Sensor de Tensão em Arduino - Verificar Status de Lâmpada

xyko-2020 · 15 de janeiro de 2016

Os nRF ,com a potência dele mesmo, só funcionam bem um com vista para o outro ou se tiver como refletir o sinal em algum obstáculo. Ex: De um ambiente para o outro, mas se tiver um corredor livre e as postas desses ambientes estiverem abertas.

Eu havia descartado esta possibilidade assim que você descreveu melhor a aplicação nos posts seguintes a minha sugestão.

Como vai embutir, o melhor é fazer a comunicação com fio mesmo.

No protocolo que descrevi acima você pode embutir os fios junto com os da rede que não terá problema de ruído.

Dá pra usar os cabos de audio/vídeo de câmeras de segurança com 4 fios e malha. Precisa de 2 para TX. 2 para RX e blindagem.

São 2 para cada linha porque os sinais são RS485, ou seja, diferenciais.

Exemplo de uma linha RX ou TX. Para ambas são mais 2 fios.

É só fazer uma rede principal em cima da casa e colocar um conector perto da lâmpada e fazer a conexão com cada placa escrava.

Não vejo opção de projeto mais barato e funcional.

nick4xd · 15 de janeiro de 2016

Ok. Obrigado pela dica.

Então os escravos passam a ser: relé + sensor de corrente + attiny

Farei isso então.

xyko-2020 · 15 de janeiro de 2016

Isso mesmo.

Se precisar de ajuda com o programa, pode contar comigo. Porém só programo em BascomAVR para o conector ICSP.

Se seu sensor de corrente for com saída analógica, terá que usar uma entrada do ADC. Neste caso tem que usar atmega8, 88, 168 eu 328.

nick4xd · 15 de janeiro de 2016

Certo. Obrigado pela ajuda.

.if · 15 de janeiro de 2016

Chico, acabei por dar uma olhadela no d.s. do attiny85 e vi que ele tem entrada ad diferencial com ganho 20x, o ideal (numa visão minimalista) pro projeto do guri. Penso ser uma opção adicional àqueles que você indicou.

Uma coisa muito lôca que penso ser possível fazer é usar só 2 fios pra rede toda. Só 2 fios MESMO. Alimentação e sinal "juntos". Algo como um sinal com certa potência e baixa freq codificado e um diodo/cap pra retificar/filtrar e alimentar o circuito

Sei lá...

xyko-2020 · 15 de janeiro de 2016

@Isadora Ferraz

Dá pra fazer só com GND e um sinal codificado, mas usando attiny25, 45 ou 85. O bascom tem livraria 1-wire ou um protocolo simples onde cada bit individual é sincronizado.

Exemplo:

http://www.holtek.com/pdf/consumer/HT6p20x2v110.pdf

Só que com o código conhecido, o que não acontece no CI acima onde cada um tem um código de fábrica.

Tanto o Bascom quanto a IDE Arduino têm bibliotecas one-wire.

http://playground.arduino.cc/Learning/OneWire

Cada um deles (attiny) funcionaria como receptor e transmissor do dado lido no ADC, diferencial ou não. Cada um tem sua vez de enviar sua leitura do ADC a uma central, só receptora do código com n. do dispositivo e o valor do ADC.

Quando o número 1 envia, todos os demais leem o dispositivo que está enviando. O segundo que está como leitor já sabe que é o próximo a enviar, caso o barramento esteja livre por mais de , digamos, 1 segundo.

Enquanto leitores, o pino TX/RX está como RX(entrada). Quando chega sua vez de enviar, o pino assume a condição de TX (saída).

Quando o último enviou e, digamos, o barramento está livre por mais de 5s, o primeiro começa o ciclo.

A central pode mandar comandos para que os escravas acendam, apaguem ou enviem sinais.

Que acham?

---

Edit:

pode ser 3 fios:

GND, DATA e VCC.

Assim a alimentação já está no barramento.

nick4xd · 15 de janeiro de 2016

Até onde eu entendi, devo fazer algo assim:

Dessa forma penso em fazer uma resposta dos escravos sempre que receberem ordens do mestre, ou seja, se eu comandei para que apagasse a luz ao escravo um, ele retorna com o estado da corrente para o mestre.

.if · 15 de janeiro de 2016

@nick4xd não tenho certeza se entendi . Mas vá caminhando aí...

Bem...

Só pra tentar explicar, a questão do "diferencial ou não" me permita recomendar fortemente o uso da entrada diferencial sim devido ao baixo nível do sinal do sensor de corrente. Bom pelo menos na minha (de novo) visão pessoal minimalista da coisa.

Acho que estas centrais de incêndio usam um protocolo semelhante ao que o chico disse e com 3 fios mesmo. Mas o legal é complicar. Só quero 2: gnd e vcc com sinal. De fato isto até já existe p.ex. (uma tosca comparação) o sinal da antena parabolica vai vcc e volta junto o rf.

Em algum momento do futuro penso algo a respeito... ou não.

xyko-2020 · 15 de janeiro de 2016

@Isadora Ferraz

Por quê não me lembrou antes? kkk

Também é simples usar só Alimentação e GND.

A alimentação tem que ser 12V, mas com um resistor que permita alimentar todos os escravos e a tensão não caia abaixo dos 7V. Assim funcionam os telefones fixos.

Assim é possível modular a linha (como a voz e os sinais DTMF nos telefones) e manter o circuito alimentado.

Entendeste?

Acho que estamos chegando ao projeto final!

Podemos modular a portadora por um pino do uC e demodular os dados por um LM567. A portadora pode ser de até 500KHz.

nick4xd · 15 de janeiro de 2016

Como disse anteriormente, modular rede é algo novo para mim, e vou pesquisar. Mas por enquanto, sei que um cabo com 4 fios é perfeitamente possível.

Quanto a usar dois, terei que estudar para aprender (e até entender melhor) para usar. Se há risco de não funcionar ou se o preço do projeto for relevante comparado ao outro.. Enfim, o quero dizer é que vou precisar de ajuda se for usar dois fios.

Como disse, é esse ano que passo a estudar mais a fundo rede elétrica, programação em microcontroladores, etc. Estou um passo atrás nesse caso. Mas prometo que vou me esforçar para entender melhor o uso de dois fios apenas.

Obrigado pela empolgação de vocês com o projeto. Todo progresso irei postar aqui

xyko-2020 · 15 de janeiro de 2016

Não é modular a rede elétrica, é modular a linha da fonte, que por ter um resistor em série, pode ser modulada em frequência, como uma linha telefônica que poe ser uma fonte de corrente contínua, quando retira-se o telefone do gancho, a carga aumenta e derruba a tensão, mantendo-se a corrente. Eu poderia desenhar, mas pensa um pouco neste circuito:

Esqueça o pino 14 e o circuito que segue nele. É só para abrir e fechar o circuito fazendo a ligação por pulso.

Concentre-se no pino 12 que é a saída DTMF. Este vai ser a saída do uC com pulsos modulados. O transistor vai fazer uma pequena ondulação na linha de alimentação, como se fosse um ripple, antes da regulagem, que aqui é feita pelo zener 5V1. Esta ondulação pode ser demodulada e transformada em sinal digital pelo NE567.

Isto vai fazer com que a linha fique bem imune a ruídos presentes no ambiente no qual pretende instalar.

nick4xd · 15 de janeiro de 2016

Vou dar uma analisada nele. Valeu

xyko-2020 · 16 de janeiro de 2016

Se não tiver problema em usar 3 fios blindados (ver cabo manga 3 vias blindado.) e só verificar se lâmpada acendeu ou não, dá pra fazer pela porta serial e acopladores ópticos 4N25. Usar o comparador de tensão do attiny2313 como entrada do sensor de corrente.

Desta forma dá pra trabalhar tranquilamente a 300, 600 ou 1200Kbps.

Caso queira monitorar o valor da corrente, pode usar o attiny45, mas a serial tem que ser implementada por soft.

nick4xd · 16 de janeiro de 2016

Com esses acopladores ópticos 4N25 quer dizer que posso usá-los para detectar corrente e informar ao attiny2313? Sem a necessidade do ACS712 5A?

Pois pra mim estaria ótimo apenas verificar se está acessa, pois na interface android, o botão precisará saber disso pra saber se irá exibir "Apagar" ou "Acender" como propriedade text do botão.

Não há a necessidade de monitorar a corrente, só saber se ela está presente ou não.

xyko-2020 · 16 de janeiro de 2016

Quanto acha que será a corrente máxima da lâmpada?

nick4xd · 16 de janeiro de 2016

Não tenho certeza, pois não sei qual é a resistência desses leds.

Considerando que elas tem em torno de 9W e será alimentado por 220V, creio que terá consumo de 40mA a 50mA.

Acho que no máximo (colocando uns 20% em uma lâmpada de 16W), uns 90mA

xyko-2020 · 16 de janeiro de 2016

Então...

Basta calcular uma resistência que tenha sobre si uma queda de tensão de até 5V (pois pra 110 ou 220V não fará diferença) quando estiver passando a corrente da lâmpada por ela.

I*R=V

P=R*I*I

Para 100mA, 50R (47R) x 1W.

nick4xd · 16 de janeiro de 2016

Não entendi muito bem? Seria um resitor de 56R? (5V / 0,09A)

.if · 18 de janeiro de 2016

Boas Chicão!

Bom já que é pra simplificar... Re-benvido ao meu mundo. Com uma ponte de diodos em série alimentando um resistor, você pode fazer passar parte da corrente por um optoacoplador. Ao acender, na saída dele você vai ter uma onda meia boca (mas onda completa) que pode servir de aviso pro seu sistema. Cálculos? esqueça que eu existo! A única coisa que te digo é que o diodo do opto exige uns 1.7V dos seus 220. E talvez uns 1mA ou+ pra transferir informação em forma de luz (bonito isso né?) pro outro lado (é... maizomeno)