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Câmeras Digitais

Introdução

Este mês montamos uma verdadeira operação de guerra para realizarmos um teste completo sobre máquinas fotográficas digitais. Formamos uma equipe de testes e levamos até o nosso laboratório no Instituto de Tecnologia ORT as marcas de câmeras mais conhecidas no mercado nacional: Casio, Epson, Kodak, Olympus e Sony. Chegamos à mesma conclusão que milhares de outros micreiros já chegaram: vale a pena ter uma máquina digital. Antes de sair fotografando por aí, confira nossos testes.

Câmeras Digitais

Foto 1: Foto da nossa equipe executando os testes das câmeras digitais, tirada com a máquina Casio QV-100. Da esquerda para a direita: Fabiano, Walter, Gabriel, Mário (em pé), Adriano, Ricardo e Alfredo.

O que mais existe no mercado de informática são "besteirinhas" para você comprar e conectar ao micro, na esperança de ter um equipamento mais útil às suas necessidades. Dessas "bugigangas", as câmeras digitais são as que talvez mais façam sucesso entre os "micreiros".

Devido à sua portabilidade e peso (a maioria pesa em torno de 265 gramas), a câmera digital pode ser levada para cima e para baixo igual a uma máquina fotográfica comum, com a vantagem de você não gastar filme nem dinheiro com a revelação. A maioria das câmeras possui um display de cristal líquido colorido, permitindo que você visualize a foto na hora em que ela é tirada. Não gostou da foto? Basta apagá-la da máquina!

As câmeras digitais são extremamente práticas para quem trabalha com fotos no micro, pois acaba com a trabalheira de ter que tirar fotos com câmeras convencionais, revelar as fotos e finalmente transferi-las para o micro através de um scanner. Todas as câmeras digitais podem ser conectadas ao micro através de um cabo que acompanha a própria máquina, que é conectado à porta serial do micro. Através de um programa que também vem junto com a câmera, você pode transferir e fazer a manutenção das fotos. Uma vez no micro, a foto é uma imagem gráfica e pode ser editada através de qualquer aplicativo gráfico, como o Photoshop, Photostyler, Paint Shop Pro, Photo Paint, etc.

No caso da Mavica da Sony, ela possui ainda uma característica fantástica: as fotos são armazenadas em disquete, pois ela possui um disk-drive embutido. No caso desta máquina, não é necessário nem conectá-la ao micro, basta ler os arquivos do disquete, que são gravados no formato JPG.

No micro você pode editar as fotos livremente, adicioná-las em documentos, imprimi-las, etc. Algumas máquinas, como as da Casio e as da Olympus possuem saída para TV, fazendo com que não seja necessário um micro para a visualização das fotos em uma tela maior do que o display de cristal líquido da máquina. Existem também impressoras próprias para essas câmeras, fazendo com que não seja necessário um micro para a impressão das fotos.

Só o fato de não gastar dinheiro com filme nem com revelação já pagam por si só o preço da câmera, muito embora a resolução obtida seja pior que a resolução de fotos convencionais. O Ricardo Barreiros, que faz parte de nossa equipe de testes e trabalha na Secretaria de Obras do Estado do RJ, dá um bom exemplo de uso profissional para essas câmeras: "Iremos utilizar uma câmera Casio para fazer vistoria em obras. São inúmeras vantagens sobre câmeras convencionais. Além do fato de não necessitarem de revelação, não precisamos ficar guardando fotos antigas, pois em nosso caso a maioria das fotos são temporárias, durando apenas o tempo para fazer a apresentação para os responsáveis."


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