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Abel Alves

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Sobre Abel Alves

  1. O Clube do Hardware foi convidado para o AMD EPYC Horizon em San Francisco, California, evento onde a empresa apresentou os modelos da segunda geração de seu processador para servidores EPYC. Vamos contar o que aconteceu de mais importante no lançamento dessa linha de processadores que, segundo o fabricante, chegou batendo todos os recordes de desempenho para processadores padrão x86. A presidente e CEO da AMD, Dra. Lisa Su, abriu o evento falando dos novos requisitos que os datacenters modernos têm que atender. A demanda exigida pelas tecnologias emergentes como aprendizado de máquina (machine learning), AI (inteligência artificial) e vários outros exige o uso de servidores equipados com os processadores que tenham sido projetados para atender essa demanda. A segunda geração do processador AMD EPYC é a aposta da companhia que pretende aumentar muito sua fatia do mercado de processadores para servidores. Figura 1: abertura do evento Usando um processo de fabricação de 7 nm e com dezenas de núcleos por processador, interligados pelo barramento de alta velocidade Infinity Fabric, o AMD EPYC 7742 é, segundo a AMD, o processador x86 de maior desempenho que existe no mercado atual. Com 64 núcleos, 128 threads, 128 ou mais pistas PCI Express 4.0, 3,4 GHz de clock e TDP de 225 W. Figura 2: Lisa Su apresentando os novos processadores EPYC Lisa mostrou que, com as tecnologias da nova família EPYC, a empresa pretende manter a liderança em desempenho por um bom tempo. Além disso, apresentou uma série de comparativos entre o EPYC 7742 da AMD e o Xeon Platinum 8280L da Intel, que é o processador para servidores mais potente disponível atualmente da empresa concorrente (o Xeon anunciado no mesmo dia do evento, 7 de agosto de 2019, ainda não está no mercado). Em todas as áreas comparadas, como computação em nuvem, computação de alto desempenho (HPC) e aplicações empresariais, o EPYC foi melhor que o Xeon. Segundo a AMD, o EPYC teve um desempenho em média duas vezes maior, com custo 50% menor. Em seguida Lisa Su apresentou dois parceiros que já estão usando servidores equipados com o EPYC: a HPE (a parte da HP dedicada ao mercado corporativo) e o Twitter. Ambos mostraram soluções de altíssimo desempenho e com um custo total de propriedade (TCO) menor que o dos servidores Xeon. Lisa passou a palavra para Mark Papermaster (CTO e vice-presidente executivo da AMD) que continuou a detalhar tecnicamente o EPYC. Chamou a atenção para o processo de fabricação de 7 nm, número de núcleos e o barramento Infinity Fabric. Foi uma apresentação com muitos detalhes técnicos. Esta página da AMD explica, de uma maneira rápida, cada uma dessas tecnologias. Mark também recebeu representantes de companhias que já estão usando o EPYC, como Dell e VMware. O CTO também falou bastante sobre as tecnologias de segurança embutidas no novo processador que impedem falhas de segurança como a “Meltdown”, a “Spectre” e outras. Figura 3: Mark Papermaster Na sequência, Forrest Norrod (vice-presidente sênior e gerente da área de datacenter e soluções para empresas) apresentou mais alguns detalhes dos processadores EPYC. Mostrou que, na maioria das vezes, sistemas com apenas um processador EPYC têm desempenho melhor e custo menor que os equivalentes com dois processadores Xeon. Em sistemas com dois processadores EPYC, a diferença é ainda mais gritante, tanto em desempenho quanto em preço, de acordo com o executivo. Forrest conversou com os representantes da CRAY (fabricante de supercomputadores) e da Universidade de Indiana, que mostraram os resultados de um supercomputador da CRAY baseado no EPYC. Na parte final de sua exposição, recebeu ainda representantes da Lenovo e da Microsoft Azzure, que mostraram os seus produtos. Em seguida apresentou um quadro comparando o EPYC 7742 de 64 núcleos com o Xeon Platinum de 28 núcleos. Figura 4: apresentação do desempenho do EPYC Lisa Su voltou ao palco para apresentar a “surpresa” do dia: o Google vai usar servidores com processadores EPYC em seus datacenters para a nuvem. É o resultado de uma demorada negociação que finalmente deu certo para a AMD. Bart Sano, vice-presidente de engenharia, subiu ao palco para detalhar a parceria. Finalmente, Lisa fechou o evento lembrando que a terceira geração do EPYC (codinome “Milan”) já está com todo o seu projeto pronto e que a quarta geração (codinome “Genoa”) já começou a ser projetada. E destacou as principais características da segunda geração de processadores AMD EPYC, como a quebra de mais de 80 recordes mundiais de desempenho, o custo total de propriedade (TCO) de 25 a 50% menor que o da concorrência, e o fato de já estar disponível a partir da data do evento. Figura 5: encerramento do evento
  2. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Cobertura do AMD EPYC Horizon "Fomos ao AMD EPYC Horizon em San Francisco, onde a AMD apresentou os processadores para servidores EPYC de segunda geração. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  3. No Data-centric Innovation Day que aconteceu no dia 2 de abril em San Francisco, nos EUA, a Intel lançou várias soluções com o objetivo de deixar de ser uma empresa centrada em PC (computação pessoal) e se transformar em uma empresa centrada em dados (“data centric”). Foram apresentados vários produtos voltados para processamento, armazenamento e comunicação de dados, com destaque para a segunda geração dos processadores Xeon Scalable (Cascade Lake) com tecnologia “deep learning boost”, que acelera a execução de aplicações de inteligência artificial, a nova tecnologia de módulos de memória persistente Optane e também para as soluções de rede otimizadas para lidar com a enorme quantidade de dados prevista com o uso de redes 5G. O Clube do Hardware esteve presente no evento e mostra agora mais detalhes das soluções apresentadas. Figura 1: os tópicos tratados no evento No campo de processamento, a Intel lançou uma ampla linha de novos processadores, que vão desde os feitos para computação de uso geral até os processadores de uso específico. Com essa nova linha a empresa acredita que a arquitetura Intel seja a escolha ideal para as novas exigências do mercado. Os processadores centrados em dados (“data centric”) que a Intel lançou representam a maior quantidade de processadores Intel Xeon já lançados de uma só vez na história da empresa, com mais de 50 processadores otimizados para as novas demandas de processamento, complementados por dezenas de processadores personalizados projetados em conjunto com seus clientes. Já estão disponíveis os processadores escaláveis Intel Xeon de segunda geração, que fornecem uma plataforma com aprimoramentos em desempenho, inferência de IA, funções de rede, suporte a memória persistente e segurança. Segundo a empresa, os processadores escaláveis Intel Xeon já são adotados em todo o mundo como a base para processamento em data center, e espera-se que o amplo suporte ao ecossistema e a rápida adoção pelos clientes tornem a segunda geração do Intel Xeon escalável o maior sucesso de vendas da linha Intel Xeon da empresa. Os principais recursos dos novos processadores incluem: Integração da tecnologia Intel Deep Learning Boost (Intel® Boost) otimizada para acelerar as tarefas de inferência de IA, como reconhecimento de imagem, detecção de objetos e segmentação de imagens em ambientes de computação de data center e também corporativos. A Intel trabalhou extensivamente com parceiros para otimizar estruturas (TensorFlow, PyTorch, Caffe, MXNet e Paddle Paddle) e aplicativos que aproveitam ao máximo a tecnologia Intel DL Boost. Os clientes podem escolher ferramentas disponíveis como o OpenVINO para facilitar sua implantação. Suporte para a tecnologia de memória persistente Intel Optane DC, que oferece alta capacidade e não-volatilidade (ou seja, os dados se mantém quando a energia é desligada) acessíveis ao conjunto de soluções de computação centrada em dados da Intel. Ao mover uma maior quantidade de dados para a memória RAM, essa nova solução permite que os usuários possam extrair informações relevantes de seus “dados brutos” mais rapidamente e permite até 36 TiB de capacidade de memória quando combinadas com a DRAM tradicional em um sistema de oito soquetes. Isso representa um aumento de três vezes da capacidade de memória do sistema em comparação com os processadores Intel Xeon escaláveis da geração anterior. Adição de vários recursos de segurança aprimorados por hardware que ajudam a criar uma base mais confiável para computação, incluindo proteções de canal lateral incorporadas diretamente no hardware. Juntamente com a introdução dos processadores escaláveis Intel Xeon de segunda geração, a Intel revelou várias famílias de processadores otimizadas para absorver as novas exigências trabalho do mercado corporativo, que são: O Intel Xeon Platinum 9200 com até 56 núcleos e 12 canais de memória. Este processador foi projetado para oferecer liderança em desempenho e largura de banda de memória inédita em uma ampla variedade de aplicações de alto desempenho (HPC), aplicativos de IA e infraestrutura de alta densidade. Para as aplicações de rede, a Intel lançou novos processadores escaláveis Intel Xeon otimizados para redes, construídos em colaboração com provedores de serviços de comunicações para atender mais assinantes e reduzir os gargalos na infraestrutura de redes virtualizadas (NFV). Os novos processadores escaláveis Intel Xeon estão prontos para permitir redes 5G de alto desempenho, eficientes, escaláveis e ágeis. Para soluções de computação de borda (“edge-computing”) e também de segurança e armazenamento, a Intel lançou o processador Intel Xeon D-1600, um SoC altamente integrado projetado para ambientes de alta densidade onde a energia e o espaço são limitados, mas desempenho por núcleo é essencial. O SoC de última geração ajuda os clientes no caminho para o 5G e estende as soluções da Intel para a computação de borda. Figura 2: o Xeon D-1600 Finalmente, a empresa apresentou sua próxima geração de FPGAs de 10 nm, criados para agilizar os aplicativos de computação de borda, redes (5G / NFV) e data centers. A família de processadores Intel Agilex FPGA oferece otimização e personalização específicas de aplicativos que conseguem novos níveis de flexibilidade e agilidade em infraestruturas de uso intensivo de dados. Figura 3: Agilex FPGA Na parte de memória e armazenamento, com a introdução da memória persistente Intel Optane DC, combinada com os SSDs das famílias Intel Optane e 3D QLC Intel QLC, a Intel fornece soluções para que as empresas removam os gargalos que restringem o fluxo e disponibilidade de dados de processamento. As novas soluções da Intel para memória e armazenamento incluem: A memória persistente Intel Optane DC oferece uma nova capacidade de memória de armazenamento e revolucionária para a plataforma Intel Xeon escalável. É como se fosse um SSD com velocidades de memória RAM, diretamente ligado ao barramento de memória. Os módulos podem chegar a incríveis 512 GiB de capacidade. Figura 4: a memória Optane DC O Intel Optane SSD DC D4800X (porta dupla) combina o desempenho dos SSDs Intel Optane DC com a resiliência de dados exigida pelos aplicativos de TI corporativos de alta disponibilidade e de missão crítica. O recurso de porta dupla (“dual port”) adiciona redundância ao caminho de dados para fornecer acesso contínuo aos dados no caso de falhas ou operações e atualizações de serviços. O Intel SSD D5-P4326 (Intel QLC 3D NAND) vem se juntar aos primeiros SSDs NAND PCIe QLC da Intel para o mercado de data centers. Usando a tecnologia QLC (4 bits/célula) de 64 camadas, a família de produtos oferece grandes capacidades a preços acessíveis para as aplicações em nuvem. Otimizações de custo adicionais no Intel SSD D5-P4326 permitem acelerar a troca de HDDs a quente (“hot swap”) sem necessidade de desligamento. Já na área de redes, a Intel mostrou novas soluções para conectividade de alta velocidade de seus clientes com um conjunto de produtos para servidores Ethernet de 1 Gbit/s a 100 Gbit/s usados por redes em todo o mundo. A empresa disse que já vendeu mais de 1,3 bilhão de portas Ethernet e continua sua liderança em conectividade com a introdução do adaptador Intel Ethernet série 800 com a tecnologia ADQ (Application Device Queues). O adaptador Intel Ethernet série 800 possui velocidades de porta de até 100 Gbit/s e tem como objetivo transferir grandes quantidades de dados nos segmentos de nuvem, comunicações, armazenamento e mercado corporativo. O ADQ aumenta a previsibilidade do tempo de resposta do aplicativo, reduzindo a latência do aplicativo e melhorando o rendimento. Figura 5: interface de rede Em relação à disponibilidade dos produtos apresentados, a Intel informou que os processadores escaláveis Intel Xeon de 2ª geração, o processador Intel Xeon D-1600, a memória persistente Intel Optane DC e o Intel SSD D5-P4326 já estão disponíveis hoje. O adaptador Intel Ethernet série 800 está em fase de teste, com produção programada para o terceiro trimestre de 2019. A nova família de FPGAs Agnex Agilex de 10 nm começará os testes no segundo semestre de 2019. A Intel espera que os sistemas com processadores Intel Xeon Platinum 9200 comecem a ser entregues no primeiro semestre de 2019 com adoção crescente na segunda metade do ano. A disponibilidade do Intel Optane DC SSD D4800X será divulgada futuramente. Você pode conferir a íntegra do evento no site da Intel.
  4. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Cobertura do Data-centric Innovation Day da Intel "O Clube do Hardware foi a San Francisco, nos EUA, para o evento Data Centric Innovation Day da Intel, onde novos produtos para datacenters da fabricante foram apresentados. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  5. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do smartphone Quantum SKY "Testamos o Quantum SKY, smartphone com tela Full HD de 5,5 polegadas, processador de oito núcleos, 4 GiB de RAM e 64 GiB de armazenamento, com câmera frontal de 16 Mpixel. Confira!" Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  6. Testamos o Quantum SKY, novo smartphone da Quantum que vem para brigar na faixa intermediária do mercado. Com tela Full HD de 5,5 polegadas, processador com oito núcleos, 4 GiB de memória RAM e 64GiB de armazenamento, ele tem bom desempenho e não fica muito atrás do Quantum FLY, aparelho da marca com foco em desempenho. Confira! O Quantum SKY é mais um smartphone da marca Quantum, que também fabrica o Quantum FLY, o Quantum GO e o Quantum MÜV (lançado em 2016). Para quem ainda não conhece, a Quantum é uma empresa nova, subsidiária da Positivo Informática. Embora utilize as fábricas da Positivo para produção, é uma empresa totalmente independente. As especificações do Quantum SKY são excelentes: processador MediaTek MT6755 de 64 bits com oito núcleos, 4 GiB de memória RAM, 64 GiB de memória para armazenamento, expansível até 256 GiB via cartão microSD, tela IPS de 5,5 polegadas com resolução Full HD (1920 x 1080 pixels), além de uma bateria de 4.010 mAh. A câmera traseira é de 13 MP (lente f/2.0 e sensor Sony IMX 258). Já a frontal é de 16 MP (lente f/2.0 com sensor Samsung S5K3P3). Ambas possuem flash LED. Seu peso é de 182 gramas e roda Android 7.0. O aparelho está disponível nas cores prata ou dourado. A Figura 1 mostra a caixa do Quantum SKY. Figura 1: caixa do produto Dentro da caixa do produto, além do smartphone, encontramos um carregador e cabo USB, fone de ouvido, manual do usuário, certificado de garantia e ferramenta para abrir os compartimentos para cartões. Um diferencial é que o Quantum SKY vem como uma capa transparente para proteção do aparelho. Figura 2: conteúdo da caixa do Quantum SKY. A Figura 3 mostra a parte frontal do Quantum SKY. Assim como no Quantum FLY, ela é toda de vidro, com o alto-falante e a câmera frontal (para “selfies”) com seu flash dedicado na parte de cima, e a abertura do microfone na parte de baixo. Há um botão físico com sensor de impressões digitais integrado, bem como os botões capacitivos dedicados (que não ficam na própria tela como no Quantum FLY). As bordas são de metal. Figura 3: o Quantum SKY – visão frontal O Quantum SKY usa um processador MediaTek MT6755 "Helio P10", com oito núcleos ARM-A53, quatro rodando a 2,0 Ghz e outros quatro a 1,2 GHz, e motor gráfico Mali-T860MP2 a 700 MHz. O aparelho traz 4 GiB de memória RAM e 64 GiB de memória para armazenamento, expansível até 256 GiB via cartão microSD. A tela IPS de 5,5 polegadas tem resolução Full HD (1920 x 1080 pixels) e utiliza o conhecido Gorilla Glass 3. O smartphone vem com uma bateria de 4.010 mAh não removível e também com um sensor para reconhecimento de impressões digitais na parte frontal (integrado ao botão Início). O Quantum SKY pesa 182 gramas e está disponível nas cores prata ou dourado, e está atualizado para o sistema operacional Android 7.0. A Figura 4 mostra a traseira do aparelho toda em metal com a câmera na parte central o flash “dual tone” acima do logo da companhia. Figura 4: traseira A Figura 5 mostra a parte inferior do Quantum FLY onde encontramos os alto­-falantes e o conector micro USB. Figura 5: parte de baixo Na parte superior fica apenas o conector para fone de ouvido. Figura 6: lado de cima Não há nenhum botão ou conector na lateral esquerda do aparelho, apenas a abertura para o compartimento dos chips microSIM/nanoSIM (ou cartão microSD). Figura 7: lateral esquerda O Quantum FLY pode usar até dois chips SIM simultaneamente – um no formato microSIM e outro no formato nanoSIM. Porém, o slot nanoSIM é compartilhado com o cartão microSD (até 256 GiB). Isto quer dizer que se o usuário só pode utilizar uma das opções, ou seja, se usar o cartão microSD não poderá usar o chip nanoSIM e vice-versa. Na Figura 8 podemos ver o compartimento dos chips micro­SIM/nanoSIM (ou cartão microSD) aberto. Figura 8: compartimento dos chips micro­SIM/nanoSIM(ou cartão microSD) Na lateral direita é possível ver os botões liga/desliga e de volume. Figura 9: lateral direita O Quantum SKY tem um desenho conservador, parecido com o de outros celulares intermediários do mercado. Não há como ignorar a semelhança com aparelhos da mesma categoria de outros fabricantes. O preço inicial de R$ 1.349 o coloca na faixa de preço dos aparelhos intermediários. A tela IPS de 5,5 polegadas com resolução Full HD (1080 x 1920 pixels) resulta numa densidade de 401 PPI (pontos por polegada), superior às famosas telas “Retina” utilizadas pela Apple. Com uma tela maior, o Quantum SKY é maior que seu antecessor (Quantum GO): são apenas 76,5 mm de largura, 154,5 mm de altura e 8,3 mm de espessura. Com peso de 182 g é pouco mais pesado que o modelo Quantum GO. O smartphone tem uma bateria de alta capacidade de 4.010 mAh. A autonomia de bateria é um dos grandes destaques do aparelho e uma das características mais exigidas por usuários de smartphones. Com sua grande bateria de 4.010mAh, o aparelho possui energia que supera em 30% seus concorrentes diretos. Segundo a Quantum, a bateria suporta onze horas de navegação na web ou streaming de vídeo via Wi-Fi ou até 88 horas de streaming de áudio com a tela desligada. Além disso, a bateria carrega muito mais rápido: em apenas 30 minutos, o dispositivo está com 50% da carga total. O aparelho vem com o sistema operacional Android 7.0 Nougat praticamente “puro”, ou seja, sem muitas modificações em relação ao sistema operacional original. A Figura 10 mostra a tela inicial quando você liga o smartphone pela primeira vez. Figura 10: tela principal Tocando no ícone com seis pontos, você entra na lista de aplicativos, mostrada nas Figuras 11 e 12. O aparelho vem com poucos aplicativos pré-instalados, o que é bom, pois você pode instalar apenas aquilo que realmente vai utilizar. Figura 11: lista de aplicativos Figura 12: lista de aplicativos Assim como o FLY, o Quantum SKY inclui um pacote de recursos para ajudar a proteger os dados. O mais interessante é um leitor de impressão digital na tampa traseira, que pode ser usado como forma de autenticação no lugar de uma senha ou padrão para acesso ao dispositivo, para confirmar compras no Google Play ou em outros apps que suportem esta tecnologia. Até cinco impressões digitais podem ser armazenadas e o reconhecimento é instantâneo: basta tocar no sensor, não importa a orientação do dedo. A câmera traseira é de 13 MP (lente f/2.0 e sensor Sony IMX 258). Já a frontal é de 16 MP (lente f/2.0 com sensor Samsung S5K3P3) e ambas possuem flashes físicos. A câmera traseira do Quantum SKY é bastante razoável, sofrendo um pouco em condições de baixa iluminação. Ela usa um sensor de 13 MP, acompanhado por uma lente com abertura f/2.0. Além disso, o smartphone conta com um sistema Dual-Flash com LEDs em cores diferentes, combinados de acordo com a iluminação ambiente para reduzir o efeito “branco total radiante” que dá uma aparência lavada a muitas fotos noturnas. Já a câmera frontal do Quantum SKY é equipada com um sensor de 16 MP, lente com abertura f/2.0 e flash. O software da câmera tem várias opções para diferentes situações. Figura 13: Opções da câmera Veja as fotos que tiramos com o Quantum SKY, sem edição, clicando aqui, aqui e aqui. O Quantum SKY usa um processador MediaTek Helio P10. São, no total, oito núcleos de processamento a até 2.0 GHz, acompanhados por um processador gráfico (GPU) ARM Mali-T860MP2 de 700 MHz. Para verificar o desempenho do Quantum SKY, rodamos alguns testes de desempenho: o teste Work 2.0 do PCMark, que simula o uso do aparelho em atividades “reais” e o AnTuTu, que faz vários testes diferentes incluindo processamento, gráficos 3D, velocidade da memória e do armazenamento, combinando-­os em um escore final. Para efeito de comparação, usamos os dados de outros smartphones que testamos ou retestamos recentemente. Lembre-se, porém, que estes aparelhos não são concorrentes direitos do Quantum SKY. No teste Work do PCMark, o SKY foi 40% mais lento do que o ZenFone 4, 22% mais lento do que o Zenfone 3 e 19% mais lento do que o Galaxy S6 Edge. Já no AnTuTu 6.2.7, o SKY foi 55% mais lento do que o ZenFone 4, 19% mais lento do que o Zenfone 3 e 24% mais lento do que o Galaxy S6 Edge. As principais especificações do Quantum FLY incluem: Processador: MediaTek Helio P10 (MT6755), oito núcleos, 2 GHz Sistema operacional: Android 7.0 Nougat Memória RAM: 4 GiB LPDDR3 Memória Interna: 64 GiB, com 54 GiB disponíveis ao usuário Câmera Traseira: 13 MP com Flash, lente f/2.0 (sensor Sony IMX 258) Câmera Frontal: 16 MP com Flash, lente f/2.0 (sensor Samsung S5K3P3) Tela: 5,5" LCD IPS com resolução Full HD Capacidade da bateria: 4.010 mAh Autonomia da bateria: chamada (3G): aproximadamente 30 H, Navegação na internet (Wi-Fi): aproximadamente 11 H, streaming de vídeo (Wi-Fi): aproximadamente 11 H Leitor de impressões digitais: sim, frontal e integrado ao botão Início SIM Cards: dual SIM (microSIM no Slot 1, nanoSIM no Slot 2) MicroSD: até 256 GiB, ocupa o slot 2 Bússola: sim Giroscópio: sim Frequências suportadas: 2G: 850MHz/1800MHz/1900MHz, 3G: 850MHz/1900MHz/2100MHz, 4G: 850MHz/1900MHz/2100MHz/1700MHz/1800MHz/ 2600MHz/700MHz USB: conector micro USB 2.0, suporta USB On-The-Go (OTG) Bluetooth: 4.0 com Bluetooth LE Wireless: 802.11 a/b/g/n, 2.4 GHz Rádio FM: sim Localização: GPS, A-GPS, GLONASS, Beidou Dimensões: 154,5 x 76,5 x 8,3 mm Peso: 182 g Mais informações: http://www.meuquantum.com.br/ Preço no Brasil: R$ 1.349 O smartphone Quantum SKY entrega um bom desempenho e configuração por um preço correto. O design do aparelho é padrão e a marca Quantum começa a ser respeitada devido ao sucesso do Quantum GO e do Quantum FLY. Nossa avaliação final é que o Quantum SKY é um bom smartphone, mas o preço poderia ser um pouco menor. Pontos fortes Boa relação custo/benefício Tela IPS de ótima qualidade Bom desempenho Câmera traseira com 13 MP e frontal de 16 MP (ambas com flash) Sensor de impressões digitais na parte dianteira Vem com uma capa de proteção Pontos fracos Poderia ser mais fino e com menos bordas Poderia ser mais barato
  7. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Cobertura do AMD Tech Day "Confira as novidades apresentadas no AMD Tech Day, evento realizado em Los Angeles, EUA, no final de semana passado (29/07/2017)." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  8. O Clube do Hardware foi convidado pela AMD para participar neste final de semana passado (29/07/2017) do AMD Tech Day, um evento em Los Angeles criado para apresentar as novas tecnologias da empresa aos jornalistas especializados em tecnologia. A empresa também aproveitou seu evento anual Capsaicin SIGGRAPH, na mesma cidade, para mostrar as novidades para o público em geral. Os principais anúncios foram: A disponibilidade a partir de 10 de agosto de 2017 do Ryzen Threadripper de 12 e 16 núcleos, mas já disponível em pré-venda, e a disponibilidade a partir de 31 de agosto de 2017 do Ryzen Threadripper, previamente anunciado, com oito núcleos. O lançamento da família de GPUs Radeon RX Vega, com disponibilidade a partir de 14 de agosto de 2017 (nos EUA), incluindo três novos produtos baseados na arquitetura de GPU "Vega": Radeon RX Vega 64 Liquid Cooled Edition (refrigeração liquida), projetada para ser a Radeon mais rápida já lançada até o momento (veja especificações mais adiante), Radeon RX Vega 64 com cooler a ar (a partir de US$ 499, nos EUA) e Radeon RX Vega 56 (disponível a partir de US$ 399, nos EUA). A placa de vídeo para estações de trabalho Radeon Pro WX 9100, fornecendo até 12,3 TeraFLOPS de poder computacional, voltada ao mercado de mídia, entretenimento, design de produto e fabricação. A placa de vídeo Radeon Pro SSG, a primeira do mundo com 2 TiB de memória de vídeo, permitindo edição de vídeo 8K suave e nativa em tempo real. O lançamento da AMD Studios, uma iniciativa da AMD e da indústria de cinema de Hollywood visando o avanço da tecnologia do entretenimento, criando soluções de hardware e software para as crescentes demandas do mercado atual de cinema e mídia. O novo P47, um supercomputador projetado para se destacar em uma variedade de tarefas, desde a virtualização de gráficos até a inteligência artificial. Vamos detalhar um pouco mais cada um dos anúncios nas próximas páginas. A AMD anunciou a disponibilidade dos processadores Ryzen Threadripper de 16, doze e oito núcleos, voltado para computadores de mesa de alto desempenho. Os modelos disponíveis são o Ryzen Threadripper 1950X (16 núcleos e 32 threads, clock base de 3,4 GHz e clock boost de 4,0 GHz) já disponível em pré-venda por um preço sugerido de US$ 999, o Ryzen Threadripper 1920X (doze núcleos e 24 threads, clock base de 3,5 GHz e clock boost de 4,0 GHz), também disponível em pré-venda por um preço sugerido de US$ 799, e o Ryzen Threadripper 1900X (oito núcleos e 16 threads, clock base de 3,8 GHz e clock boost de 4,0 GHz), disponível a partir de 31 de agosto por um preço sugerido de US$ 549. Todos os processadores AMD Ryzen Threadripper são suportados por um ecossistema completo da plataforma X399 no lançamento, com placas-mãe já disponíveis dos principais fabricantes, incluindo ASRock, ASUS, Gigabyte e MSI. No evento, pudemos ver e fotografar as placas-mãe e assistir a uma demonstração de overclock, e o potencial da plataforma é animador. Figura 1: Embalagem do Ryzen Threadripper Figura 2: ASRock Fatal1ty X399 Professional Gaming Figura 3: ASUS X399 ROG Zenith Extreme Figura 4: Gigabyte X399 AORUS Gaming 7 Figura 5: resultados de desempenho no Cinebench em overclock A AMD também divulgou o lançamento da Radeon RX Vega, com uma arquitetura de GPU projetada para jogos exigentes, oferecendo até 13,7 TeraFLOPS de desempenho máximo para esses jogos e aplicativos VR (realidade Virtual). A Radeon RX Vega 56 está disponível a partir de US$ 399 e a Radeon RX Vega 64 a partir de US$ 499 em caixas individuais. Mas a AMD também lançou (nos EUA) o Radeon Pack, projetado para tentar popularizar as tecnologias que melhoram a experiência gamer. Quem optar pelo Radeon Pack tem um desconto de US$ 200 no monitor Samsung CF791 de 34 polegas e um desconto de US$ 100 no processador Ryzen 7 1800X no combo com a placa-mãe X370, ou seja, US$ 300 em economia de hardware. Além disso, em alguns países, o pack inclui dois jogos altamente esperados: Wolfenstein II: The New Colossus e Prey, que têm valor estimado em US$ 120. Obviamente, o Brasil está fora desses pacotes. Na verdade, não foi informado quando esses lançamentos chegam ao mercado brasileiro. São três pacotes, Radeon Red Pack, composto por uma Radeon RX Vega 56, refrigerada a ar com custo de US$ 499, o Radeon Black Pack, composto por uma Radeon RX Vega 64, refrigerada a ar por US$ 599 e o Radeon Aqua Pack, composto por uma Radeon RX Vega 64 Liquid Cooled Edition, a placa de vídeo Radeon mais rápida já lançada, com um custo de US$ 699. Segundo a AMD, o suporte para tecnologias como o Rapid Packed Math, o novo controlador de cache de alta largura de banda e os novos motores de geometria e pixel ajudam a aumentar o desempenho em jogos DirectX 12 e Vulkan e oferecem aos desenvolvedores mais flexibilidade para projetar jogos complexos. As placas de vídeo Radeon RX Vega deverão estar disponíveis a partir de 14 de agosto de 2017. Figura 6: especificações das placas de vídeo Vega Figura 7: a placa de vídeo Radeon RX Vega 64 Figura 8: a placa de vídeo Radeon RX Vega 64 Também foram apresentadas as placas de vídeo profissionais Radeon Pro WX 9100 e Radeon Pro SSG, que segundo a AMD trazem uma nova tecnologia que reduz ou elimina barreiras tradicionais na criação de conteúdo, capacitando artistas, designers e engenheiros realizar melhor seus trabalhos. A placa gráfica Radeon Pro WX 9100 tem como especificações 12,3 TeraFLOPS de desempenho, unidades de computação com suporte à tecnologia Rapid Packed Math e um pipeline de geometria avançada para melhorar a eficiências do processamento, 16 GiB de memória HBM, baseada na tecnologia AMD HBM2 Error Correcting Code (ECC), 51% a mais em largura de banda de memória, 2,6 vezes o desempenho por watt, 2,3 vezes o desempenho computacional das placas de víodeo da geração anterior da AMD e suporta as últimas tecnologias de monitores de vídeo, incluindo suporte para 8K a 60Hz, 4K a 120Hz, e DisplayPort 1.4 HDR. Também tem suporte para até seis monitores usando a tecnologia AMD Eyefinity. A placa Radeon Pro SSG oferece o mesmo desempenho e características do Radeon Pro WX 9100 e é a primeira GPU do mundo a quebrar a barreira de memória do terabyte com 2 TiB de memória gráfica – permitindo uma edição de vídeo 8K suave e nativa em tempo real. A AMD também anunciou a disponibilidade do Radeon ProRender, software "open source" para o mercado profissional. A disponibilidade prevista de ambas as placas de vídeo é 13 de setembro de 2017. Clique aqui para mais informações. Também foi anunciada a criação do AMD Studios, uma iniciativa da AMD e da indústria de cinema de Hollywood, visando o avanço da tecnologia do entretenimento. Juntamente com as principais empresas de entretenimento e criadores de conteúdo do mundo, o AMD Studios vai promover iniciativas na área de IA (Inteligência Artificial), renderização em altíssima qualidade, pré-visualização, produção em VR (Realidade Virtual) e novas tecnologias de pós-produção de modo a facilitar o tempo de produção e minimizar o esforço. O AMD Studios aproveita tecnologias abertas baseadas em padrões para criar soluções poderosas e econômicas, como o renderizador Radeon ProRender e uma ampla gama de ferramentas e tecnologias para criação de conteúdo disponíveis através do site GPUOpen.com. Finalmente, a AMD e a Inventec apresentam o P47, um supercomputador com desempenho de 1 PetaFLOP, sendo uma plataforma de computação paralela projetada para se destacar em uma variedade de tarefas, desde a virtualização gráfica até a inteligência de máquina. Um único P47 possui 1 PetaFLOP de potência de computação (com uma precisão de 32 bits) que oferece um desempenho por watt de 30 GigaFLOPS/watt, eficiência 25% superior às plataformas concorrentes, segundo a AMD. Espera-se que o P47 esteja disponível no quarto trimestre deste ano. Figura 9: Lisa Su, CEO da AMD, apresentando o P47 Não há dúvida que a AMD pretende dar trabalho para seus concorrentes diretos (Intel e NVIDIA). Os produtos lançados prometem muito. Esperamos que os testes comprovem o ótimo desempenho apresentado nas demonstrações que pudemos assistir. Uma AMD forte significa concorrência saudável no mercado, e quem sai ganhando com isso é o consumidor. Nota: Abel Alves viajou a Los Angeles a convite da AMD.
  9. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Cobertura do lançamento do processador Xeon SP "Veja quais as novidades apresentadas pela Intel no evento de lançamento do Xeon SP, em Nova York." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  10. Nesta terça-feira, 11 de julho de 2017, comparecemos ao lançamento, em Nova York, da nova linha de processadores Xeon SP (“Scalable Platform”) para servidores, da Intel. Estes chips podem ter até 28 núcleos e 56 threads e, segundo a empresa, o novo processador traz o maior avanço na plataforma em uma década, aliado a um melhor desempenho por watt. Navin Shenoy, vice-presidente executiva e gerente geral do grupo de data center da Intel, começou a apresentação falando das três tendências atuais no mercado de servidores: a computação em nuvem (cloud computing) que está fazendo o mercado de servidores aumentar exponencialmente, o uso da inteligência artificial para qualquer tipo de tarefa, e a transformação das redes de comunicações com a chegada da tecnologia 5G. Figura 1: Navin Shenoy Depois Navin apresentou os resultados de testes de desempenho que mostram ganhos da nova plataforma em três importantes áreas: desempenho, segurança e agilidade. Segundo ele, o novo Xeon SP tem desempenho até 65% superior ao da geração anterior e, em relação à segurança, a velocidade com que as informações conseguem ser protegidas chega a dobrar. Os números relacionados com agilidade também impressionam: capacidade 4,2 vezes maior para criação de máquinas virtuais (VMs) e custo total de propriedade 65% menor, tudo isso em relação a servidores com quatro anos de uso ou mais. Em seguida, Navin passou a palavra para Lisa Spelman, vice presidente do grupo de data center e gerente geral de marketing de produtos Xeon e data center, que mostrou em detalhes quais foram os avanços na plataforma que levaram aos números apresentados por Navin. Figura 2: Lisa Spelman Lisa mostrou que a nova plataforma tem três novidades que justificam o aumento do desempenho: a tecnologia Intel AVX-512, que aumenta a velocidade de processamento vetorial através do aumento do tamanho dos registradores, a tecnologia Intel QuickAssist, que aumenta o desempenho da encriptação dos dados e compressão dos pacotes que circulam no barramento de dados, podendo chegar a 100 GB/s, e a nova arquitetura Intel Mesh onde os núcleos, memória cache, barramento de entrada/saída e memória (RAM) são otimizados para trabalhar em um processador que pode ter até 28 núcleos e 56 threads. Para entender melhor como funciona a arquitetura Intel Mesh, assista ao vídeo abaixo, onde podemos ver como a nova arquitetura é mais eficiente na troca de informações entre os núcleos do que a arquitetura anterior, em anel. A nova linha de processadores já está disponível e, segundo a Intel, já detém 58 recordes mundiais em testes de desempenho. Como estes testes nem sempre reproduzem o mundo real a Intel também mostrou os resultados obtidos por parceiros como Dell, Huawei, Sas e outros, que já estão utilizando a nova plataforma, como podemos ver na Figura 3. Figura 3: testes de desempenho Lisa lembrou que o produto da Intel já está disponível e ganhando mercado, já tendo sido vendidos mais de 500 mil processadores. Segundo ela, a plataforma de nuvem do Google foi a primeira a utilizar os novos processadores e, segundo o Google, o ganho de desempenho chegou a 50% em determinadas tarefas. Em relação à segurança, o novo Xeon consegue um ganho de desempenho na proteção de dados duas vezes superior em relação à geração anterior usando a tecnologia Intel Key Protection, que protege as chaves criptográficas de ataques via software. Tudo isso sendo feito em tempo real com uso de somente mais 0,37% de tempo de utilização de processador. Finalmente, Lisa falou do ganho de agilidade da nova plataforma. Através de tecnologias como virtualização, gerenciamento de grandes volumes de dados e uso da tecnologia Optane, o novo Xeon é adequado para uso em inteligência artificial, por exemplo, onde consegue ser até centenas de vezes mais rápido que processadores mais antigos. Mas isso só é possível com programas otimizados, lembrou. Os processadores lançados são classificados em Xeon Platinum (família 8100), Xeon Gold (famílias 6100 e 5100), Xeon Silver (família 4100) e Xeon Bronze (família 3100). O modelo mais topo de linha, Xeon Platinum 8180, tem 28 núcleos, 56 threads, clock base de 2,5 GHz, clock turbo de 3,8 GHz, 38,5 MiB de cache L3, TDP de 205 W, seis canais de memória e pode ter até oito soquetes por placa-mãe, tendo um preço recomendado de US$ 10.000,00 (para lotes de 1.000 unidades). Você pode conferir todos os modelos lançados aqui. Resta saber o que a concorrência tem reservado para competir com a nova linha Xeon. A AMD promete fazer bonito com o EPYC, que será lançado em breve. Vamos aguardar! Mais informações: https://newsroom.intel.com/press-kits/next-generation-xeon-processor-family/ https://newsroom.intel.com/newsroom/wp-content/uploads/sites/11/2017/07/intel-xeon-scalable-processors-product-brief.pdf https://newsroom.intel.com/news/intel-introduces-xeon-processor-scalable-family-data-center-live-video/ https://newsroom.intel.com/newsroom/wp-content/uploads/sites/11/2017/07/intel-xeon-scalable-processors-fact-sheet.pdf Nota: Abel Alves viajou a Nova York a convite da Intel.
  11. Tópico para a discussão do seguinte conteúdo publicado no Clube do Hardware: Teste do smartphone Quantum FLY "Testamos o FLY, novo smartphone da brasileira Quantum, com tela de 5,2 polegadas e processador de dez núcleos." Comentários são bem-vindos. Atenciosamente, Equipe Clube do Hardware https://www.clubedohardware.com.br
  12. Nós testamos o Quantum FLY, smartphone com tela Full HD de 5,2 polegadas e processador com dez núcleos. Confira! O Quantum FLY é o smartphone mais topo de linha da marca Quantum, que também fabrica o Quantum GO (que nós já testamos) e o Quantum MÜV (lançado em 2016). Para quem ainda não conhece, a Quantum é uma empresa nova, subsidiária da Positivo Informática. Embora utilize as fábricas da Positivo para produção, é uma empresa totalmente independente. As especificações do Quantum FLY são excelentes: processador de 64 bits com dez núcleos de processamento, 3 GiB de memória RAM, 32 GiB de memória para armazenamento, expansível até 128 GiB via cartão SD, tela de 5,2 polegadas com resolução Full HD (1920 x 1080 pixels), além de uma bateria de 3.000 mAh. A câmera traseira é de 16 MP. Já a frontal é de 8 MP com flash LED. Seu peso é de apenas 140 gramas e roda Android 6.0. A Figura 1 mostra a caixa do Quantum FLY. Figura 1: caixa do produto Dentro da caixa do produto, além do smartphone, encontramos um carregador e cabo USB, fone de ouvido, manual do usuário, certificado de garantia, ferramenta para abrir os compartimentos para cartões e um adesivo da marca Figura 2: conteúdo da caixa do Quantum FLY. A Figura 3 mostra a parte frontal do Quantum FLY. Assim como no Quantum GO, ela é toda de vidro, com o alto-­falante e a câmera frontal (para “selfies”) com seu flash dedicado na parte de cima, e a abertura do microfone na parte de baixo. Não há botões físicos nem capacitivos separados; os botões de navegação do Android ficam na própria tela. As bordas são de metal. Figura 3: o Quantum FLY O Quantum FLY usa um processador MediaTek Helio X20 de 64 bits com dez núcleos, rodando a 2,1 GHz e com motor gráfico Mali-T880MP4 a 780 MHz. Ele tem 3 GiB de memória RAM e 32 GiB de memória para armazenamento, expansível até 128 GiB via cartão SD. A tela IPS 2.5D de 5,2 polegadas tem resolução Full HD (1920 x 1080 pixels) e utiliza o conhecido Gorilla Glass 3. O smartphone vem com uma bateria de 3.000 mAh não removível e vem com um sensor para reconhecimento de impressões digitais. A câmera traseira é de 16 MP. Já a frontal é de 8 MP com flash frontal físico e ângulo de abertura de 80 graus para selfies. O conjunto de câmeras conta com a função PDAF (Phase Detect Auto Focus) com foco em apenas 0,3 segundo. O Quantum FLY pesa 140 gramas e está disponível nas cores Aurora Blue, Cherry Blossom e Stone Grey e já está atualizado para o sistema operacional Android 6.0. A Figura 4 mostra a traseira do aparelho toda em metal com aberturas no canto superior esquerdo para a câmera e o flash “dual tone”. Acima do símbolo da Quantum é possível ver o sensor de impressões digitais. Figura 4: traseira A Figura 5 mostra a parte inferior do Quantum FLY onde encontramos os alto­-falantes e o conector micro USB/carga. Figura 5: parte de baixo Na parte superior fica apenas o conector para fone de ouvido. Figura 6: lado de cima Não há nenhum botão ou conector na lateral esquerda do aparelho, apenas a abertura para o compartimento dos chips micro­SIM/nano-SIM (ou cartão micro-SD). Figura 7: lateral esquerda O Quantum FLY pode usar até dois chips SIM simultâneamente – um no formato micro-SIM e outro no formato nano-SIM. Porém, o slot nano-SIM é compartilhado com o cartão micro-SD (até 128 GiB). Isto quer dizer que se o usuário só pode utilizar uma das opções, ou seja, se usar o cartão micro-SD não poderá usar o chip nano-SIM e vice-versa. Na Figura 8 podemos ver o compartimento dos chips micro­SIM/nano-SIM (ou cartão micro-SD) aberto. Figura 8: compartimento dos chips micro­SIM/nano-SIM(ou cartão micro-SD) Na lateral direita é possível ver os botões liga/desliga e de volume. Figura 9: lateral direita O Quantum FLY tem design muito agradável. Não há como ignorar a semelhança com aparelhos da Samsung e da Apple, porém o aparelho tem identidade própria – ponto para a Quantum. Esse modelo da Quantum é o mais avançado da companhia e tem características técnicas parecidas com as dos aparelhos topo de linha da concorrência. Porém , o preço inicial de R$ 1.299 (à vista) o coloca na faixa de preço dos aparelhos intermediários. A tela IPS de 5,2 polegadas com resolução Full HD (1080 x 1920 pixels) resulta numa densidade de 423 PPI (pontos por polegada), superior às famosas telas “Retina” utilizadas pela Apple. Mesmo trazendo uma tela maior e muito mais tecnologia embarcada, o Quantum FLY tem quase o mesmo tamanho de seu antecessor: são apenas 73 mm de largura, 149 mm de altura e 7,5 mm de espessura. Com peso de apenas 140 g é pouco mais pesado que o modelo Quantum GO. O Quantum FLY possui um conjunto completo de sensores, incluindo acelerômetro, sensor de proximidade, sensor de luminosidade, giroscópio, magnetômetro e bússola eletrônica (E-Compass), permitindo assim novos usos com realidade virtual ou realidade aumentada. O smartphone tem uma bateria de alta capacidade de 3.000 mAh. Mas o sistema operacional Android 6.0 Marshmallow e o processador do Quantum FLY também ajudam a economizar energia. Os dez núcleos de processamento são organizados em três grupos otimizados para baixo consumo (quatro núcleos), uso geral (quatro núcleos) e desempenho extremo (dois núcleos), em um arranjo batizado de Tri-Cluster. Além disso, há um coprocessador projetado para realizar tarefas ainda mais simples, como reprodução de MP3 e monitoramento de sensores, com baixíssimo consumo de energia. Infelizmente o smartphone não conta com carregamento rápido. Demorou cerca de uma hora para chegar a 60% de carga e 2h40min para a carga total. O aparelho vem com o sistema operacional Android 6.0 Marshmallow praticamente “puro”, ou seja, sem muitas modificações em relação ao sistema operacional original. A Figura 10 mostra a tela inicial quando você liga o smartphone pela primeira vez. Figura 10: tela principal Tocando no ícone com seis pontos, você entra na lista de aplicativos, mostrada nas Figuras 11 e 12. O aparelho vem com poucos aplicativos pré-instalados, o que é bom, pois você pode instalar apenas aquilo que realmente vai utilizar. Figura 11: lista de aplicativos Figura 12: lista de aplicativos O Quantum FLY inclui um pacote de recursos para ajudar a proteger os dados. O mais interessante é um leitor de impressão digital na tampa traseira, que pode ser usado como forma de autenticação no lugar de uma senha ou padrão para acesso ao dispositivo, para confirmar compras no Google Play ou em outros apps que suportem esta tecnologia. Até cinco impressões digitais podem ser armazenadas e o reconhecimento é instantâneo: basta tocar no sensor, não importa a orientação do dedo. Figura 13: configuração da impressão digital A câmera do Quantum FLY usa um sensor de 16 MP, acompanhado por uma lente com abertura f/2.0, cinco elementos e filtro infravermelho, para maior precisão de cores. Com o sistema PDAF (Phase Detection Auto Focus), o Quantum FLY é capaz de focar uma cena em apenas 0,3 segundo. Além disso, o smartphone conta com um sistema Dual-Flash com LEDs em cores diferentes, combinados de acordo com a iluminação ambiente para reduzir o efeito “branco total radiante” que dá uma aparência lavada a muitas fotos noturnas. A câmera frontal do Quantum FLY é equipada com um sensor de 8 MP, lente com ângulo de visão de 80 graus e flash frontal. Lente, sensor e algoritmos de processamento foram otimizados para maior nitidez e qualidade de imagem. Existem também modos especiais para fotos panorâmicas, modo HDR (que produz imagens com maior equilíbrio entre as áreas de luz e sombra) e PIP (Picture in Picture - que pode incluir ao mesmo tempo imagens das câmeras traseira e frontal). Já os vídeos podem ser gravados em Full HD, com recursos como estabilização eletrônica de imagem. Uma novidade é um modo câmera lenta fácil de usar: basta gravar um vídeo para depois escolher quais partes deixar em câmera lenta. Veja as fotos que tiramos com o Quantum FLY, sem edição, clicando aqui, aqui e aqui. Uma das principais características do Quantum FLY é seu alto desempenho. Ele é o primeiro smartphone equipado com um processador de dez núcleos (MediaTek Helio X20) no Brasil. São, no total, dez núcleos de processamento a até 2.1 GHz, acompanhados por um processador gráfico (GPU) ARM Mali-T880MP4 de 780 MHz, capaz de produzir gráficos dignos dos modernos consoles de videogame. Para verificar o desempenho do Quantum GO, nós rodamos alguns testes de desempenho. Rodamos o teste Work do PCMark, que simula o uso do aparelho em atividades “reais”, o teste Ice Storm Unlimited do 3DMark, que mede o desempenho em gráficos 3D, e o AnTuTu, que faz vários testes diferentes incluindo processamento, gráficos 3D, velocidade da memória e do armazenamento, combinando­os em um escore final. Para efeito de comparação, usamos os dados disponíveis nos sites dos aplicativos de testes e para os seguintes smartphones: Samsung Galaxy S6 Edge, Samsung Galaxy S7 Edge, Lenovo Vibe, Asus ZenFone 2 e Moto X-Force. Alguns desses são concorrentes do Quantum FLY no segmento de preço intermediário. As principais especificações do Quantum FLY incluem: Sistema operacional: Android 6.0 Marshmallow Processador: MediaTek helio X20 de 64 bits e dez núcleos a 2,1GHz Motor Gráfico: Mali-T880MP4 a 780MHz Tela: 5,2 polegadas LCD com resolução Full HD (1080 x 1920 pixels), 423 PPI com acabamento 2.5D (arredondado) protegida por Corning Gorilla Glass 3 Memória: 3 GiB LPDDR3 Câmeras: traseira 16 MP com Quantum Resolution, flash, PDAF, abertura f/2.0 e lentes 5P. Frontal 8MP com flash frontal físico, PDAF, ângulo de 80 graus e abertura f/2.2 Armazenamento: 32 GiB SIM Cards: dois chips, NanoSIM e MicroSIM Micro SD: suporta cartões até 128GB USB: Micro USB, suporta USB On-The-Go (USB OTG) Wireless: Wi-Fi 802.11b/g/n Bluetooth: 4.1, suporta Bluetooth LE Frequências suportadas: GSM 850/900/1800/1900 MHz, 3G B5/B8/B1 (850/900/2100 MHz), LTE B3/B7/B28(1800/2600/700 MHz) Rádio FM: sim Localização: GPS e A-GPS Bateria: Lítio – Polímero 3.000mAh Cores: Aurora Blue (Azul), Cherry Blossom (Rosa) e Stone Grey (Cinza) Dimensões: 149 x 73,5 x 7,5 mm Peso: 140 g Leitor de impressão digital: sim Sensores: leitor de impressões digitais, giroscópio, bússola (E-Compass), magnetômetro (Hall), acelerômetro, luminosidade e proximidade. Mais informações: http://www.meuquantum.com.br/ Preço no Brasil: R$ 1.299 O smartphone Quantum FLY entrega um ótimo desempenho e configuração por um preço relativamente baixo. O design do aparelho é muito bonito e a marca Quantum começa a ser respeitada devido ao sucesso do Quantum GO. Nossa avaliação final é que o Quantum FLY é um smartphone topo de linha com um preço justo. Pontos fortes Excelente relação custo/benefício Tela IPS de ótima qualidade Fino e leve Ótimo desempenho Câmera traseira com 16 MP e frontal de 8 MP (com flash) Sensor de impressões digitais na parte traseira Pontos fracos Acessórios como capinhas, películas etc. só podem ser encontrados na loja online da Quantum Os botões do sistema operacional ficam na tela, reduzindo sua área útil Não utiliza carregamento rápido

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