Jogando com o Behemoth
O mouse parece um touro selvagem de rodeio, mas se comporta como um puro-sangue em uma pista de hipismo. Realmente o Behemoth é indicado para usuários de mão grande, mas a pegada de borracha é confortável para qualquer outro tipo de jogador. Mesmo maior que os demais modelos do mercado, o formato é proporcional e não atrapalha. É necessário costume para colocar a mão inteira em cima do mouse, especialmente nos nichos para os dedos mínimo e anelar. Para compensar o tamanho, tiramos os pesinhos para deixá-lo mais leve – mas isso é puro gosto pessoal. O que realmente não funcionou a contento para nós foi o botão do polegar, que é duro de apertar e não fica exatamente perto do dedo. Não é exatamente um problema levantar um pouco a mão do mouse para que o polegar acione o botão na hora de trabalhar; contudo, durante uma frenética partida, vai contra o conceito do próprio mouse, que é agilizar o acionamento de comandos. A liberdade de seleção de dpi foi um destaque positivo. Sem patamares fixos, o usuário pode escolher as resoluções mais adequadas ao seu estilo de jogo, e trocá-las rapidamente durante uma partida, de acordo com sua estratégia. Caso não tenha muito espaço na mesa (algo que o Behemoth exige), é bom deixar a resolução mais alta, assim o ponteiro do mouse vai mais longe com movimentos mais curtos.Em última análise, o Behemoth é um mouse muito confortável que é indicado para aquela fatia de público que sempre quis um modelo maior. Se tivesse um botão lateral menos duro e um programa mais amigável, levaria um dez com louvor. A roda também podia permitir navegação lateral, como em outros mouses do mercado. Com isso, o Behemoth perde uma função legal e mais duas opções de configuração. Fica a dica para a OCZ quando desenhar um sucessor para o seu rato gigante.
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