
Jogando Com o G9
Acabada a descrição, é hora da diversão: partimos para as trincheiras virtuais para testar o G9 em seu habitat natural. Realmente a empunhadura de trabalho não combina com a ação intensa de jogos como Half-Life e Battlefield 2, em que a mão tem que estar sempre firme no mouse – trocamos logo para o punho de precisão, menor. O punho de trabalho é até indicado para jogos menos exigentes, como os de estratégia, que consomem horas de planejamento tático e gerenciamento de recursos. Usamos durante partidas de World In Conflict e não sentimos necessidade do punho de precisão.
Em relação aos pesos ajustáveis, é uma questão de gosto pessoal. Há quem goste de um mouse levíssimo e até o levante da mesa diante da animação de uma partida; já o aumento de peso permite dar mais estabilidade ao periférico, especialmente para jogadores que preferem o papel de franco-atirador. Nesse caso, vale baixar também a resolução, para a mira não correr como uma desvairada pela tela; já os 3.200 dpi do limite máximo são úteis para intensos tiroteios, com muitos alvos a ser rapidamente mirados. A alta velocidade da roda de navegação é boa para a seleção de menus de armas e poderes, mas é preciso costume para não acabar escolhendo outra arma.
Em última análise, o G9 combina as funções de jogo do antecessor G5 com o uso para trabalho do VX Revolution, através de roda de navegação e empunhadura confortável. Pelo preço salgado, faz bem acumular as duas tarefas. Em termos comparativos, não há como jogar com o G9 e depois voltar a usar um mouse ótico comum. Diante da concorrência, o periférico não tem o útil botão do novo Microsoft Sidewinder que permite virar a visão do jogador em 360º imediatamente, mas compensa na versatilidade da troca de punhos.
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