam todas da Crucial 3D TLC, os modelos dos Chips foram alterados conforme o tempo, como podemos ver à seguir, há pelo menos 3 versões de Chips neste modelo de 480GiB, porém todos são de 128GiB(1Tbit) com velocidade de 333 MT/s. No caso o site Guru3D fez um review deste mesmo SSD onde o BX500 de 480 possui-a NANDs NW912 com controlador SM2258XT que era da 1º revisão, enquanto no review de um site renomado, tech power up, as nands utilizidadas foram as NW912. Outra diferença que ocorre entre as diferentes capacidades de SSDs da linha BX500 como podemos ver com seu controlador, são que as NANDs 3D TLC da Micron nas versões de 120GiB, 240GiB e 480GiB são de 64 camadas(64-Layers) enquanto nas outras versões superiores as de 480GiB são de 96 camadas(96-Layers). METODOLOGIA DE TESTES Bom... estes são seus componentes internos agora vamos aos testes... neste caso estarei utilizando ferramentas que qualquer usuário conseguiria baixar e utilizar, sendo eles o Crystal Disk Mark, Atto disk benchmark, Anvil Storage utilities, AS SSD e PCMark 10(versão PAGA), GTA V para teste de tempo de carregamento do games, e tempo de carregamento de Boot do Windows 10. Ressaltando apenas que farei estes testes sintéticos com diferentes valores de espaço livre no SSD de teste, devido os SSDs ficarem mais lentos ao se encherem por completo, desta forma poderemos ver isso com mais detalhes. BANCADA DE TESTES Sistema Operacional: Windows 10 Pro 64-bit (Build: 2004, Compilação: 19041:512) Processador: Intel Core i5-3330 (4C/4T) Memória RAM: 4x4 GB DDR3-1600MHz Corsair (c/ XMP) placa-mãe: ASUS Z77 Sabertooth (Bios Ver.: 2104) Placa de Vídeo: GTX 780 Windforce Gigabyte 3X OC Armazenamento (OS): Samsung EVO 860 500GiB (firmware atualizado c/ 62GB de OP) SSD à ser testado: Crucial BX500 480GiB. (Firmware: M6CR022) CRYSTAL DISK MARK Figura 15: Teste Crystal Disk Mark Crucial BX500 0% espaço utilizado. À seguir veremos um teste utilizando o Crystal Disk mark comparando suas velocidades de escrita e leitura sequencial com diferentes tamanhos de espaço livre no SSD, desta forma podemos ver o quanto o SSD perde performance enquanto ele se enche. Figura 16: Gráfico comparativo Crystal Disk Mark Sequencial (0% à 100% de espaço usado). Figura 17: Gráfico comparativo Crystal Disk Mark Q1T1(0% à 100% de espaço usado). Em ambos os gráficos que pudemos ver acima, vemos que o Crucial BX500 conseguiu entregar suas velocidades rotuladas sequenciais, e em cenários com pouquíssimo espaço livre conseguiu entregar ainda sim velocidades respeitáveis. Já em Q1T1 sua velocidade de escrita caiu pela metade com pouco mais de 50% de espaço em disco utilizado, mas se manteve acima de demais SSDs DRAM-Less que eu testei, e graças à seu volume de SLC Cache bem maior do que outros SSDs como Sandisk Plus e WD Green conseguiu manter suas velocidade sem haver outra queda, tendo apenas uma queda na leitura que conforme o SSD ficasse em idle, seu buffer se esvaziava e sua performance total era retomada. Figura 18: Gráfico comparativo Crystal Disk Mark Sequencial. Figura 19: Gráfico comparativo Crystal Disk Mark Q1T1. Como podemos ver acima, o BX500 se saiu bem em relação à seus principais adversários como os Sandisk Plus BR e o Western Digital WD Green graças a seu volume de SLC Cache bem maior que chega a ser levemente maior que do Samsung 860 EVO 500GB(22GB). Devido a este buffer, em Q1T1 o BX500 conseguiu velocidades próximas de seu competidor MX500, porém veremos em breve que em velocidades sustentadas os MX500 disparam na frente. AS-SSD À seguir veremos comparações de velocidades sequenciais e aleatória além do tempo de acesso no BX500 em diferentes quantidades de espaço livre, para que possamos ver o impacto na performance que temos ao encher o drive. Figura 20: Gráfico comparativo AS SSD Sequencial (0% à 100% de espaço usado). No teste realizado acima vemos que o SSD Crucial BX500 480GB desta vez conseguiu manter suas velocidades estáveis até mesmo com 100% de uso. Figura 21: Gráfico comparativo AS SSD – Tempo de Acesso (0% à 100% de espaço usado). Neste outro teste podemos ver o quanto de espaço em disco utilizado está atrelado a latência em um processo de escrita e leitura, e podemos ver que conforma aumentamos a quantidade de espaço utilizado em disco vemos que sua latência aumenta cerca de 400%. Figura 22: Gráfico comparativo AS SSD Sequencial. Figura 23: Gráfico comparativo AS SSD Latência. Nestes outros 2 gráficos acima podemos ver o desempenho do BX500 em comparação com demais SSDs inclusive seus competidores diretos. Nos testes de latência podemos ver uma diferença mais drástica entre os BX500 e os WD Green e o Sandisk Plus tendo velocidades cerca de 4x menor, tendo latência pouco maior apenas que o MX500. ANVIL STORAGE UTILITIES Figura 24: Gráfico comparativo Anvil Storage Utilities Q4T1(0% à 100% de espaço usado). Figura 25: Gráfico comparativo Anvil Storage Utilities Q1T1(0% à 100% de espaço usado). Nestes outros gráficos acima podemos ver o impacto da quantidade de espaço em disco sendo utilizado em Queue Depth de Q4T1 e Q1T1 que são cenários cotidianos(Q1T1) no uso diário do sistema operacional, tendo apenas uma perde de performance em suas taxas de escrita de 75% de espaço utilizado. Figura 26: Gráfico comparativo entre SSDs Anvil Storage Utilities Q4T1. Figura 27: Gráfico comparativo entre SSDs Anvil Storage Utilities Q1T1. Como podemos ver acima, o Crucial BX500 em Q4T1 obteve taxas de escrita bem próximas ao MX500 porém sua taxa de leitura foi pouco superior ao Western Digital. Já em Q1T1 o BX500 dispara em quesito escrita em relação ao Sandisk Plus e o Western Digital por ter um Buffer bem maior que eles, sendo apenas sua velocidade pouco menor que o Western Digital neste benchmark em específico. TESTE DE PROJETO - SONY VEGAS À seguir veremos um teste prático de mundo real, onde utilizaremos o Sony Vegas para medirmos o tempo médio de abertura de um projeto grande neste software, neste caso não será medido tempo de renderização pois tendo em vista que isso é algo mais relacionado ao processador e placa de vídeo, neste teste focaremos no tempo que levaríamos para fazer a abertura de um projeto de aproximadamente 13.6GB. Figura 28: Gráfico comparativo Sony vegas – Tempo de carregamento de Projeto – 13.6GB. Neste benchmark com o Vegas Pro 17, estou carregando um projeto pronto de 13.6GB e o SSD que levou o menor tempo para carregar o projeto foi um empate técnico entre os MX500, Samsung 860 EVO e o T-Force, em seguida veio o Crucial BX500 na frente dos Sandisk Plus e Western Digital. TESTE PCMARK 10 Neste teste foi utilizado a ferramenta de Storage test, usando o teste “Full system Drive Benchmark” que faz testes leves e pesados no SSD, à seguir veremos a pontuação do Crucial BX500 480GiB: Figura 29: Gráfico comparativo – Score – PCMark 10 – Full System Drive Benchmark. No benchmark acima, utilizando o PCMark 10 Full System Drive Benchmark onde ele testa o drive escrevendo mais de 200GB de dados, vemos que o BX500 foi levemente superior ao WD Green e cerca de quase 2x mais rápido que SSDs Sandisk Plus e Western Digital WD Green, e quase 4x mais rápido que um HD tradicional SATA III. TESTE DE TEMPO DE CARREGAMENTO DE GAMES E WINDOWS Neste teste faremos uma comparação entre múltiplos SSDs e um HD utilizando uma instalação limpa do Windows 10 Build 20H2 (a partir do momento em que surge o logo do Windows) junto do GTA 5 abrindo o modo campanha, vejam à seguir os gráficos. Figura 30: Tempo de carregamento do Windows 10 Pro(20H2). Neste teste podemos ver que a diferença prática mesmo de um SSD topo de linha para um SSD convencional de baixo custo é bem pequena que chega a ser quase imperceptível para o usuário, tendo apenas uma diferença notável para um HD convencional de 7200 RPM que é mais de 4x mais lento. Figura 31: Tempo de carregamento do game GTA V em seu modo campanha. Neste outro teste podemos ver a real diferença em carregamento de games, que o usuário convencional conseguiria apenas distinguir tal diferença se ele estivesse usando um HD. TESTE DE VELOCIDADE SUSTENTADA | SLC CACHING A grande maioria de SSDs no mercado atualmente utiliza como base essa tecnologia de SLC Caching onde certo percentual de sua capacidade armazenamento, seja ele MLC(2 bits p/ célula) ou TLC (3 bits p/ célula) ou QLC (4 bits p/ célula), é usado para armazenar apenas 1 bit por célula, que no caso é usado como um buffer de escrita e leitura, onde o controlador inicia a gravação nessa região, e quando o Buffer se esgota ele escreve nas NAND Flashs nativas (MLC / TLC / QLC). Figura 32: Foto ilustrativa – NANDs SLC – MLC – TLC – QLC. Neste caso conforme for maior densidade células em si para armazenar mais bits, mais lenta ela será no tempo de acesso e leitura, e na velocidade de gravação, portanto SLC seria a mais rápida, porém a mais cara para se fazer pois a densidade em si é bem baixa sendo inviável termos SSDs de altíssima capacidade nativamente com NAND Flashs SLC. E por isso temos o SLC Caching, onde um SSD TLC por exemplo que é mais lento porém tem uma densidade maior (maior capacidade por NAND Flash) usa uma pequena parte para armazenar apenas 1 bit por célula e quando esse Buffer se enche ele escreve nativamente nas NANDs TLC, e é nesse momento que vemos uma queda de performance em SSDs. No teste à seguir faremos uma simples cópia de um arquivo de um SSD para o outro para vermos esse Buffer em ação. Figura 33: Teste SLC Cache | Velocidade Sustentada. Figura 34: Teste SLC Cache | Velocidade Sustentada. Neste modelo de SSD foi constatado que ele possui um volume de aproximadamente 24GB de SLC cache dinâmico que diminui conforme a quantidade de espaço livre no SSD diminui, durante os primeiros 24GB da transferência o SSD conseguiu ter uma boa taxa de escrita com valores médios de ~450 MB/s, porém após isto ele caiu para as velocidades convencionais de NANDs 3D TLC na casa dos 80 ~ 120 MB/s até o fim do teste. Felizmente o buffer conseguiu se esvaziar de forma rápida com pouquíssimo tempo de iddle time(SSD parado sem fazer nada). Figura 35: Teste SLC Cache | Velocidade Sustentada. TESTE CÓPIA DE ARQUIVOS Neste outro teste será feito a cópia de arquivos de um SSD para o outro para ver como se sai durante a cópia de um arquivo grande e vários de tamanho menor, neste caso foi utilizado a ISSO do Windows 10 20H2 de 6.25GB(1 arquivo) e sua versão extraída com o Winrar para uma pasta contendo 1.874 arquivos menores. Figura 36: Teste de cópia 1 arquivo 6.25GB. Neste outro benchmark podemos ver que o BX500 se saiu na frente do Sandisk Plus e do WD Green encostando em seu outro modelo da Crucial o MX500, isto ocorre pois os WD Green e Sandisk Plus possui um SLC Cache(Buffer) tão pequeno que ele acaba no meio do teste fazendo com que suas velocidades de escrita caiam drasticamente. Neste caso o BX500 conseguiu manter uma velocidade de aproximadamente ~470 MB/s durante toda a duração do teste. Figura 37: Teste de cópia de uma pasta contendo 1.874 arquivos (6.25G Neste outro benchmark vemos que novamente o Crucial BX500 ganha dos WD Green e Sandisk Plus, onde ele conseguiu velocidades de ~470 MB/s em alguns momentos do teste, porém durante a transferência de arquivos pequenos teve quedas para velocidades inferiores à 50 MB/s brevemente. SOFTWARE SSD Vamos agora verificar o Software Crucial Storage Executive que acompanha os SSDs da Crucial que é um software bem completo que mostra diversas informações do SSD que você comprar da Crucial. Figura 38: Logo Crucial Storage Executive Ao abrirmos o programa primeira tela que vemos é "System Information" que é uma aba com intuito de mostrar informações da sua máquina com fogo em SEU SSD Crucial, informando espaço livre e usado, temperatura de operação, versão de seu firmware, a saúde de seu SSD lendo o S.M.A.R.T. entre outros detalhes. Figura 39: Aba "System Information" - Crucial Storage Executive. Em sua segunda aba, Drive Details, podemos escolher a unidade de armazenamento de seus computadores e ver mais informações, como Serial Number, Capacidade, capacidade livre, temperatura, o tanto de TBW que já foi usado, versão de firmware etc. Figura 40: Aba "Drive Details" - Crucial Storage Executive. Em sua 3º aba, temos a S.M.A.R.T.(Self-Monitoring, Analysis and Reporting Technology) que é uma tecnologia de monitoramento que verifica integridade do SSDs e de seus componentes. Figura 41: Aba "S.M.A.R.T." - Crucial Storage Executive. Em seguida temos uma aba que é utilizada para atualizar o firmware do SSD. onde é possível fazer a atualização via o próprio software que se comunica com os servers da Crucial, ou de forma manual, onde o usuário baixa o Firmware, e dentro do programa nesta aba, seleciona o arquivo e então o atualiza. Figura 42: Aba "Firmware Update." - Crucial Storage Executive. Em seguida temos a aba do "Momentum Cache", que é uma função onde o SSD aloca X valor de memória RAM do sistema para armazenar em cache comandos de gravação no SSD Crucial para melhorar seu desempenho de gravação. Figura 43: Aba "Momentum Cache" - Crucial Storage Executive. Temos uma aba somente para que o usuário consiga definir a quantidade em percentual de overprovisioning(espaço) que o SSD terá para que possa fazer o processo de Garbage Collection. Caso queira também é possível fazer isso via gerenciador de disco apenas deixando certa quantidade de espaço como não alocado. Figura 44: Aba "Over Provisioning" - Crucial Storage Executive. Em si é isso, obviamente há mais funcionalidades porém as principais são essas, porém os crucial vinham com um software para clonagem também em alguns Bundles,que no caso era o "Acronis True Image" onde os Crucial vinham até com uma key para isso. CONCLUSÃO Bom vamos lá, vale a pena a compra de um SSD Crucial BX500? Em resumo sim, em quesito custo benefício para SSDs SATA 2.5” atualmente aparenta ser um dos melhores do mercado, ele não é perfeito, por exemplo, como outros SSDs SATA DRAM-Less assim que seu SLC Cache acaba sua velocidade cai bastante, porém por ter um volume de cache bem maior que seus competidores como WD Green de e Sandisk Plus ele consegue entregar um custo benefício bem bacana, porém ainda temos o fato de não ter garantia no Brasil, o que é um ponto negativo, porém por seu valor atrativo e seu desempenho satisfatório acredito que seja um excelente SSD para quem procura um SSD de baixo custo e confiável.
  5. @kitvor Bom dia. Estou em uma situação similar, não irei comprá-lo mas eu possuo uma tabela de comparação de SSDs e estou querendo encontrar informações dele também, porém como se trata de um produto lançamento, não há reviews ainda.
  6. @Marina Cristiane Fonte em si é de uma marca renomada mas é um modelo super de entrada.
  7. @Marina Cristiane Olá, boa noite e seja bem vinda ao Fórum do Clube do Hardware. Cara colega dê uma olhada nesta fonte à seguir: Fonte Redragon RGPS 500W, 80 Plus Bronze, PFC Ativo, GC-PS001 - R$313 a vista ou R$360 parcelado
  8. @Miguel1415 Então os WD Green eu não vou recomendar mais, após ter descoberto que secretamente a Western Digital mudou seu projeto e "capou" seu SSD. Já os BX500 são ótimos SSDs, junto dos MX500.
  9. @Wesfizz da minha Z77 Sabertooth é a última disponível, já da minha X470 é a P4.20 se não me engano
  10. @concorenciamelhoraomercado Ambos.... é que nem escolher entre 2 comidas ruins, o esquema é evitá-las hahah e não comer a menos pior.
  11. @concorenciamelhoraomercado sim é um SSD voltado ao baixo custo, mas mesmo assim eu NÃO o recomendaria.
  12. Olá a todos, neste review | artigo de hoje estarei testando um SSD da Sandisk bem conhecido no mercado por seu baixo custo, estou me referindo ao Sandisk Plus de 240GiB que vem no padrão de 2.5” com barramento SATA III. Figura 1: Foto ilustrativa SSD Sandisk Plus 240GiB Antes de iniciarmos os testes, daremos uma breve olhada em suas especificações que o fabricante disponibiliza em seu site, podemos ver à seguir: Figura 2: Especificações do site do fabricante. À seguir podemos ver algumas especificações mais detalhadas deste SSD: Figura 3: Especificações mais detalhadas. Agora vamos dar uma olhada como vem a embalagem do produto e depois veremos internamente o SSD para que possamos descobrir a qualidade de seus componentes internos como seu devido controlador, NAND Flashs e caso possua, sua DRAM Cache. Figura 4: Caixa em sua parte Frontal. Figura 5: Removendo o SSD de dentro da Caixa. Figura 6: Sandisk Plus em sua parte traseira. Agora sim vamos para o que realmente importa, farei a abertura do SSD para que possamos ver sua construção Interna. Neste caso o SSD requereu um pouco mais de prática para abrir pois não tinha parafusos em sua parte externa, apenas travas de plásticos que precisam de cuidado ao se abrir para não quebrarem. Figura 7: Sandisk Plus aberto. ESPECIFICAÇÕES DE COMPONENTES INTERNOS: Figura 8: Especificações de Componentes Internos. Figura 9: Remoção da parte superior do SSD podemos o PCB. Figura 10: Foto do PCB do Sandisk Plus. À seguir veremos fotos dos componentes internos do SSD: CONTROLADOR Figura 11: Controlador Sandisk 20-82-00469. Neste caso este SSD faz a utilização de um controlador de baixo custo da Sandisk 20-82-00469 que pode ser encontrado também nas variantes WD Green no formato M.2, e SATA 2.5”. Infelizmente a Sandisk não disponibiliza informações técnicas deste SSD, sei apenas que este controlador oferece suporte a NANDs 3D TLC e é um controlador DRAM-LESS. DRAM CACHE Neste caso este SSD não possui DRAM Cache para armazenar as tabelas de mapeamento (FTL) para que possa ajudar a melhorar o seu desempenho, portanto suas tabelas são armazenadas diretamente nas NANDs 3D TLC. NAND FLASH Figura 12: Foto NAND Flash Sandisk 60011 064G. Em relação a seus chips de armazenamento este SSD possui 4 NAND Flashs, sendo 2 em sua parte superior ao lado do controlador e 2 em sua parte traseira do PCB, embora o SSD seja DRAM-LESS, pelo fato de ter mais de 1 ou 2 NAND Flash pode fazer com que o controlador, caso ele suporte, trabalhar com mais canais ativos melhorando a paralelização e por isso melhorar o desempenho do Drive. Infelizmente a Sandisk não informa novamente nada destes chips de memória, Sandisk tem esse péssimo hábito, neste caso não encontrei este modelo de chip em mais nenhum modelo de SSD no mercado nacional, talvez seja possível encontra-lo em SSDs Chineses de baixo custo. CURIOSIDADES SOBRE O SANDISK PLUS 240GB. Após ter lido diversos reviews de uma infinidade de SSDs descobri que da mesma forma que chips de memória RAM em um pente de memória podem mudar mesmo sendo de mesmo fabricante e modelo, por exemplo você pode comprar 2 kits separados Hyper-X Predator e vir com chips diferentes. Em SSDs o mesmo ocorre, entretanto isto ocorre mais com componentes como NAND Flashs e DRAM Cache, em alguns casos mais específicos já vi componentes como controlador foi trocado depois de um certo número de vendas. Em alguns casos mais extremos já vi mudanças drásticas onde uma variante possuía DRAM Cache e outro era DRAM-Less e até mesmo com tipos de NAND Flashs diferentes (MLC / TLC / QLC). Este modelo de SSD ocorre algo assim, mais especificamente com seu controlador, que em uma variante anterior acompanha um controlador Silicon Motion SM2246XT que veremos à seguir, mas depois de um certo tempo a Sandisk atualizou este modelo de SSDs com controladores Sandisk, que infelizmente não encontra-se nenhuma informação deles na Web. Figura 13: Controlador Silicon Motion SM2246XT. (Fonte: Clube do Hardware) Neste caso o Controlador SM2246XT é uma variante mais simples do Silicon Motion SM2246EN que é um controlador Single Core RISC 32 Bits, sendo a versão mais completa. Neste caso as principais diferenças entre o SM2246EN e o SM2246XT são suas velocidades máxima teórica suportada, sequencial e aleatória, a quantidade de Canais de comunicação e de NAND Flashs por canal, suporte a DRAM Cache, além de outros detalhes que podemos ver à seguir: Figura 14: Diferença SM2246XT vs SM2246EN. Como podemos ver acima, o SM2246EN além de ter suporte à DRAM Cache também possui suporte à velocidades sequenciais e aletórias maiores que sua variante XT. Além se suportar até 32 NAND Flashs ao total sendo 8 por cada canal, enquanto o SM2246XT possui suporte à 16 apenas, com 4 por canal. Outro fator que mudou também nestas variants do Sandisk foi as NAND Flashs que foram alteradas, em sua antiga variante possuia 4 NAND Flashs com demarcações Sandisk 05446 064G que também não foi possível encontrar detalhes destas NAND Flash. METODOLOGIA DE TESTES Bom... estes são seus componentes internos agora vamos aos testes... neste caso estarei utilizando ferramentas que qualquer usuário conseguiria baixar e utilizar, sendo eles o Crystal Disk Mark, Atto disk benchmark, Anvil Storage utilities, AS SSD e PCMark 10(versão PAGA), GTA V para teste de tempo de carregamento do games, e tempo de carregamento de Boot do Windows 10. Ressaltando apenas que farei estes testes sintéticos com diferentes valores de espaço livre no SSD de teste, devido os SSDs ficarem mais lentos ao se encherem por completo, desta forma poderemos ver isso com mais detalhes. BANCADA DE TESTES Sistema Operacional: Windows 10 Pro 64-bit (Build: 2004, Compilação: 19041:512) Processador: Intel Core i5-3330 (4C/4T) Memória RAM: 4x4 GB DDR3-1600MHz Corsair (c/ XMP) (4GB / 16GB) placa-mãe: ASUS Z77 Sabertooth (Bios Ver.: 2104) Placa de Vídeo: GTX 780 Windforce Gigabyte 3X OC Armazenamento (OS): Samsung EVO 860 500GiB (firmware atualizado c/ 62GB de OP) SSD à ser testado: Western Digital WD Green 240GiB. CRYSTAL DISK MARK Figura 15: Teste Crystal Disk Mark Sandisk Plus 0% espaço utilizado. Neste teste acima podemos ver que o Sandisk em relação às suas velocidades de leitura e gravação sequencial cumpre o que promete em um trabalho de curto prazo de tempo, com relação às suas velocidades aleatórias em Q1T1 entregou velocidades bem abaixo de SSDs como MX500 de 250GiB e Samsung EVO 860 500GiB, porém este SSD trata-se de uma versão de baixo custo. À seguir veremos um teste utilizando o Crystal Disk mark comparando suas velocidades de escrita e leitura sequencial com diferentes tamanhos de espaço livre no SSD, desta forma podemos ver o quanto o SSD perde performance enquanto ele se enche. Figura 16: Gráfico comparativo Crystal Disk Mark Sequencial (0% à 100% de espaço usado). Como podemos ver no gráfico acima, ao decorrer dos testes onde a quantidade de espaço livre foi-se diminuindo percebe-se que o SSD foi inconsistente em suas velocidades de gravação sequencial. Figura 17: Gráfico comparativo Crystal Disk Mark Q1T1 (0% à 100% de espaço usado). No gráfico acima vemos que ele obteve resultados inconsistentes e em alguns cenários péssimos valores, principalmente de leitura onde tinha-se pouco espaço livre. Figura 18: Gráfico comparativo Crystal Disk Mark Sequencial c/ demais SSDs. Neste gráfico acima podemos ver que ele conseguiu entregar um desempenho satisfatório em comparação com demais SSDs. Figura 19: Gráfico comparativo Crystal Disk Mark Q1T1 c/ demais SSDs. Neste teste, vemos que o Sandisk Plus ficou muito similar ao WD Green tendo em vista que ambos são projetos quase idênticos. AS SSD À seguir veremos comparações de velocidades sequenciais e aleatória além do tempo de acesso no Sandisk Plus em diferentes quantidades de espaço livre, para que possamos ver o impacto na performance que temos ao encher o drive. Figura 20: Gráfico comparativo AS SSD Sequencial (0% à 100% de espaço usado). No teste acima podemos ver que o SSD obteve bons resultados fora algumas rodadas que obtiveram resultado muito menor devido o Buffer ter acabo durante o teste, tirando isto mesmo com o SSD com quase nada de espaço livre obteve valores consistentes. Figura 21: Gráfico comparativo AS SSD – Tempo de Acesso (0% à 100% de espaço usado). No gráfico que podemos ver acima, é possível vermos que os tempos de leitura aumentou gradativamente, obtendo resultados bem alto em relação à outros SSDs sendo melhor apenas que um HD, que poderemos ver à seguir. Figura 22: Gráfico comparativo AS SSD – Tempo de Acesso. Acima vimos que ele obteve resultados bem medíocres sendo apenas “melhor” que o WD Green, porém o WD Green foi mais consistente em suas latências, enquanto o Sandisk foi super inconsistente e teve cenários que foi mais de 2x pior que o WD Green. ANVIL STORAGE UTILITIES Nos gráficos à seguir poderemos ver o impacto de performance utilizando o Anvil Storage Utilities para medirmos essa possível queda de desempenho em queue depths de Q4T1 e Q1T1 que são cenários de leitura e gravação aleatória mais próximos da realidade. Figura 23: Gráfico comparativo Anvil Storage Utilities Q4T1(0% à 100% de espaço usado). Figura 24: Gráfico comparativo Anvil Storage Utilities Q1T1(0% à 100% de espaço usado). Acima podemos ver testes de 0% a 100% de espaço utilizado e podemos ver que outra vez este SSD foi inconsistente com seus resultados, tendo cenários onde suas taxas de leituras se aproximaram demais de um HD convencional como sua leitura em Q1T1. Figura 25: Gráfico comparativo Anvil Storage Utilities Q4T1. Figura 26: Gráfico comparativo Anvil Storage Utilities Q1T1. Nos testes que podemos ver acima, temos alguns gráficos comparativos que podemos compara o Sandisk Plus com outros modelos de SSDs, em Q4T1 podemos ver que sua taxa de leitura e escrita Q4T1 4KiB aleatória foi inferior ao WD Green e cerca de 3x mais lento que outros SSDs. Isso acontece devido seu buffer ser muito pequeno e no decorrer do teste suas velocidades despencam prejudicando a média de velocidades. Em Q1T1 4KiB, sua velocidade de escrita foi pouco de nada superior ao WD Green, enquanto sua leitura foi mediocremente 2x inferior ao WD Green. TESTE DE CARREGAMENTO DE PROJETOS – SONY VEGAS À seguir veremos um teste prático de mundo real, onde utilizaremos o Sony Vegas para medirmos o tempo médio de abertura de um projeto grande neste software, neste caso não será medido tempo de renderização pois tendo em vista que isso é algo mais relacionado ao processador e placa de vídeo, neste teste focaremos no tempo que levaríamos para fazer a abertura de um projeto de aproximadamente 13,6GB. Figura 27: Gráfico comparativo Sony vegas – Tempo de carregamento de Projeto – 13,6GB. Como podemos ver no gráfico acima, houve um empate técnico entre o Samsung 860 EVO 500GB, MX500 250GB e T-Force e o Sandisk Plus, sendo que o WD Green foi cerca de aproximadamente 42% mais lento para carregar este projeto no sony vegas, sendo superior apenas ao HD que foi mais de 2x mais lento que o WD Green. TESTE PCMARK 10 Neste teste foi utilizado a ferramenta de Storage test, usando o teste “Full system Drive Benchmark” que faz testes leves e pesados no SSD, à seguir veremos a pontuação do Sandisk Plus Green 240GiB: Figura 28: Gráfico comparativo – Score – PCMark 10 – Full System Drive Benchmark. No benchmark acima, utilizando o PCMark 10 Full System Drive Benchmark onde ele testa o drive escrevendo mais de 200GB de dados, vemos que o Sandisk Plus foi levemente superior ao WD Green e cerca de 2x mais rápido que um HD Convencional de 1TB SATA III. TESTE DE TEMPO DE CARREGAMENTO DE GAMES E WINDOWS Neste teste faremos uma comparação entre múltiplos SSDs e um HD utilizando uma instalação limpa do Windows 10 Build 2004 (a partir do momento em que surge o logo do Windows) junto do GTA 5 abrindo o modo campanha, vejam à seguir os gráficos. Figura 29: Tempo de carregamento do Windows 10 Pro(2004) Como podemos ver acima, a diferença destes SSDs foi basicamente pequena, sendo possível apenas notar em relação ao HD que foi mais de 3x mais lento no tempo de boot do Windows. Figura 30: Tempo de carregamento do game GTA V em seu modo campanha. Com o game GTA5 o mesmo se repete tendo uma diferença visível apenas ao se comparar com um HD 7200RPM. TESTE DE VELOCIDADE SUSTENTADA | SLC CACHING A grande maioria de SSDs no mercado atualmente utiliza como base essa tecnologia de SLC Caching onde certo percentual de sua capacidade armazenamento, seja ele MLC(2 bits p/ célula) ou TLC (3 bits p/ célula) ou QLC (4 bits p/ célula), é usado para armazenar apenas 1 bit por célula, que no caso é usado como um buffer de escrita e leitura, onde o controlador inicia a gravação nessa região, e quando o Buffer se esgota ele escreve nas NAND Flashs nativas (MLC / TLC / QLC). Figura 31: Foto ilustrativa – NANDs SLC – MLC – TLC – QLC. Neste caso conforme for maior densidade células em si para armazenar mais bits, mais lenta ela será no tempo de acesso e leitura, e na velocidade de gravação, portanto SLC seria a mais rápida, porém a mais cara para se fazer pois a densidade em si é bem baixa sendo inviável termos SSDs de altíssima capacidade nativamente com NAND Flashs SLC. E por isso temos o SLC Caching, onde um SSD TLC por exemplo que é mais lento porém tem uma densidade maior (maior capacidade por NAND Flash) usa uma pequena parte para armazenar apenas 1 bit por célula e quando esse Buffer se enche ele escreve nativamente nas NANDs TLC, e é nesse momento que vemos uma queda de performance em SSDs. No teste à seguir faremos uma simples cópia de um arquivo de um SSD para o outro para vermos esse Buffer em ação. Figura 32: Teste SLC Cache | Velocidade Sustentada. Figura 33: Teste SLC Cache | Velocidade Sustentada. Neste modelo de SSD, foi constatado que sim ele possui SLC Caching, entretanto, ele possui um volume muito baixo de SLC Caching que após ser totalmente preenchido suas velocidades caem drasticamente como podemos ver nos testes acima, neste caso este SSD possui um volume de SLC Cache de aproximadamente 3GB. Felizmente este buffer depois de cheio consegue se recuperar de forma rápida, durante os testes o SSD conseguiu manter-se acima dos 470 MB/s enquanto o buffer tinha espaço livre, porém quando este buffer se encheu, o SSD continuou até o final do teste com flutuações entre 100 à 150 MB/s. Figura 34: Teste SLC Cache | Velocidade Sustentada. No teste acima utilizando o HD Tune Pro podemos ver o pequeno buffer deste SSD em ação, onde no início do teste tivemos velocidades acima dos 400 MB/s e durante o resto do teste até seu fim manteve-se uma velocidade de aproximadamente 50 a 100 MB/s. TESTE CÓPIA DE ARQUIVOS Neste outro teste será feito a cópia de arquivos de um SSD para o outro para ver como se sai durante a cópia de um arquivo grande e vários de tamanho menor, neste caso foi utilizado a ISSO do Windows 10 2004 de 6.25GB(1 arquivo) e sua versão extraída com o Winrar para uma pasta contendo 1.874 arquivos menores. Figura 35: Teste de cópia 1 arquivo 6.25GB. Neste teste podemos ver que o Sandisk Plus foi apenas superior ao WD Green, porém foi inferior aos demais SSDs, porém o que o prejudicou foi seu buffer ser pequeno demais, fazendo com que logo após o início do teste, suas velocidades despenquem. Figura 36: Teste de cópia de uma pasta contendo 1.874 arquivos (6.25GB) No teste realizado acima, só que desta vez com uma pasta contendo 1874 arquivos podemos ver que o Sandisk Plus se aproximou ainda mais do WD Green e se afastando ainda mais de SSDs com melhor construção. SOFTWARE SSD Este SSD acompanha um software chamado de “Dashboard” que pode ser baixado diretamente através do site da fabricante, neste trecho deste artigo iremos abordar o software em si, este software é o mesmo dos utilizados nos Western Digital. À seguir veremos algumas screenshots do software do Dashboard. Figura 37: Software Dashboard – Tela principal – Status. Nesta tela, vemos diversos informações do dispositivo, como a saúde dele, que está indicando 98% neste SSD, vemos os volumes ou partições que foram criadas, porcentagem de espaço livre e usado, informações da versão do Firmware do SSD, além de sua temperatura de operação em um breve período de tempo. Figura 38: Software Dashboard – Performance. Nesta outra tela, temos alguma opções onde podemos habilitar ou desabilitar o T.R.I.M. do SSD, “Write Cache” (SLC Caching), e temos um gráfico de performance, onde podemos ver suas taxas de escrita e leitura em MB/s e IOPs além de sua temperatura. Figura 39: Software Dashboard – Tools. Nesta outra tela, “Tools” é uma janela voltado as ferramentas que o SSD possui, como capacidade de criar mídia bootável, apagar partições do Drive, realizar atualização de Firmware do SSD, temos a sessão do S.M.A.R.T. onde podemos fazer um teste curto e um estendido para sabermos a integridade do SSD. Junto disso temos 2 abas em configurações avançadas que podemos ver brevemente dados do dispositivo de armazenamento e dados do Sistema operacional em si. Figura 40: Software Dashboard – “Settings” - Configurações. Nesta última tela, temos a sessão de procurar e realizar update do Western Digital Dashboard apenas, onde ele se conecta com os servidores da Western Digital e baixa e instala sua versão mais recente. TEMPERATURA DE OPERAÇÃO Conforme os SSDs vão ficando cada vez mais rápido, é comum alguns de seus componentes estarem sujeitos a esquentarem mais, e da mesma forma que um processador, ou uma placa de vídeo pode perder performance devido ao termal throtling, um SSD também pode. Neste trecho abordaremos as temperaturas de operação que o SSD teve durante a bateria de teste, para que possamos saber se ocorreu algum termal throtling. Figura 41: Dashboard – Temperatura – Sandisk 240GB. Como podemos ver acima, este SSD não sofreu com termal throtling, devido sua temperatura ficou bem amena, esta temperatura de 43ºC em média foi em seu controlador que é o “Cérebro” de um SSD, caso ele esquente demais ele reduz sua performance para que não sofra algum dano físico com o decorrer do tempo, felizmente isso não ocorreu neste SSD. CONCLUSÃO Figura 42: Vantagens e Desvantagens SSD Sandisk Plus. Mas em relação à este SSD, valeria a pena compra-lo? Acredito que não, pois embora tenha um preço bem baixo, o que o torna um bom chamativo ao público, seu desempenho deixa a desejar em vários cenários, é certo que para quem só vai jogar, podemos ver que o seu desempenho foi basicamente o mesmo dos demais, porém levando em consta que achamos SSDs melhores por míseros reais a mais, acaba que por fim tornando este SSD inviável em minha opinião.
  13. @JoãoGlanzmann Exatamente, esta placa é excelente para CPUs como 3700X / 3800X em stock com folga.
  14. @Grizzly__ Qualquer placa de vídeo PCIe do mercado...
  15. @JoãoGlanzmann Olá, bom dia e seja bem vindo ao Fórum do Clube do Hardware. Então colega, o que ocorre é o seguinte, o VRM desta placa utiliza um esquema de 4+2 fases, onde 4 são utilizadas para alimentar o Rail do V-core(núcleos e threads do CPU) e 2 para o V-SoC(controlador de memória, APU, FBCLK, controlador PCIe, etc). Neste caso esta placa possui 2 variantes, uma onde utiliza mosfets da SinoPower Semiconductor e uma da NikoS Semiconductor. Neste caso a mais comum é a dos SinoPower, que faz a utilização dos SM4337(x1 de alta) e SM4336(x2 de baixa) onde em uma carga de 60 - 75 amper (corrente mais comum de ser exigida de um Ryzen 5 em stock até em overclock) podemos ver que ele dissiparia algo entre 7W ~ 9,73W o que com este dissipador consegue dar conta tranquilamente, agora, um cenário onde é utilizado um Ryzen 7 3700X/3800X em um OC mais pesadinho, ou um 3900X em stock ou até um 2700X em Stock, o VRM dissipadria mais de 15W que para vocÊ ter uma ideia é mais energia dissipada em forma de calor do que o Chipset X570 dissipada e ele possui um FAN para ajudar a dissipar este calor.
  16. @Lukas020 Olá, boa noite e seja bem vindo ao Fórum do Clube do Hardware. Sim é para funcionar porém sua velocidade será limitada de acordo com o barramento mais lento que seria o Slot M.2 PCIe 2.0 X4 (20Gbps) ao invés do PCIe 3.0 X4 (32Gbps)
  17. Boa tarde gente tudo bem? Estou dando uma analisada em um VRM de uma placa-mãe, e me deparei com mosfets que nunca vi na vida, no caso a placa é uma X99-F8 que infelizmente sofre com variantes, onde já via a mesma placa com mosfets da UBIQ QM3092M6(x1 de alta) e QM3098M6 (x1 de baixa), porém esta placa possui mosfets que não consegui identificar.... Fotos à seguir: PS: Os drivers em si são Intersil ISL6208, portanto o PWM também deve ser intersil por questões de compatibilidade e demais fatores, porém estes mosfets " 3NAeR4 " e " 3NA7R2 " não achei nada, achei que fossem códigos para serem decodificados estilo aqueles da Micron com os Decoders que o fabricante disponibiliza, porém não encontrei nada..... Eu encontrei estes mesmos mosfets numa placa-mãe Maxsun, uma B460M MeterStone que possui este mesmos mosfets como podemos ver à seguir: E algum sabe de alguma informação dos mosfets UBIQ QN3104?
  18. @gurrenPizza Hmm, agradeço, como eu inserir alguns SSDs antes deste, deve ter alterado estes valores, obrigado por avisar, irei corrigir agora.
  19. @daniel75675 Imagine, siga o tutorial se quiser na tabela, e compare ambas as placas e vejas quais recursos te atraem mais
  20. @Shanks. Obrigado, fico feliz que tenha gostado, espero que tenha sido útil. Neste caso com estes testes, principalmente os de SLC Caching, espero que o pessoal fique atento nesse detalhe em relação a este Buffer que é importantíssimo e vejo quase ninguém falando dele.
  21. @fabkinder Os componentes do VRM da Aorus em ei são melhores, esses Sinopower que a Steel Legend utiliza são pouco mais inferiores em relação aos ONSemi, mas diferença prática dentre as duas não é grande, o que mudaria seriam detalhes como headers para Fans, USB, M.2 etc. Para um 3600 em OC ambas levarão com folga, porém tem que se certificar se a Gigabyte possui load line calibration.
  22. @Shaman93 Sim , corrigi aqui, é que utilizo esta mesma tabela para todos os que eu fiz, só havia esquecido de trocar o nome, basta atualizar a página, e sim as latências foram altíssimas, fiz diversas vezes para ver se eram alguma instabilidade e tentei em outra máquina e o mesmo se ocorre, isso quando o Buffer se acaba, quando está com espaço a latência é bem menor.

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