Tudo o que você precisa saber sobre a certificação Cybenetics ETA

A ETA é uma certificação de eficiência bem mais recente, criada pela empresa Cybenetics para superar as deficiências da certificação 80 Plus.

O primeiro ponto da metodologia da 80 Plus que a ETA ataca é a temperatura ambiente utilizada durante os testes. Os testes da certificação 80 Plus são conduzidos a 23 °C, uma temperatura que não é realista. A capacidade de semicondutores de entregar corrente e, consequentemente, potência, cai com a temperatura, fenômeno conhecido como de-rating. O aumento da temperatura também influencia negativamente a eficiência. Assim, a metodologia 80 Plus favorece fontes de alimentação a apresentarem, durante o teste de certificação, eficiência acima do que o usuário poderá observar na prática. Os testes da certificação ETA são conduzidos com uma temperatura entre 30 °C e 34 °C.

Além disto, a ETA certifica a eficiência da saída +5VSB (standby), que não é medida na certificação 80 Plus, além de medir o consumo quando a fonte está no modo standby, o que é chamado consumo vampiro.

Diferentemente da certificação 80 Plus, os resultados da certificação ETA não são destacados por níveis de carga. Em vez de configurar cargas fixas, a metodologia da ETA utiliza mais de 1.450 combinações de carga nas saídas +12 V, +5 V e +3,3 V da fonte sendo analisada, com 25.000 leituras de dados por análise. O resultado final é um valor de eficiência geral, dada pelo algoritmo desenvolvido pela Cybenetics.

Os níveis de certificação ETA atualmente existentes podem ser vistos na tabela abaixo. Os valores para eficiência e fator de potência (FP) são os mínimos admissíveis, enquanto que os valores do consumo vampiro são os máximos tolerados.

A saída +5VSB da fonte também precisa atingir as eficiências da tabela abaixo.