

Essa série de editoriais serviu para pensarmos a respeito da maior pergunta de todas: Afinal, Para que Conselho Regional?
Em nossa última enquete, perguntamos a nossos visitantes "Você acha que deve haver um órgão que regulamente o trabalho dos técnicos em manutenção de hardware (Ex: CREA)? Isto é, você acha que esse tipo de regulamentação é benéfica para o mercado (clientes e técnicos de uma forma geral)?"
Setecentas e vinte e seis pessoas participaram de nossa enquete. A esmagadora maioria (84,6%) respondeu que sim, que esse tipo de regulamentação é benéfica ao mercado de uma forma geral.
Ou seja, a maioria concorda que é importante haver um conselho regional regulamentando a profissão de técnico em manutenção de PCs e que isso beneficia o mercado, tanto para os clientes (que terão ao menos um órgão a recorrer em caso de problemas com a empresa ou profissional contratado) quanto para os próprios técnicos (que podem se destacar dos falsos técnicos no mercado por ser registrado no conselho regional).
O problema todo, e acredito que essa seja toda a questão: Mas o que o CREA tem feito de benéfico para o mercado? A princípio nada, a não ser cobrar anuidade dos técnicos e encher os próprios cofres.
Não adianta nada ter um Conselho Regional que:
1. Não divulga para o mercado a importância de se procurar um técnico registrado e regulamentado no CREA;
2. Apesar do CONFEA (autarquia da esfera federal ao qual todos os CREAs estão subordinados) ter uma resolução que obriga todos os técnicos em manutenção de PCs serem registrados no CREA, o CREA não possui nenhum pré-requisito e nenhum currículo para a criação de cursos de manutenção de micros, nem possui nenhum teste ou prova que os técnicos possam fazer para serem registados junto ao órgão;
3. Os funcionários do CREA, em sua maioria, desconhecem essa resolução do CONFEA e não sabem informar nada sobre a situação dos técnicos em manutenção ou como eles podem se registrar no órgão;
4. Não fiscaliza o mercado de manutenção de PCs.
Ou seja, ainda falta muita coisa para o CREA se tornar algo tão importante para os técnicos de manutenção quanto a OAB é para os advogados e o CRM é para os médicos.
Nota: mudei de opinião 14 anos depois de publicar esta série de editoriais. Entenda.
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