
Usando o Challenger Pro
Antes da hora boa de testar o Challenger jogando, passamos pela mundana tarefa da digitação, envio de e-mails etc. Bem, achamos as teclas extramente próximas, o que acarretou em quase sempre apertarmos o Caps Lock ao tentarmos acertar a letra A. O resultado foram várias palavras saindo em caixa alta e tendo que ser apagadas, atrasando o serviço e conversas online. O fato se repetiu também nas sessões de jogos, quando abríamos caixa de conversa entre os colegas jogadores em World of Warcraft e Call of Duty Black Ops. Muito chato isso.
As tradicionais teclas de função, Print Screen e ESC também são bem pequenas e coladinhas. Algumas vezes também acionamos a tecla programável T1 por ficar bem ao lado do minúsculo Esc. Exatamente naquilo que é o cerne de um teclado – as teclas – o Challenger Pro deixou a desejar.
A ventoinha é uma grande besteira. Mesmo se funcionasse bem, ainda seria um supérfluo, mas ela sequer gera vento suficiente para refrescar (apenas) uma mão. Deixamos ligada sem perceber benefício algum e logo foi parar no nicho feito para ela.
O Challenger acerta na iluminação, que não se limita apenas ao miolo das letras/números/símbolos, mas também engloba a própria placa onde ficam as teclas, gerando um belo efeito, ótimo para jogar e trabalhar.
Seria melhor se o apoio para o pulso fosse destacável, mas ele não chegar a tornar o teclado imenso e nem sentimos necessidade de retirá-lo.
Nos testes de jogo, só realmente temos a reclamar da proximidade das teclas. Erramos o ESC algumas vezes, apertando o T1 em seu lugar, e o Caps Lock sempre se intrometia na digitação da letra A de texto de conversa. Pelo menos entre si, as teclas programáveis mantém uma boa distância e não houve confusão na hora do acionamento. A robustez das teclas tornou agradáveis as horas jogando.
Ao tentar criar um teclado de jogos de dimensões mais enxutas, a Thermaltake dimensionou mal as teclas. Talvez se não tivesse se preocupado com um elemento supérfluo como o miniventilador para a mão e se concentrado em outros aspectos, teria saído um produto melhor. Ficam elogios apenas à apresentação de luxo e ao programa simples e objetivo.
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