Conclusões
É sempre importante ter em mente o público-alvo de um determinado produto. A Abit AN-M2 e o GeForce 7025 são claramente voltados para micros para visualização e geração de conteúdo multimídia (“casa digital” ou “PC de entretenimento digital”, como queira), onde jogos não são o fator mais importante. Para esta classe de micros, qualidade de vídeo, opções de conectividade e tamanho são fatores mais relevantes.
Comparado com chipsets concorrentes da AMD, o GeForce 7025 tem algumas vantagens e desvantagens. Por não ter suporte ao HDMI, ele compete com o AMD 690V e com placas-mães baseadas no AMD 690G que não venham com um conector HDMI (nem todas as placas-mães com chipset AMD 690G vêm com conexão HDMI). O GeForce 7025 é melhor do que o AMD 690V porque ele tem duas saídas de vídeo, enquanto que o AMD 690V tem apenas uma. Mas tanto o AMD 690G e o AMD 690V têm Avivo, tecnologia de aprimoramento 2D da AMD/ATI, enquanto que o GeForce 7025 não oferece suporte ao PureVideo. Esta é provavelmente a maior desvantagem deste chipset, já que ele é destinado a micros para o entretenimento digital, onde esta característica é desejável. Sem falar que o AMD 690G oferece um maior desempenho DirectX 9 do que o GeForce 7025.
A Abit AN-M2 tem alguns pontos fortes, especialmente sua seção de áudio, já que ele é baseado no codec Realtek ALC888 e não o ALC883, como acontece com as outras placas-mães que vimos por aí. Traduzindo: você pode usar esta placa-mãe para capturar e editar seus vídeos analógicos com um baixo nível de ruído (relação sinal/ruído de 90 dB). Claro que os usuários que queiram trabalhar profissionalmente com captura e edição de áudio analógico devem procurar por uma placa de som com relação sinal/ruído de pelo menos 95 dB em suas entradas.
Uma outra vantagem de seu áudio on-board é o suporte completo para caixas de som analógicas 7.1, oferecendo seis conectores de áudio independentes em seu painel traseiro. Algumas outras placas-mães têm apenas três conectores, tornando-se impossível conectar um sistema de caixas de som analógicas 7.1 e ainda “mata” as entradas mic in e line in quando um sistema analógico 5.1 é usado.
Ela tem ainda uma saída SPDIF óptica on-board, o que é excelente, já que facilita a instalação do micro a um receiver de home theater com a melhor qualidade de áudio possível.
A qualidade geral de construção desta placa-mãe é algo que vale a pena mencionar, já que ela usa apenas capacitores japoneses e um dissipador de calor passivo sobre os transistores do regulador de tensão. Ela poderia usar bobinas de ferrite em vez de bobinas de ferro em seu circuito regulador de tensão, mas ai já é querer demais.
Uma outra coisa boa nesta placa é a presença de quatro soquetes de memória. Várias placas-mães com vídeo on-board têm apenas dois soquetes, fazendo com que seja impossível fazer um upgrade de memória mantendo os módulos antigos instalados.
Como esta placa-mãe tem duas saídas de vídeo, você pode deixar o seu vídeo on-board habilitado para conectar o micro a quatro monitores independentes, dois conectados na placa-mãe e dois conectados na placa de vídeo avulsa.
Apesar de ter uma qualidade de áudio decente com uma saída SPDIF óptica on-board e um bom desempenho geral para aplicações comuns, nós achamos que a ausência do PureVideo e de uma conexão HDMI faz com que a MSI K9AGM2-FIH (que é baseada no AMD 690G) seja uma melhor escolha para alguém interessado em montar um micro para entretenimento digital. Sem falar que a placa da MSI tem um desempenho DirectX 9 maior do que o da Abit AN-M2.
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