Testando o Kave
A primeira impressão de um headset é o conforto. As três almofadinhas da haste podem parecer pequenas, mas geram um apoio confortável no topo da cabeça; nesse aspecto não temos do que reclamar. Porém, apesar de aumentar o isolamento acústico, a pequena abertura para a orelha torna a experiência claustrofóbica e um pouco incômoda. Com algumas horas de uso, a sensação diminui um pouco, mas a experiência é de fato diferente de uma fone com uma abertura tradicionalmente redonda.
O microfone é excelente, tanto pela flexibilidade quanto pela captação de voz, que foi elogiada pelos nossos companheiros de jogo via teleconferência no Skype. O detalhe da luz na ponta indicar se está emudecido ou não é ótimo, pois o usuário não precisa tirar o olho do monitor para verificar isso, nem vai cometer uma gafe achando que o microfone está mudo. Um clique sonoro também indica quando ele é emudecido. Muito bom.
Figura 10: Microfone iluminado
Quanto ao som, o surround é bom, mas depende de ajustes de equalização do controlador do Windows para ficar ao gosto do usuário. Como sempre, testamos o Kave com Battlefield 3, um dos jogos com maior riqueza sonora do mercado. Ele respondeu bem à força dos graves (explosões, tiros de canhão) e à imersão sonora (passagem de helicópteros acima, rajadas de tiros de vários pontos), especialmente por vibrar.
Não vimos muita diferença entre o modo jogo e modo filmes. A questão toda envolve mesmo a equalização feita pelo usuário para chegar ao ponto desejado. Em nossa experiência, o Kave respondeu melhor em jogos do que na audição de música e exibição filmes.
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