

Análise do Secundário
Esta fonte de alimentação utiliza oito retificadores Schottky em seu secundário e eles são todos do mesmo modelo: MBRP3045N. Isto é uma característica pouco usual, já que normalmente fontes de alimentação utilizam um retificador diferente para cada saída. Quatro deles são usados para a saída de +12 V, dois são usados para a saída de +5 V e os outros dois são usados para a saída de +3,3 V – apesar da saída de +3,3 V usar retificadores separados ela é conectada na mesma saída do transformador da linha de +5 V.
Cada retificador MBRP3045N pode suportar até 30 A (15 A por diodo interno a 100° C).
A corrente máxima teórica que cada linha de alimentação pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação. Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%.
Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 86 A [(15 A x 4)/(1 - 0.30)] ou 1.029 W para a saída de +12 V, 43 A [(15 A x 2)/(1 - 0.30)] ou 214 para a saída de +5 V e 43 A ou 141 W para a saída de +3,3 V. A corrente máxima que cada linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina.
Figura 13: Oito retificadores Schottky usados no secundário.
Esta fonte de alimentação utiliza capacitores eletrolíticos taiuaneses da Teapo, CapXon e OST. O grande capacitor eletrolítico do circuito PFC ativo é rotulado a uma temperatura de 85° C, enquanto que todos os outros capacitores menores são rotulados a uma temperatura de 105° C.
Na Figura 14 você pode ver o sensor térmico localizado abaixo do dissipador de calor do secundário, responsável por alterar a velocidade de rotação da ventoinha de acordo com a temperatura interna da fonte.
Figura 14: Sensor térmico.
Respostas recomendadas