

Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa dois retificadores STTH1002CT, cada um suportando até 16 A (8 A por diodo interno a 125° C e queda de tensão máxima de 1,25 V, que é altíssima). Isso nos dá uma corrente máxima de 32 A ou 384 W para a saída de +12 V. Note como esses retificadores não são do tipo “Schottky”, mas sim do tipo “rápido”, que apresentam maior queda de tensão e, consequentemente, menor eficiência.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky MBR2045CT, que possui uma corrente máxima de 20 A (10 A por diodo interno a 100° C e queda de tensão máxima de 0,70 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 100 W para a saída de +5 V.
A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky STPS3045CT, que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 155° C e queda de tensão máxima de 0,84 V). Isso nos dá uma corrente máxima de 30 A ou 99 W para a saída de +3,3 V.
Figura 15: Retificadores de +3,3 V, +5 V e +12 V
O controlador PWM também monitora as saídas da fonte, oferecendo proteções contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).
Os capacitores eletrolíticos que filtram as saídas da fonte são também da JunFu. Todos são rotulados a 105° C, como de costume.
Figura 16: Capacitores
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