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Como a Microsoft Poderia Ajudar os Países em Desenvolvimento


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Como a Microsoft Poderia Ajudar os Países em Desenvolvimento

A mídia internacional e os fabricantes de hardware há muito tempo falam sobre os mercados emergentes e seu potencial, literalmente bilhões de pessoas que não têm nem mesmo acesso a um computador. Com as vendas de computadores de mesa estagnadas em nações desenvolvidas, países emergentes são certamente a bola da vez: eles poderiam vender mais computadores para esses países do que já venderam no mundo desenvolvido. Eles até já inventaram um termo para os países com mais potencial: BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). O problema é que, salvo raras exceções, a maioria das empresas não tem ideia de como chegar neste mercado em hibernação. Como brasileiro, eu tenho uma perspectiva diferente nesta questão, e eu gostaria de compartilhar algumas ideias de como as empresas poderiam ajudar os países em desenvolvimento.

O problema, em minha opinião, é que a maioria das pessoas está vendo este problema de um ângulo errado. Um bom exemplo é a iniciativa OLPC (One Laptop per Child ou Um Laptop por Criança). Esta iniciativa, co-fundada pelo famoso Nicholas Negroponte, meteu os pés pelas mãos simplesmente porque desenvolveram um modelo de negócio onde seus clientes são os governos. Em resumo, eles desenvolveriam e montariam laptops para escolas em países em desenvolvimento e venderiam esses computadores para os governos, que por sua vez instalariam os portáteis nas escolas. Acredite no que estou dizendo, isto simplesmente não funciona por causa da ineficiência dos governos. Com raras exceções, os governos são lentos, burocráticos e não têm a necessária vontade/energia para abraçar uma causa como esta. A maioria dos governantes em países em desenvolvimento é altamente corrupta e só entra na carreira política para enriquecimento próprio através de vários esquemas (incluindo receber comissões de fabricantes). O OLPC só funcionaria se os políticos pudessem ver uma maneira de colocar algum no bolso, mas com a mídia em cima isto dificilmente seria o caso.

Mas, se através governo não é a solução, qual ela seria então? Em minha opinião o desenvolvimento do mercado de computadores em países em desenvolvimento poderia ser altamente acelerado se grandes empresas privadas abraçassem a causa. E ninguém melhor do que a Microsoft para esta tarefa.

Bill Gates doou bilhões de dólares do próprio bolso para caridade. Mas eu não estou falando aqui de caridade. Estou falando em ajudar os países em desenvolvimento, aumentando seus lucros e combatendo a pirataria, tudo ao mesmo tempo.

No mundo em desenvolvimento, a maioria das pessoas monta seus próprios computadores em vez de comprá-los de fabricantes conhecidos. Isto acontece por diferentes razões, mas todas têm a mesma explicação: é mais barato.

Ok, mas o que eles instalam nesses computadores? Nem precisa levantar seu tapa-olho para responder. Mas porquê? Pense um pouco. Nos EUA se você quiser instalar a versão mais completa do Windows 7 e a versão mais completa do Microsoft Office, você gastará US$ 720 (talvez um pouco menos se você encontrar uma loja que esteja dando descontos) – mais do que o custo de um computador básico nos EUA. Ok, este exemplo é injusto, pois as versões básicas desses programas atenderiam às suas necessidades. Mas neste caso você ainda gastaria US$ 300 (talvez um pouco menos se você encontrar uma loja que esteja dando descontos; a Microsoft oferece para fabricantes de computadores uma versão do sistema operacional chamada “Starter” que é mais barata, mas o usuário final não pode comprar esta versão diretamente da Microsoft). Eu verifiquei que pelo menos aqui no Brasil os preços praticados para o conjunto Windows 7 Home + Microsoft Office Home e Student são absolutamente os mesmos do mercado norte-americano, depois de convertidos para real.

Isto é injusto, não acha? Se já é caro para os gringos imagina para nós brasileiros! Só para lhe dar alguns números, o salário mínimo federal nos EUA é de US$ 7,50 por hora (US$ 1.485 ou R$ 2.673 por mês para uma jornada semanal de 44 horas). No Brasil o salário mínimo federal é de R$ 510 (ou cerca de US$ 182,15) por mês, ou US$ 0,92 por hora, se uma pessoa trabalha 44 horas semanais. Claro que quem tem computador por aqui ganha mais do que um salário mínimo; o mesmo ocorre nos EUA.

Qual é a solução? Baixar o preço do software? Mesmo baixando o preço do Windows 7 e do Microsoft Office ainda assim seria muito caro.

Eu tenho uma ideia melhor. Porque não oferecer o Windows XP e versões anteriores do Microsoft Office juntos por um preço imbatível que ajudaria países em desenvolvimento e, ao mesmo tempo, se livraria da pirataria? Eu acho que a Microsoft já ganhou muito dinheiro com esses produtos (você consegue me responder porque com o lançamento do Windows 7 o Windows XP Professional ainda custa US$ 300 nos EUA?). Porque não vender esses produtos por um preço simbólico? Eles começariam a ganhar dinheiro de pessoas que de outra forma não comprariam seus produtos com um software considerado “antigo”, aumentado assim a vida útil de seus produtos. No que diz respeito a suporte, a Microsoft poderia simplesmente lançar essas versões sem nenhum tipo de suporte – nós estamos falando de pessoas que instalam cópias piratas e estão acostumadas a não receber nenhum tipo de suporte de qualquer forma.

E que tal adotar o Linux em países em desenvolvimento? No papel parece uma maravilha, mas isto não funciona – e já estou aqui prevendo mensagens de ódio da comunidade Linux. Mas a verdade é a seguinte, as pessoas querem rodar o mesmo software que roda na escola ou no curso onde aprenderam a usar um computador (e empresas como a Microsoft e Adobe trabalham muito bem para que o mercado de educação adote apenas seus produtos). Eles querem exatamente os mesmos programas, e não programas similares que fazem a mesma coisa. Para que perder tempo instalando e aprendendo Linux e StarOffice se elas podem simplesmente instalar o "piratão"? Infelizmente as pessoas em países em desenvolvimento não vêem a pirataria como um crime, especialmente quando não há em quem se espelhar.

  • Amei 1

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Comentários de usuários

Respostas recomendadas

  • Membro VIP

Concordo com a parte de vender todos os programas com preço proporcional a renda das pessoas daquele país, até seria engraçado o povo vir aqui pra comprar programas.

Também acho uma boa venderem o XP e Office a peço bem mais baixo, assim como fazem com filmes "velhos".

Já sobre o Linux, recentemente fiz a transição e não achei tão traumática como em outros tempos, inclusive não uso mais o Windows a não ser que seja necessário.

Acho paradoxal as pessoas terem boa vontade pra usar o office 2007 e o Vista (ante ao XP e 2003) mas não aceitarem Linux e OpenOffice..

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Acho o seguinte, os programas custam para serem desenvolvidos, o mundo é capitalista, tanto é verdade que Bill Gates tem tanto dinheiro que se limpar a B... todo dia com notas de US$ 100 ele não acabaria, meio grosso o comentário? Sim, mas essa é a realidade, o ser humano tem uma coisa inexplicável que nenhuma espécie tem, não se satisfaz com o necessário, sempre tem que ir em busca de mais, no caso dinheiro.

Vender o XP barato achei uma ideia perfeita, perfeita até que ponto? Pois quem pagará "R$ 20" por uma cópia original sem suporte algum se pode pagar R$ 5 ou baixar de graça pelo mesmo suporte técnico? Serviria apenas para não ter que ficar olhando todas as atualizações da Microsoft via update sem ter o risco de instalar aquelas chatas que verificam a autenticidade.

Se quisessem ajudar os paises em desenvolvimento liberariam de alguma forma as versões betas, achei o máximo o cara usar de graça o Seven mesmo que por tempo determinado, apesar da tradução ter demorado muito tempo para nós.

Não vejo muita esperança em alguma mudança em informática, na política muito menos, esses programas de governo em adquirir hardware é bem o que o Gabriel falou, tudo falcatrua, depois ainda de ganharem muita grana jogam o material comprado e deixam à sorte pois quando precisam de alguma manutenção aí que a coisa não funciona, imaginem precisar trocar a bateria de algum netbook ou similar, podem esquecer...

Quanto ao Linux, desisti na primeira tentativa de instalar, não sei se peguei a versão certa, mas quando começou a perguntar sobre o hardware do notebook e dar algumas opções para escolher eu boiei, e olha que não sou tão paspalho, pensei, não vou me estressar tentando usar uma coisa complicada de instalar se tem o Seven que instala tudo ou quase sozinho...

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Parabéns pelas ideias Gabriel.

Bem pensado, apesar de me sentir desprezado, pois nós brasileiros sempre ficarmos com refugos (seja eletro-eletrônicos, carros, informática etc.), ainda assim uma boa ideia. Afinal de contas o Windows XP não é ruim e atende a necessidade de 99% dos usuários de PC que não têm condições de pagar 500,00 no win7 (e eu me incluo neste grupo, fácil).

E vou com a ideia além e pergunto, para quê MS-Office?

Temos o BrOffice que para 99% (de novo) dos usuários resolve seus problemas com os pés nas costas, que é editar um texto aqui, fazer uma planilha simples ali, talvez um aplicativo de BD simples, ou mesmo editar uma imagem com alguns recursos básicos, sim o BrOffice faz tudo isso e mais um pouco. Para todos os demais recursos "comuns" há ferramentas gratuitas e boas. Exceto aplicativos profissionais (corel, 3DMax, suites da adobe etc.), estas fica a cargo do usuário mesmo, se comprariam ou usariam as com tapa-olhos.

Quanto ao linux, honestamente para o usuário comum é inacessível, sem drama, fui técnico (por mais de uma década) e trabalhei muitos anos oferecendo suporte e afirmo sem nenhuma dúvida que não rola, muitos (aliás, maioria) têm dificuldades no windows, imagina o que seria deles no Linux? Eu mesmo sei usar, mas não tenho paciência...

Ainda assim, gostei das ideias, e não me surpreenderia se alguém de dentro da MS (tipo um CO com poderes de decisão) ler ou ficar sabendo destas idéias, acatá-las e surgisse algum projeto para arrecadar alguns milhões e de quebra resolver o problema da pirataria em massa (ao menos dos produtos microsoft, por exemplo). E este é um exemplo que poderia ser seguido por outras fabricantes de software, afinal de contas, o software depois de pronto, reduz seu custo de produção a faixas muito baixas, e esta grana "extra" entraria com reforço para novos projetos, novas equipes etc.

Ótimo texto.

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Gabriel, se vende-se o Windows xp barato como o amigo ali falo R$ 20,00 ia diminiuir mais as vendas do Windows 7 (onde eles ganham $$$).

O Office a mesma coisa se vendem o 2003 barato muitas pessoas iriam pensar duas vezes antes de comprar a versão mais nova, principalmente empresas.

Não vejo isso como solução, não no mundo capitalista.

Uma solução que a microsoft deveria trazer para o Brasil que tem la paras os gringos que ajudaria e o Family pack para o Windows, no office deu um retorno se não me engano dobrou as vendas aqui no Brasil, ta certo não vendia muito dobrar e pouco mais já é o começo.

Vender 3 licenças por R$ 180,00 ou até menos dependendo do desconto é muito bom, não compare que você pode comprar falsificado por menos, isso não tem comparação e a mesma coisa que falar que comprar um carro roubado é mais barato que ir na concessionaria e comprar.

Se vendem 3 licenças do windows 7 home basic por R$ 250,00, sei la até por menos para pessoas física somente não acabaria com a pirataria, mais pelo menos as pessoas que querem ter o software original mais não compra porque é muito caro, iria comprar nesse valor.

Em algumas situações você junta com o seu "tio" e sua "tia" e compra e divide entre os 3. ai ficaria supondo 250+180=430/3 mais ou menos R$ 145,00, nossa Windows+Office original por isso, acho uma opção muito mais realista.

Agora sobre o Linux, concordo falta familidade, nada mais o SO é muito bom, não existe aquela que é grátis é ruim não, e falta de uso mesmo, nos de um modo geral temos medo do desconhecido.

Por exemplo um amigo meu foi em uma conferencia na Alemanha, e ganhou um notebook la, o cara deu a opção de pegar um Sony(não me lembro qual, mais a config era simples) com Windows 7 mais era tudo em alemão (teclado e SO) ou Macbook White com teclado US porém com o MacOSX, ele ligo pra mim e pergunto qual pegava, na hora falei MAC, Sistema melhor, Teclado US.

No final ele pegou qual? o Sony, ele prefere aprender alemão do que usar outro sistema, da pra acredita?

Acredito que com cursos, suporte especializado, e o seu vizinho usando Linux xD, isso mudaria não somente para o Linux, mais para todos programas Livres(OpenOffice, gimp, Inkscape...)

PS: Obrigado XITA, digitei esse texto rápido, e não vi o erro.

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Notei 2 pequenas confusões gramaticais no texto:

1ª - Onde se le: "Isto é injusto, não acha? Se já é caro para os gringos imagina para nós brasileiros! Só para lhe dar alguns números, o salário mínimo federal nos EUA é de US$ 7,50 por hora (US$ 1,485 ou R$ 2,673 por mês para uma jornada semanal de 44 horas)."

O correto não seria: R$ 2.673. Com . (ponto) ao invés da , (vírgula) para separar as unidades.

2ª Onde se le: "Claro que quem tem computador por aqui ganha mais do que um salário mínimo, mas o mesmo ocorre nos EUA."

Se trocar o mas por e a oração fica mais coerente pois, acredito, que a ideia que o autor quis passar é que no Brasil quem ganha mais do que salário mínimo é quem tem computador e nos EUA também.

Com o mas no lugar do e a oração fica incoerente.

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Acho paradoxal as pessoas terem boa vontade pra usar o office 2007 e o Vista (ante ao XP e 2003) mas não aceitarem Linux e OpenOffice..

Olha, já estranhei muito isso e acredite, nessas horas o nome "Office" é muito forte para convencer o usuário de que BrOffice/OpenOffice faz a mesma coisa, talvez até soe como algo "pirata" para a pessoa, que desanima antes mesmo de usar, apesar de que verdadeiro "pirata" nesta hora está vestido apenas com um nome bonito.

Mas a verdade é a seguinte, as pessoas querem rodar o mesmo software que roda na escola ou no curso onde aprenderam a usar um computador (e empresas como a Microsoft e Adobe trabalham muito bem para que o mercado de educação adote apenas seus produtos). Eles querem exatamente os mesmos programas, e não programas similares que fazem a mesma coisa.

E também a mesma versão, normalmente por causa da interface que ela aprendeu a trabalhar no curso. Por exemplo: Apesar do menu iniciar do Windows Vista e 7 serem sensacionais em termos de organização, busca de aplicativos, etc. Muitas pessoas se batem e preferem o velho menu Iniciar estilo clássico. Já vi essa configuração ser usada fortemente no ambiente de uma empresa do governo e acreditem, chamados ao helpdesk diminuiram bastante depois dessa simples configuração que forçava o uso do menu clássico e olha que as máquinas eram todas com Windows XP.
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Salário mínimo federal nos EUA é de US$ 7,50 por hora US$ 1,485 ou R$ 2,673 por mês para uma jornada semanal de 44 horas).

No Brasil o salário mínimo federal é de R$ 510 (ou cerca de US$ 182,15) por mês, ou US$ 0,92 por se uma pessoa trabalha 44 horas semanais

Como a Microsoft Poderia Ajudar os Países em Desenvolvimento

A resposta ja foi dada acima, é quase impossível.

A distribuição de renda no Brasil é da época da escravidão ainda...

O nosso governo é 90% corrupto

Nossas leis só funcionam pra quem é honesto e trabalhador.

O crime tanto organizado como desorganizado dominou o país de ponta a ponta.

Temos mais de 80 impostos no Brasil....mais de 80....

Carreira profissional no Brasil é so pro futebol.

O nosso governo estúpido e burocrático deveria apostar todas as suas fichas no pequeno empresário e micro empresa.

pois são eles que tem o contato fisico com os consumidores e estão mais proximos dele e geram muito mais emprego que multinacionais.

O Linux é otimo...mas para empresas de medio e grande porte pois o custo é anos luz mais barato que windows além de mais seguro.

A MS pra ajudar o Brasil tinha que esquecer o nosso governo e trabalhar direto com o pequeno empresário.

E o custo pra MS pra esse setor é irrisório.

Porque não vender um pacote com S.O e office tudo junto no mesmo DVD.

pacotes com 1/3/5/10 licenças ja seria um avanço!:)

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" Como a Microsoft Poderia Ajudar os Países em Desenvolvimento ."

Trata-se literalmente de uma empresa Capitalista , eles investem muito em pesquisa, embóra muitos não gostem de se curvar diante de um quase monopólio , inclusive eu , o sucesso deles é nitido e claro , e lutam com unhas e dentes para manter seus direitos e previlegios .

Sem fazer apologia do Bill , este negocio de dar dinheiro a paises africanos latinos etc , não funciona , a maioria esta contaminada com o virus da corrpção , governantes que desviam comida com seus patricios vivendo em um inferno Dantesco , é lamentavel , agora se estes governantes receberem um cheque , ai o doador vai ver apenas duas coisas , o sorriso e o cara balançando o cheque , pela ultima vez , agora resultados garanto que quase nada.

Agora doar para que as ong's façam o trabalho é outro grande risco , a maioria gasta a doação , e não faz nada , observem que não estou generalizando , existem referencias como Cruz Vermelha , Médicos sem Fronteiras e muitas outras que são devidamente auditadas , e apresentam otimos resultados devido a sua salutar conduta.

Agora já que eles se propõem a ajudar , muito simples , investir em educação , convenios com universidades , escolas etc , como eles fazem no USA , vejam o que eles fazem em Stanford , no MIT-Massachusetts Institute of Technology , claro que eles se beneficiam mas ajudam muitos que precisam .

Claro que este tipo de empreendimento tem que ser sempre auditado , caso contrario o virus da corrupção toma conta.

Agora educação este sim , em minha opinião é Como a Microsoft Poderia Ajudar os Países em Desenvolvimento.

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Agora educação este sim , em minha opinião é Como a Microsoft Poderia Ajudar os Países em Desenvolvimento.

Concordo, eles tem um programa : Microsoft Student Partner, eu não conheço alguém aqui já vez, ou conhece ele, para poder descreve-lo aqui?

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Microsoft Student Partners

O Programa proporciona aos estudantes participantes um grande destaque dentro do meio acadêmico, nas empresas de TI e na própria Microsoft, além de outros benefícios. O MSP conta com um portal exclusivo http://student-partners.com para reportar as suas atividades gerando visibilidade, além da possibilidade da troca de experiências com outros estudantes ao redor do mundo.

O Programa reconhece estudantes em destaque e de grande talento das instituições acadêmicas de Ciências da Computação, Sistemas de Informações, Engenharia da Computação e demais cursos relacionados à área de TI.

Durante o processo pelo qual os alunos passam e são avaliados, se desenvolvem várias qualidades tais como:

Aprimoramento do conhecimento técnico;

aperfeiçoamento de habilidades de apresentação;

engajamento social por meio de ações junto à comunidade acadêmica.

Isso garante o desenvolvimento da excelência nos alunos que participam, voluntariamente, do Programa criado pela Microsoft.

Como se tornar um Microsoft Student Partner

Candidatura: o aluno se candidata a ser um Microsoft Student Partner

Inscrição: o aluno preenche a Ficha de Inscrição

Seleção: o processo de seleção ocorre a cada 6 meses

Nomeação: os selecionados se tornam Microsoft Student Partners

Observações:

1. O Programa MSP não se caracteriza como um programa de estágio, nem como um programa de bolsa de estudos. O MSP apenas contém um conjunto de benefícios que são conferidos ao aluno nomeado.

2. O aluno precisa aceitar o contrato do Microsoft Student Partner para ser nomeado.

3. O abandono das aulas, o baixo rendimento escolar ou a baixa freqüência nas aulas invalidarão a nomeação do candidato, mesmo que ele tenha conseguido se classificar na seleção.

Para atender ao topico , seria necessario criar um novo programa , com uma filosofia social mais abrangente , pois seria direcionado a pessoas de classes sociais sofridas que necessitam de mais atenção.

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Não acho que o Linux é um SO difícil, pelo contrario ele em varias situações é mais fácil do que outros SO, porém ele é diferente (que bom) isso assusta os usuários dos outros SO e não tem como evitar isso, talvez a única solução seja o tempo mesmo com ajuda e dedicação da comunidade junto com empresas que apoiam o Linux e o programas Livres em geral como IBM, Intel, Canonical, RedHat, Novel, Sun ... e outras, o cenário melhore e os usuários entendam que o Linux é uma opção viável e muito boa.

Cursos, palestras, exposições em feiras, projetos de inclusão digital(porém estruturado ensinando a usar e dando suporte), marketing(por que não?), são exemplos que as empresas podem fazer a favor dos programas livres para eles "cheguem ao povo".

Desculpa por ter falado de mais de Linux e afins em um tópico com o titulo "Como a Microsoft Poderia Ajudar os Países em Desenvolvimento", parei por aqui.

Edit: Acho que minha mensagem ficou sem sentido, algum moderador tirou a mensagem do usuário F12, então não ligue se você não entender por que eu postei isso.

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Uma obs. que acredito seja pertinente sobre o tema " Como a Microsoft Poderia Ajudar os Países em Desenvolvimento " .

Parabens a todos os missivistas , que empreendidos dos mais salutares espiritos do debate aberto , baseados em classicos Gregos cá expõem seus pontos de vista , dotados dos mais altos valores democráticos com objetivo único de contribuir em prol do genero humano.

O tema é bem abragente , acredito que não entrei em sintonia com todos , pois a maioria acredita que fornecendo hardware software seria uma solução , baixando preços etc.

Caso se altere a estrutura comercial da Microsoft , se altera o faturamento e assim por diante , capital é uma coisa , projetos sociais outra .

Me parece que Bill & Melinda Tem uma Fundação e já atuam na Africa , já é algo interessante que demonstra que não estamos tantos anos luz assim.

Deve existir mais ou menos no mundo um numero aproximado de 600.000.000 de crianças em idade escolar vivendo entre a linha de miseria e miseria absoluta , no Paquistão são escravisados em fabrica de tenis (de marca viu) ,na Africa aos 9 recebem um AK 47 e se tornam guerrilheiro servindo a interesses escusos , estes irão morrer de exaustão por tanto trabalhar , ou por ser baleado ou pisar em uma mina terrestre , talves se mutilem ...

Meus amigos , estas pessoas passam fome , estão famintas , mal param em pé , cercadas da ignorância gerada pelo tribalismo , fundamentalismo religioso ou politico ...

A estes esquecidos e maginalizados da especie humana de que adianta um computador com um OS Microsoft ? vão ligar aonde ? sabem ler ? etc?

Esta situação de pessoas em miseria absoluta acontece tambem no Brasil viu , citando apenas um , Vale do Jequitinhonha , .

Se Deus me permitisse , levaria todas essas crianças para escola , com trabalho social de apoio as familias , as veria alimentadas , devidamente vestidas , sorrindo olhando um monitor ... mas a realidade é má.

A microsoft pode fazer a parte dela , mas é pouco viu.

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abdull, você está completamente correto, para essas pessoas não adianta nada ter um computador, mais eu vou mais alem, também não adianta levar comida e afins, não é desmerecendo o trabalho dessas pessoas falo de um modo geral, logico que a necessidade imediata é comida, e quem faz, faz com as melhores das intenções, mais uma solução é levar o conhecimento e provavelmente é a melhor solução, e para isso não a melhor lugar que as escolas e uma das ferramentas de ensino é o computador, porém bem implantado com treinamento de como usa-lo para o ensino, cursos técnicos na área de TI, dando emprego e autonomismo para esses lugares "e" preços acessíveis tanto do hardware quanto do software.

Um computador bem usada pode fazer coisas ótimas, mau usada (vide essas "lan-houses" do governo) vão ser mais um entretenimento (msn, orkut e afins) do que uma ferramenta de ensino.

Não conheço a fundação do Tio Bio, mais provavelmente eles tem projetos de inclusão digital no meu entender esses projetos deveriam contemplas mais sendo um projeto de inclusão do conhecimento, ajudando a construir escolas com infraestrutura, cursos técnicos, faculdades. Para que um dia a miséria nesses lugares seja realmente extinta e não tampada do resto do mundo.

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abdull, você está completamente correto, para essas pessoas não adianta nada ter um computador, mais eu vou mais alem, também não adianta levar comida e afins, não é desmerecendo o trabalho dessas pessoas falo de um modo geral, logico que a necessidade imediata é comida, e quem faz, faz com as melhores das intenções, mais uma solução é levar o conhecimento e provavelmente é a melhor solução, e para isso não a melhor lugar que as escolas e uma das ferramentas de ensino é o computador, porém bem implantado com treinamento de como usa-lo para o ensino, cursos técnicos na área de TI, dando emprego e autonomismo para esses lugares "e" preços acessíveis tanto do hardware quanto do software.

Um computador bem usada pode fazer coisas ótimas, mau usada (vide essas "lan-houses" do governo) vão ser mais um entretenimento (msn, orkut e afins) do que uma ferramenta de ensino.

Não conheço a fundação do Tio Bio, mais provavelmente eles tem projetos de inclusão digital no meu entender esses projetos deveriam contemplas mais sendo um projeto de inclusão do conhecimento, ajudando a construir escolas com infraestrutura, cursos técnicos, faculdades. Para que um dia a miséria nesses lugares seja realmente extinta e não tampada do resto do mundo.

Parabens amigo , que acrescentou muito ao tema.

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  • Administrador
Notei 2 pequenas confusões gramaticais no texto:

1ª - Onde se le: "Isto é injusto, não acha? Se já é caro para os gringos imagina para nós brasileiros! Só para lhe dar alguns números, o salário mínimo federal nos EUA é de US$ 7,50 por hora (US$ 1,485 ou R$ 2,673 por mês para uma jornada semanal de 44 horas)."

O correto não seria: R$ 2.673. Com . (ponto) ao invés da , (vírgula) para separar as unidades.

2ª Onde se le: "Claro que quem tem computador por aqui ganha mais do que um salário mínimo, mas o mesmo ocorre nos EUA."

Se trocar o mas por e a oração fica mais coerente pois, acredito, que a ideia que o autor quis passar é que no Brasil quem ganha mais do que salário mínimo é quem tem computador e nos EUA também.

Com o mas no lugar do e a oração fica incoerente.

Corrigido, muito obrigado!

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Abdull, você falou bonito.

Não precisa ir para a áfrica para ver a situação em que se encontram as nossas crianças, mas podemos limitar as coisas a área de informática. Eu vejo uma discussão crescente nos fóruns de informática sobre o uso de software original e sempre vejo todo mundo reclamando dos impostos e dos altos custos, não sou da área de administração, mas sei que se pode lucrar vendendo muito a um preço baixo ou vendendo pouco a um preço alto, em informática usa-se a segunda opção e eles não vão mudar esse modo de pensar.

O problema aqui no Brasil não é o preço do software ou do PC e sim a renda do brasileiro. O problema da pirataria começa por um fator cultural, nós crescemos em um ambiente onde é completamente normal e depois quando queremos comprar original nos deparamos com a nossa "incrível" renda. Para mim a saída realmente são os kits promocionais, kits familiares, descontos para estudantes que são praticados nos países ditos desenvolvidos. Se não me engano, na Inglaterra se pode comprar o windows original a precinho camarada se for universitário, cadê essas políticas aqui no Brasil por parte da Microsoft? Por que só Europa e EUA ganham estas vantagens?

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Essa de universitário, aqui tem melhor ainda não paga nada mais tem um porém a universidade tem que ser ligada ao MSDNA, e para isso ela paga uma taxa anual.

http://www.microsoft.com/brasil/educacao/comunidadeacademica/msdnaa/default.mspx

Edit: Falta divulgação, se eu fosse reitor de uma universidade ligada ao MSDNA, ia colocar como beneficio da universidade em todo tipo de propaganda, principalmente se a universidade tem cursos na área de TI.

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Bem Gabriel, sua ideia parece boa, mas na verdade não é...

Concordo plenamente com o Conjigo... Se eles vendessem o XP barato, deixariam de ganhar milhões com o Seven... ou você acha que empresas como a Petrobras (que eu presto serviço) pagaria milhões só para ter a versão mais nova? A migração de sistema é justamente aonde a Microsoft encontra um meio de enfiar a faca até o talo nas grandes empresas...

Outra coisa, você acha que a M$ não teria capacidade de desenvolver um sistema que não pudesse ser pirateado??? É claro que sim! Qual é o interesse deles??? NENHUM, pois foi através de INCIENTIVAR a pitataria que a M$ se tornou o monopólio que é... eles tem muito interesse na pirataria... eles querem que as pessoas continuem acorrentados cada vez mais no sistema das janelinhas...

Certa vez assisti uma palestra com John MadDog Hall... ele ele falou que a maioria das pessoas tem a inércia dentro de si... por isso que elas preferem piratear um sistema, do que aprender um novo.

Mas calma lá que isso está mudando!!!!!!!! Não graças as pessoas, mas graças as empresas!!! Grandes empresas do país e entidades de educação estão mudando para Firefox, e BrOffice, por causa do custo... E como você falou, as pessoas querem o mesmo sistema que usam no trabalho e na escola, funcionando nos seus pc´s...

Os dias de glória da M$ estão contados... no dia em que o monopólio do DirectX for quebrado, e as pessoas puderem rodar jogos no Linux, como fazem no Windows será o fim... Pelo almenos nos países desenvolvidos... as empresas visão lucro... e o pelo lucro estão mudando para software livre... e isso está mudando a INÉRCIA das pessoas....

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A ideia de vender software antigo a preço baixo em si é muito boa.

Você corretamente tocou na questão do suporte, que precisa ser levada em conta na hora da venda. O problema para a Microsoft neste caso é que existem as leis de defesa ao consumidor, onde há a necessidade de prestar garantia a produtos e/ou serviços vendidos por um prazo mínimo de 90 dias, não importando o preço que foi pago. E não tem choro, juiz nenhum aceitaria o argumento de que foi vendido sem suporte por causa do preço.

Se já houve aquele famoso caso da mulher que ligou indignada para a Microsoft reclamando que o Windows estava chamando ela de pirata, sendo que ela tinha pago R$20 no camelô e queria suporte, imagine o que aconteceria se a Microsoft vendesse Windows a R$30.

A Microsoft teria que escolher: ou tem um custo gigantesco com suporte para um produto muito barato, ou sofreria inúmeras ações judiciais.

Portanto Gabriel, a tua ideia é muito boa sim, uma pena que na prática ela não funcionaria pois desconsidera todo o sistema judicial.

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