Provando o Elixir
Com perdão do trocadilho infame, rolou uma boa alquimia entre o Elixir e nossa experiência de jogatina. Programamos com facilidade as funções adequadas ao nosso estilo de jogo e partimos para o tiroteio incessante em Team Fortress 2. As teclas emborrachadas responderam com precisão e muito conforto diante de horas de teste, sem cansar os dedos. Porém, tivemos que ligar a luz ao entardecer por conta da falta de iluminação nas teclas.
Quando usado para trabalhar, a configuração de teclas do Elixir deixou a desejar em alguns aspectos por conta de nosso estilo de digitação. A proximidade da tecla de Enter do teclado alfanumérico com aos botões de função azuis causou o acionamento involuntário destes últimos (costumamos usar aquele Enter com o dedo mindinho esquerdo). Para não tomar espaço, o conjunto Home/End, Page Up/Down e Delete tem um formato fora do padrão, o que causou estranheza e erros ao acionarmos tais teclas. Tudo isso, é claro, pode ser superado através de costume; são questões mais de particularidade de digitação do que um problema do produto em si, vale ressaltar.
A grande vantagem do Elixir é ser um teclado para jogos relativamente barato. Nos EUA sua média de preço é de USD 38, bem abaixo dos cerca de USD 85 do G15 da Logitech – e apesar da falta de entradas USB e iluminação, ele vem com teclas sobressalentes, o que aumenta sua vida útil. Com certeza é um produto para quem quer um bom teclado para jogos, mas não quer investir as jóias da família.
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