Ir ao conteúdo
  • Cadastre-se

Teste da Fonte de Alimentação Coletek LC-8460BTX S de 450 W


     143.816 visualizações    Energia    28 comentários
Teste da Fonte de Alimentação Coletek LC-8460BTX S de 450 W
Produto Bomba

Introdução

A Coletek é uma marca nacional voltada ao mercado OEM, ou seja, suas fonte são voltadas a empresas que montam PCs. Eles possuem uma marca separada para produtos voltados ao mercado de varejo, a C3Tech. Testaremos hoje o modelo LC-8460BTX S (que, apesar do nome, é uma fonte ATX e não BTX) que é vendida como sendo uma fonte de 450 W. Será?

Importante notar que no site do fabricante ele informa que esta fonte possui uma potência real de 200 W, mas esta informação não está presente na caixa ou na etiqueta do produto.

Enquanto que as fontes da C3Tech são fabricadas pela CWT, a Coletek LC-8460BTX S é fabricada pela Solytech. Este fabricante está há séculos no mercado usando vários nomes, tais como L & C Technology, Deer, Apex e Allied. Ou seja, é o mesmo fabricante por trás das fontes da Nilko (Jitek), da MSI, da Satellite e de alguns modelos eXtreme Power Plus da Cooler Master (por exemplo, o modelo de 350 W).

Coletek LC-8460BTX S
Figura 1: Fonte de alimentação Coletek LC-8460BTX S.

Coletek LC-8460BTX S
Figura 2: Fonte de alimentação Coletek LC-8460BTX S.

A Coletek LC-8460BTX S segue o padrão das primeiras fontes de alimentação para gabinetes mini-torre: 14 cm de profundidade, ventoinha de 80-mm em sua parte traseira e baseada na topologia meia-ponte, sem circuito PFC ativo. Ela tem ainda uma tomada para você ligar o monitor de vídeo e desta forma economizar uma tomada em seu estabilizador ou filtro de linha. Tem mais de 10 anos que não víamos este tipo de tomada.

Nenhum dos cabos possui proteção de nylon e todos eles usam fios 20 AWG, que são mais finos do que o recomendado. A reduzida quantidade de cabos corresponde a um produto de baixo custo:

  • Cabo principal da placa-mãe com conector de 20/24 pinos.
  • Um cabo com um conector ATX12V.
  • Um cabo de alimentação SATA com apenas um conector.
  • Um cabo de alimentação para periféricos com três plugues padrão e um conector para unidades de disquete.

Como você pode ver, esta fonte não possui cabo para alimentar placas de vídeo e com apenas um único conector de alimentação SATA fica difícil de usá-la até mesmo em computadores simples atuais, onde você precisará de dois desses conectores (um para a unidade óptica e outro para o disco rígido). É claro que você tem sempre como alternativa converter um dos plugues de alimentação para periféricos em um plugue SATA através de um adaptador, mas obviamente esta não é a melhor solução.

Os cabos são ridiculamente curtos, medindo apenas 30 cm entre a carcaça da fonte e o primeiro conector do cabo, tornando impossível a instalação desta fonte em gabinetes do tipo “full tower” ou gabinetes torre média onde a fonte fica na parte inferior. Cabos com mais de um conector possuem 15 cm de distância entre os conectores.

Coletek LC-8460BTX S
Figura 3: Cabos.

Vamos agora dar uma olhada no interior desta fonte de alimentação.


Comentários de usuários

Respostas recomendadas



Ainda pior do que a fonte é a propaganda enganosa apontada na própria review e a etiqueta com especificação inteiramente falsa. E pensar que a Coletek comercializou só entre o ano de 2008 e o primeiro trimestre de 2009 cerca de 1,5 milhão de fontes no Brasil. Quem quiser os dados que ela própria divulgou para a imprensa: http://www.partnersales.com.br/noticia_visualizar.asp?id_pag=62&id_not=1632

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Tenho consertado essas fontes aqui, e concordo que elas tem qualidade questionável. Os chineses fazem assim obviamente por uma questão de custo. Normalmente travam o ventilador e torram o secundário por superaquecimento (normalmente vão os capacitores, pelo menos um retificador e a bobina filtro do secundário). Também acontece dos capacitores dos secundário estufarem depois de um, dois anos de uso em baixa potência, se o cooler não travar antes. Mas fiquei intrigado com a diferença da corrente suportada pelos retificadores do secundário e o indicado na etiqueta. Mesmo assumindo que é mentira, acho que deve ter um "pulo do gato" que melhore um pouco o valor real. No caso dos 12V que usam o PR3002 como retificador, a informação técnica é que eles aguentam 3A cada a 90º, mas suportam corrente de pico de até 150A (83ms). Na configuração meia-ponte, ora um diodo está conduzindo, ora o outro, então a corrente máxima seria 3A mesmo, ao contrário da avaliação que fala de 6A. Não entendi porque é feito a soma das correntes dos diodos, que no meu ver só caberia se os dois conduzissem ao mesmo tempo, se alguém puder me esclarecer eu agradeço. Pois bem, acredito que esse diodo aguenta mais que o nominal indicado mesmo a 90ºC, queria ver se alguém poderia testar a corrente máxima até queimar com temperaturas controladas, 20ºC, 40ºC, 60ºC e 90ºC, só para ver quanto ele aguenta. Aqui não tenho como manter a temperatura controlada, mas testei dois (um de cada vez) com 8A, resfriando-os com freon, e mesmo depois de 5 minutos não queimaram, aí joguei 15A e queimaram antes de um minuto. É um resultado melhor que o nominal, mas ainda bem longe das absurdas correntes indicadas de 14+16A = 30A que deveriam suportar.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites


Sobre o Clube do Hardware

No ar desde 1996, o Clube do Hardware é uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas comunidades sobre tecnologia do Brasil. Leia mais

Direitos autorais

Não permitimos a cópia ou reprodução do conteúdo do nosso site, fórum, newsletters e redes sociais, mesmo citando-se a fonte. Leia mais

×
×
  • Criar novo...

 

GRÁTIS: ebook Redes Wi-Fi – 2ª Edição

EBOOK GRÁTIS!

CLIQUE AQUI E BAIXE AGORA MESMO!