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Inicialmente peço desculpas se estou postando em área errada, não tenho muita experiência em fórum.
Galera, sou estudante de Engenharia de Controle e Automação e sempre fui fissurado por programação e automação, porém não tenho praticamente nenhum conhecimento na área de microcontroladores, como por exemplo a diferença entre os modelos de PIC e ATMEGA, qual devo usar em cada projeto, enfim, eu gostaria de me aprofundar nessa matéria de forma que eu não me perca cada vez mais, gostaria de saber de como vocês aprenderam tanto sobre programação e microcontroladores, se foi com cursos presenciais, video aulas, tentativa e erro etc.
Desculpem se o tópico parece algo bobo ou parecido, mas é que sou muito interessado nesse ramo e gostaria de saber uma maneira em que eu possa aprender mais sobre isso.
Agradeço pela atenção e compreensão de todos que participarem deste post. 

  • Membro VIP
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bom.. comigo foi mais ou menos assim. Patrão me empurrou numa piscina e falou: Nada, Nada Nadaaaa! E foi assim que aprendi... 'nada'! kk Mas foi algo semelhante sim meio na raça mesmo. Obviamente se tiveres oportunidade de cursar algo, faça-o.

 

Aqui fora o que define o mc a ser utilizado é primeiramente o preço. Mas claro depende do projeto. Um pisca led o pic dá conta. Se for mais que isso, há de se cogitar outros mc´s. Apesar que os atmega medianos fazem muito mais por muito menos do que pic. Mas resumindo, são muitos "depende" inumeráveis num simples post.

 

Só um microresumo pessoal: ao aprenderes a programar um mc numa linguagem acima do assembly, não ficas 'amarrado' só em um. Sua mente, bem como o projeto, fica mais portável. O pulo do gato é dominares o modo que a linguagem acessa os registros internos no mc e claro minimamente saber a função de cada um, invariavelmente alguns bit a bit.

 

Aguarde opiniões de verdade.

Postado
3 horas atrás, Isadora Ferraz disse:

bom.. comigo foi mais ou menos assim. Patrão me empurrou numa piscina e falou: Nada, Nada Nadaaaa! E foi assim que aprendi... 'nada'! kk Mas foi algo semelhante sim meio na raça mesmo. Obviamente se tiveres oportunidade de cursar algo, faça-o.

 

Aqui fora o que define o mc a ser utilizado é primeiramente o preço. Mas claro depende do projeto. Um pisca led o pic dá conta. Se for mais que isso, há de se cogitar outros mc´s. Apesar que os atmega medianos fazem muito mais por muito menos do que pic. Mas resumindo, são muitos "depende" inumeráveis num simples post.

 

Só um microresumo pessoal: ao aprenderes a programar um mc numa linguagem acima do assembly, não ficas 'amarrado' só em um. Sua mente, bem como o projeto, fica mais portável. O pulo do gato é dominares o modo que a linguagem acessa os registros internos no mc e claro minimamente saber a função de cada um, invariavelmente alguns bit a bit.

 

Aguarde opiniões de verdade.

Obrigado por me responder Isadora Ferraz, estou em busca de um emprego na área, que por mais que a remuneração não seja tão satisfatória eu aceitaria, pois o que mais me interessa a princípio é o conhecimento. Estou lendo um PDF onde ensina algumas coisas, mas me parece um pouco complicado conseguir entender tudo o que esta escrito sem poder tirar algumas dúvidas.
Agradeço novamente a atenção, e espero que mais pessoas responda este tópico.

  • Membro VIP
Postado

O que me ajudou foi ter curso de eletrônica e gostar muito de eletrônica digital.

A partir daí, um datasheet (na época, databook da linha MCS51 da INTEL) resolveu tudo. Comecei criando os códigos HEX literalmente na mão mesmo pra gravar em EPROM, daquelas de janela :

2764.jpg.8622d86e848c0d5552a666c66f5b7a6

(a propósito a janela servia pra apagar com ultravioleta... uns 20 minutinhos)

 

pra rodar nos 8031 ou 8051 (pesquisar).

Tipo assim.. pelo que lembro.

Um mnemonico LJMP xxxx tinha que consultar na "instruction set" e seria:

02 xx xx  ; um salto longo para um endereço de 16 bits... em HEX.

 

Nada como aprender apanhando... a gente nunca mais esquece.

 

ah.. o gravador era direto, ou seja, gravava o byte conforme ia sendo digitado. Errou, volta ao ZERO.....kkk.

  • Membro VIP
Postado

off topic

você apanhando e eu me afogando as vezes em lágrimas kk. mas pputs! programar direto em hexa hein.. era o bixo! Também passei por estas 'janelas'. Era asm do 8049

E por falar nisso, alguém viu nosso sumido amigo Paulo  @aphawk?? Saudadele. Sua opinião é muito importante para nós.

Postado
Em 27/01/2016 às 16:31, _xyko_ disse:

O que me ajudou foi ter curso de eletrônica e gostar muito de eletrônica digital.

A partir daí, um datasheet (na época, databook da linha MCS51 da INTEL) resolveu tudo. Comecei criando os códigos HEX literalmente na mão mesmo pra gravar em EPROM, daquelas de janela :

2764.jpg.8622d86e848c0d5552a666c66f5b7a6

(a propósito a janela servia pra apagar com ultravioleta... uns 20 minutinhos)

 

pra rodar nos 8031 ou 8051 (pesquisar).

Tipo assim.. pelo que lembro.

Um mnemonico LJMP xxxx tinha que consultar na "instruction set" e seria:

02 xx xx  ; um salto longo para um endereço de 16 bits... em HEX.

 

Nada como aprender apanhando... a gente nunca mais esquece.

 

ah.. o gravador era direto, ou seja, gravava o byte conforme ia sendo digitado. Errou, volta ao ZERO.....kkk.

Obrigado _xyko_ por compartilhar sua experiência, gosto muito de ver a história do pessoal, me serve muito bem como ponto de referência e por onde começar, tenho algumas dúvidas que me parecem bestas para colocar no tópico, logo espero poder contar com a respostas de vocês pelo MP.
Novamente agradeço a atenção pessoal.

 

@@@@ EDIT @@@@

 

Galera, qual o compilador mais utilizado por vocês e por que ?

  • 2 semanas depois...
  • 2 semanas depois...
Postado

@Eduardo Marins ,

 

Olha, o que eu te recomendo :

 

Compre um Arduíno Uno R3. E aprenda a linguagem de programaçào dele, que é bem parecida com a linguagem C.

Já dá para fazer algumas coisas bem legais, e voce vai aprendendo naturalmente mais com os seus erros do que com os acertos.

 

Com o tempo, voce vai se interessar em aprender mais sobre o microcontrolador, e poderá também programar em outras linguagens , tipo C, Assembly, ou até mesmo Basic ( como eu ....) .

 

Sobre como escolher o microcontrolador certo para o seu projeto.... bem, aqui rola muita coisa. Se você tem o objetivo de produzir em larga escala, então vai procurar uma família de baixo custo e que atenda a sua necessidade. Pode nem ser PIC e nem Atmega kkkkk ! Tem também o lance de se utilizar um microcontrolador com mais recursos de processamento para evitar voce colocar mais hardware no seu projeto. Enfim isto só com o tempo mesmo.

 

Mas sempre é bom voce aprender bem uma família. Pois internamente um Pic e um Atmega são parecidos, embora com hardwares e programação bem diferentes.

 

O importante é voce começar por sua própria conta, vai aprender muito mais do que no curso da faculdade !

 

Paulo

Postado

Olá amigo @Eduardo Marins,

Nesse mundo de microcontroladores você tem dois universos :

1) O universo acadêmico, que o @aphawk recomendou, onde você vai somente estudar, aprender, desenvolver alguns projetinhos, alguns protótipos, ou então algum projeto de automação personalizado, e é horrível ficar montando e desmontando o sistema mínimo do microcontrolador. Nesse universo, o Arduino realmente veio para ficar. Muito fácil de programar, muito simples de montar, e possui alta-integração, com wireless, microcontrolador, io, USB em poucos centímetros de placa.

2) O universo de desenvolvimento e produção , que a @Isadora Ferraz citou. Nesse universo de produção em larga escala, cada R$1,00 economizado na placa ou no microcontrolador é valioso. Aqui o que define as coisas é o preço, e estabilidade (o quanto de problemas vão aparecer depois do produto pronto). Aqui o Arduino já é fora de cogitação devido ao custo, necessita ser o chip puro mesmo com os componentes mínimos , geralmente comprados em Taiwan..rsss.

 

Então, se você quer estudar apenas e aprender, ou desenvolver e vender projetos de automação personalizados recomendo o Arduino logo de cara, nem perca tempo com outra coisa.

Se você quer ir para o mercado de desenvolvimento de produtos, realmente tem de estudar muito os detalhes mínimos de cada micro, pois cada detalhe pode fazer a diferença na hora da escolha.

Espero ter ajudado.

   

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