

Análise do Secundário
Esta fonte usa cinco retificadores Schottky em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Apenas como um exercício, nós podemos assumir um ciclo de trabalho típico de 30%.
A saída de +12 V é produzida por três retificadores Schottky 40CPQ060, cada um suportando até 40 A (20 A por diodo interno a 120° C, queda de tensão máxima de 0,49 V). Dois deles são responsáveis pela porção “giro livre” da retificação, enquanto que o outro é usado para a retificação direta. Desta forma nós temos uma corrente máxima teórica de 57 A ou 686 W para a saída de +12 V.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky STPS60L45CW, que é capaz de fornecer até 60 A (30 A por diodo interno a 135° C, queda de tensão máxima de 0,50 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 43 A ou 214 W para a saída de +5 V.
A saída de +3,3 V é produzida por outro retificador Schottky STPS60L45CW, o que nos dá uma corrente máxima teórica de 43 A ou 141 W para a saída de +3,3 V.
Todos esses valores são teóricos. A quantidade real de corrente/potência que cada saída pode fornecer é limitada por outros componentes, especialmente pelas bobinas usadas em cada saída.
Figura 12: Retificadores de +3,3 V, +5 V e +12 V.
As saídas são monitoradas por um circuito de integrado PS223, que suporta as proteções contra subtensão (UVP), sobretensão (OVP), sobrecarga de corrente (OCP) e superaquecimento (OTP). Esta última proteção está realmente habilitada, já que vimos claramente dois sensores de temperatura no dissipador de calor do secundário (fontes de alimentação com esta proteção normalmente precisam de dois sensores, um para controlar a velocidade da ventoinha e outro para controlar a proteção contra superaquecimento).
Figura 13: Circuito integrado de monitoramento.
Mas o que é único nesta fonte de alimentação é a presença de um circuito de proteção adicional no sistema de cabeamento modular (veja Figura 14), controlado por um comparador de tensão LM339.
Figura 14: Circuito de monitoramento no sistema de cabeamento modular.
Todos os capacitores do secundário são da Teapo.
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