Entre erros e acertos
A idéia de construção de um processador híbrido é bastante interessante, pois faz com que finalmente PCs possam ter umo desempenho realmente astronômica. A Intel, porém, errou feio em um detalhe importante do projeto do Pentium Pro: o seu decodificador CISC foi desenvolvido basicamente para trabalhar com código de 32 bits - ou seja, com sistemas operacionais como o Windows NT, OS/2 e Netware. Todos nós sabemos que a maioria dos usuários ainda trabalha com sistemas operacionais de 16 bits como o MS-DOS, Windows 3.x e Windows 95. (Nota: o Windows 95 é um sistema operacional híbrido; apesar da Microsoft declarar que se trata de um "sistema operacional de 32 bits", isto não é totalmente verdade. Grande parte do seu código ainda é de 16 bits de modo a tornar-se compatível com aplicativos escritos para o Windows 3.x).
Isto quer dizer que, se tivermos um Pentium-200 e um Pentium Pro-200, um Windows 3.11 será mais rápido no Pentium e não no Pentium Pro, por mais incrível que possa parecer.
Conclusão: Não vale a pena adquirir um micro baseado no Pentium Pro se você for utilizar MS-DOS, Windows 3.x ou Windows 95.
Processadores de outros fabricantes - em especial o 6x86 da Cyrix e o 5K86 da AMD - também possuem arquitetura híbrida CISC/RISC, com a vantagem de possuírem um decodificador otimizado para código tanto de 32 bits quanto de 16 bits.
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