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Teste da Fonte de Alimentação BFG MX-550


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Teste da Fonte de Alimentação BFG MX-550
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Análise do Secundário

Esta fonte tem quatro retificadores Schottky em seu secundário, dois para a saída de +12 V, um para a saída de +5 V e um para a saída de +3,3 V.

A saída de +12V é produzida por dois retificadores Schottky STPS30L60CT conectados em paralelo, cada um suportando até 30 A a 130°C (15 A por diodo interno). A corrente máxima teórica que a linha de +12 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por dois diodos de 15 A em paralelo). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 43 A ou 514 W para a saída de +12 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina.

A saída de + 5V é produzida por um retificador Schottky SBR30U30CT capaz de suportar até 30 A a 140°C (15 A por diodo interno). A corrente máxima teórica que a linha de +5 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por um diodo de 15 A). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 21 A ou 107 W para a saída de +5 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina.

A saída de + 3,3 V é produzida por um retificador Schottky SPR30L40CT, capaz de suportar até 30 A a 110°C (15 A por diodo interno). Portanto a corrente máxima teórica para a saída de +3,3 V é de 21 A ou 71 W, usando os mesmos cálculos acima.

É sempre bom lembrar que o limite real de corrente/potência para cada saída dependerá de outros fatores, em especial da bobina e da largura das trilhas da placa de circuito impresso.

Fonte de Alimentação BFG MX-550
Figura 13: Retificadores de +12 V e de +5 V.

Fonte de Alimentação BFG MX-550
Figura 14: Retificadores de +3.3 V e +12 V.

A saída de +5VSB é retificada por um diodo SR560 (limite de 5 A).

Esta fonte de alimentação usa um circuito integrado de monitoramento PS223, que é responsável pelas seguintes proteções: sobrecarga de corrente (OCP), superaquecimento (OTP, embora esta fonte não implemente esta proteção), sobretensão (OVP) e subtensão (UVP). Como você pode ver a única proteção que está faltando é a contra sobrecarga de potência (OPP).

Fonte de Alimentação BFG MX-550
Figura 15: Circuito integrado de monitoramento.

Como você pode ver na Figura 13 esta fonte tem dois sensores de temperatura, um para cada ventoinha. Nós não entendemos porque o fabricante não implementou a proteção contra superaquecimento (OTP), já que o circuito integrado de monitoramento a suporta, e a única peça necessária seria um sensor de temperatura adicional.

Todos os capacitores eletrolíticos do secundário são da JunFu e rotulados a 105° C, como de costume.

Comentários de usuários

Respostas recomendadas

Essa fonte me deixou com "a pulga atrás da orelha" apesar do GT ter dado uma "chance" para ela, creio que ela não deveria ter queimado, mesmo com o problema da ventoinha pois é um defeito que qualquer fabricante sério precisa prever. Ao implementar uma proteção de sobre-aquecimento a fonte deveria se desarmar preservando-a e o usuário iria perceber pelos constantes desligamentos que alguma coisa estaria errada logo descobrindo o problema com a ventoinha.

Na minha opinião fonte boa não queima, mas, desarma antes.

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Vale lembrar que ela morreu depois de 3 tentativas. É como o GT disse a BFG deu o beneficio da duvida... mas entre beneficio da duvida e certeza... eu vou na certeza e claro vou na opiniao de todos onde sei que tem muitas fontes de 550w a 600w muito mais barata ou de mesmo preço que pode entregar uma qualidade superior tanto em eficiencia como no projeto de fonte.

Abraços,

Edson

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