Introdução
A Chaintech promoveu no final de semana passado (16 a 18 de maio de 2003) um evento para divulgar seus produtos chamado Chaintech Reloaded 2003, em Nova Orleans, Louisiana, EUA. Nesse evento a Chaintech abriu espaço para que três de seus maiores parceiros - a NVIDIA, a Corsair e a InterVideo - apresentassem também suas novidades. Nós fomos orgulhosamente convidados a participar desse evento, e na cobertura desse evento você ficará por dentro de todas as novidades da Chaintech, NVIDIA e Corsair.
Figura 1: Abertura do evento: Simon Ho (presidente da Chaintech), Daphne Siu e Cathy Liu (presidente da Chaintech EUA).
A Chaintech não é uma empresa nova. Ela foi fundada em 1986 e seu primeiro produto foi uma placa-mãe 286. A logomarca da Chaintech, que lembra o símbolo do infinito, é formada pelos números 8 e 6 (oito deitado e seis na vertical), justamente celebrando o ano de sua fundação. Em chinês, Chaintech escreve-se e pronuncia-se Tchan Chi, que quer dizer "ter sucesso" e "sucesso". Ela é uma empresa relativamente pequena, se comparada às gigantes do ramo, como a ASUS, ECS, Gigabyte e MSI. Ela tem somente uma fábrica, localizada na China Continental (em Dong-Guan, que é a província onde a maioria das marcas têm suas fábricas) e em Taiwan localiza-se seu escritório central, onde é feito o projeto das placas.
Em 2002 a Chaintech cresceu muito no mercado, fato que tem se repetido no primeiro trimestre de 2003. Mas como uma empresa praticamente desconhecida no Brasil está crescendo tanto assim? A resposta está no lançamento das placas-mães topo-de-linha, como as séries Apogee e Zenith (que já testamos), que estão sendo um sucesso de vendas no mundo todo. Daqui a pouco falaremos das novidades na linha de placas-mães.
A Chaintech nos proibiu de revelar os números exatos de vendas que tivemos acesso, mas podemos dizer o seguinte. Tirando fora as marcas de placas-mães consideradas de primeiro nível (tier 1: ASUS, Gigabyte e MSI), a Chaintech em 2002 teve um faturamento ligeiramente menor que o da ABIT e igual ao da Biostar. Já no primeiro trimestre de 2003, o faturamento da Chaintech foi menor que o da Biostar e bem maior que o da ABIT (a Biostar voltou a entrar com força total no mercado).
Ora, mas o que isso tudo quer dizer? Simples: a Chaintech, como nossos testes mostraram, é uma marca que produz placas-mães de excelente qualidade. Se essa tendência de crescimento continuar, isso significa que teremos placas dessa marca com mais facilidade no Brasil, o que é bom para todos nós.
A Chaintech deixou claro que só quer atacar em dois mercados. O mercado topo de linha, com suas placas-mães da série Zenith e Apogee e o mercado popular, com suas placas-mães da série Summit. Aqui vai uma grande diferença: as placas da série Summit têm a mesma qualidade das placas da série Zenith e Apogee, só que não vêm com aquele bando de acessórios que acompanham (e encarecem) as séries topo de linha.
A Chaintech ainda mostrou o desenvolvimento de um DeskNote de terceira geração, para competir com o DeskNote da ECS/PCChips e com um modelo que a ASUS está lançando (que eles consideram ser de 2ª geração). Apesar de eles informarem todos os detalhes, eles pediram para que tais detalhes não fossem divulgados. Mas podem ficar na expectativa, pois aparentemente o DeskNote deles será muito melhor que o da ECS/PCChips.
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