
Testando o Black Naja
Nosso primeiro contato com um headset envolve o conforto. O Black Naja é grande e oferece apenas um conforto mediano; já vimos modelos do mesmo tamanho que conseguem ser mais leves e macios na cabeça e orelhas. Só há opção de revestimento em courino nas conchas acolchoadas; existem usuários que preferem o revestimento em tecido, com o argumento de que é um material mais respirável. Isso, obviamente, vai de cada pessoa, mas não há como fugir à única opção oferecida pelo produto.
O cabo, algo que geralmente ninguém presta atenção a não ser que seja curto demais, é justamente bastante comprido para ninguém reclamar e facilmente identificável graças ao visual singular. A unidade de controle merece destaque também pelo estilo, embora nós preferíssemos que os botões +/- de volume fossem substituídos por uma roda, que é mais intuitiva para ser acionada sem tirar os olhos da tela.
O microfone infelizmente não é ajustável; isto é, não pode ser dobrado e levado até a boca. Nem sempre a falha na comunicação é culpa do equipamento do usuário, e geralmente há aquele colega de partida que pede que falemos mais alto ou mais próximo do microfone, por isso é bom poder aproximar o microfone. Dito isso, a teleconferência com os parceiros de jogo aconteceu sem problemas.
Quando ao som, já vimos headsets desse tamanho com alto-falantes com 50 mm; com seus 40 mm de alto-falantes, o Black Naja oferece um grave competente, mas que poderia ser mais possante. Médios e agudos se saíram bem nas partidas de Titanfall, um jogo que suporta mixagem em 7.1 canais e é perfeito para explorar a ambientação sonora do efeito surround, pois robôs gigantes caem do céu, trocam tiros e dão passadas treme-terra no cenário. Nesse quesito, ainda que preferíssemos um grave com mais pegada, o Black Naja foi fiel na reprodução do som multicanais.
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