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Comparativo de roteadores wireless G e N


icefly

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Prá galera que tá sempre em dúvida na procura do melhor roteador wireless, o mais adequado para suas necessidades, com bom custo x benefício e etc, tô postando alguns testes feitos pela revista INFO; lá eles analisam a força do sinal wireless, a taxa máxima de transferência, entre outras caracteristícas.

O ambiente onde os aparelhos são testados é o seguinte: tipo um escritório, com divisórias de papelão (?), com um notebook captando o sinal do roteador a 30 metros de distância e a velocidade de transferência de dados medida com um programa chamado Ixia Qcheck 3.0.

É interessante reparar que a velocidade máxima téorica de transferência de arquivos através do wireless, na prática nunca chega nos prometidos 54Mbps do padrão 802.11G ou 300Mbps do 802.11N, mas esse detalhe não atrapalha em nada a velocidade de navegação na web para quem tem acesso de 1, 2, 10Mbps ou mais.

Nesses testes de transferência de arquivos, o padrão N chega a ser 3 vezes mais veloz que o padrão G (dependendo do modelo analisado; por exemplo o Linksys WRT54g2 atinge 22,8Mbps e o Trendnet TEW-632BRP chega a 69,2Mbps).

Todas as informações, impressões, notas dadas aos equipamentos e fotos foram tiradas do site da revista Info. Os preços foram cotados pela Revista INFO e por mim no Mercado Livre. Para maiores detalhes dos testes de cada um dos roteadores é só clicar no botão Mostrar.

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Padrão G - 54mbps

Linksys WRT54G2

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* Prós: Design legal, preço e desempenho honestos para um roteador padrão g

* Contras: Não tem recursos avançados de segurança

* Conclusões: Roteador barato, com bom desempenho e design diferenciado

* Avaliação técnica: 7,8

* Preço: R$ 189 ~ 200

Se você for procurar um roteador barato na Santa Ifigênia, é muito provável que o mais indicado em quase todas as lojas seja o WRT54G, da Linksys. E pode ficar tranquilo, porque não é papo de vendedor – ele é realmente uma das melhores opções da categoria. Sua evolução, o WRT54G2, desembarcou aqui no INFOLAB e mostrou o mesma competência, com boa velocidade e recursos legais de segurança. Mas impressionou mesmo pela baita evolução no design.

O antigo tijolinho azul virou uma coisa parecida com uma nave espacial e acabamento em black piano. Pode, numa boa, ficar em cima da mesa junto com o micro, e não mais escondido atrás do gabinete. Se você quiser, dá para usá-lo parafusado na parede.

O desenho não ajudou só a melhorar o visual do aparelho, também o tornou mais prático. Sem antenas e com apenas quatro centímetros de espessura, agora ele encaixa em qualquer canto. Para emagrecer, não precisou nem ficar mais largo que outros roteadores – tem 20 por 16 centímetros.

Em nossa bateria de testes, a velocidade média deste equipamento padrão 802.11g foi de 22,8 Mbps, um pouco melhor que a versão anterior, que trabalhou aqui com taxa de 21,7 Mbps. Mesmo sem as antenas, o alcance foi até melhor. De 80%, no modelo antigo, passou a 85% de sinal, quando navegamos num ambiente de escritório com divisórias de papelão.

O WRT54G2 tem todos os recursos obrigatórios nesse tipo de aparelho e vem com um diferencial em relação aos concorrentes da categoria econômica: tem suporte a HTTPS, para acessar o sistema de gerenciamento usando criptografia. Outra função interessante do roteador é a priorização de tráfego. Para limitar a banda de download e upload, basta definir prioridades, inclusive por tipo de aplicação e porta.

Netgear WRG614

netgearwrg614.th.jpg

* Prós: Taxa de transferência Wi-Fi foi de 22,4 Mbps

* Contras: Não funciona no modo de repetição de sinal (WDS)

* Conclusões: Roteador barato e rápido, com bom desempenho geral

* Avaliação técnica: 7,7

* Preço: R$ 110 ~ 199

O WRG614, da Netgear, destaca-se entre os roteadores de baixo custo pelo bom desempenho geral. No INFOLAB, sua taxa de transferência via Wi-Fi, de 22,4 Mbps, foi uma das mais altas entre os produtos dessa categoria.

No teste de transferência de arquivo à distância de 30 metros, ele funcionou bem, levando 319 segundos para transmitir um vídeo de 731 MB. Mesmo assim, a potência do sinal continuou alta, em 90%.

A interface de configuração via browser do WRG614 é ágil e prática. Por ela, é possível ativar um filtro de URL e receber avisos por e-mail quando há tentativa de acessos a sites bloqueados, um recurso avançado para roteadores desse tipo.

Em comparação com outros produtos de rede, geralmente feiosos, o roteador da Netgear é um dos que tem visual mais caprichado. Branquinho e com pintura brilhante, ele parece até um daqueles pequenos players de DVD.

Intelbras WRS 240E

wrs240e.th.jpg

* Prós: Interface para configuração é bastante intuitiva

* Contras: É preciso ter um equipamento compatível para ter acesso à velocidade extra

* Conclusões: Roteador com ótima intensidade de sinal (99%) a 30 metros de distância

* Avaliação técnica: 7,6

* Preço: R$ 140 ~ 199

Graças a sua antena avantajada de ganho superior à média, o WRS 240E, da Intelbras, manteve a intensidade de sinal do Wi-Fi em 99% à distância de 30 metros. Entre os roteadores testados, é o único que adota o padrão Super G, com velocidade nominal de 108 Mbps (a taxa real fica muito abaixo disso).

Para explorar a velocidade extra, é preciso ter um equipamento compatível, o que não é muito comum. A interface de configuração do aparelho é bastante intuitiva. Ela permite comandar com facilidade o grande número de recursos disponíveis, como o redirecionamento de portas e a priorização de tráfego.

Linksys WRT54G

wrt54g.th.jpg

* Prós: Velocidade de transferência via Wi-Fi foi de 21,7 Mbps

* Contras: O hardware é bem grandinho

* Conclusões: Roteador que prioriza segurança e velocidade

* Avaliação técnica: 7,6

* Preço: R$ 160 ~ 199

O WRT54G, da Linksys, tem um diferencial em relação aos concorrentes da categoria econômica: tem suporte a HTTPS, para acesso criptografado ao sistema de gerenciamento.

Nos testes de desempenho, o equipamento foi muito bem. A velocidade de transferência via Wi-Fi foi, na média, 21,7 Mbps. A potência do sinal a 30 metros ficou em 80%. Um recurso interessante do roteador é a priorização de tráfego.

É possível limitar a banda de download e upload, alterando prioridades, inclusive por porta. No quesito design, o aparelho perde pontos por ser grande, mas não chega a ser deselegante.

D-Link DIR300

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* Prós: Rede sem fio atingiu velocidade de 22,2 Mbps

* Contras: Não suporta conexões no padrão 802.11n

* Conclusões: Roteador de fácil configuração e preço justo

* Avaliação técnica: 7,5

* Preço: R$ 120 ~ 199

Facilidade de configuração e preço justo são os atrativos do roteador DIR-300, da D-Link. O equipamento de 189 reais tem um dos wizards de instalação mais simples entre os produtos de rede que já passaram pelo INFOLAB, instalando rapidamente uma conexão doméstica com Wi-Fi protegido.

Como os equipamentos de rede mais baratinhos, ele é compatível com os protocolos 802.11b/g e tem quatro portas Fast Ethernet para ligações cabeadas. Também trabalha como ponto de acesso. É pequeno, discreto e tem antena removível.

No INFOLAB, a rede sem fio distribuída pelo DIR-300 funcionou a 22,2 Mbps, valor um pouco acima da média do alcançado em nossos testes por outros aparelhos nessa faixa de preço. O sinal foi captado a 30 metros da fonte com 80% da intensidade máxima, um bom alcance. Mas concorrentes das marcas Intelbras, Netgear e TP-Link mantiveram-se funcionando sempre com potência acima de 90%.

O ponto fraco do DIR-300 fica por conta da interface web sem suporte a SSL. Mas não dá para reclamar de falta de recursos básicos. O modelo tem o que se espera de um roteador barato: bloqueio de endereços indesejados, controle parental, suporte a balanceamento de banda, com limitação de tráfego, e firewall com agendamento de regras.

TP-Link TL-WR541G

tplink541.th.jpg

* Prós: A interface de configuração é amigável

* Contras: Design não é dos mais elegantes

* Conclusões: Roteador Wi-Fi básico com sinal de qualidade

* Avaliação técnica: 7,5

* Preço: R$ 99 ~ 129

Para quem procura um roteador Wi-Fi com preço baixo para usar em casa, o TL-WR541G, da TP-Link, é uma opção interessante. Ele pode ser encontrado por 119 reais em lojas online e, mesmo assim, foi bem nos testes do INFOLAB.

Uma de suas qualidades é a interface de gerenciamento amigável. A instalação é muito simples, como deve ser a de todo roteador doméstico - basta ligá-lo no micro e seguir os passos indicados pelo wizard do aplicativo web. Os recursos padrão de segurança já são ativados na hora.

Além das proteções encontradas em todo equipamento de rede (WEP e WPA), o roteador tem bloqueios eficientes e com boas opções de configuração. O firewall, por exemplo, tem anti-DOS, uma barreira simples contra ataques. Pelo software, dá para ver uma lista dos endereços IP bloqueados.

Nos testes de desempenho realizados pelo INFOLAB, o produto operou com taxa de transferência de 19,6 Mbps via Wi-Fi. Nada impressionante, mas um bom número para um aparelho padrão g de baixo custo.

À distância de 30 metros, num ambiente de escritório com divisórias, a intensidade de sinal manteve-se em ótimos 94%, um pouco acima da média para esse tipo de produto. E a navegação na internet, com um notebook, não engasgou em nenhum momento.

DLink DWL-G730AP

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* Prós: Possui firewall que garante a segurança em caso de invasões

* Contras: O sinal não é dos mais potentes

* Conclusões: Roteador simples para quebrar o galho durante viagens

* Avaliação técnica: 7,5

* Preço: R$ 190 ~ 220

Você viaja o tempo todo e, vira e mexe, algum hotel dá a mancada de não ter conexão sem fio com a internet? O minúsculo roteador DWL-G730AP, da D-Link, pode ser um item importante na sua bagagem. Basta ligá-lo a uma porta USB do notebook e a um modem via cabo de rede para compartilhar o acesso à web entre vários dispositivos no padrão 802.11g.

O equipamento tem duas vantagens em relação aos roteadores tradicionais: a alimentação é via porta USB, sem depender de uma tomada, e a instalação é facílima. Você só precisa olhar o manual para configurar as opções mais avançadas de segurança ou para fazer o aparelho trabalhar nos modos ponto de acesso e cliente. Nestes casos, é necessário configurar a placa de rede do computador manualmente.

Quando ligado no modo roteador, o dispositivo tem vários recursos de segurança, além dos protocolos padrões WEP e WPA. Um firewall protege a rede em caso de ataques, e ainda há bons filtros de acesso por MAC, endereço de IP, URL ou domínio. Para completar, você consegue criar uma VPN a partir da interface de gerenciamento.

A conexão sem fio, embora seja padrão 802.11g, funcionou com velocidade de 22,4 Mbps, resultado um pouco acima da média atingida pelos roteadores testados recentemente pelo INFOLAB. O maior ponto fraco está no alcance, algo comum nesses equipamentos de rede para levar no bolso. O DWL-G730AP chegou a trabalhar com menos de 50% da potência a 30 metros do sinal, num ambiente de escritório com divisórias.

D-Link DI524

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* Prós: A 30 metros de distância, a intensidade do sinal ficou em 80%

* Contras: Taxa de transferência do roteador decepciona

* Conclusões: Interface simples e configuração tranqüila

* Avaliação técnica: 7,4

* Preço: R$ 110 ~ 199

O DI-524, da D-Link, tem interface intuitiva e ágil, que permite definir diferentes perfis de acesso ao sistema de gerenciamento. Vem com a maioria dos recursos presentes nos concorrentes da categoria econômica, como backup das configurações e estatísticas sobre pacotes transmitidos.

À distância de 30 metros, a intensidade de sinal ficou em 80%. Mas a taxa média de transferência do produto decepcionou, ficando em apenas 14,4 Mbps. O equipamento também não segurou a conexão durante a transferência de arquivos grandes a 30 metros de distância.

Tabela comparativa dos modelos G

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Padrão N - 300mbps

3Com 3CRWER300-73

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* Prós: É rápido e tem bom alcance

* Contras: O design não é dos mais empolgantes

* Conclusões: Roteador no padrão n veloz e com boas funções de economia e segurança

* Avaliação técnica: 8,5

* Preço: R$ 401

Para navegar na internet com banda larga, um roteador no padrão g é mais que suficiente. Mas se você quer um pouco mais de velocidade na transferência de informações na rede e está disposto a gastar uma graninha por isso, um equipamento 802.11n como este da 3Com pode ser uma boa pedida. Então decore seu nome para pedi-lo na loja: 3CRWER300-73.

Nos testes que fizemos no INFOLAB, o grande destaque do produto foi mesmo a boa taxa de transmissão de dados, que ficou na média de 61,9 Mbps. Este resultado garante boa performance até mesmo em atividades pesadas, como streaming de vídeo.

O equipamento mandou bem até a uma distância razoável: conseguimos navegar com 99% de potência quando estávamos com um notebook a 30 metros da fonte de sinal, num ambiente de escritório com divisórias. Dá para compartilhar o link numa boa, mesmo se você estiver numa casa de dois andares.

Além de ter obtido boas marcas nos testes de desempenho, o dispositivo é ecologicamente correto e ajuda na hora de economizar na conta de luz. Isso porque ele possui um botão para quem quiser desligar o Wi-Fi quando não estiver usando.

Outro botão ativa a criptografia dos dados que estão sendo transmitidos. Mas não há muitas funções de segurança além desta. Como outros aparelhos desse tipo, o roteador vem com um firewall para proteger a rede e tem as 1

opções comuns criptografia e filtro (por MAC, endereço e IP).

Linksys WRT350N

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* Prós: É rápido na transferência de arquivos na rede

* Contras: A velocidade de navegação decepciona para o padrão n

* Conclusões: Roteador especialista em trocar arquivos na rede

* Avaliação técnica: 7,9

* Preço: R$ 580 ~ 948

Geralmente você não precisa de um roteador padrão 802.11n só para navegar na internet. Afinal, os links de banda larga no Brasil não costumam chegar aos 300 megabits (tudo bem, a gente sabe que os roteadores também não chegam). Pensando nisso, a Linksys fez o WRT350N, um equipamento especialista na transferência de documentos na rede. Ele tem uma porta USB que permite conectar unidades de armazenamento e também faz troca de arquivos via FTP.

Outro destaque do aparelho está nas opções de segurança. Ele tem um firewall para filtrar páginas da web por critérios variados, como palavra-chave, URL, endereço de IP ou porta. Também há suporte a HTTPS, para os dados trafegarem criptografados pela interface de configuração. A autenticação WPA usa os padrões Radius e PSK, que compartilham a conexão com senhas para cada usuário.

Nos testes do INFOLAB, a principal desvantagem do equipamento da Linksys foi o desempenho. Sua velocidade ficou na média de 33 Mbps, marca apenas um pouco acima da alcançada por modelos do tipo g. Os roteadores padrão n costumam passar dos 50 Mbps facilmente. Além disso, o alcance também decepcionou. Num ambiente de escritório com divisórias de papelão, o sinal caiu a 50% quando estávamos a 30 metros da fonte, 1

navegando pela internet com um notebook.

Edimax BR6424N

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* Prós: Velocidade atingida (56,7 Mbps) é acima da média

* Contras: O alcance não é dos melhores e a interface de gerenciamento é confusa

* Conclusões: Roteador veloz para usar em locais onde não há muitas paredes

* Avaliação técnica: 7,5

* Preço: R$ 270 ~ 330

Se você precisa compartilhar a conexão e fazer transferência de arquivos em alta velocidade entre vários micros num ambiente pequeno e sem muitas paredes, o roteador BR-6424n, da Edimax, é uma ótima opção. Por ser bonitinho e ter a velocidade do padrão 802.11n, cai bem em casa ou num escritório.

Nos testes realizados pelo INFOLAB, o equipamento manteve sua taxa de transmissão na média de 56,7 Mbps, resultado muito bom para um equipamento de 330 reais. No entanto, ao nos afastarmos 15 metros, dentro de um escritório com paredes no meio, a velocidade caiu para 11 Mbps, embora não tenha havido perda de sinal. Quando nos afastamos 30 metros, a intensidade caiu a 78%, mas continuamos navegando sem nenhum engasgo.

Um recurso interessante na interface de gerenciamento é o EZ View. Ele consegue descobrir quais computadores estão pendurados na sua rede via UPnP. Assim você pode flagrar aquele seu vizinho que está pegando carona no Wi-Fi dos outros. O roteador também possui um recurso legal, o WPS (Wi-Fi Protected Setup), que configura automaticamente uma rede sem fio segura.

O ponto negativo do produto é a interface de gerenciamento confusa. Por fora, ao contrário, o hardware tem um desenho harmonioso, misturando branco com preto brilhante. Ele vem com um suporte para fixação do equipamento na vertical e tem adesivos de borracha para não ficar sambando em cima da mesa.

Trendnet TEW-632BRP

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* Prós: Taxa de transmissão chegou à marca de 69,2 Mbps

* Contras: O alcance é seu maior ponto fraco

* Conclusões: Ótima escolha de roteador para quem busca bom preço e velocidade próxima do prometido pelo padrão n

* Avaliação técnica: 7,5

* Preço: R$ 282 ~ 380

O padrão de transmissão wireless 802.11n chegou prometendo velocidade de 300 Mbps, mas você não acreditou, certo? Não se empolgue, pois o roteador TEW-632BRP, da TRENDnet, também não consegue atingir esse número astronômico, mas foi um dos que chegou mais perto nos testes do INFOLAB e, a melhor parte, custa apenas 282 reais.

Com o aparelho ligado em nossa rede, conseguimos navegar com taxa média de 69,2 Mbps, com a segurança WPA-PSK ativada. É um ótimo valor, tendo em vista que equipamentos bem mais caros costumam passar raspando a marca de 50 Mbps.

O maior ponto fraco do roteador está no alcance. A uma distância de 30 metros da fonte de sinal, a navegação pela internet com um notebook falhou bastante. Num ambiente de escritório com divisórias de papelão, a potência caiu para 48%, valor abaixo da média até para os equipamentos no padrão 802.11g.

O dispositivo de rede tem botão para ligar e desligar, interessante para quem precisa montar uma rede local limitada. Mas as opções de configuração não apresentam nada demais. Os destaques vão apenas para alguns recursos de segurança, como os filtros de conteúdo por endereço e o WPS (Wi-Fi 1

Protected Setup), que configura sua rede com apenas um toque no botão.

Belkin F5D8233-4v3

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* Prós: Ótima velocidade de navegação

* Contras: Poderia ter portas USB para compartilhar dispositivos

* Conclusões: Roteador com velocidade acima da média e boa qualidade de sinal

* Avaliação técnica: 7,5

* Preço: R$ 250 ~ 370

Baratinhos eles ainda não são, mas agora os roteadores padrão n já estão entregando o dobro da velocidade alcançada pelos aparelhos 802.11g e, como seria lógico, custando somente o dobro do preço. Um modelo que merece destaque nos dois quesitos é o N Wireless Router F5D8233-4v3, da Belkin, vendido por 370 reais.

Esse cara com uma sopa de letrinhas em seu nome conseguiu alcançar a taxa de transferência de 58,8 Mbps nos testes do INFOLAB, enquanto a maioria dos concorrentes não chega a 50 Mbps. Por isso, ele é uma boa opção para acelerar a troca de arquivos na rede, já que a internet ainda não demanda uma velocidade tão alta assim.

Outro ponto em que o produto merece elogios é no alcance. Com suas duas antenas, ele ofereceu internet a um notebook a 30 metros de distância com potência de 99%, num ambiente de escritório com divisórias de papelão.

Trendnet TEW-631BRP

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Prós: A potência do sinal é a melhor já vista no INFOLAB em equipamentos dessa categoria

Contras: Seu preço está acima da média

Conclusões: Roteador n com ótima qualidade de sinal

Avaliação técnica: 7,5

Preço: R$ 537

Três vezes mais rápidos que os roteadores padrão 802.11g, os equipamentos n se destacam também em outro quesito importantíssimo para quem precisa de internet sem fio em todos os cômodos da casa ou do escritório: o alcance. E o modelo TEW-631BRP, da TRENDnet, foi o melhor que já passou pelo INFOLAB nesse quesito.

Em nossos testes de navegação, usando um notebook, a potência do sinal do roteador ficou praticamente inalterada a 30 metros de distância, num ambiente de escritório cheio de divisórias. Isso é algo muito raro, pois os aparelhos n costumam perder ao menos 5% de alcance, enquanto os dispositivos g perdem até 15%. Parece pouco, mas num sobrado isso já faz diferença para quem precisa ficar conectado no quarto.

Na velocidade de transferência, o modelo também foi um dos melhores da categoria já avaliados por nós. Ele manteve uma média de 50,3 Mbps de throughput, perdendo apenas para o F5D8233-4v3, da Belkin, que marcou 58,8 Mbps.

Outra vantagem do produto é a facilidade na hora de configurar os recursos de segurança. Ele tem todos os tipos de bloqueio de acesso mais comuns, como por MAC, IP ou endereço. Também faz agendamento de regras de firewall e tem controle de usuários para acesso à interface web. Só faltou suporte a HTTPS, para permitir que os dados trafegassem por uma conexão criptografada.

Na onda de caprichar no design dos equipamentos de rede, dessa vez a TRENDnet deu uma exagerada. Nada contra, mas a cor roxa não é das mais discretas. Pelo menos o aparelho cabe em qualquer cantinho (mede 18 por 12 por 3 centímetros, sem contar as três antenas).

Mas o maior problema do roteador é o preço bem acima da média. Ele está custando 537 reais, enquanto a maioria dos concorrentes não passa de 400 reais.

Encore ENHWI-N

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* Prós: Tem bons recursos de segurança

* Contras: A velocidade, para um roteador padrão n, foi apenas mediana

* Conclusões: Roteador um pouco acima do básico, mais veloz e seguro que os equipamentos padrão 802.11g

* Avaliação técnica: 7,4

* Preço: R$ 169 ~ 419

Facílimo de configurar, o ENHWI-N, da Encore, é uma opção para usuários domésticos sem muito conhecimento ou paciência para fuçar no roteador e deixá-lo pronto para funcionar com segurança. Além disso, é uma das opções mais baratas de equipamentos de rede no padrão 802.11n – custa 419 reais.

No INFOLAB, o roteador não foi mais que mediano no quesito velocidade. O ponto de acesso trabalhou a 39 Mbps, com picos de 61 Mbps, nos testes de TCP Troughput do Ixia Qcheck 3.0. Mas a potência do sinal foi boa, mantendo-se em 72% durante navegação a 30 metros de distância, num ambiente de escritório com divisórias.

Um ponto no qual ele se destaca é a segurança. Possui todos os padrões de segurança wireless, como WEP, WPA e WPA2. Seu firewall é completo, com algumas funções pré-definidas, e há várias opções de filtros (por endereço de IP, portas específicas, Mac Adress ou determinadas aplicações, como mensageiros e peer-to-peer).

A interface de administração via web tem dois usuários cadastrados: Guest e Administrator. A conta do convidado avisa no momento de login que o usuário não poderá modificar nenhuma configuração e não precisará digitar uma senha.

O roteador possui ainda alguns recursos interessantes, como controle por QoS. Com isso, o tráfego de um IP pode ser limitado e os pacotes trafegados recebem uma prioridade maior ou menor. O produto também pode funcionar como um repetidor de sinal, usando o modo WDS.

TP-Link TL-WR941ND

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* Prós: É fácil de usar e custa barato

* Contras: Resultado abaixo do esperado para o padrão n

* Conclusões: Roteador barato, simples de configurar e com o dobro da velocidade de um equipamento g

* Avaliação técnica: 7,3

* Preço: R$ 299 ~ 319

Para conseguir o dobro de velocidade, o justo é pagar o dobro do preço, certo? Mas isso só está começando a virar realidade no mundo dos roteadores agora. Um bom exemplo é o Wireless N Router TL-WR941ND, da TP-Link, que se destaca pela boa relação entre custo e benefício: ele pode ser encontrado por 299 reais.

Nos testes realizados pelo INFOLAB, o equipamento foi capaz de transferir dados pela rede sem fio com taxa de 46,6 Mbps. É um resultado fraco para um dispositivo no padrão 802.11n, mas é exatamente duas vezes melhor que o alcançado por uma conexão Wi-Fi g.

O melhor desempenho que conseguimos obter, em relação a velocidade e alcance, foi quando estávamos usando um adaptador de rede sem fio com interface USB fabricado pela TP-Link. Nessa situação, a potência do sinal a 30 metros do roteador manteve-se em 95%. Num ambiente de escritório com divisórias de papelão, navegamos pela internet com um notebook sem qualquer tipo de interrupção.

Esse modelo é, também, muito fácil de configurar, mas não tem muitos recursos. Faltam coisas básicas, como priorização de tráfego (QoS), que garante uma porcentagem de banda para determinadas aplicações ou divide igualmente a conexão entre várias máquinas.

No quesito segurança, o equipamento suporta os principais protocolos de criptografia, mas a interface web não é protegida. Ela não tem funciona em HTTPS, para tráfego seguro de dados, nem coisas simples como controle de acesso para usuários e bloqueio após algum tempo inativo.

Tabela de comparação dos modelos N

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Tabela geral de comparação dos modelos G e N

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No fim das contas, nos modelos G a revista considerou o novo Linksys WRT54G2 como o melhor; mas com um olho no custo x benefício, gostei do:

- Netgear WGR614

- TP-Link TL-WR541G

- Intelbras WRS 240E

- D-Link DIR300

Já nos modelos N, o melhor pra revista é o 3COM 3CRWER300-73; pelos preços e desempenho aferidos gostei do:

- Belkin F5D8233-4V3

- Edimax BR6424N

- Encore ENHWI-N

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Nova rodada.

Achei essa resenha na revista PC World analisando alguns roteadores N: N1 Vision, da Belkin; CWR-905, da CNet; DIR-635, da D-Link; WRT-350N, da Linksys; TL-WR841N, da TP-Link; e TEW-631BRP, da Trendnet. Nessa aqui, o recomendado é o DIR-635 da D-Link.

Roteadores padrão 802.11n aceleram tráfego dos dados em redes sem fio

René Ribeiro, analista de testes da PC World

09-06-2008

A tecnologia promete velocidades de até 300 megabits por segundo; confira o teste com seis roteadores diferentes. Clique no botão Mostrar:

Com a popularização das redes sem fio, é muito difícil encontrar um notebook que não tenha acesso à tecnologia Wi-Fi integrado. E não só laptops, mas smartphones e outros gadgets estão cada vez mais integrados a esse recurso. Para aproveitar essa facilidade é necessário, no mínimo, um access point.

Na maioria dos casos, o roteador Wi-Fi é usado para tal função. Mas antes de adquirir um vale saber um pouco mais sobre a tecnologia wireless e seus padrões. O padrão de rede sem fio leva o nome de 802.11 e possui três categorias já homologadas.

O 802.11a, que chega a uma velocidade de 54 Mbps (megabits por segundo); o 802.11b, que, apesar da seqüência das letras, acabou sendo desenvolvido primeiro, alcança velocidade de 11 Mbps; e, finalmente, o padrão 802.11g, que alcança os 54 Mbps, a mesma velocidade do padrão a, entretanto, com capacidade de alcance bem maior, com teóricos 100 metros em campo aberto. Com a chegada do padrão 802.11g, os anteriores ficaram obsoletos.

Apesar de o formato estar normatizado e bem estável, há uma ressalva quanto a montar uma rede sem fios dentro de uma empresa com essa tecnologia: a velocidade.

Para acessar a internet é ótimo, mas para compartilhar arquivos dentro de uma rede é lento demais. O tráfego de muitos computadores ao mesmo tempo acaba sendo inviável. Para se ter uma ideia, uma rede cabeada tem, hoje em dia, no mínimo, 100 Mbps.

Para solucionar a questão e abandonar os fios, a indústria trabalha em um novo patamar para o protocolo Wi-Fi desde 2006, que leva o nome de 802.11n. Nesta versão, a velocidade alcançada é de até 300 Mbps. Apesar de não ter sido homologado ainda, já é possível projetar uma rede wireless com esses roteadores.

Mas há limitações, já que esse valor é teórico e fatores como o ambiente, ruídos na transmissão e controle de dados consomem banda.

Os fabricantes informam que o número máximo de clientes (PCs ou notebooks) ‘pendurados’ no roteador é de 16. Esse valor pode ser até maior, mas dependerá muito do fluxo de dados circulando pela rede.

Segundo Rodrigo Paiva, Gerente Técnico da Unicoba, nada impede que se insira mais roteadores, dividindo os computadores em canais separados, de forma a não ter interferência no sinal de rádio.

Há, no mercado brasileiro, vários roteadores com o padrão n (que também são compatíveis com a geração anterior). Para quem pensa em montar sua rede sem fio já com o novo padrão, colocamos à prova seis deles: N1 Vision, da Belkin; CWR-905, da CNet; DIR-635, da D-Link; WRT-350N, da Linksys; TL-WR841N, da TP-Link; e TEW-631BRP, da Trendnet. As empresas 3Com e Netgear foram convidadas, porém, não enviaram seus produtos para testes.

Quando comparados com o padrão g, a diferença é grande. A mesma massa de dados (1 GB) transferida pelo padrão 802.11g levou 487 segundos. Comparando com a tabela de tempos obtidos pelos roteadores padrão n é possível notar que a mesma tarefa pôde ser realizada em 124 segundos.

Confrontados os modelos n entre si, o roteador da CNet surpreendeu por seu desempenho, que superou em alguns segundos o equipamento da D-Link, na avaliação de transferência de uma massa de dados de 1 GB. Porém, somando as características gerais, o roteador da D-Link levou a melhor, merecendo o título de Best Buy. Ele e o modelo da Linksys possuem uma porta USB, que permite instalar disco rígido externo e assim compartilhá-lo na rede.

O maior problema dos modelos da Belkin e da Linksys foi o preço elevado. O roteador da Belkin apresenta um display com cinco linhas, que informa a quantidade de estações conectadas e a velocidade de transferência dos dados.

A presença de antenas removíveis oferece vantagem a alguns equipamentos, pois podem ser substituídas por modelos de maior potência, caso o ambiente sofra reformas. Apenas o roteador da D-Link e o da TP-Link tinham esse tipo de antena. Em uma mudança de ambiente, anteparos podem diminuir a intensidade do sinal e a possibilidade de trocá-las é uma boa opção.

Um dos equipamentos que ficou para trás em desempenho foi o da TP-Link, por ser o único com apenas duas antenas. Um dos pontos que fazem o padrão n ser mais veloz é justamente permitir a divisão dos dados por antenas. Com mais unidades, ele transmite mais dados ao mesmo tempo.

Esse padrão é chamado de MIMO (múltiplas entradas e múltiplas saídas) e traz uma solução criativa para o problema da reflexão do sinal. Como as antenas transmitem simultaneamente, o caminho do sinal é diferente. Com um algoritmo complexo, o padrão n calcula o tempo da reflexão e assim tira vantagem dos obstáculos que refletem o sinal, tornando o sinal mais forte e mais rápido.

O modelo que obteve melhor sinal foi o da Linksys. Para nossos testes, um notebook com adaptador n foi utilizado e levado a uma distância de 35 metros, com o roteador instalado em uma sala que fica no extremo do andar. Não havia anteparos altos, apenas biombos com as mesas de trabalho, entretanto, paredes criavam certa barreira para o sinal.

O modelo da Linksys perdeu 38% do sinal; o DIR-635, 40%; o CWR-905, 44%; o N1 Vision, 46%; o TEW-631BRP, 47%; e o TL-WR841N, com apenas duas antenas, perdeu 52%.

Como o padrão 802.11n ainda não está consolidado, a maioria dos notebooks continua a ser fabricada utilizando chip padrão 802.11g. Quem desejar utilizar esses portáteis e uma rede n terá de utilizar um adaptador USB ou PCI card para obter a velocidade ideal. Tais acessórios custam entre 120 reais e 230 reais.

Pode ser que o custo para instalar em cada máquina uma placa padrão n desestimule alguns usuários a montar uma pequena rede nesse formato. Mas o novo protocolo sem fio mostra que o ganho de desempenho pode valer o investimento.

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Fala ice,

Obrigado pela iniciativa, já tinha pensado em fazer este tópico, mas como você fez melhor ainda. Estarei adicionando como Destaque.

PEÇO AOS USUÁRIOS PARA QUE NÃO POSTEM NESTE TÓPICO, POIS SERÁ DESTINADO EXCLUSIVAMENTE PARA O COMPARATIVO ENTRE OS ROTEADORES.

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  • 1 ano depois...
  • Membro VIP

Depois de 1 ano da criação do tópico, mais um embate entre 2 roteadores 802.11n e um compatível com 3G no site da Revista Info.

Desta vez com os modelos Linksys WRT160N x D-Link DIR-600 x Edimax 3G-6200Wg.

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Clique no botão abaixo para ver o texto do comparativo

Um roteador não é exatamente o tipo de hardware que cause frisson nos usuários ou comova multidões. Ao contrário de um notebook ou um smartphone, a decisão de compra de um roteador costuma gerar menos reflexão por parte dos consumidores.

De fato, não há razões para dizer “uau, que roteador!”, ao cruzar com um deles numa loja. Mas a escolha adequada desse dispositivo influencia decisivamente o desempenho de algo que nos é muito caro (em todos os sentidos): a estabilidade e velocidade de navegação na internet.

Nos últimos meses, passaram pelo INFOLAB produtos da Edimax, Linksys e D-Link, todos com perfis bem diferentes. O mais bonito (e também o mais caro, pois custa 399 reais) é o Linksys WRT160N, que suporta padrão 802.11n.

Veja o review completo dos três produtos:

Edimax 3G-6200Wg

O roteador Edimax 3G-6200Wg é multifuncional. Além de compartilhar a conexão de internet por Wi-Fi, o aparelho possui duas entradas USB, que servem para duas coisas: ligar um modem 3G e fazer o equipamento trabalhar como servidor de impressão, quando conectado a uma impressora. Com toda essa versatilidade, o preço dele é bem razoável: 293 reais.

Mesmo utilizando o padrão 802.11g para o Wi-Fi, o modelo atingiu velocidade média de 25,1 Mbps, com picos de 28,1 Mbps (números referentes ao TCP Throughput, medido pelo programa Ixia Qcheck). A intensidade do sinal ficou em 75%, num ambiente doméstico, à distância máxima de 15 metros. A qualidade da transferência foi boa e não engasgou em momento algum. Já no teste com 3G, o roteador pecou pela falta de velocidade, levando alguns segundos para se conectar.

Nas conexões, que se localizam na parte traseira do aparelho, o 3G-6200Wg possui quatro portas Fast Ethernet WAN e duas USB 2.0. Em uma delas, você pode ligar o modem 3G. A configuração não é muito simples, pois o roteador não reconhece automaticamente a operadora. Por isso, é necessário utilizar o assistente de instalação. Já a outra porta USB pode ser usada para ligar uma impressora. Só que o processo requer configuração manual dos drivers em cada PC, uma tarefa trabalhosa.

A interface web do modelo deixa um pouco a desejar no quesito segurança. Embora tenha filtro de URLs indesejadas e os protocolos WEP, WPA, WPA2 e Anti-DoS, ele não tem suporte a HTTPS, item que garantiria a integridade dos dados transferidos pelo software de gerenciamento.

D-Link DIR-600

Pouco tempo atrás, era difícil achar um roteador 802.11n por menos de 300 reais. Agora, finalmente, os equipamentos de rede que funcionam nesse padrão estão chegando ao patamar de preço dos 802.11g. Vendido por 189 reais, o D-Link DIR-600 é um representante dessa nova geração. Com recursos básicos e boa velocidade na transferência de dados, o aparelho é uma opção com bom custo/benefício.

Equipado com quatro portas Fast Ethernet WAN, o modelo também trabalha como ponto de acesso para outras redes. Além disso, possui as ferramentas necessárias para a categoria, como suporte a DHCP, IP fixo, redirecionamento de portas e priorização de tráfego. Um ponto interessante é que, durante um problema na conexão, o roteador verifica se os cabos de rede estão conectados ou se existe algum tipo de erro.

No quesito segurança, o DIR-600 traz os protocolos WEP, WPA e WPA2 e possui captcha para liberar o acesso à interface de administração. Isso garante que somente um humano irá acessá-la, e não um software com más intenções. No mais, o equipamento cumpre o pacote básico, com filtro de URLs, anti-DoS e bloqueio por MAC. O ponto negativo é a ausência do protocolo HTTPS, que protege a conexão com o sistema de gerenciamento.

Durante os testes do INFOLAB, o D-Link DIR-600 apresentou boa velocidade a curta distância, trabalhando a 42 Mbps. A média de quatro medições, num raio de até 15 metros, ficou em 27,9 Mbps. O sinal, porém, não foi dos mais fortes, apesar de não engasgar em momento algum. Quando o micro estava afastado da antena, a velocidade caiu para 28 Mbps, em média. Os LEDs verdes indicam a atividade da rede. E uma base de plástico, que acompanha o produto, permite deixá-lo na vertical, melhorando a posição da antena.

Linksys WRT160N

Se você está a fim de montar uma rede doméstica sem fio com boa velocidade, uma das melhores opções da atualidade é o roteador Linksys WRT160N. Esse modelo padrão 802.11n manteve boa média de velocidade em nossos testes e trabalhou com sinal estável, mesmo tendo paredes de alvenaria em seu caminho. Com design moderno em formato de disco e acabamento em preto brilhante, 399 reais até que não é um valor de outro mundo.

Equipado com uma porta WAN e quatro LAN Fast Ethernet, o roteador também funciona como ponto de acesso para outras redes. Ele traz os recursos necessários para essa categoria, como suporte a DHCP, IP fixo, redirecionamento de portas, priorização de tráfego e servidor de DHCP estático e dinâmico. O WRT160N vem com duas antenas internas não removíveis.

Na parte de segurança, o equipamento da Linksys possui os protocolos WEP, WPA e WPA2, além de outros recursos que normalmente estão presentes nesse tipo de aparelho, como filtro de URLs, anti-DoS e bloqueio por MAC. Na interface web, pudemos encontrar o protocolo HTTPS, que protege a conexão entre o usuário e a interface de gerenciamento e bloqueia o programa após algum tempo de inatividade.

Nos testes do INFOLAB, o Linksys WRT160N mostrou boa velocidade a curta distância, trabalhando a 41 Mbps. Com quatro medições num raio de até 15 metros, a média ficou em 33 Mbps. Quando o micro estava afastado da antena, a velocidade caiu para 28 Mbps, em média. A 15 metros de distância, a intensidade do sinal ficou em 77%.

Com duas antenas internas, o modelo da Linksys foi o que apresentou melhor velocidade de tráfego de dados – especialmente quando o computador está longe do roteador ou em ambientes com várias paredes.

Nos testes, o Linksys WRT160N mostrou boa velocidade a curta distância, trabalhando a 41 Mbps. Com quatro medições num raio de até 15 metros, a média ficou em 33 Mbps. Quando o micro estava afastado da antena, a velocidade caiu para 28 Mbps, em média. A 15 metros de distância, a intensidade do sinal ficou em 77%.

Já o dispositivo DIR-600, da D-Link, apresentou velocidade a curta distância de 42 Mbps. A média de quatro medições, num raio de até 15 metros, ficou em 27,9 Mbps. O sinal, porém, não foi dos mais fortes, apesar de não engasgar em momento algum. Quando o micro estava afastado da antena, a velocidade caiu para 28 Mbps, em média.

Em termos de velocidade, portanto, o desempenho dos roteadores foi bem similar. O modelo da D-Link, porém, é bem mais barato (189 reais), ainda que conte com um design quadradão.

Na prática, o roteador D-Link é uma versão eficaz para quem mora num apartamento pequeno e não usará a conexão muito afastado do roteador ou separado por muitas paredes. O modelo da Linksys, por outro lado, vale o investimento para quem mora em uma casa maior e não quer sofrer com instabilidades causadas por distância ou excesso de barreiras físicas entre o PC e o roteador.

A terceira opção, o modelo 3G-6200Wg, da Edimax, tem preço intermediário (293 reais) e uma vantagem que seus competidores não têm: é multifuncional. O dispositivo pode funcionar com um modem 3G acoplado a ele ou, ainda, como servidor de impressão.

Mesmo utilizando o padrão 802.11g para o Wi-Fi, o modelo 3 em 1 atingiu velocidade média de 25,1 Mbps, com picos de 28,1 Mbps (números referentes ao TCP Throughput, medido pelo programa Ixia Qcheck). A intensidade do sinal ficou em 75%, num ambiente doméstico, à distância máxima de 15 metros. A qualidade da transferência foi boa e não engasgou em momento algum. Já no teste com 3G, o roteador pecou pela falta de velocidade, levando alguns segundos para se conectar.

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Nas notas do INFOLAB, o equipamento mais caro saiu-se melhor. O produto da Linksys, o WRT160N, obteve nota 7,9 no quesito custo/benefício. O roteador da D-Link ficou em empate técnico: 7,8 e o produto da Edimax obteve 7,1.

Pelas características similares, o que pesa na decisão de comprar é o tipo de uso que você pretende dar a seu roteador.

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  • 3 meses depois...
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Nova rodada de testes - Roteadores padrão N, feita pelo site Olhar Digital em 25.07.2010.

Com direito a vídeo de testes do Intelbras WRN140, D-Link DIR-615, Linksys WRT120N, TP-Link TL-WR941ND e do Netgear WNDR3700

Análise dos roteadores por Wellington Watanabe Filho.

Todas as informações e créditos são do site Olhar Digital (clique abaixo):

Neste Laboratório Digital, solicitamos aos fabricantes que nos enviassem roteadores do tipo 802.11n para testes. Como os modelos enviados foram das mais variadas categorias, fizemos uma avaliação individual de cada um deles para testar suas características, vantagens e desvantagens. Confiram agora quais os prós e contras de cada modelo enviado e como podem ser utilizados dentro de diferentes necessidades de uso: doméstico, para seu escritório ou empresa.

A pergunta a ser respondida neste Laboratório é:

Quero comprar um notebook. Quais os fatores principais que devemos levar em consideração na hora de escolher um roteador com tecnologia 802.11n e quais as diferentes famílias de roteadores para cada aplicação específica ?

Para a realização desse trabalho entramos no site dos fabricantes para entender quais as utilizações indicadas para cada roteador enviado. Verificamos que essa classificação de uso, no caso de alguns fabricantes, é mais uma questão de marketing e qualidade do catálogo de produtos do que recursos técnicos e especialização. Verificamos que quanto maior o fabricante e melhor a qualidade do catálogo de produtos, mais opções de alta performance são disponibilizadas como uso residencial, mas é um critério importante, porque questões como segurança podem se diferenciar, mesmo que o dispositivo tenha uma performance expressiva.

Dentro dos modelos analisados temos as seguintes características de indicação:

[ Intelbras ] WRN140

A fabricante oferece um modelo para cada velocidade e o modelo testado foi o único do tipo 802.11n de 150Mbps, contra os 300 Mpbs mais comum de ser encontrado nas lojas, mas que está ganhando espaço, pela compatibilidade com o padrão mais recente e custos mais baixos.

[ D-Link ] DIR-615

Destacado na seção de Home Express Solutions, é indicado como solução sem fio para compartilhar Internet em residências. Confira o desempenho do modelo mais simples da linha Wireless Router 11N da fabricante.

[ Linksys ] WRT120N

A Linksys já tem por concepção a oferta de soluções para uso doméstico e escritórios pequenos. O WRT120N é oferecido como o roteador mais simples do tipo 802.11n e tem o apelo de Roteador Residencial.

[ TPLink ] TL-WR941ND

Um dos melhores modelos oferecidos pela fabricante na linha Wireless N Router e indicado para uso doméstico e para pequenos escritórios e empresas.

[ NetGear ] WNDR3700

No site da fabricante nos surpreendeu ver que o N600 Wireless Dual Band Gigabit Router está indicado para utilização em ambiente residencial que precisem de alta performance, como muitos PCs e dispositivos em rede, muito tráfego de dados e voz, além de ser indicado para jogadores online. Porém, se verificarmos as especificações deste roteador, verificaremos que pode ser utilizado em qualquer pequena empresa nacional com performance excelente.

3. Modelos Testados

A seguir, a lista de modelos testados e seus respectivos fabricantes:

Intelbras WRN140, D-Link DIR-615, Linksys WRT120N, TP-Link TL-WR941ND e Netgear WNDR3700

Configuração - Interface

Neste quesito analisamos as configurações pré-definidas de fábrica, o idioma do software de configuração, as opções básicas de utilização, o software de configuração de maneira geral. Como os equipamentos possuem perfis muito diferentes, não analisamos aqui os programas de configuração através de wizards e também não entrou nesta análise os aplicativos adicionais oferecidos por cada modelo. Verificamos a facilidade da interface padrão de configuração acessada via browser.

Transmissão

Nesse item analisamos a taxa de transmissão mais estável do roteador. Todos apresentam variações durante os testes, como critério, analisamos a taxa mais estável do mesmo, normalmente, a taxa de início dos trabalhos. Também pegamos um arquivo simples de aproximadamente 240Mb e fizemos um teste de upload e download do arquivo, medindo o tempo que levou para copiar e enviar o arquivo através da conexão wireless. Alguns usuários não saberiam diferenciar na prática a taxa de download e upload, por isso, escolhemos o critério tempo para facilitar o entendimento da análise.

Cobertura do Sinal

Um dos fatores mais importantes para um roteador é sua área de cobertura e qualidade do sinal. Todos foram avaliados com relação à qualidade do sinal através de fatores técnicos, como banda de rádio, freqüência do canal, potência de transmissão e da antena, entre outros. Porém, o teste que melhor demonstrou a qualidade da área de cobertura e do sinal foi através da utilização de um software especializado em site survey (avaliação de campo) para redes wireless. Neste aplicativo, é possível após uma análise de toda a área, termos de maneira visual a real noção de como está a qualidade do sinal em cada ambiente da sua residência, escritório ou empresa. O software utilizado é o Ekahau HeatMapper.

Gerais

Como a intenção deste laboratório é testar a qualidade de cada equipamento, e não fazer comparativos devido as características dos dispositivos testados serem muito diferentes, todos os testes foram executados sem nenhum tipo de criptografia e segurança, para evitar perdas durante os testes. Porém, os itens como funções do aplicativo, facilidade de atualização, portas adicionais, recursos adicionais, memória, processador, etc. foram somadas para uma nota única e geral sobre esses recursos adicionais. Mesmo tendo testado cada um dos itens individuais de cada equipamento, levaria muito tempo apontarmos os detalhes de cada recurso.

Custo x Benefício

Neste item lembramos que o objetivo não é um comparativo de melhor opção de compra, mas daremos uma pontuação de custo x benefício de cada equipamento tomando por base a linha de preços de um concorrente compatível de mercado.

Avaliação Individual

Intelbras

WRN140

Este equipamento tem um software de configuração em português, de fácil configuração e com os recursos básicos de um roteador wireless. Possui apenas uma antena e só vai até 150Mbps, pouco mais do que os 108Mbs da tecnologia anterior, mas com maior alcance e já dentro dos padrões atuais. É um equipamento pequeno com uma antena que acaba chamando atenção proporcionalmente. Em contrapartida, o WRN140 deixa a desejar para redes que necessitam de um equipamento com boa cobertura de sinal e bom desempenho, não se saindo bem nos quesitos de performance e desempenho.

Mesmo com preço mais acessível, a avaliação geral de performance mostra que o custo x benefício do equipamento o torna uma opção não recomendada.

D-Link

DIR-615

Apesar do software ser em inglês e não ser dos mais fáceis de ser configurado, trata-se de um roteador completo, com todos os principais recursos de criptografia e conexão com a Internet. Foi o segundo melhor do teste em desempenho, tendo boa velocidade de comunicação e transferência de dados, e fica dentro da média na questão de cobertura do sinal.

O bom desempenho, boas ferramentas, cobertura na média e custo baixo, garantem ao D-Link DIR-615 a segunda melhor opção em custo x benefício.

Linksys

WRT120N

O Linksys WRT120N saiu-se muito bem com sua suíte de software em português, bons recursos adicionais e cobertura do sinal dentro da média. Também é completo nos quesitos de segurança, conexão com a Internet, opções de compartilhamento de link, controle de banda, entre outros itens que praticamente viraram commodities em todos os dispositivos testados.

Contudo, o desempenho do WRT120N deixou a desejar. Baixa taxa de comunicação e tempo de download e upload baixos para o que se espera da tecnologia 802.11n.

TP-Link

TL-WR941ND

O roteador da TP-Link tem ótimo desempenho e cobertura de sinal, também é completo nas questões de opções de configuração e recursos de segurança, atendendo ao que se espera de um roteador 802.11n para uso doméstico, em escritórios e até em uma pequena empresa.

Porém, o dispositivo perde muitos pontos para quem não entende o inglês e não tem conhecimentos mínimos de configuração de um equipamento como este. Também não ajuda o custo x benefício se comparado com o D-Link, por exemplo, que oferece desempenho aproximado por praticamente metade do preço.

É uma boa opção para pequenas empresas porque traz alguns recursos adicionais de configurações e segurança, mas terão de desembolsar mais para sair da linha de roteadores domésticos e ter um pouco mais de desempenho.

Netgear

WNDR3700

O aparelho da Netgear é de longe o mais completo. Trabalha com duas faixas de 2.4Ghz e 5Ghz, possui portas gigabits, antenas internas garantem a melhor qualidade e desempenho mantendo um design inovador, software completo multi-idioma, que aceita o português e já faz todas as atualizações necessárias automaticamente pela Internet. Intuitivo e de fácil instalação, ainda foi o único roteador a trabalhar a 300Mbps (com 5Ghz) e que possui entrada USB para compartilhamento de arquivos com a rede. Pode trabalhar simultaneamente com as redes de 2.4Ghz e 5Ghz e tem bom desempenho em modo Mixed.

Fica claro que uma maior freqüência de trabalho (5Ghz) garantem ao roteador o melhor desempenho e qualidade do sinal, mas é importante salientar que essa qualidade de sinal só vale para ambientes com poucos obstáculos e interferências. Com a faixa de 5G este Netgear ganha nota máxima em cobertura de sinal no mesmo piso, porém, fica com nota mínima em cobertura de sinal em um piso diferente. A laje do ambiente de testes comprova a susceptibilidade deste tipo de sinal a interferências.

Porém, como este roteador trabalha nas duas freqüências, garante uma boa proteção do investimento, se adaptando melhor a qualquer ambiente.

Tem controles específicos para jogos, e também possui facilidades para trabalhar Voz e Vídeo protegendo o link de navegação na Internet.

O ponto negativo para o Netgear WNDR3700 fica apenas no preço, o que o inviabiliza para uma boa parcela de possíveis clientes.

Conclusão

Notamos que praticamente todos os dispositivos oferecem boas opções de administração do ambiente, segurança de dados, facilidades de utilização, programas de configurações automatizados, botões inteligentes para wizards, e demais recursos básicos que eram diferenciais competitivos na tecnologia 802.11g.

Como a ideia não é um comparativo direto entre os modelos testados, tivemos de contabilizar apenas os itens realmente mais importantes para se utilizar um roteador wireless n em casa, no escritório ou na pequena empresa. Itens como o do Netgear que possui todas as portas Gigabit, entrada USB para compartilhamento de arquivos, entre outros, ganhariam muito mais peso se o foco da análise fosse técnico e não a aplicação dos recursos no ambiente.

Utilizamos o item custo x benefício entendendo que para a utilização em 80% dos casos em que vemos aplicados os roteadores wireless, dentro do nosso público-alvo, o gasto excedente para recursos com os citados não trariam benefícios tão maiores aos ambientes dos compradores deste público-alvo analisado.

Como conclusão, temos o Netgear WNDR3700 como melhor do teste, lembrando que deve-se fazer o site survey para saber se a opção de 5Ghz é a mais indicada. O melhor custo x benefício para aplicações mais simples ficou com o roteador da D-Link, o DIR-615. O TP-Link fica como uma alternativa viável para quem pagar um pouco mais por um pouco mais de performance e qualidade de sinal, além de alguns itens adicionais de segurança.

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